Depois de tudo que vivi na minha pequena cidade do interior, nos dois meses mais intensos e malucos da minha vida, finalmente chegou a hora de me despedir. A sensação foi como a de um sonho que terminava. Confesso que chorei um pouco ao me despedir do Biel, e, apesar de ele tentar se mostrar frio e indiferente, percebi que ele estava bem chateado pela despedida. Eu estava indo estudar Física na Universidade Federal que fica em Florianópolis. Apesar de ser um sonho que se realizava, não poderia deixar de ficar triste por levar toda aquela magia a acabar.
Como era do interior, a experiência em uma cidade grande como aquela foi um pouco assustadora. Iria morar sozinho numa quitinete, no bairro vizinho. Tudo era tão novo, tão assustador. Fazer compras sozinho, morar sozinho, viver sozinho, em um lugar que não conhecia ninguém. Apesar dos meus 19 pra 20 anos, era tratado como um bebê dentro de casa, e agora fui obrigado a me virar.
Por outro lado, apesar de me considerar bastante inteligente na escola, as aulas eram extremamente difíceis. Tinha que dedicar dias e noites ao estudo, para conseguir aprender os conceitos e cálculos tão complexos. Como era extremamente tímido, não falava com quase ninguém. Não participei do trote (Embora meu tesão quisesse muito, pois assistia pornô daqueles vídeos em inglês que os caras ficam pelados no trote da faculdade), pois não me sentiria a vontade naquele lugar estranho. O primeiro semestre foi bastante penoso e não aconteceu quase nada digno de registro.
Voltei pra casa em Julho, muito empolgado, doido para ver Biel, pra transar com ele, e quem sabe nos divertirmos um pouco. Mas infelizmente, meus pais disseram que ele começou a trabalhar numa cooperativa em outra cidade e estava morando lá. Também havia arranjado uma namorada e em breve estariam morando juntos. Não tive coragem de procurar mais ninguém as férias inteiras. Estava desejoso de uma aventura intensa e picante, mas não sabia quem procurar. Me contentava com masturbação e imaginação.
Bom, terminando com a enrolação, no segundo semestre, voltando pra Floripa, comecei a fazer novas matérias. Numa dessas disciplinas, conheci um rapaz que vou chamar de Erick. Ele era bonito, usava óculos, alto, e tinha cara de nerd. Cabelos pretos, um pouco bagunçados, e sempre com a barba por fazer, mas não chegava a ser uma barba muito espessa. Ele estava um ano a minha frente no curso, tinha 23 anos, mas era repetente na disciplina que estávamos fazendo em comum. Claro, essa última informação descobri só mais tarde.
Eu sempre sentava mais no meio da sala, e ele sentava no fundo. Um dia, cheguei na aula e ele já estava lá, a sala estava bem vazia e ele conversava com um amigo. Quando entrei na sala, e sentei um pouco a frente dele, fiz um joinha tímido pra cumprimentar eles, assim como cumprimentava todos que estava mna sala, e tive como resposta: “Bom dia, bundudo”. Ouvi uma risadinha do amigo dele, mas fiquei tímido e logo sentei. Foi um susto, e fiquei bastante vermelho, pra variar. Logo, não consegui me concentrar direito na aula. Meu pau ficou duraço na sala, e eu tive que me conter pra que meus colegas não percebessem. Meu cérebro já começou a pensar mil coisas.
Em casa, fiquei batendo punheta pensando no que ele me disse. Ficava imaginando a possibilidade de arriar minha calça pra ele, e mostrar minha bundinha, ao som das risadas dele, e perguntar: “Acha minha bundinha grande? Vem bater nela, gostoso”. Por uma semana fiquei nessa punheta, e nas outras aulas daquela disciplina, que era a única que eu o encontrava, ele não falou mais nada. Sempre ficava conversando com o amigo dele, e parecia que havia sido uma coincidência ele notar minha presença naquele dia.
