Era domingo acordei tarde ja eram 10:30 da manhã. Fui ao banheiro mijei, escovei os dentes, lavei o rosto, penteei os cabelos e antes de voltar ao meu quarto para me trocar bati na porta do quarto de Davi.
_ Ei dorminhoco, acorda! Vou a feira comer pastel, não estou afim de cozinhar hoje se não for vai ficar sem almoço! Levantaaaaa!
Dei o recado e fui me trocar. Ouvi barulhos no quarto de Davi quando terminei bati novamente em sua porta e disse que ja estava saindo. Ao me virar de costas a porta do quarto do roqueiro se abre ele sai erguendo os braços se espreguiçando esticando o corpo cheio de tatuagens o qual eu contemplo cada pedacinho. Sem camisa ou bermuda usando apenas uma cueca de elástico frouxo que deixava a mostra seus pelos pubianos e o início da base do pau devido a semi ereção matinal fico babando com aquela visão.
_ Uaaaaaa! Ja estou indo, so meu dar um mijão ali.
Disse Davi dando aquela pegada servida em seu membro contemplando até o saco.
_ E escovar os dentes, cabelo, lavar o rosto....
_ Ta, ta, ta!
Saiu dizendo Davi dando uma coçada na bunda tirando um lado da cueca enfiada no rego.
Fui a cozinha bebi agua, mas como Davi, como sempre, estava enrolando muito gritei:
_ Ja vou indo Davi ou vou acabar perdendo o pastel sabe que la fecham as 11:00 no mais tardar as 11:30. Fui!
Com o coração na mão eu fui, na esperança de que ao ver ser deixado para trás ele acelerasse.
Estava na feira aguardando meu pedido quando ouço uma voz em meu ouvido quase sussurrando um bom dia todo carinhoso.
Me viro sorridente pensando ser Davi, mas logo meu sorriso se desfaz ao ver George.
_ Ha é você?!
_ Nossa que entusiasmo em me ver.
_ Desculpa, pensei que era outra pessoa.
_ Hum sei... Esta esperando alguém?
Pergunta George para mim e faz o pedido de quatro pasteis e garapa ao atendente.
_ Sim, estou aguardando o Davi.
_ Ha...
Resolvi sentar em uma das mesas e aguardar meu pedido e quem sabe Davi aparecesse. Estava sentado distraído mexendo no celular quando escuto a cadeira de metal do meu lado ser arrastada e George sentando, olhei para ele, ele olhou para mim e perguntou:
_ O que? Não posso?
_ Pode, pode sim esta vago o lugar.
_ E a vista é linda.
Falou ele olhando para mim.
_ Vista? Que vista? Das bancas da feira?
Quando George ia dizer algo o atendente me chama para me entregar meu pedido. Ao me virar dou de cara com George eu com os pastei na mão ele estica a mão e pega as garrafas de refrigerante atrás de mim no balcão e aproximando seu rosto de mim olhando fixamente dentro de meus olhos da uma inclinada no rosto aproximando se de minha orelha e diz:
_ Eu te ajudo.
_ Obrigado.
Agradeço gaguejando sem saber o que fazer com aquela atitude. Ja estou voltando para a mesa quando vejo Davi chegando na feira com sua calça preta rasgada nos joelhos coletinho de couro preto sem camisa por baixo óculos escuros se achando na feira olhando claro para todas, eu disse TODAS as bundas femininas que ele encontrava pela frente. Mas o sorriso safado em seus lábios logo se desfaz ao se aproximar de mim e ver logo atrás de mim George.
_ Já estão quase fechando, porque demorou tanto?
Pergunto a Davi.
_ Talvez bom seria se eu nem tivesse vindo!
_ Qual é cara senta ai.
Disse George.
_ Seu pedido senhor!
Diz o atendente chamando George para pegar seu pastel. George deixa os refrigerantes na mesa e vai buscar seu pastel.
_ Este refrigerante é seu e aqui esta seu pastel.
Digo a Davi que pega o refrigerante em uma mão e o pastel com a outra.
_ Parece que não ouviu o que eu te disse sobre esse carinha ai.
_ Eu encontrei com ele aqui, por acaso.
