Paula chegou ao estabelecimento o mais rápido que pode. Com botas, calça jeans e uma blusa, ela chegara de outra obra. Ao contrário da personalidade assertiva e o jeito firme de Renata, Paula era mais tímida. O cabelo crespo envolvendo sua cabeça para os óculos com as lentes grandes lhe davam uma aparência gentil. Algo que Alberto não esperava. A jovem levou um susto ao ser recebida quase aos gritos pelo proprietário, que a conduziu até a cozinha. O espaço possuía uma parede inteira de azulejos decorados onde, em um trecho, escorria água pelos rejuntes. Alberto se mostrava indignado por Renata não ter reformado aquele trecho sendo que a reforma se fez necessária depois do negócio ter sido inaugurado.
Paula não esperava toda aquela agressividade, principalmente quando aquele homem se referia a Renata. Preocupada com a imagem da colega que poderia ter sido manchada pelo que aconteceu, ficou o tempo todo pedindo desculpas enquanto tentava explicar o que precisaria ser feito, sem sucesso.
Como sempre acontece, Alberto só abaixou o tom de voz com a chegada de Rosana. Ela vestia um blazer, uma saia que cobria seu corpo até os joelhos e uma blusa cinza. Os saltos altos a deixavam ainda mais elegante.
— Alberto, se continuar gritando ninguém vai ouvir o que a engenheira tem a dizer.
— Engenheira nada, estagiária. A porra da engenheira não quis vir.
— Deixa de ser grosso, Alberto. Ela veio para resolver o problema, não para ficar te ouvindo gritar.
A fala em um tom calmo fez Alberto se calar, o que surpreendeu Paula, que finalmente pode falar algo sem se desculpar.
— A coluna d'agua que passa aqui deve estar vazando...
— Claro que está vazando, até eu vejo isso!
— Alberto, quieto!
— A Renata me disse que como não havia problema de vazamento na época que fez a reforma, ela não quis mexer aqui para manter esses azulejos decorados. Não se fabricam mais deles hoje em dia.
— São lindos mesmo.
— E agora vai ter que quebrar a porra da cozinha toda!
— Aberto, por favor, se acalma.
— Não acho que precise quebrar tudo. Tem uma cidade próxima que tem uma loja onde vendem azulejos antigos. Podemos achar outros iguais a esse e repor só os necessários para fazer esse reparo.
Alberto olhou sério para Paula tendo que engolir que todo o seu nervosismo era exagerado. Havia uma chance de ter prejuízo mínimo. Rosana ficou animada com a notícia.
— Isso é ótimo, Paula. Você vai procurar esses azulejos?
—Eu vou assim que o encanador chegar e eu orientar ele sobre o que fazer. Assim que a gente chegar a uma conclusão de quantos azulejos vamos precisar repor, eu vou para lá.
Depois que Paula discutiu o serviço e chegou e eu uma quantidade de azulejos a comprar, Paula tirou fotos e medidas. Rosana ofereceu carona, e as duas seguiram até outra cidade.
As duas seguiram de carro por uma longa rodovia. A estrada passava por uma área rural quase deserta o que deu uma oportunidade das duas se conhecerem melhor.
— Paula, você não vai perguntar nada?
— Perguntar o que?
— O porquê de eu me casar com um homem tão grosso.
Paula riu, pois aquilo realmente tinha passado na cabeça dela.
— É que todo mundo me pergunta isso. Eu sei que parece não fazer sentido.
— Ele não parece ser grosso com você.
— Claro, se ele for, vai dormir no sofá.
Paula riu, bem mais calma do que mais cedo.
— Mas ele ter esse jeito bravo. Ele nunca desconta aquela raiva toda em você.
— Só se for na cama, mas lá pode.
As duas gargalharam e seguiram a viagem até a loja de azulejos em um clima amigável entre as duas. Paula e Rosana levaram um bom tempo andando por lojas até encontrarem azulejos iguais aos que seriam demolidos na obra. Compraram algumas caixas e voltaram o mais rápido que podiam, pois o tempo estava fechando. O que as duas não contavam era que o pneu do carro furasse no meio da estrada. Apesar do susto, não foi problema para Rosana tirar o carro da pista. Com o veículo conduzido até o acostamento, as duas se viam sozinhas, isoladas na quela estrada no meio do nada.
— Não vai aparecer ninguém aqui. O que a gente vai fazer?
— A gente troca o pneu, simples.
