Enfim...Você!

Enfim...você!

Me chamo Michael sou design de interiores, tenho meu próprio escritório, sou independente, moro sozinho desde meus vinte anos quando sai da casa dos meus pais no interior.
Foquei muito na minha profissão por muito tempo isso não quer dizer que fiquei casto pelo contrário transei muito, mas chegou um momento que ja não me satisfazia mais. Não era a pessoa ou as pessoas, não eram as posições a verdade era que eu não estava sentindo a conexão porque simplesmente não existia, era só sexo e isso ja não supria mais minhas necessidades ate que encontrei ele, Jonathan.
Eu estava em uma confraternização na casa de um cliente e também amigo que eu acabara de realizar um projeto foi então que olhei e la no fundo da varanda estava ele, com uma menininha em seus braços, sorria e brincava com ela com uma boneca de pano.
_ Solteiro, vinte e poucos anos, recém chegado do interior, uma gracinha.
_ È... o que? Do que você esta falando Mario?
_ Há ta bom! Não faz a pêssega Michael que te conheço a anos, estou falando do boy que você esta praticamente comendo com os olhos desde que chegou.
_ Não sei do que você esta falando, estou apenas contemplando meu trabalho e vendo que realmente acertei nas escolhas que fiz.
_ Concordo, como sempre seu trabalho ficou deslumbrante, mas quanto ao garoto embora eu ache que ele é novo demais para você, talvez seja bom para ambos. Você da a ele um pouco da sua vasta experiência em troca ele te da um pouco daquela exuberância, jovialidade, vitalidade que esta transbordando ali.
_ Esta me chamando de velho é isso? Eu tenho 38 anos, sabia?
_ Eu sei, mas ultimamente... como eu posso dizer... você anda um pouco apagado. Não é com relação a idade, que vamos concordar você não aparente ter mais que trinta, não mesmo, pele bem tratada, corpo em cima, não esta magro demais também não esta bombado parecendo que foi enchido com bomba de pneu, mas sabe... você não esta mais com aquele brilho nos olhos, aquele que você tinha quando chegou aqui, aquele brilho ali o.
Disse Mario pegando por trás da minha cabeça e virando a para o rumo onde estava Jonathan. Que no mesmo momento olhou para o nosso lado com um imenso sorriso no rosto, lindo perfeito, parecia saído de dentro de uma revista.
Mario logo foi levado por alguns amigos enquanto eu fiquei ali sozinho, nem percebi quando uma mulher se aproximou de mim dizendo:
_ Então foi você que idealizou todo o projeto de decoração desta casa? Michael, não é?
_ Sim isso mesmo, reformei e decorei, você gostou...
_ Mirian, me chamo Mirian. O Mario disse que você é o melhor do ramo aqui e devo concordar com ele ficou perfeito, tudo as cores, texturas, o acabamento...
Ao conversar com Mirian logo percebi que foi Mario quem a “mandou” vir falar comigo, não intendi o porquê no início, mas quando ela chamou o rapaz eu entendi o que meu amigo tinha feito. Enquanto o rapaz vinha em minha direção toda a minha experiência, minha autoconfiança, pareciam ir embora a medida em que ele se aproximava, como um adolescente uma insegurança, um frio na barriga tomava conta de mim, segurei mais firme a taça de vinho que eu estava na mão para não transparecer meu nervosismo. Olhei para Mario que me retribuiu o olhar e um sorriso de cumplicidade.
Com um belo e largo sorriso no rosto o jovem rapaz se apresentou esticou sua mão a qual segurei com força, minha vontade, meu desejo era agarra lo ali mesmo e ficar abraçado com ele a noite todo, não era sexo que eu queria fazer com ele, era algo maior, eu queria sentir o corpo dele no meu, protege lo, cuidar, amar. Nunca tinha sentido isso por ninguém, nunca pensei que isso de amor a primeira vista fosse verdade. Eu? O solteirão safado da zona sul? Nunca!
_ Prazer Michael, sua filha é linda, muito bonito ver vocês dois juntos!
Escapuliu da minha boca como um principiante, o que obviamente eu não era.
_ kkk Não kkk Aquela lindinha ali é minha sobrinha, filha da minha irmã mais velha embora eu goste dela mesmo como se fosse minha filha.
_ Desculpe, mas de fato deu para perceber a sintonia de vocês.
