Amando um Roqueiro - IV

Apaixonado por meu melhor amigo. IV

Entrei em meu apartamento, bebi agua e fui para o banheiro tomar um banho. Coloquei “Grizzly Bear’s – Losing all sense” tocar no celular, liguei o chuveiro deixando aquela agua morna molhar meu corpo, aquela sensação de relaxamento, A imagem de Davi beijando Luci parecia estar grudada em minha mente, eu tentava pensar em outras coisas, mas logo voltava até que me lembrei de George. O jeito com que ele me olhava, falava comigo e então recordei de nossa despedida no carro em que ele beijou meu rosto e depois bem perto de minha boca quase que...mas então as imagens meio que se misturaram e no lugar de George era Davi se aproximando. No lugar dos olhos castanhos escuros, eram os olhos mel de Davi. Em vez daquele cabelo curto arrepiado com um leve topete, as longas e loiras madeixas que eu conhecia tão bem, aquelas tatuagens, aquela pele clara, ate confesso que aqueles lábios mais carnudos de George eram bem interessantes de se beijarem, mas aqueles lábios finos de Davi abrindo lentamente vindo em minha direção arrepiava cada pelo do meu corpo, eu me ensaboava imaginando sendo tocado por aqueles longos e finos dedos de Davi. Não me contive com meu pau ereto, duro feito aço aproveitei a espuma que o sabão fazia e embalado por aquele rock que tocava bati uma punheta esguichando porra cheia de prazer e desejos reprimidos, grossa, farta.
Lavei o azulejo esporrado, tentei tirar aqueles pensamentos de minha cabeça, mas como um filme ficavam repetindo e repetindo. Terminei meu banho sai do banheiro com a toalha enrolada na cintura encontro Davi na porta do banheiro e já me pergunta a queima roupa colocando seu braço em minha frente interditando a passagem segurando no portal da porta.
_ Onde você foi, Aonde e com quem estava? Me deixou no Pub e sumiu sem dizer nada, acha isso certo?
Pergunta Davi com tom de autoridade.
_ Ei calma ai, que interrogatório é esse agora? Incorporou meu pai e eu não estou sabendo? Eu já te disse pelo telefone, eu estava com um amigo.
Tiro seu braço de minha frente e sigo para meu quarto e empurro a porta para que ela se feche, mas antes que ela termine de se fechar Davi entra no quarto me seguindo.
_ Deixa de gracinhas Edu, quem era esse seu “amigo” que você estava que não pode me falar o nome?
Ei espera é impressão minha ou estou sentindo uma pontinha de ciúmes em Davi? Um sentimento de alegria por estar finalmente sendo notado, percebido misturado com indignação por estar sendo interrogado por Davi que afinal de contas era apenas meu amigo e não iria me colocar como vitima ali eu não iria permitir que ele falasse como se tivesse alguma autoridade sobre mim e com tom altivo respondi.
_ Em primeiro lugar eu já havia te dito que estava comendo um lanche no...
_ Sei.. sei.. Mas não disse porque saiu sem se despedir, você não é disso. Poderia ter me enviado mensagem.
Disse Davi me interrompendo onde novamente procurei manter um tom de igualdade no discurso.
_ Vai deixar eu responder ou vai responder seu próprio interrogatório?
_ Desculpa, vai fala!
Se desculpou Davi passando a mão na cabeça jogando seu cabelo para trás e colocando a mão na cintura. Ele sempre fazia isso quando estava nervoso.
_ Continuando... Eu não sumi sem me despedi, eu disse que estava saindo, mas você estava muito distraído com a Luci e eu não ia ficar de vela para vocês dois, além do mais quando que você me mandou mensagem nas vezes que desaparece nos shows ou nos lugares que vamos quando você se amarra em um rabo de saia, hem? Já teve vezes que você sumiu por dias sem dar um sinal de vida, sem uma ligação, atender celular ou responder mensagens ou já esqueceu disso?
_ Eu já te expliquei o que aconteceu daquela vez, não muda de assunto e nem de foco que neste momento estamos falando de você e não de mim. E continua sem responder minha pergunta.
_ Você fala como se tivesse acontecido uma única vez Davi, aff! E eu posso falar o nome do meu amigo sim, só não disse antes porque você não conhece e não faria diferença você saber o nome dele.
_ Que é...
_ È George Davi, o nome do meu amigo é George ele é barman la no Pub.
_ Barman? Não conheço nenhum barman chamando George la no Pub.
_ Ele estuda comigo na faculdade, começou recente a trabalhar la no Pub e no seu intervalo decidimos sair dali. Eu estava me sentindo um pouco sufocado, tinha muita gente la. Ele estava com fome eu também, decidimos comer um lanche e por fim você me ligou e ele gentilmente se ofereceu, já que estava de carro, a me trazer aqui. Me deixou na portaria e voltou para o trabalho. Satisfeito?
_ Então foi esse carinha que roubou minha vaga no Pub.
_ Ninguém roubou nada de ninguém Davi, ele conseguiu a vaga provavelmente por ser mais qualificado que você!