Rosana tirou o blazer, mostrando os braços com as mangas curtas da blusa, desceu descalça, deixando a sandália de salto alto dentro do carro. Paula desceu para ajudá-la. Paula posicionava o triângulo enquanto Rosana suspendia o carro com o macaco. As gotas de chuva começaram a cair quando as duas uniram forças para tirar as porcas do pneu furado. Rosana subiu a saia até o meio das coxas para poder se mover melhor despertando olhares curiosos de Paula. As gotas de chuva caem cada vez mais grossas e cada vez mais intensas. Depois da última porca retirada a chuva começa a ficar intensa demais. Com o pneu retirado, Rosana e Paula correm para dentro do banco traseiro.
— Gente, que hora para chover assim.
— Não posso deixar meu carro lá fora assim.
— Espera a chuva passar e a gente continua, já tiramos o pneu, só falta colocar o novo.
— Não sei quanto tempo isso vai demorar, não vou ficar esperando.
— Se sair na chuva você vai se molhar toda. Vai ficar doente.
Confrontada com os argumentos de Paula, Rosana olha para os lados pensando no que fazer. Ela percebe que sentou em cima de sua bolsa de academia, que sempre carrega consigo, com toalha e roupas para se exercitar. Paula olhava sem entender aquela mulher desabotoando a blusa às pressas. Ao tirar a peça, puxou o zíper da saia e puxou. Ficou de calcinha e sutiã. Olhou para Paula com uma expressão travessa no rosto. E vestiu uma calça legging e um top e quando se contorcia naquele espaço pequeno do banco traseiro. Saiu com aquela roupa, descalça no meio da chuva deixando Paula perplexa.
Pela janela, Paula olhava a chuva forte cair sobre Rosana que se esforçava para colocar o pneu no lugar. Aquele tecidos finos, encharcaram rápido ficando praticamente transparentes evidenciando as peças que vestia por baixo. O cabelo estava totalmente molhado e Rosana tinha Clara dificuldade em apertar aqueles parafusos. Movida por um profundo sentimento de culpa por estar seca e segura no carro, Paula tirou a blusa e a calça, assim como os calçados. Saiu, de calcinha e sutiã no meio da chuva para ajudar Rosana.
— Menina, você é doida saindo pelada!
— Eu queria esperar lá dentro, mas você saiu. Vim te ajudar.
As duas, muito molhadas enfrentaram um forte vento que jogava os grossos e incontáveis pingos d'agua contra os seus rostos. Apertaram os parafusos usando a chave de roda juntas. Abaixaram o carro e guardaram tudo no porta-malas. Paula se dirigia de volta para o carro quando Rosana a chamou.
— Me ajuda a tirar isso aqui que está toda colada. — dizia Rosana, se esforçando para tirar o top.
— Não quer entrar no carro antes?
— Essa roupa está colando e não tem espaço lá dentro.
A chuva insistia em cair torrencialmente e Paula não teve muito o que pensar. Com muito esforço ajudou Rosana a tirar o tope o sutiã, o que fez as duas rirem muito da situação. Na hora de tirar a calça, Paula se ajoelhou atrás de Rosana e tentou puxar. A calça estava bem colada e o esforço de Paula foi complementado por um suave rebolado de Rosana que ajudou o tecido a deslizar. Rosana estava fora do carro, completamente nua no meio da estrada em uma chuva torrencial. Paula mão se conteve com as carnes expostas ali na sua frente e deu um aperto na bunda de Rosana.
— Essa academia está lhe fazendo bem, dona Rosana.
Em resposta ao carinho, Rosana deu uma leve empinada na bunda, se oferecendo. Paula se levantou sem tirar a mão dali. Mas Rosana, devolvendo a brincadeira, puxou Paula contra o carro e puxou a sua calcinha dando-lhe um tapa na bunda. As duas entraram no carro.
No banco traseiro, Rosana puxou a toalha da sua bolsa e começou a se secar. Começou pelos cabelos, onde dedicou bastante tempo. Secou o rosto, os ombros e foi descendo a toalha pelo corpo. Paula olhava até também como as mãos envolvidas pela toalha massageavam os seus seios e descia pela barriga até o quadril. Rosana abriu as pernas secando a boceta, como se estivesse se masturbando. Se ajoelhou sobre o banco e virou de costas para Paula exibindo sua bunda mais uma vez. Secou as costas e deslizou a mão com a toalha dentro da bunda, procurando se secar totalmente. Hipnotizada com a maneira com que a toalha deslizava naquele corpo, Paula quase não percebeu o sorriso malicioso que era dirigido para ela enquanto se secava.