_ Que isso, recebo isso como um elogio, acho difícil eu vir a ter filhos biológicos, mas quem sabe eu adote algum dia... você tem filhos?
_ Não kkk e sinceramente nunca me vi sendo pai.
_ Não? Serio? Não gosta de crianças?
Enquanto conversávamos nem percebemos que a mãe de Jonathan se afastou, nos deixando sozinhos.
_ Não, não é isso, é que... sei la, eu trabalho muito, meu estilo de vida... não vejo uma criança nele sabe? E também nunca encontrei alguém que me fizesse pensar em ter uma família.
_ Entendo por mim eu teria uma família grande, cheio de filhos, cachorro, correndo pela fazenda, cavalgando no final do dia vendo o por do sol...
_ Hum pensa em morar numa fazenda?
_ Sim... bom não... quer dizer não agora, agora quero pensar em me formar, depois me estabilizar na minha carreira e depois sim formar uma família e passar os fins de semana na fazenda, com todas as facilidades da vida moderna claro, mas com aquele clima de campo, de interior, como onde eu cresci, sabe? O que? Ficou me achando um bobo ne? Um matuto?
_ Não é que... te ver falando assim, me lembra a mim mesmo quando eu vim para ca. Era exatamente isso o que eu queria.
_ E não quer mais?
_ Não sei... as coisas mudaram, eu mudei, conquistei muita coisa, minha independência, meu trabalho, “fiz meu nome” sabe? So faltou...
_ A família? Talvez esteja na hora...
_ È... talvez esteja...
Os dias se passavam e a imagem daquele rapaz não me saia da cabeça, procurei me preencher com o trabalho, mas estranhamente estava difícil me concentrar, talvez por intermédio de Mario, Mirian e Jonathan me encontraram nas redes sociais e nós adicionamos mutuamente. Passei a curtir as coisas que ele postava e ele as minhas, as imagens, fotos, vídeos, apesar da pouca idade ele tinha um olhar bem apurado em relação a arquitetura as fotos que ele postava sobre inspirações, exemplos de coisas que ele achava interessante, seu gosto musical embora com algumas diferenças sempre tinha coisas que me agradavam também e assim passamos a ter várias conversas agradáveis por meio de chat’s e apps.
Antes de conhecer Jonathan eu praticamente transava com uns três caras diferentes por semana as vezes ate mais, mas depois que ele apareceu em minha vida eu não queria mais ninguém te que um dia eu estava em uma boate depois de muita insistência de alguns amigos já que eu os estava evitando a alguns tempo, muito por conta de ficar conversando on line com Jonathan que não tinha mais desculpas para usar. Ate tentei leva lo, mas ele estava em semana de provas então...
La estava eu dançando, bebendo acabei extrapolando na bebida, porque? Frustração, estresse, desejos reprimidos tudo junto? Talvez. Encontrei um novinho que estava me encarando dezenove, vinte, vinte e um não mais que isso. Ele se aproximei nem perguntei seu nome, so beijei, segurei seu rosto uma mão em cada lado e beijei, beijei com vontade, em minha mente eu estava beijando Jonathan nem sei como chegamos ao meu apartamento so me lembro de estar tirando minha roupa e a dele enquanto nos beijávamos.
Eu Jogava as peças aleatoriamente sem me preocupar onde elas iriam parar, eu so queria beijar aquela boca, aquele peito juvenil sem pelos, aquela pele firme. Deitei o no sofá me deitei por cima e depois e muito beijar aquela boca e chupar sua língua fui descendo beijando seu corpo ate chegar em seu cacete, nenhum pelo em lugar algum, chupei como se não houvesse um amanhã retirando suspiros de tesão do jovem rapaz enquanto ele segurava em meus cabelos. Depois me levantei coloquei um dose de whisky para mim me sentei no sofá abri as pernas e coloquei o rapaz para me mamar e como mamava bem, parecia um bezerro. Me reclinei no sofá olhando para o teto enquanto meu cacete era sugado, chupado, ordenhado por mãos hábeis e boca macia. Estava pronto para explodir, mas decidi interromper a sessão oral em um so gole acabei com o restante de minha bebida me levantei um pouco tonto e puxei o rapaz para meu quarto, coloquei um preservativo e deitei na cama o rapaz veio por cima e me cavalgou ate cansar as pernas eu já não me sentia muito, meio sem jeito me levantei tentei sem sucesso penetra lo, mas não conseguia nem sentir muito menos enxergar o buraco do seu cu. Ele guiou meu mastro não tão duro quanto de costume, mas ainda assim suficiente para o serviço ate o local correto. Enfim a penetração sem jeito e descompassado meti, não sei se por falta de experiência ou pelo efeito do álcool o rapaz gemia eu metia e logo gozei e cai ao seu lado na cama acordando no outro dia sem saber ao certo o que tinha acontecido.