Com o decorrer da semana, estava frustrado, e desesperançoso que rolasse alguma coisa. Tinha que me contentar com a punheta mesmo e apenas minhas imaginações. Mas não imaginava que pudesse rolar alguma coisa de verdade.
Pois bem, após a aula de quarta-feira (que eu não o encontraria), resolvi ir para a biblioteca setorial estudar um pouco. A mesma não é tão grande, e encontraria o livro necessário para estudar. Estava em uma mesa redonda, no fundo da biblioteca, estudando sozinho ao fundo do corredor. Fiquei de costas para a entrada, e nem notei a aproximação dele, mas quando eu estava distraído (na verdade, quase dormindo em cima do livro), ele chegou do meu lado e me cumprimentou:
- "Bom dia. Você é o Kevin que faz a disciplina X comigo né?"
- "Ah, sim. Sou sim." - Respondi meio trêmulo e tímido, ainda assustado com a chegada repentina dele. Ele estava novamente com o amigo, que era bem mais largado. Era meio ruivo e tinha olho verde. Era lindo, e não queria muita coisa com o estudo.
- "Cara, não entendi porra nenhuma da última aula, você entendeu?"
- "Mais ou menos - respondi - Li alguma coisa em casa pra complementar, mas só sei o básico."
- "Pow, véio, já ajuda demais. Me explica aí." - Falou puxando a cadeira e sentando do meu lado.
O amigo dele sentou na minha frente, mas estava com olho sonolento e bocejava o tempo todo. O Erick, porém, ficou bem atento quando mostrava a resolução das integrais pra chegar naquela equação que iamos usar. Pode ter sido apenas imaginação, ou desejo, mas fiquei nervoso o tempo todo, pq sentia a perna dele encostando na minha. Apesar de ser incomum, e creio que para héteros, desconfortável, ele parecia fazer questão de que a perna dele ficasse em contato com a minha enquanto estávamos ali sentados. Depois, em outro momento, ele pegou na minha mão quando pediu pra eu esperar e explicar de novo algo que eu havia feito. Confesso que até me arrepiei um pouco quando ele fez isso. Quando terminei de explicar, ele perguntou:
- "Mano, você já fez algum exercício da lista?"
- "Não, ainda não comecei. Estou estudando bem os conceitos primeiros."
- "Ah, vamos fazer juntos? Alguns são iguais do semestre passado, e eu já tenho resolvido, você só me explica como chega naquelas respostas. Que que você acha de começarmos amanhã?"
No outro dia, eu teria aula os dois períodos, e ficava doido pra ir pra minha quitinete, ficar assistindo algo pra relaxar. Sempre ficava bem cansado. Mas quando ele falou aquilo, estava sem palavras. Não poderia negar e perder aquela oportunidade. Então, respondi:
- "Beleza. Mas tenho aula nos dois períodos. Só vou poder a noite."
- "De boa, estudamos na biblioteca central então. Que você acha de jantarmos juntos e já irmos direto pra lá? Tem whats? Me passa seu número e combinamos."
Estava com o coração acelerado e aquele frio na barriga. Será que era fantasia minha? Será que ia rolar alguma coisa? Ele queria algo mais que estudar? Ou eu só estava me iludindo? Não fazia ideia, mas trocamos os números de telefone, e ele saiu sorridente com o amigo, que não fez questão de reagir em absolutamente nada diante do que fizemos. Até hoje não sei o que ele estava fazendo ali junto naquele dia.
Fui pra casa e me masturbei três vezes, imaginando que ele me levava pro banheiro da biblioteca e me comia. O perfume dele ficou no meu nariz, devido a proximidade, e só de lembrar daquele cheiro eu já ficava de pau duro.
