Voltando algumas horas no tempo…
Clarisse e Bruno deixam Priscila em casa e seguem de carro para a casa do rapaz. Chegando o casal entra direto para o quarto de Bruno, com o rapaz agarrando a garota por trás e a beijando o pescoço.
_ Hummmm safadinho hem?
_ Você que me deixa assim cheio de tesão!
Diz Bruno se soltando de Clarisse que deita na cama do namorado retirando os sapatos enquanto o rapaz desabotoa sua camisa. Pensativa a garota diz:
_ Não achou a Priscila diferente? Digo calada demais? Parecia ate ter chorado.
_ Não deve ter sido nada, minha prima é assim mesmo muda de humor em instantes. Acho até que deve ser bipolar.
_ Nada disso, quando chegamos eles pareciam estar discutindo… eu acho… acho que estava acontecendo alguma coisa….
Enquanto a namorada especula, o rapaz sobe na cama e começa a beijar os pés de Clarisse e vai subindo perna acima até chegar em sua coxa.
_ È sério que você está pensando naquele triângulo amoroso agora?
Pergunta o rapaz cheio de tesão olhando dentro dos olhos da namorada.
_ Estamos falando do meu irmão, meu amigo de infância e da sua prima Bruno!
_ certo, certo e eu curto demais todos eles, mas agora neste momento as únicas pessoas que eu quero nessa cama sou eu e você!
_ Tudo bem não é sempre, mas dessa vez você está certo.
Diz a garota beijando o namorado.
O rapaz tira a meia calça da garota, que retira seu vestido e vem para cima dela beijando seu pescoço e descendo colocando a cara entre os seios dela a beijando, fazendo a namorada gemer.
_ Isso tudo é saudades de mim?
_ Hum pouco, na verdade é pela forma que você conduziu a situação hoje, amo seu jeito mandona, a forma como falou com aquele segurança, como me mandou ficar la com o Antonio… nossa que tesão que me deu, por pouco não te agarro ali mesmo.
_ Gostou foi meu cachorrinho?
Pergunta Clarisse segurando o rosto de Bruno com as duas mãos.
_ Amei!
Responde o rapaz todo sorridente.
Clarisse sai de cima da cama, confuso o rapaz pergunta.
_ O que foi? onde vai?
Clarisse encontra a gravata de Bruno no chão e mostra para o namorado que entende e sorri. Clarisse sobe na cama e ja vem para cima do namorado coloca a gravata no pescoço de bruno se encaixa em seu cacete ja trincando de duro e começa a cavalgar puxando a gravata como se fosse uma coleira. Clarisse gosta de comandar, gosta de controlar e encontrou o parceiro certo Bruno que gosta do jeito possessivo e autoritário de sua namorada. Bruno sempre teve sua vida governada por seus pais e agora tem Clarisse a quem acata com gosto todos os mandos e desmandos e a cada ordem mais o rapaz se sente bem ao lado dela e ela do dele.
De volta ao motel Henrique e Antônio, eu, Aproveitam a noite na cama, uma das raras oportunidades.
_ Gostando?
Pergunto a Henri.
_ Isso vai, aperta mais, hummm ai, isso, vai aperta!
Diz Henri comigo em cima dele fazendo uma massagem em suas costas.
_ Esta cada vez melhor nisso hem? Espero que não esteja fazendo isso em mais ninguém.
_ Ha as vezes faço um pouco na na minha mãe, na Priscila…
Henrique levanta o corpo me obrigando a sair de cima dele. Henrique se senta na cama e com semblante fechado e tom de irritado me pergunta:
_ É serio Antonio? fazendo massagem naquela garota?
_ Calma Henrique, claro que não é da mesma maneira que faço em você ne?, faço nos ombros, pescoço dela, tudo com respeito, ela é um pouco tensa, os pais dela…
_ Eu não quero saber Antonio, eu não quero mais você perto daquela garota, está me ouvindo?
_ Como assim Henrique, você não quer? Ela é minha amiga, eu gosto dela, além disso, como eu vou fingir que namoro com ela sem estar perto?
_ Não vai precisar mais fingir ser namorado dela, agora que tenho dezoito anos eu vou já preparar minha viagem para Londres e logo depois eu te mando as passagens para você vir se encontrar comigo.
_ Sério? já vai ser agora?
_ Bom eu acho que daqui duas semanas, porque no próximo final de semana vai ter a exposição em Lamparina Nova, será o último evento deste ano antes do natal e meu pai quer que a Lorena e eu divulguemos a coleção do ano que vem na exposição.
_ Isso é ótimo meu amor, mas não é porque eu vou para outro país com você que eu tenho que acabar com minha amizade com a Pri.
_ Amizade? Pri? Para com isso Toni, aquela garota não é o que você está pensando, ela não quer ser sua amiga ela quer ser sua namorada, ela quer roubar você de mim você não vê isso?
_ Henrique, meu amor, você não confia em mim? Até hoje você não percebeu que eu te amo?
Digo sentando no colo de meu namorado, acariciando seu rosto.
_ Em você eu confio, eu não confio nela, naquela falsa lesbica do caralho!
_ Para de falar assim Henrique! Eu e a Priscila já conversamos, ela não mentiu, ela realmente namorou com outras garotas e ate agora nunca tinha sentido nada por garotos, na verdade no fundo acho que ela esta confundindo a nossa amizade, ela esta carente, acabou de se decepcionar com a ex, talvez não fosse um melhor momento para termos colocado nessa situação de fingir ser minha namorada.
_ Ótimo, concordo, vamos acabar com isso, você se separa dela pede demissão da loja do pai dela aguarda uns diazinhos e logo estará voando para os meus braços la para londres por mim perfeito!