Com a cabeça doendo acordei com a luz entrando em minha janela, meu pau murcho ainda melado o preservativo grudado em minha cocha demonstravam que os flashes de memória que vinham em minha mente eram reais, ao menos parte deles. O rapaz ainda dormia ao meu lado, parecia dormir profundamente ate ressonava. Levantei e fui tomar meu banho, além de tudo que eu sentia uma culpa enorme tomava conta de mim. Porque eu me sentia culpado? Afinal eu não tinha feito nada de errado, eu não tinha compromisso com ninguém, era um homem, maduro, solteiro, independente.
Terminei meu banho, pedi um café da manhã na padaria em que eu era acostumado a pedir delivery o que logo foi entregue, antes de acorda lo sai pela casa recolhendo as peças de roupa, acabei encontrando sua calça ao levantar a peça a carteira que estava no bolso caiu no chão abriu e pude comprovar que o garoto tinha dezenove anos, realmente “de maior” pensei eu.
Coloquei a mesa e acordei o rapaz que como eu tinha descoberto pela sua identidade se chamava Felipe, mas que durante o “brunch” descobri preferir o apelido Lipe.
Nos despedimos, mas fiquei o dia todo mal, meu estomago revirava, minha cabeça doía, respondi algumas mensagens de meus amigos que ficaram me alfinetando por conta do jovem rapaz com quem eu tinha saído da boate completamente bêbado e nada de Jonathan provavelmente embrenhado em meio aos livros.
A semana passou arrastada finalmente sexta feira chegou eu mal falei com Jonathan além de muito trabalho ele também estava muito ocupado, mas finalmente tomei coragem e iniciativa e fui na porta de sua faculdade sabendo que ele faria a última prova naquele dia para busca lo e leva lo em algum lugar para conversarmos.
Cheguei ansioso, como sempre, um tanto antes do fim das aulas. Enfim começaram a sair e fiquei de olho no portão para ver se encontrava meu jovem amigo. Eu estava estacionado do outro lado da rua um pouco abaixo do portão e a quantidade de pessoas e automóveis dificultava a visão, decidi sair do carro e ir ate o portão.
Ao me aproximar o reconheço de costas, sem perceber um sorriso brota em meus lábios, acelero meus passos, percebo que ele conversa animadamente em uma roda de amigos e quando finalmente me aproximo.
_ Michael! Que bom te ver, o que faz aqui?
Pergunta um rapaz e não o rapaz que eu queria. Jonathan se vira, me vê e me cumprimenta também. Com um ar de desconfiança pergunta ao amigo se já nos conhecíamos.
_ Conheci ele na boate sábado.        
_ Há o cara da boate...
_ Hum clima estranho ficou no ar.
Sem graça cumprimentei a todos e chamei Jonathan para ir e por educação acabei chamando Lipe também que talvez não tendo percebido o que estava acontecendo aceitou o convite. Eu queria que o chão se abrisse naquele momento, acho que foi a noite mais constrangedora da minha vida, ao menos alguém se divertia, Lipe que depois de algum tempo encontrou um rapaz da idade dele e sumiu.
_ Olha Jonathan eu só queria dizer que...
_ Não precisa me dizer nada Michael.
_ Mas eu sinto que preciso me desculpar, olha eu e o Lipe... nos não...
_ Michael, você é solteiro, o Felipe também... olha, vocês não fizeram nada de errado.
_ Eu sei, é que...
_ Talvez eu que tenha imaginado... colocado expectativas demais onde... da licença...