Fiquei quinta o dia todo sem falar com ele. Mas ficava vendo sua foto do zap, e admirando. Ele estava com óculos escuros e uma camisa regata escura com os lindos braços de fora. Não eram tão musculosos, mas eram firmes. E aquele sorriso lindo, naquela boquinha rosa, entre aquela barbinha mal feita. Estava louco de desejo por ele, e nem tinha certeza se rolaria algo.
Ao final da última aula, não sabia o que escrever. Estava tímido. Com medo de ele não vir. Ele não tinha me escrito o dia todo. Então só mandei três letras: “Opa!”
Parecia ridículo, mas era a única coisa que pensei em mandar. Ele imediatamente visualizou e começou a digitar. Logo a mensagem chegou:
“Dae mano. Já estou na porta do restaurante te esperando”.
Aquele frio na barriga gostoso me invadiu por dentro. Acho que meu pau até começou a pingar, de tão louco que fiquei quando soube que iria passar mais alguns minutos sentindo o perfume daquele macho delicioso.
Na verdade, eu queria mais do que ficar com ele. E vocês, que leem meus contos, sabem muito bem o que eu queria. Era mais difícil do que apenas transar. Eu queria lamber os pés e o sovaco dele. Queria ouvir suas risadas. Queria que ele me chutasse. Desse tapas na minha bunda, cuspisse na minha cara, enfiasse o dedo em mim. “Bom dia bundudo”. Ainda ecoava na minha mente. Ele me achava bundudo? Queria conferir sem a calça? Eu mostraria na hora. Enquanto caminhava na direção dele, fiquei fantasiando mil coisas, em silêncio, e meu pau estava duraço por dentro da calça jeans.
Quando cheguei na porta, não havia fila, e estava escurecendo. Ele estava lá, sozinho dessa vez, com uma camiseta de super-herói, uma blusa com zíper aberto e uma calça jeans. Encarei ele, disfarçadamente, dos pés a cabeça, e cheguei com um sorriso tímido. Me imaginei chegando de quatro, como uma cadelinha abanando o rabo pra ele. Como seria maravilhoso se ele conseguisse por um segundo ler meus pensamentos e me obrigasse a tornar aquilo realidade. Quando me viu, ele abriu um sorriso maravilhoso, como o da foto do whatsapp, e estendeu a mão pra me cumprimentar.
- “Dae mano, tudo certo?”
- “Tudo tranquilo” - foi minha resposta.
Entramos, nos servimos, e sentamos numa mesa em silêncio. Começamos a comer e a sensação era que não tinha muito assunto. Eu, tímido, me limitava a responder o que ele me perguntava, e nada mais. Perguntou de onde eu era, qual semestre estava, se estava gostando do curso. Mas entre uma pergunta e outra ficava aquele silêncio constrangedor. Só ouvíamos os talheres batendo no prato, sem trocar palavras um com o outro. Terminei primeiro que ele, e fiquei esperando. Como não sabia o que fazer, fiquei mexendo um pouco no celular. Então ele pergunta:
- “Avisando a namorada que vai estudar até mais tarde?”
Fiquei vermelho, balancei a cabeça meio nervoso, e respondi:
- “Não, não. Nem tenho namorada”.
- “Tá foda né, mano, conciliar o tempo de estudo com um relacionamento. O curso exige muito.”
- “Mas você, tem namorada?” - A pergunta saiu e imediatamente me arrependi. Ela saiu como num susto, desesperada, de uma vez só. Ficou bem estranho o jeito que perguntei. O que ele ia pensar? Será que dei muito na lata e ele ia querer se afastar? Mas ele só riu e respondeu:
- “Namorada não. Mas um fim de semana ou outro tem que arranjar uma foda pra relaxar né?” E riu.
Que risada gostosa. Queria que ela se dirigisse à minha pessoa. Meu impulso era dizer: “Fode eu esse fim de semana então”. Mas foi só no meu pensamento. Terminamos de jantar e fomos para a biblioteca. No caminho ele só foi reclamando dos professores e me falando das outras disciplinas, mais avançadas que as minhas, que ele estava fazendo. Disse que o curso não era o que esperava e estava pensando em trocar. Eu ouvia em silêncio, e apenas respondia, quando me perguntava algo, com voz baixa e tímida.