Depois se secar os pés, Rosana entregou a toalha a Paula, que repetiu o ritual, se secando de cima para baixo, mas ficou o tempo todo ajoelhada no assento, de costas para Rosana, que sorria olhando aquela negra acariciar o seu corpo com a toalha enquanto rebolava discretamente. Depois de seca, Paula voltou a se sentar no banco e entregou a toalha com um sorriso malicioso no rosto.
— Querida, você não secou esse cabelo direito.
O cabelo vasto e volumoso de Paula realmente precisava de mais atenção. Rosana montou no colo de Paula e se dedicou a secar melhor seus cabelos.
— Acho lindo o seu cabelo Paula.
— Obrigada.
Paula sentia Rosana afagar seus cabelos com a toalha de forma carinhosa. Repousou as mãos sobre suas coxas. Com parte da toalha cobrindo o seu rosto, ela nada podia ver. Apenas ouvir a chuva forte explodindo na lataria do carro, sentir os seios de Rosana roçando nos seus e os bicos deles ficando cada vez mais duros. O frio do vento e da chuva foram substituídos pelo calor daquela mulher. Sentiu algo endurecer na sua barriga, uma parte do corpo que não estava seca como deveria. E à medida em que ela se mexia para secar os seus cabelos, aquele enrijecimento úmido parecia fazer um desenho devasso no seu corpo. Quando Rosana terminou, as mãos de Paula seguravam a sua bunda. As duas se olharam e depois olharam o desenho viscoso marcado na barriga de Paula.
— Ops, acho que não estou tão seca assim.
— Nem eu.
Rosana beijou Paula invadindo-lhe a boca com a língua. Chupou os grossos lábios dela enquanto sentia uma das mãos envolver a sua cintura, a puxando para mais perto. A outra mão apertava a sua bunda com firmeza. Rosana abraçava a cabeça de Paula enquanto a beijava. As bocas se esfregavam abafando os intensos gemidos. As línguas se misturavam. Rosana beijava Paula rebolando, esfregando seu grelo no corpo dela. O longo beijo termina com as bocas se separando, mas os olhos ainda unidos. Paula olha a expressão de Rosana se desmanchar em um sorriso travesso à medida em que seu dedo se aproxima das pregas dela. Rosana sorriu fechando os olhos enquanto o dedo de Paula entrava mais. Passou a gemer manhosa quando o dedo foi todo enterrado no seu cu. Rosana voltou a beijar Paula enquanto rebolava com o dedo dela no cu. O grelo sendo esfregado no corpo de Paula a melava. Rosana gozou chupando a língua de Paula enquanto tremia, no dedo daquela negra deliciosa.
Rosana levou um tempo até se recuperar daquele orgasmo. A expressão maliciosa voltou ao seu rosto enquanto saía do colo de Paula e a fazia virar de costas para ela. Sorrindo Paula obedeceu curiosa sobre o que viria a seguia. Ficou ajoelhada no branco de frente para o encosto, com as pernas o mais abertas possível. Rosana se encostou atrás dela, levou os dedos ao seu grelo massageando-os devagar. Paula gemeu sentindo aqueles dedos salientes pressionando seu clitóris. O toque úmido da língua de Rosana passeava pelos seus ombros deixando-a arrepiada. O encosto de cabeça do banco de trás era perfeito para Paula abraçar enquanto era encochada por Rosana. Seus seios roçavam na superfície macia do estofado do banco. Ela olhava pelo vidro traseiro do carro a chuva intensa e a espetáculo de raios na atmosfera enquanto sentia os seios dela sendo pressionados nas suas costas. Paula rebolou naqueles dedos, esfregando seus seios no estofado enquanto Rosana mordisca sua orelha. As vezes a língua dela entrava na sua orelha deixando-a arrepiada, mas nada podia fazer pois estava totalmente dominada.
Paula gemia naqueles dedos e novos dedos apareceram em outro lugar.
— Eu também quero— diz Rosana ao tocar as pregas de Paula. — Você me dá?
— Eu te dou tudo que você quiser.
Rosana passou a comer o cuzinho de Paula enquanto esfregava o clitóris dela. Paula gemia, rebolava, com aquela mulher explorando o seu corpo daquele jeito. Os dedos e a língua percorrendo o seu corpo fizeram Paula explodir em um orgasmo intenso, obrigando a gritar alto em como se competisse com os sons dos trovões.
Secas e satisfeitas, esperaram pouco até a chuva passar e poderem voltar.