Jonathan se levantou com os olhos mareados e foi em direção ao banheiro percebi que ele limpou os olhos mesmo estando de costas para mim e eu sabia que era por minha causa, eu estava me sentindo um lixo, um crápula me levantei para ir ao banheiro, mas quando eu estava indo encontrei com um grupo de amigos de longa data tentei sair deles sem parecer ser rude o mais rápido que pude, mas quando finalmente entrei no banheiro Jonathan já não estava mais la, procurei em todo o lugar, mas ele já tinha ido peguei o celular para ligar foi quando vi sua mensagem se despedindo de mim.
Os dias se passaram e o silencio de Jonathan cortavam meu coração, quando eu tentava conversar com ele me respondia, mas friamente, sem abertura para que a conversa fluísse. Eu sabia que tinha estragado tudo e que eu era o culpado, mesmo sem ter feito nada errado.
O tempo passava eu era um cara moderno, vivido, maduro, não era um adolescente para ficar choramingando pelos cantos ouvindo músicas tristes por conta de um coração partido, embora aquilo nunca tivesse acontecido comigo já que eu nunca tinha me envolvido sentimentalmente assim com alguém antes, não era agora que eu iria começar.
Mirian trabalhava para Mario e mais que isso se tornaram amigos, uma das irmãs mais velha de Jonathan iniciou um namoro com o irmão de uma amiga minha, Jonathan se tornou amigo de filhos dos meu amigos, de clientes, de amigos, enfim a família de Jonathan e ele próprio foi entrando de uma forma em minha vida que eu não tinha uma explicação, onde quer que eu ia, com quem fosse que eu conversava, nas redes sociais de quem eu olhava sempre aquele rapaz aparecia.
Como não parei minha vida, tentei tira lo da cabeça com outros rapazes e parecia que ate meus desejos tinham mudado por antes por mais que eu nunca tivesse tido um padrão de homem para me relacionar eu sempre buscava na minha faixa de idade, mas agora era cada vez mais novos, era muito fácil me encontrar com algum negro, com músculos esculpidos por academia agora era rapazes franzinos de pele clara. Por mais que eu gostasse de negros principalmente quando eu estava afim de ser passivo, nos momentos em que eu estava mais ativo não dispensava um loiro, mas sempre musculoso e agora eu so me atraia por rapazes de cabelo castanho escuro.
Era muito obvio que minhas escolhas estavam refletindo que na verdade eu queria encontrar naqueles rapazes o Jonathan, embora nunca tivéssemos estado juntos sexualmente falando e o pior é que não era so isso. Conforme o tempo ia passando a cada encontro, a cada informação que eu obtinha dele parecia mais certo que ele era o único que poderia me fazer feliz. Eu via ele brincar com sua sobrinha e era como se eu estivesse assistindo a um filme, eu via ele se bronzeando de sunga a beira da piscina, nadando ou saindo da agua era como se eu estivesse contemplando uma obra de arte sendo pintada diante da minha frente, de longe eu ficava vendo ele conversar e cada palavra que saia de sua boca, cada som que ele emitia era como se eu estivesse ouvindo uma canção.
Vê lo tão perto e não poder toca lo chegou a um ponto que não estava me fazendo bem, eu precisava sair dali ou eu iria fazer uma loucura. Decidi tirar um ano sabático eu iria voltar a mergulhar em minha carreira, viajar pelo mundo vendo de perto as tendências, praticando meu inglês, francês, quem sabe ate dar um pulo na china, japão afinal era de pontos de vistas diferentes que eu estava em busca naquele momento.
No inicio eu registrava, mas publicava apenas algumas coisas, era algo bem introspectivo mesmo, mas sabe aquele desejo de compartilhar seus conhecimentos novos, seu dia a dia, suas perspectivas sobres as coisas? Pois é tudo o que eu via eu queria que ele visse também, compartilhasse aquele saber, desfrutasse daquele prazer. Passei a postar e a dar minha opinião como se eu estivesse falando com ele, como se eu estivesse mostrando para ele. No inicio ele nem curtia minhas publicações provavelmente deveria estar muito chateado comigo já que na partida nem me despedi dele, mas não tinha clima para isso e no meu ponto de vista seria mais uma forma de afronta do que uma aproximação. Mas aos poucos ele passou a curtir e depois a fazer breves comentários e aquilo foi me enchendo, enchendo meu coração de alegria, de força, de saudade, de paixão, tesão, amor.