Chegamos na biblioteca, sentamos numa mesa, ele puxou a lista de exercícios e começamos a resolver. Alguns mais fáceis que outros, e eu me apaixonava com a maneira como ele olhava direto pra mim enquanto eu explicava pra ele. Seus olhos ficavam direcionados a mim, atenciosos, e ele ficava em silêncio, admirando minha inteligência, ou minha maneira de explicar.
A noite passou, e fizemos metade da lista. Nos despedimos, e cada um foi para uma lado, pois infelizmente ele morava em outro bairro, que ficava em um lado oposto ao meu. Mais uma noite que fui dormir tarde, me acabando na punheta, pensando naquela risada, e admirando a foto dele no whatsapp. Procurei o face dele, e fiquei vendo mais fotos, pra inspirar meu momento de tesão. Achei algumas sem camisa, pra minha felicidade. Mas não achei que seria legal adicionar ele ainda. No outro dia, de manhã, recebi a solicitação de amizade dele.
Na aula de sexta, pela manhã, ele pela primeira vez sentou do meu lado. Deixou o amigo dele dormindo no fundo, e ficou acompanhando a aula comigo. Naturalmente em silêncio, já que não poderíamos conversar durante a aula. Percebi como ele observava minha maneira de registrar no caderno o que a professora falava, e o que estava na lousa. Aprendi essa organização com minha mãe, e me mantive fazendo isso na faculdade, embora nem sempre o professor falava numa velocidade possível de registrar. Uma hora ele me cutucou e disse: “Você é muito dedicado mano”. Ele, porém, nem registrava tudo que estava na lousa, no caderno.
Quando a aula acabou, ele me perguntou: - “Vai almoçar com alguém?”.
- “Não, não. Iria almoçar sozinho”.
- “Almoça com a gente então.”
O amigo dele estaria junto. Mas eu já tinha percebido que ele era uma mosca morta que não falava nada. Então fiquei de boa. Fomos pra fila e ele começou a perguntar algumas coisas da aula. Eu explicava pra ele como tinha entendido, mas disse que a tarde, em casa, iria olhar no livro pra ter certeza. Então, ele me diz:
- “Beleza, mano. Mas se você entender, você me escreve no zap?”
- “Escrevo sim, mas não sei se consigo te explicar por lá. Podemos estudar segunda na biblioteca, daí”.
- “Não dá, segunda tenho outro compromisso. E queria entender bem esse conteúdo antes da aula de terça. Você fica em Floripa, fim de semana?”
- “Fico sim, mas nunca fui na biblioteca no fim de semana. Nem sei que horas ela abre ou fecha”.
- “Você mora com quem? Posso ir estudar na sua casa?”
Meu coração bateu mais forte. Juro que fiquei em silêncio por uns 30 segundos, totalmente sem reação. Mas era a oportunidade que eu queria, que eu precisava. Então meio hesitante, disse um sim tímido. Ele percebendo que fiquei estranho, responde:
- “Vou atrapalhar né? Deixa quieto então.”
- “Nããão, imagina. É que moro numa quitinete pequena, e não sei se tem muito espaço pra estudar lá. É um pouco apertado. Mas gostaria muito que você fosse se você não se importar”.
Mais uma vez pensei que esse ‘gostaria muito’ tinha deixado muito na lata minha intenção. Mas saiu espontâneo de novo. Percebi que o amigo dele, que estava em silêncio total, tinha dado uma risadinha. Acho que não tinha como negar. Pensei que ele ia perceber e iria arranjar uma desculpa e não aparecer. Mas ele apenas disse sorrindo: “Amanhã a tarde estou lá, só confirma se você entendeu o conteúdo”.