_ Algum problema?
Pergunta Davi se aproximando e sentando ao meu lado.
_ Nenhum, posso me sentar aqui...
Diz Davi vindo e derramando refrigerante em cima de George.
Que se levanta derrubando a cadeira no chão.
Davi! Quer prestar mais atenção! Tira esses óculos escuros que você não esta enxergando nada com eles.
_ Foi mal ai me desequilibrei.
Diz Davi com um sorrisinho sarcástico nos lábios.
_ È da para ver mesmo que você é desequilibrado.
Diz George levantando a cadeira e passando a mão na camisa molhada.
Davi já fecha o punho e já me levanto e grito.
_ Chega Davi! A culpa foi sua.
_ Ei calma, sem estresse.
Diz George colocando sua mão suavemente sobre a minha em cima da mesa.
_ Desculpa ai cara pela camisa, foi mal mesmo. Talvez seja melhor você ir para sua casa se trocar, não vai querer ficar todo molhado, pregando, sujo, ne?
_ Verdade, não é uma sensação boa mesmo.
Responde George concordando e Davi se senta do meu outro lado.
_ Pensando bem...
George tira sua camisa deixando a mostra uma tatuagem de guitarra la lateral de sua barriga que some dentro da calça, seu peito branco com mamilos rosados com seus pelos castanhos contrastando. Um ventinho sopra e seu perfume vem em minha direção, nossa que cheiro bom, aquele homem grande, ali em minha frente robusto, sim com uma barriguinha bem saliente um oposto total ao Davi, que apesar de estar todo cheio de pelos agora não é seu habitual. Algo me perturbou, aquela imagem aquele cheiro eu fiquei meio... sei la.
_ Ei o que esta fazendo cara?
_ Seguindo seu concelho, é realmente horrível ficar sujo, assim esta bem melhor, não acha Edu?
Me pergunta George colocando seu braço atrás da minha cadeira.
_ hã... é... por mim ok, vamos comer antes que os pasteis esfriem.
Disse eu dando logo uma mordida em meu pastel sem sequer assoprar.
_ Ai quente!
_ kkk cuidado, parece que ainda esta bem quente, aqui toma um pouco da minha garapa.
Obrigado.
_ Eu vou comprar outro refrigerante para mim.
Diz Davi se levantando começa a andar ate a barraca, coloca a mão no bolso e volta colocando o rosto do lado do meu sussurrando em meu ouvido.
_ Tem uma graninha ai? Esqueci o meu em casa.
_ Você fumou Davi?
_ Eu? Não!
_ Você esta fedendo a cigarro Davi.
_ Impressão sua.
_ Davi vem aqui.
_ Tem o dinheiro ou não tem?
_ Não, não tenho, quem mandou você derramar seu refrigerante? Agora come seco!
Davi volta a mesa pega seu pastel e sai irritado, me levanto para ir atrás dele, mas George segura minha mão.
_ Ei Deixa ele.
_ Você tem razão. As vezes eu... Eu acho que sou mais pai do Davi que amigo, tenho que parar com isso.
_ È percebi isso, mas se serve de consolo é um pai conservadaço kkk
_ Há para!
Digo dando um tapinha no braço de George.
_ Serio, eu pegava!
_ kkk bobo!
_ Deve ter tido um bom exemplo.
_ é... na verdade, meu relacionamento com meu pai não foi bem o melhor exemplo.
Disse abaixando a cabeça.
_ Desculpe não queria te fazer ficar triste.
_ Tudo bem.
_ E essa tatoo ai?
_ Há eu não te disse que tinha uma banda nos tempos da escola? Então essa era a logo.
_ Nossa que massa!
_ Pode tocar.
_ Não melhor não.
_ Há qual é toca vai.
George pegou minha mão e colocou em cima da tatuagem. Minhas mãos tocando sua pele, aquele desenho que sumia dentro de suas calças, seus pelos se arrepiaram, percebi que com a outra mão ele deu uma ageitada no volume entre suas pernas tirei logo minha mão.
_ È uma bela tatuagem.
_ Quem sabe um dia te mostro ela completa.
_ É quem sabe...
Continua...
Autor: Mrpr2