Eu estava no meio do ano, não me contive mandei uma mensagem convidando ele para vir me encontrar ele de pronto aceitou, mas acho que começou a refletir e respondeu:
_ Mas e quanto a passagem, roupas, preciso de um tempo para me organizar.
_ Você quer vir? Se tivesse uma passagem entraria agora no avião?
_ Sim!
Ele me respondeu.
_ Então só vem, não se importe com bagagem, pegue seus documentos, já estou te mandando o link da passagem.
Mandei uma passagem para ele com dada para o outro dia e ele veio, imagina um homem nervoso e feliz no aeroporto. Era eu.
Quando eu vi o número do voo dele sendo anunciado meu coração começou a bater mais forte, meus olhos se fixaram no portão de embarque, eu fitava cada rosto que aparecia, as pessoas passavam e a expectativa so aumentava. Quando eu o vi sai correndo e o abracei e ele a mim, ficamos ali no meio do saguão abraçados sentindo o calor a energia um do outro, finalmente olhei por alguns segundos aquele rosto lindo, do meu bb e não tive dúvidas eu o beijei, beijei como nunca havia beijado nenhum outro e o que senti? O que nunca havia sentido por nenhum outro.
Saímos do aeroporto passeamos em um parque que tinha ali perto, comemos comidas de rua tradicionais do pais que estávamos que Jonathan nunca tinha experimentado e sua cara de curiosidade, de fascínio com cada coisa mesmo as mais simples que via era impagável. Depois fomos a um shopping compramos roupas e acessórios já que ele so tinha trago uma bagagem de mão com pouquíssimas peças e seus objetos de uso pessoal.
Era como um sonho, estar com ele naquele lugar lindo, ver seu sorriso, mostrar a ele coisas novas vê lo se esforçando em uma língua diferente, sua cara de surpresa, espanto, alegria, descoberta.
Chegamos ao hotel.
_ Nossa nunca estive em um lugar tão lindo!
_ Não chega nem aos pés da sua beleza.
Jonathan ficou vermelho com meu elogio. Colocamos as sacolas sobre o sofá ele então pergunta:
_ Onde irei guardar tudo isso?
_ Logo te mostro antes, quero fazer algo que tenho vontade a muito tempo...
Coloco uma música bem romântica para tocar enlaço meus braços na cintura de Jonathan e começamos a dançar, sentindo a música, o perfume iniciante do meu rapaz, o seu balançar, o bater de nossos corações e logo como eu previa o tocar de nossos lábios, o calor de nossas bocas a textura de nossas línguas.
Sobre aqueles lençóis brancos de linho deitei o corpo de pele clara de Jonathan me deitei sobre ele, senti o perfume de seu corpo beijei seu pescoço, seu rosto sua boca, chupei e mordi seus lábios olhei no fundo dos seus olhos castanhos e disse, roçando meu pau duro entre suas pernas, quase que sussurrando
_ Eu te amo!
_ Eu também te amo!
Tive como resposta, mas eu nem precisava, um novo intenso e longo beijo de puro desejo com tesão e amor, desci meus lábios percorrendo aquele pescoço cheiroso, senti a textura de sua pele macia, seus mamilos pontudos arrepiados pelo tesão, os quais eu chupei, mordi delicadamente e chupei ate retirar gemidos de prazer, voltei meus lábios para o centro do seu peito com alguns poucos fios negros, finos delicados como todos os traços de seu corpo, fui descendo passando por seu umbigo e trilhando aquele trilho de pelos do caminho da felicidade ate chegar aquele cheiroso firme carvalho, branco da ponta rosada brilhante que escorria a mais deliciosa ceiva, chupei e mamei deslizando minha boca ate meus lábios tocarem aqueles pelos podados que mais pareciam a grama que circundava seu belo membro em riste. Me virei e juntos nos deliciamos um acariciando o outro em um delicioso 69.
Nossas mãos, dedos, boca e língua desbravavam o corpo um do outro nos proporcionando prazeres nunca antes sentidos um pelo outro por maior ou menor experiência que tivéssemos antes agora era diferente, não era apenas algo carnal, mecânico, tinha um tempero a mais, tinha a vontade de satisfazer o outro, de sentir o outro, de amar.