Bom, depois do almoço, nos separamos de novo e fui pra casa. Fiquei me masturbando em vez de ir estudar. Mais do que nunca, eu precisava estudar e aprender aquele conteúdo, mas não conseguia me concentrar. Eu tirei a minha roupa na frente do espelho e fiquei arreganhando o meu cuzinho pro reflexo, imaginando que iria receber ele assim, peladinho, e ele já ia entrar dando risada de mim. Ele iria comentar coisas do tipo:
“Que vergonha mano, você me chamou aqui só pra eu ver seu cu? Como você é lixo, ficar assim de quatro se oferecendo pra outro macho.” Mas claro, tudo isso com muita risada e humilhação pra mim.
A noite, estudei o conteúdo por cima, e resolvi escrever pra ele, mesmo sem muita certeza: “Oi, entendi o conteúdo. Se quiser pode vir aqui amanhã”.
Ele respondeu com um joinha e pediu o endereço. Passei pra ele, e tudo que tinha que fazer era aguardar.
Dormi pelado naquela noite, e sonhei a noite toda que eu deixava a porta aberta e ele chegava de repente. Quando acordei, pensei em me amarrar pelado, deixar a porta encostada, e quando ele chegasse, dar uma desculpa. Que fui assaltado, ou algo assim. Mas sabia que não ia colar. Pensei em esperar ele, e quando chegasse, ir pro banho e gritar que a porta estava aberta, então ele entraria, e daria de cara comigo pelado no banho, pois a porta do banheiro também estaria aberta, e dava de frente pra entrada da kitinete. Um milhão de coisas passou pela minha cabeça. Almocei antes do meio dia no restaurante universitário, e fiquei pensando em como receberia ele. Mas no fim, não tive coragem de nada. Às 14 horas, recebo uma mensagem dele dizendo: “Posso ir aí, ou está ocupado?”.
“Claro, estou te esperando”, foi tudo o que respondi.
Quando ele chegou, tinha feito uma verdadeira limpeza na minha casa, como minha mãe sempre me ensinou. A kitinete ficou um brinco. Ela tinha uma cozinha pequena, um pequeno corredor que ia para o banheiro, e ao lado meu quarto. Tinha uma mesinha na cozinha, uma pia, um fogão, uma geladeira e um armarinho. Meu quarto tinha uma TV com uma anteninha, que ficava em cima de um raque e minha cama. Nada mais.
Esperei ele usando uma camiseta preta, um pouco mais velha, que uso em casa, e um calção de praia azul, pois estava bastante quente naquele dia, um dos últimos de Agosto. A única coisa que consegui fazer, que desse alguma conotação erótica foi usar uma cuequinha vermelha. Mas sei que isso não significaria nada, a princípio. Quando estava colocando um perfume, ele mandou uma mensagem: “Acho que estou na frente da sua casa”.
Cheio de borboletas no estômago fui correndo receber ele, e realmente ele estava lá. Ele estava com uma bermuda até o joelho, marrom e uma camiseta branca, usando o óculos escuro dele, pois o sol estava brilhando forte aquela tarde. Tinha uma correntinha no pescoço, que dava um charme maluco, e quando me aproximei, senti o cheiro do perfume dele, que já tinha ficado preso no meu nariz. Só aquele perfume já me excitou. Quando estendi a mão pra cumprimentar ele, ele me puxou pra um abraço, e disse:
- “Daí mano, tudo certo? Valeu por me ajudar com a matéria. Não quero reprovar de novo”.
- “Que é isso? Tá tranquilo” - Respondi meio tímido, ainda abraçado com ele, respirando aquele cheiro maravilhoso de macho que ele tinha.
Quando ele entrou, olhei para os pés dele, e vi que ele estava apenas de chinelo, que ele fez questão de tirar para entrar. Eu estava olhando aqueles pés macios, com alguns pelinhos, e um pouco rosados pela primeira vez. Não só os pés, mas aquela canela com pelinhos escuros. “Posso lamber seus pés? Eles são maravilhosos”. Pensei em pedir. Mas logo afastei da minha cabeça. Eu estava extremamente nervoso para qualquer coisa, e acho que ele percebeu. Ele apenas disse:
- “Você parece agitado. Aconteceu alguma coisa?”