_ Não Henrique, larga de ser teimoso! Eu ja disse que não vou deixar de ser amigo da Priscila por causa do seu ciúme bobo. Vou continuar sendo amigo dela, vou continuar trabalhando para o pai dela ate você me mandar a passagem e não adianta fazer esse biquinho para mim esta decidido!
_ Esta bem, mas vou tentar acelerar esse processo para podermos partir o mais rápido possível daqui longe dos seus, dos meus pais e dessa vadiazinha! Eu quero você assim nos meus braços todos os dias, todinho para mim!
_ Henriqueeeee!!!!!
Grito com meu namorado colocando a mão em sua boca para ele não falar assim da minha amiga. Henrique ri me vira na cama e bem para cima de mim rindo, me beijando todo meu corpo e vai descendo ate abocanhar meu membro ha como ele me chupa bem, seu sexo oral me leva as nuvens. henrique me vira de costas e vem por cima de mim me penetrando metendo bem gostoso em mim e juntos gememos de prazer.
No outro dia ja quase na hora do almoço Henrique chega na mansão Telles e quando inicia sua subida pela escada rumo ao seu quarto ouve o grito de seu pai do escritório chamando por seu nome.
_ Aonde você estava? onde passou a noite e principalmente, com quem?
Pergunta Olavo sentado em sua poltrona atrás da mesa do escritório com tom de autoridade ao filho enquanto Olivia esta sentada em uma poltrona dentro do escritório.
_ Desculpe a hora e por não avisar pai, eu acabei bebendo um pouco a mais acabei me esquecendo.
_ Isso nós já sabemos meu filho, vimos o quanto você bebeu, como você esta?
Pergunta Olivia ao filho que se aproxima da mãe e recebe um afago em seus cabelos.
_ Estou bem mãe, bebi bastante água e água de coco, so estou com um pouquinho de dor de cabeça e sono.
Responde Henrique, mas seu pai insiste:
_ Para de desviar do ponto e responda logo minhas perguntas Henrique, você não é mais um garoto é um homem, haja como um!
_ Eu estava com a Lorena pai.
_ È mentira!
_ Como o senhor sabe? Estava la com a gente?
_ Esta vendo Olivia? Esta vendo como ele é? Acha que somos idiotas! Acha que não foi a primeira coisa que eu fiz? Ligar para a coitada da sua namorada? Que inclusive esta chateada, humilhada, deprimida porque o namorado dela em vez de agradecer os presentes, o apoio a presença dela a trocou e a esnobou a festa inteira para ficar babando ovo de um “João Ninguém", um homem, um moleque que nem deveria estar naquela festa!
_ Não fale assim do Toni, ele é meu… meu amigo! E eu não vou permitir que ninguém, nem o senhor fale assim dele!
_ Não vai permitir? quem você acha que é para permitir ou deixar de permitir alguma coisa aqui dentro dessa casa? Esqueceu quem manda aqui? De quem é essa casa? Pois essa casa é minha, essa empresa é minha, o dinheiro que você usa, abusa e joga fora é meu e não é porque você fez dezoito anos que isso mudou, continua sendo tudo meu e enquanto você viver as minhas custas, usando o meu dinheiro você vai fazer oq eu eu mandar esta me ouvindo?
Grita Olavo se levantando apontando o dedo para Henrique.
_ Calma Olavo ou você vai acabar infartando.
Diz Olivia.
_ È esse seu filho Olivia! ele… ele… vai acabar me matando!
Diz o patriarca se sentando com a mão no peito.
_ Por que você não sobe, descansa mais um pouco chegou tarde, não deve ter dormido direito, eu converso com nosso filho.
_ Chegou tarde? Esta falando de mim, mas aonde o senhor estava?
_ Não te interessa! Da minha vida cuido eu, não preciso dar satisfação da minha vida para ninguém muito menos para um fedelho que mal saiu dos cueiros como você!
Se exalta novamente Olavo.
_ Vai meu amor, vai descansar.
Olivia beija o marido e Olavo sobe para o quarto. Olivia se senta na poltrona e pede para o filho aproximar a cadeira e se sentar perto dela. Segurando a mão do filho Olivia diz olhando em seus olhos castanhos.
_ Meu filho, eu sei o que é amar a pessoa errada, eu ja passei por isso e se não fosse seu avô intervir eu não sei o que teria acontecido.
_ O Toni não é a pessoa errada mãe.
_ Pode não parecer agora filho, porque o amor é um sentimento maravilhoso lindo, mas ele cega.
Eu também pensava que meu amor era lindo, perfeito e forte, mas hoje vejo que era so uma fantasia de garota deslumbrada pelo diferente. Quantas vezes eu briguei com meus pais, eu os chamava de antigos, quadrados, preconceituosos e hoje vejo que na verdade só queriam o melhor para mim, que eles sim me amavam de verdade e se não fosse por eles eu não seria a mulher que sou hoje realizada no casamento com um homem extraordinário como seu pai que eu aprendi a amar e admirar, realizada profissionalmente viajando, criando, expondo minhas ideias e ajudando nossa empresa crescer. Realizada como mãe de família com meus dois filhos lindos, inteligentes e saudáveis.
_ Que bom que para você deu certo mãe, mas não acho que aconteça o mesmo comigo.
Olivia abraça o filho beija sua testa e afagando os cabelos de seu primogênito diz:
_ Confie na experiência de quem ja viveu muito mais que você, nas pessoas que te amam de verdade e incondicionalmente, no tempo que tudo cura e revela e principalmente no Criador que fez as coisas perfeitas.
Continua…
Autor: Mrpr2