Por cima de mim tomando as rédeas da situação Jonathan me penetra, me permitindo respirar e acomodar seu membro dentro de mim, pacientemente e carinhosamente, vem beijando meu pescoço, minha nuca, mas costas e ao morder com carinho a ponta de minha orelha crava o resto de seu falo, me fazendo ver estrelas, sentir meu homem todo dentro de mim, com seu membro rígido quente, pulsante e seu gramado de pelos roçarem minha bunda, com maestria começa cadenciadamente se movimentar seu ritmo vai aumentando aos poucos, sem pressa, sem ser afoito, depois de um tempo me viro e a penetração agora e de frente, um de frente ao outro seus braços restringem a volta de minhas pernas deixando minha entrada arreganhada facilitando sua penetração, sinto ate o bater de suas bolas aquele som ecoar o quarto o prazer, o cheiro a adrenalina, o tesão, meu jovem macho metedor me toma como um garanhão agora acelerando ao máximo com os movimentos implacáveis de seu quadril me levando ao êxtase juntamente com seu gozo e por fim o peso do seu corpo sobre o meu, ficamos assim por um tempo, mas eu ainda não havia gozado por mais prazer que eu sentira eu ainda queria ter aquele machinho para mim, sentir todo dentro do seu ser, meti muito olhando bem de perto seus olhos castanhos e quando estava no auge o coloquei de quatro na cama segurei firmemente em sua cintura e meti como se não houvesse o amanhã.
Exaustos deitamos na cama, suados melados, extasiados e dormimos um no peito do outro, já era tarde quando acordamos e pedimos algo para comer, não foi fácil, mas o recepcionista conseguiu um lugar e recebeu uma boa gorjeta por isso.
Foram dias maravilhosos e inesquecíveis ate que meu adorável rapaz teve que ir embora, voltou para o Brasil para continuar seus estudos enquanto eu, continuava minha aventura pelo mundo a fora, mas agora realmente com um motivo forte para voltar.
Completei meus cursos, encontrei muitas pessoas, com certeza aumentei meu network internacionalmente assim como meus conhecimentos em minha área de atuação e claro minha perspectiva de vida.
Quando voltei ao Brasil, morrendo de saudade, logo no aeroporto vejo aqueles lindos olhos castanhos, não tenho dúvidas, corro de braços abertos e sem me importar com qualquer olhar ou comentário alheio abraço fortemente meu jovem namorado e o beijo intensamente.
Hoje comemoro quarenta e um anos de vida, meu namorado recém completou vinte e quatro anos estou muito feliz e cada dia mais apaixonado e ele demonstra o mesmo ao meu respeito, já marcamos uma cerimônia para a assinatura do nosso contrato de união estável, moramos juntos a dois anos em um grande apartamento, quase o dobro do que eu morava antes. Temos um bulldog francês carinhosamente chamado de Pierrot e a forma carinhosa como Jonathan cuida e se relaciona com a nina, sua sobrinha e como eu também me apeguei a menina confesso que estamos pensando seriamente em adotar uma criança.
Eu sou o Michael Antunes tenho quarenta e um anos, design de interiores, futuro marido de Jonathan Borges vinte e quatro, arquiteto e esta é a nossa história qual é a sua?
        
Fim.

Autor: Mrpr2

Espero que tenham gostado desde romance erótico. E caso tenham interesse nos comentários além claro do que achou sobre o texto responder a algumas perguntas que me auxiliaram em um próximo conto na mesma pegada.
Se você fosse assim como Michael dançar uma música bem romântica com seu namorado, qual musica escolheria?
Se fosse viajar para uma lua de mel, ou passeio romântico que lugar escolheria?        
Qual perfume te deixa excitado ao sentir em seu parceiro?

Foto 1 do Conto erotico: Enfim...Você!


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Comentários


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theweekend Comentou em 24/12/2019

ameeeeeei essa pegada!! e se eu tivesse que escolher uma música romântica para dançar com meu namorado seria Video Games da Lana Del Rey <3




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Ficha do conto

Foto Perfil mrpr2
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Nome do conto:
Enfim...Você!

Codigo do conto:
148939

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
04/12/2019

Quant.de Votos:
7

Quant.de Fotos:
1