- “Não, não tranquilo” - Falei.
Sentei para estudar, mas percebi que eu gaguejava bastante. Era a primeira vez que eu recebia um homem na minha kitinete. E era o homem que havia dedicado umas 20 punhetas só naquela semana. Agora, ele estava ali, na minha cozinha, e eu só precisava tentar alguma coisa. Mas qual poderia ser a reação dele? O não eu já tinha? E se ele falasse pros outros colegas? Fodam-se os outros. Eu nem conversava com ninguém. Ia continuar na minha, ou mudar o turno que fazia as disciplinas. Mas no fim, isso ficava rodeando o meu pensamento, e eu nem conseguia explicar o conteúdo direito.
Ele me perguntava algumas coisas, eu respondia, rabiscava na mesa, mas senti que estava bastante quente, apesar de a janela estar aberta. Eu estava sem ventilador. Havia estragado no final do verão e acabei adiando o conserto. Então, em um momento de pausa ele fala: “Mano, posso tomar um pouco de água?”
- “Cl-claro. Prefere gelada?”
- “Por favor!”.
Me levantei pra servir ele, e então ele comenta:
- “Caraca, mano. Você tá todo suado. Sua camisa tá encharcada”.
Me dei conta que ele dizia a verdade. Eu não sei se era apenas o calor, ou era o desejo que me queimava por dentro. Mas a única coisa que falei foi: “Pois é, está muito quente.”
Então ele diz: “Mano, tira a camisa. Fica a vontade. Você está na sua casa. Eu não me incomodo”.
Por um momento, relutei. Mas pensei que seria uma boa oportunidade para começar a me despir. Eu queria mesmo ficar pelado na frente dele, com meu pauzinho duro e pingando pra ele rir de como eu gostava que outro macho me visse vulnerável, e indefeso, totalmente peladinho. Disfarcei um pouco, mas não resisti e tirei a camisa. Meu corpo magro e branco estava encharcado de suor. Fui até o banheiro pendurar minha camisa atrás da porta e lavar o rosto. Então retornei para a mesa. Ele então comenta: “A vantagem de morar sozinho é que dá pra ficar pelado em casa de boa, quando está quente, né?”
Eu fiquei, vermelho. Apenas ri e não respondi nada. Mas meu pau estava respondendo muito bem àquele comentário. Ele, vendo que não respondi, completa: “Vai dizer que nunca ficou pelado em casa?”
Minha garganta secou, e respondi: “Fico mais pelado que com roupa”. E dei uma risada tímida.
- “Caraca mano. Desculpa te atrapalhar então, vamos terminar logo pra você poder ficar pelado em paz. Mas só tenho que evitar vir aqui de surpresa, acho que não seria legal eu te flagrar assim, né? kkkkk”.
Finalmente, ele estava rindo. Aquela risada me deixava louco. Era o que queria. Fiquei pensando no que poderia falar pra ele rir mais de mim. Mas nada me vinha na mente. A única coisa que respondi, com a garganta seca, foi: “Eu não me importaria”.
A reação foi o contrário da que eu queria. Ele parou de rir e me olhou um pouco assustado. Também não esperava essa resposta. Ele só disse, pra voltarmos ao estudo, porque a tarde estava correndo.
“Estraguei tudo”, era o que estava na minha mente, martelando. Meu tronco sem pelos era a única coisa que iria conseguir exibir pra aquele macho. Voltamos a focar no estudo, e de repente, sinto a perna dele encostando na minha por baixo da mesa, devagar, como se fosse natural. Eu estava escrevendo, e ele se aproximou pra ver o papel que eu rabiscava, então nossas pernas se tocaram. Eu não tirei, e ele também não, como na biblioteca. Mas agora, eu senti a pele dele tocando na minha. E deixei rolar, pra ver até onde ia.
