Amando um Roqueiro - IX

Amando um Roqueiro - IX
A semana se passou normalmente, George me observava de longe e sempre me mandava algo fofo, um bom dia com um gif, um vídeo ao longo do dia. Confesso que receber essa atenção era boa, mas ao mesmo tempo estranha, talvez porque não era bem dele que eu gostaria de receber essas coisas... enquanto isso la no apartamento as coisas estavam meio que transcorrendo como de costume. Davi passava o dia todo dedilhando sua guitarra, rabiscando seu caderno de anotações, comendo e dormindo, emprego? Sempre que eu perguntava ele dizia que estava procurando, mas ate agora nada.
Cheguei na hora do almoço depois da faculdade e la estava ele sem camisa, com um calção bem velho dedilhando sua guitarra em cima do sofá.
_ Como foi a facu amigo?
_ Como sempre e você procurou emprego?
_ Tambem como sempre nada.
_ Sei...
_ O que temos para o almoço? Minha barriga esta roncando.
Disse Davi passando a mão naquela barriga branca, tatuada e atualmente cheia de pelos.
_ O que você fez de almoço?
_ Sabe que não sei cozinhar.
_ Mas devia aprender, o que eu ganho não vai dar para ficar comprando comida todos os dias, sabe disso!
_ Eu sei, mas hoje você comprou ne?
Disse ele com a carinha do gato de botas
_ Sim!
Disse levantando a sacola com as marmitas da “cantina da vovó”.
_ Meu Herói!
Disse Davi largando a guitarra e vindo em minha direção pegando as sacolas com uma mão e me abraçando com o outro braço. Pude sentir o seu corpo tocando o meu, seu cheiro, foi bom, mas sabe, não foi mais tão emocionante como antes, não teve aquele mesmo impacto, o que estava acontecendo comigo?
_ Eu amo aquela velha! Juro que se ela não tivesse uns noventa anos eu casava com ela.
_ Ai como você é podre!
Disse revirando os olhos. Comemos dei uma dormida e já fui me aprontar para o trabalho passei na cozinha e la estava toda aquela bagunça e Davi falando no celular.
_ Davi!
E Davi me ignorava, eu chamei novamente e ele me espalmava a mão para eu esperar.
_ Bem que eu queria te ligar, mas eu estava com vergonha, sabe como é... estou sem grana....
Ele estava aprontando alguma coisa. Saiu da sala e foi para seu quarto mesmo eu o chamando ele me ignorou entrou em seu quarto e fechou a porta.
_ Abre essa porta Davi! Daviiiii!
Eu não podia esperar mais ou me atrasaria para o trabalho. Peguei minhas coisas e fui trabalhar, mandei várias mensagens para ele lavar a louça, arrumar a casa, mas ele me ignorava.
Estava no meu intervalo e enquanto comia olhava verificava minhas mensagens, nada de Davi, mas George havia me enviado me perguntando a hora que eu saia da facu, respondi, mas provavelmente ele estava ocupado pois nem visualizou. Katia me enviou mensagem dizendo que estava louca para sair pois desde que tinha ido para casa de sua mãe não tinha saído para lugar algum. Marcamos para irmos no Pub é um tanto batido, mas é o melhor lugar para a gente se divertir.
Eu estava sain da faculdade quando escuto uma buzina, mas como tinham outras pessoas na rua, nem dei importância, mas com a insistência eu olhei e era ele, George.
_ Não deveria estar no Pub uma hora dessas?
_ Boa noite para você também!
_ Boa noite!
_ Sim eu deveria, mas fui comer um dogão e... sabe me lembrei de você.
Disse ele levantando uma sacola com um lanche dentro. Sorri baixei a cabeça tentando pensar em algo para dizer, porque eu estava sem palavras.
_ Não precisava, eu comi a pouco tempo.
_ Serio? Porque eu estou faminto em busca de uma companhia.
_ Não é um pouco cedo para você comer?
_ Vai me acompanhar?
Disse George abrindo a porta do carro.
_ George!
_ Ao menos aceita uma carona então?
_ Alguém já te disse que você é muito insistente?
_ Muita gente!
Rimos e eu entrei no carro e fomos ate meu condomínio, conversando, ouvindo rock, George me contando sobre quando ele tocava na banda que ele tinha formado com o irmão, comemos o dogão com refrigerante o tempo passou tão rápido e ate o cansaço que eu estava passou.
_ Infelizmente preciso ir, tenho que voltar para o trabalho.
_ Ok boa noite, bom trabalho.
_ Descansa, tenha bons sonhos!
Novamente George veio para beijar meu rosto, mas desta vez eu não ia permitir, virei meu rosto em sua direção preparei minhas mãos para conte lo e ele veio em minha direção rápido como um tiro, seu perfume chegou primeiro entrando em minhas narinas, nossa que perfume delicioso, gostoso de se sentir, refrescante, másculo, suas mãos viram alisando meu braço deixando os pelinhos do meu braço ouriçados, sua mão rapidamente subiu não sei como, mas alisou minha nuca de um jeito que quebrou todas as minhas barreiras, minhas pernas bambearam, se eu estivesse em pe eu cairia no chão com certeza, sua mão me puxou de encontro a ele e eu sem resistência alguma permiti, meus olhos foram se fechando involuntariamente no som tocava “Bom Jovi – Always”. Minha boca foi se abrindo, meu corpo tremia por dentro, ao mesmo tempo que eu queria e sabia o que estava por vir, eu queria abrir a porta daquele carro e subir as escadas correndo, mas minhas pernas não obedeciam, eu estava ali imóvel. Um arrepio percorre toda minha espinha, era causado pelo toque dos lábios de George, quentes, macios, delicadamente, tocaram os meus, um leve toque meio que chupando meu lábio inferior e depois novamente da mesma forma no meu lábio superior e acho que percebendo minha inercia em sair dali um beijo desta vez com mais vontade e com a participação de sua língua adentrando minha boca, seu outro braço já veio me laçando a cintura, eu sentia o calor que seu peito emitia, seus lábios mais ferozes em sentir os meus, sua língua explorando a minha, meu coração disparado, eu pensava um milhão de coisas, mas não conseguia focar em nada era como se eu estivesse dentro de um turbilhão, eu sentia sua mão em minhas costas enquanto a outra afagava minha nuca, sua boca começa a explorar meu pescoço, ai nossa, minha respiração era ofegante, estava tão bom , sentir seus lábios passear pelo meu pescoço, bochecha, boca, queixo, ate que meu celular começa a vibrar e a tocar. George se afasta e eu atendo o celular.
_ Alô! Katia? O que houve? Se estou no meu ap? sim, não, estou quer dizer... sim estou sim.
Enquanto eu falava com Katia, George voltava a si se ajeitando no carro passando a mão no rosto, ajeitando o cabelo.
_ È a Katia, preciso ir no apartamento dela.
_ O que Houve? Esta tudo bem com ela?
_ Não sei ela esta chorando, disse um monte de coisa e para eu ir la.
_ Vamos, vamos rápido eu te deixo la.

Continua...

Autor: Mrpr2.

Foto 1 do Conto erotico: Amando um Roqueiro - IX


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Comentários


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morsolix Comentou em 13/07/2020

Que menina inoportuna!.George será aquele despertará outros sentimentos no protagonista?




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Ficha do conto

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Nome do conto:
Amando um Roqueiro - IX

Codigo do conto:
159285

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
01/07/2020

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