Nem lembrava há quanto tempo não acordava num domingo de forma tão perfeita. Memorável e o culpado era Nan, com aquele seu jeitinho doce.
Saio da cama e vou cuidar do café, ele segue para o banho. Da pia, vejo o pijaminha que Nan usava, sorriso bobo cola em mim. Agradável lembrança. Termino o café, uma arrumada básica na sala, janelas dos quartos abertas. Acho o guarda-sol, as cadeiras e esteiras; água, cerveja e vodka no cooler e deixo as coisas ao alcance da mão na varanda. O dia esta fantástico, céu azul, nenhuma nuvem, temperatura amena. Encontro meus óculos de natação, vou tentar umas braçada depois.
Nan aparece na sala, enrolada na canga que compramos no dia anterior. Tento ver o que usa por baixo. Ela :
- É surpresa, Amor, nem vem !
- Tá bom baby ! O café tá no jeito. A granola tá na pia.
Sigo para o banho. Pego uma camiseta velha, ele esta na varanda. Linda, o chapéu de palha dá um charme todo especial. Não cabia na mala dela, deveria ter achado em casa. Não lembrava dele.
- E esse chapéu ?
- Lindinho né ? Achei no armário do quarto.
Lembrei que talvez fosse da esposa de um amigo, para quem havia emprestado o apê, uns meses antes.
- Combina com você , baby ! Então, vamos ?
- Vamos ...
Outro comportamento típico, sobra tudo para que eu leve, mas normal, acostumado. Ela apenas sua bolsa de praia. Faço a gambiarra costumeira com as coisas, fecho a casa. Pego as tralhas e lá vamos nós. De casa até a praia devem ser uns 200 metros, nem isso. Vamos para um cantinho mais afastado das entradas. Monto o guarda-sol, ajeito cadeiras e esteiras, cooler na sombra, tudo com Nan prestando muita atenção. Finalmente me sento, ele continua em pé, quase a minha frente.
- Pronto ? Sossegou , agora ?
- Sim, sosseguei ...
Ela tira a canga e a joga em cima da esteira ao meu lado. A visão é espetacularmente linda, o biquini preto para ser pequeno deveria aumentar e muito. A tanga, ou seja lá o nome, cavadissima, realça deliciosamente suas ancas, quando se vira, descubro que a parte de trás, um suposto triângulo era tão pequena quanto a da frente, delicadas argolinhas douradas uniam com as alcinhas laterais. O sutiã, ou top (???), era a conta para cobrir os mamilos e só, deixando aqueles montinhos com uma aparência para lá de apetitosa. Sim, estava babando e de pau duro, por sorte o calção ajuda a disfarçar. Mas o que desperta minha atenção e curiosidade esta em como ele consegue disfarça aquela coisinha linda. Praticamente nada dá detalhes sobre, talvez o que poderia ser chamado de CAPÔ DE FUSCA levemente saltado, mas mesmo assim, na minha frente uma menina linda e deliciosamente sexy.
- Posso entrar na água, Amor ?
- Claro que sim, quem sou eu pra impedir, mas é melhor alguem ficar aqui, eu, não é legal deixar as coisas sozinhas !
- Verdade Amor ! Vou lá ...
E sai rebolando deliciosamente, não sei se é natural ou forçado, mas um tesão de qualquer forma. Enquanto observo aquela bunda escultural pular e furar ondas, continuo a pensar no jeito com Nan pediu para entrar no mar, era a segunda vez que usava aquele tom de voz e modo de falar. O que me enchia de idéias, algumas bem idiotas, outras bem interessantes. Depois de tempos, ele volta, em tudo é uma menina linda e tesuda, quando esta mais próxima. Noto um detalhe a mais. Seu pomo de adão é quase inexistente, penso se seria efeito da falta de hormônios ou algo assim.
- Tá friaaaaaa ! Mas uma delicia depois que entra ...
- To vendo que tava fria mesmo. (olhos cravados nos biquinhos quase furando o sutiã)
- Muito bobo você Amor ! Passa protetor em mim ?
- Nem precisa pedir, Gostosa ! Cadê ?
Ele se abaixa sem nenhum pudor, deixando aquele bunda deliciosa no ar por varios instantes.
- Se fizer isso de novo, te enrabo aqui mesmo, delicia !
- Não ia ficar triste, nadinha, você é gostoso, Amor ! Toma ...
Me entrega toalha, creme e fica de costas para mim. Caraca, aquela bunda, naquela tanguinha eram um convite irrecusável, mas ali precisava me conter. Beijos sua nuca, no ato a pele arrepia. Seco suas costas e começo a passar o creme, nesse momento ouço meu nome. Por fim, localizo a voz. É Cláudio, meu vizinho e a esposa - Mayra - ele se aproxima, a esposa esta logo atrás, seus olhos colados em Nan, não faz muito para disfarçar, ou melhor, faz quando a esposa fica a seu lado, ai me olha fixamente, ao passo que a esposa faz uma análise completa de Nan.
- Herman ! Quanto tempo ! Como esta ? ... bla bla bla
Depois de responder as perguntas básicas, sou “compelido” a apresentar Nan.
- Fernan... Fernanda, Nan, minha namorada ... (ela abre um sorriso fantástico)
- Nan, Cláudio e Mayra ...
- Nossa menina você é linda, qual sua idade ? 18 ? (veneno detetado !)
- Não senhora, 21 !
- Novinha !
Claro que ela fala isso me olhando sério, enquanto é visível que Cláudio a devora com os olhos. Enquanto a conversa acontece, Nan me abraça e se encosta em mim, nada de mais, mas me provoca uns calafrios deliciosos. Finalmente, eles se despedem e continuam sua caminhada. Mas não antes de olharem e avaliarem bem minha menina. Eu me sento, antes que Nan se deite, me beija rapidinho ...
- Então ... sou sua namorada !
- Ia dizer minha ESPOSINHA GOSTOSA, mas não ia ficar bem ... Namorada ficou melhor ...
- E desde quando sou sua namorada ?
- Desde agora !
- Não brinca comigo !
- Não to, to falando bem sério ! Decidi !
- Que linduuuuuuuuuuuuuu ! Mas nem me pediu !
- Nem preciso, decidi e pronto !
- Então tá ... meu namorado !
Ele me beija, tipo agradecendo e parece que meu pequeno teste ( “ ... decidi e pronto ... “) parece ter funcionado em parte, merecendo outros mais dedicados para confirmação da hipótese. Ajeita a esteira para uma posição melhor ao sol, segurando minha mão apertado.
Vendo aquele corpinho torneado e delicado enfiado naquele biquini minúsculo so pode resultar em nova ereção ! Começo a me sentir com 20 anos de novo !
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