Eram umas 17 horas quando terminamos. Ele guardou as coisas e senti quando a perna dele se afastou da minha. “Quer um café?”, ofereci.
- “Vou aceitar mano, daqui vou direto pra casa. E você, vai sair?”
- “Não, não. Vou ficar por aqui estudando um pouco, ou assistindo alguma coisa”.
- “Pelado?” - perguntou ele rindo um pouco.
- “É, pelado!” - ri timidamente de volta pra ele.
Tomamos café, e fui perdendo as esperanças de rolar alguma coisa. Ele se despediu, deu mais um abraço. Ele também tinha suado um pouco e senti o cheiro de suor delicioso dele quando me abraçou, eu estando sem camisa. Se despediu e combinamos de estudar depois da aula de terça, pra não deixar acumular. Acompanhei ele, até o portão, e voltei para dentro com aquela sensação de frustração. Por que eu era tão bobo? Por que fantasiava algo que não tinha chance de acontecer? Mas queria descontar todo o tesão, que estava acumulado, e fui deitar na cama pra me masturbar. Tirei o calção e a cueca, joguei num canto e comecei a massagear meu pau lembrando da conversa sobre ficar pelado.
Quando estava quase tendo um orgasmo, ouço aquela voz me chamando, como se fosse dentro de casa.
- “Kevin?”
Me assustei, e fiquei receoso de ir receber, pois estava pelado e de pau duro. Quando fui me levantar pra pegar meu calção, ouvi novamente:
- “Acho que esqueci meu celular, e voltei pra buscar, estou entrando beleza?”
Meu coração voltou a acelerar. Ouvi quando ele abriu a porta, e pensei que era aquela hora ou nunca. Fui até a porta do quarto, mas com metade do corpo pra dentro, e vi ele procurando alguma coisa, então fala:
- “Acho que não esqueci não, talvez nem tenha trazido.” - Olha pra mim e diz - “Ué, por que não saiu pra me receber? Está pelado?”
Como estava me masturbando, o tesão estava em alta, e embora relutante, respondi: “Foi pra isso que você voltou, né? Pra me flagrar pelado. Estou sim”.
Ele riu, e disse: “Você disse que não se importava. Vim conferir se era verdade. kkkk”.
Então, em um só impulso, pra não me arrepender. Saí do quarto. Fiquei completamente pelado, de pé, com meu pau endurecendo na frente dele. Ele ficou por um instante sem reação, mas logo veio na minha direção. Em silêncio, levou uma mão de cada lado da minha cintura, e veio no meu ouvido devagar, perguntando: “Posso ver sua bundinha?”
Eu, completamente arrepiado, me viro e dou uma leve empinada. Vejo que ele está se acabando de tesão, e desce as duas mãos pra minha bunda devagar. Começa a apertar e sentir minha pele macia, enquanto começa a beijar minha nuca.
O tesão foi crescendo, e eu logo começo a rebolar devagar pra ele. Meu pau queria explodir. Logo, os beijo dele começaram a virar chupões. E os braços dele me envolveram, pressionando minha bundinha sobre seu pau duro por baixo da bermuda. Ele começa a falar no meu ouvido:
“Eu sabia que uma bundinha redonda dessa não poderia ser desperdiçada sem um uso adequado. Sabia que se me aproximasse de você, você iria me dar ela”.
Eu não conseguia falar. Apenas gemia. Eu mesmo empinava meu rabinho e pressionava contra aquele pau duro. E ele, parecia que queria me engolir. Sua mão passeava por meu peito e barriga, e me apertava forte. Sua boca subia e descia, chupando e lambendo meu pescoço. Então, fui caminhando devagar para a minha cama de solteiro. Conduzindo ele, que ainda estava me abraçando. Quando chegamos, subi na cama e fiquei de quatro. Finalmente, estava voltando a ser a cadela que sempre amei ser. Com minhas duas mãos, abri meu cuzinho, me empinei, e gemendo disse: “É todo seu, gostoso. Me arrebenta. Acaba comigo”.