Eu disse isso mais para magoar o Davi e logo depois já fiquei com remorso.
_ Mais qualificado? Eu conheço aquele lugar desde que foi inaugurado, Já sou amigo do Marcelo antes dele abrir aquele lugar, conheço todo mundo que frequenta la, vai me dizer que pegar uma cerveja e entregar para outra pessoa é tão difícil assim? Ta na cara que tem treta ai e eu não gosto desse cara, não quero você de conversinha com ele.
_ Você acabou de dizer que nem conhece o cara, como você não gosta dele?        
_ Pra mim ele deve ter alguma coisa com o Marcelo, sei la...
_ Alguma coisa? Como assim? O Marcelo é gay?
_ Não... “coisa” do tipo relacionamento, as vezes já se conheciam, talvez até sejam parentes, sei la... De toda forma não gosto desse tipo de pessoa que se aproveita de outras, não quero você perto dele, não quero que ele se aproveite de você.
Nossa ouvir aquilo me deixou ate de pernas bambas, ate sentei na cama, mas não podia deixar que Davi percebesse.
_ Mais alguma pergunta ou já estou dispensado? Papai!
_ Me desculpa vai! Você tem razão eu exagerei um pouco, mas é que me preocupo com você sabe disso. Você estava la com a gente derrepente sumiu, pensei que tinha nos dado espaço para estreitarmos a nossa relação Luci e eu, mas que depois retornaríamos para irmos embora o que não aconteceu. Éramos praticamente os últimos do pub não te encontrei, nenhuma mensagem, o que queria que eu fizesse? Liguei normal e então você me fala que esta com um “amigo” e faz todo um mistério em relação a ele hoje em dia o mundo anda muito complicado você sabe.
Disse Davi desfazendo a pose anterior de interrogador, relaxando os braços fazendo carinha de arrependido.
_ Ok reconheço que errei ao não te mandar mensagem dizendo que já tinha vindo embora, mas que isso sirva para nos dois ok? Há e da próxima vez seja um pouco mais comportado, quando quiser transar procure um motel.
Disse me levantando e indo procurar uma cueca na gaveta.
_ Exagerado só estávamos dando uns beijinhos vai.
Disse Davi abrindo um sorrisinho safado, provavelmente se lembrando do encontro de poucos momentos atrás.
_ Beijinhos... sei! Bom vou deitar que estou com sono boa noite!
Sinto os braços de Davi envolvendo meu corpo sinto seu calor, e ate uma leve ereção provavelmente vinda de sua lembrança do encontro, seu perfume misturado com o cheiro de suor fazendo com que meu coração acelerasse e minhas pernas bambeassem novamente, tento me manter firme mesmo com sua voz meio rouca dizendo em meu ouvido:
_ Desta vez passa, mas nunca mais saia sem avisar ao menos me envie uma mensagem dizendo para onde e com quem vai estar para não me deixar preocupado, afinal essa são as regras lembra? Ditas, repetidas e entoadas a cada encontro e telefonema de nossos pais.
_ Claro que me lembro, desculpe.
Confirmei tentando disfarçar o frison que aquele simples abraço por trás causava em mim.
Davi me deu um beijo no rosto e me soltou entrando para o banheiro dizendo.
_ Afinal o como eu iria dizer a sua mãe que perdi o filhotinho dela?
_ Nem sei o que ela faria com você. kkk
_ E eu ne, quero descobrir!
Eu já estava fechando a porta do meu quarto quando ouso um psiu vido do corredor abro a porta e apenas com a cabeça para fora do banheiro Davi me diz:
_ Ei obrigado! Eu estava me sentindo péssimo por conta daquela vadia da Carina e mais uma vez você me ajudou a encontrar alguém que me fez muito bem. Você é um grande amigo! Sabe que tem um lugar especial aqui no meu coração, ne?
_ Amigos servem para isso, não é?
Disse eu fechando o quarto, terminei de me secar, sequei meu cabelo deitei na cama por um momento pensei que Davi estava sentindo ciúmes de mim, mas depois percebi que era apenas novamente seu jeito carinhoso de ser e nada mais. Meu celular vibra olho e era George me desejando boa noite, me recordo do quase beijo que ele me deu ao nos despedir a poucos momentos atrás e ponho a pensar. Será? Será que George é gay e esta interessado em mim ou mais uma vez estou confundindo as coisas como com Davi? Além disso, como eu deveria lidar com George já que Davi não queria que eu me envolvesse com ele e apesar de tudo eu não queria magoar Davi.

Continua...

Autor: Mrpr2

Ps: Alguem ai curte um rock? Por aqui varios estilos deste tão variado universo sera exposto. E você, qual sua sugestão? Qual rock você curte e em qual momento?

Foto 1 do Conto erotico: Amando um Roqueiro - IV


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Ficha do conto

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Nome do conto:
Amando um Roqueiro - IV

Codigo do conto:
157498

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
03/06/2020

Quant.de Votos:
5

Quant.de Fotos:
1