Ele tirou a camisa, mas eu nem queria olhar muito. Vi que ele pegou uma camisinha da carteira, que estava no bolso de trás da bermuda. Arriou um pouco a bermuda, e após colocar o preservativo, começou a enfiar em mim. Eu ainda estava largo, pois continuava brincando com meu cuzinho pra que ele não fechasse. Seu pau não era tão grande, mas era bastante grosso, e bem cabeçudo. Não cheguei a ficar encarando, pois não gosto de contemplar a nudez de outro homem. Gosto apenas que contemplem a minha e me usem de forma humilhante.
Percebi que ele estava sendo carinhoso e tendo um pouco de cuidado. E não era o que queria. Enquanto ele fodia, comecei a balançar o rabinho e dizer: “Ai, meu macho! Não tenha dó de mim não. Acaba comigo. Me enraba com força. Do jeito que você quiser!”
Ele riu um pouco e tirou o pau de mim. Então, me colocou de frango assado. Com as mãos nas minhas coxas, erguendo, ele se ajoelhou na cama, e começou a enfiar em mim nessa posição. Aquela cabeça dura ia estimulando minha próstata deliciosamente, enquanto ele me arrebentava com toda a vontade. Eu gemia naquela vara que tinha sonhado desde o primeiro dia que notei ele. Comecei a me masturbar também, enquanto ele saía e entrava do meu cuzinho, se divertindo. Ele metia fundo, parecia que queria enfiar as bolinhas também. Mas não falava nada. Eu, como sou uma grande vagabunda, gemia alto o tempo todo. Ficava falando: “Isso meu macho, me fode. Arrebenta meu cuzinho. Enche ele com seu leitinho quente. Mostra quem é o verdadeiro macho. Quem é que manda”. Falava tudo de olho fechado, ou olhando no rosto dele. Ele, por sua vez, ficava com o olhos fechado a maioria do tempo.
Então, de repente, percebo que a respiração dele está mais ofegante. Ele abre a boca, levantando levemente a cabeça, e começa a dizer, sussurrando: - “Ah, vadia! Estou quase gozando. Estou quase enchendo seu cuzinho de porra. Estou quase gozando”. Percebi que ele começou a gozar. Senti como aquele pau vibrava dentro de mim, e como ele gemia sussurrando, enquanto aumentou lentamente a velocidade. Vendo isso, comecei a gozar também, sem resistir aquele xingamento que ele me fez.
Quando terminou de gozar, sua respiração ainda estava ofegante. Ele me soltou, com um sorrisinho no rosto. Quando tirou o pau de dentro de mim, virei de ladinho e deixei ele deitar do meu lado, mesmo sendo cama de solteiro, de ladinho. Lá fora já estava escuro. Ele falou no meu ouvido: “Sabia que você era uma vadia desde o primeiro dia que você entrou na sala”.
Fiquei um pouco arrepiado. Mas ainda não estava satisfeito. Não era um namorado que eu queria, mas sim um dono. Queria que ele aprendesse a me maltratar e me humilhar. Mas aquilo já era um começo. Apesar de tudo ter sido maravilhoso, faltou aquilo que mais amo enquanto estou sendo enrabado: risadas. Mas eu providenciaria para a próxima vez
Postarei a continuação desse relato em breve. ;)
Bom.Os dois personagem ainda continuam?
Conto maravilhoso... Tbm adoro as mesmas coisas que vc ... Adoro ser humilhado e fodido por um macho 🤩🤩
Foi um conto enorme, nas você sabe fazê-lo. Que tesão....adorei se a foto do perfil é sua .... que gostoso...