Me chamo Rute e vou contar sobre a coisa mais bizarra que já vi por aqui.
Sempre fui apaixonada pela ciência e por coisas inéditas. Alienígenas, ovnis e coisas assim. Todos me chamavam de louca e não perdiam a chance de rir de mim. Mas eu sempre acreditei. Um dia, conheci um rapaz durante uma entrevista de emprego que me disse que conhecia um lugar que precisava de faxineira. E como eu venho de família bem pobre e não tinha mais com o que me sustentar, fui atrás. Sou de uma cidade bem pequena, e não encontrei referências sobre o laboratório no google quando pesquisei.
Mas a minha curiosidade foi maior que o medo, e quando me ligaram um dia para me informar o endereço e a hora que eu deveria ir realizar a limpeza, eu fui.
O lugar era isolado, mas todos pareciam ser amigáveis embora fossem muito ocupados. Me juntaram com outras meninas que eram bem desconfiadas e não puxavam papo, me entregaram as ferramentas e o carrinho de limpeza e me mandaram começar. Eu tinha que fazer tudo rápido, não podia ficar muito tempo num só lugar e haviam muitas salas proibidas. Uma delas em específico sempre me chamava a atenção. Ninguém nunca ia lá. Nem de noite e nem de dia. Mas durante a madrugada, em um dia que fiz hora extra, eu vi uma pessoa entrando na sala. Era um dos cientistas. Um cara que sempre estava mau humorado e que me tratava como lixo quando me via pelos corredores.
Ele não me viu. E para minha sorte, eu pude continuar observando. Ninguém estava por perto, apenas as câmeras que vigiavam 24h por dia todos os locais do laboratório. Mas eu tinha feito amizade com um rapaz da segurança e sabia que aquele era o turno dele. Ele não iria me dedurar.
Depois de alguns minutos, eu ouvi barulhos estranhos. Parecia água pingando no chão. Mesas sendo arrastada. Gemidos. E então, grunhidos que me deixaram apavorada.
Não parecia humano.
Eu saí dali antes que o Dr. saísse da sala.
Durante os próximos dias, eu ficava sempre pensando naquilo. O que será que havia por trás daquelas portas? Depois de um ano no trabalho, eu já sabia muito bem que aquele não era um lugar comum. Acreditava que até coisas ilegais eram feitas ali.
Em uma sexta-feira, eu decidi ficar para o turno da madrugada. Pedi permissão à minha chefe e aproveitei o intervalo para ir bater um papo com aquele meu amigo das câmeras. Ele ficou me questionando por causa daquele dia e eu só disse que queria descobrir o que havia naquela porta.
O idiota era um medroso e ameaçou me dedurar, disse que não era para eu desobedecer e que ia acabar me ferrando. Um boquete bem babado naquela rola murchinha, e ele ficou quietinho. Prometeu me dar cobertura.
Fiquei limpando por perto, até que perto da uma da manhã o Dr. apareceu. Ele me viu e disse que era pra eu vazar dali, que esse não era o meu lugar. Eu fui. Mas depois que ele se trancou na sala eu voltei. Novamente, escutei aqueles barulhos e grunhidos. A voz que gemia era do Dr. e isso me deixou mais intrigada. Não vi ninguém entrando ali além dele. Então será que ele escondia uma outra pessoa lá? Ou eram máquinas sexuais e outras coisas bizarras?
De uma coisa eu tinha certeza. Eu ia entrar lá de alguma forma.
Então se tornou corriqueiro eu ficar até tarde e esperar por uma oportunidade. Um belo dia, ela surgiu. Na hora de sair da sala, um alarme soou e o Dr teve que ir urgente para algum lugar. Ele tentou trancar a porta, mas de alguma maneira não fez direito. Eu consegui abrir e entrar.
O que vi lá dentro não era nem de longe o que ru esperava.
Havia um homem. Mas não era bem um homem. Bem. Ele tinha o corpo de um, mas parecia completamente adulterado. Aqueles músculos gigantescos não podiam ser naturais. Sua pele brilhava e parecia ser gosmenta. Ele era grande. Em todos os lugares. E estava acorrentado à parede. Um tubo cobria metade do seu rosto, tampava o seu nariz e a boca.
Seu pau estava duro. Muito duro. As veias saltadas e ainda escorria porra da ponta. Ou eu imaginei que era isso aquele líquido meio branco e grosso que saia da cabeça daquele caralho. Quando ele me viu, ficou me encarando, quieto. Seus olhos não tinham brilho e não pareciam ter sanidade. Ele começou a respirar com força.
Por algum motivo ou outro, minha buceta estava completamente quente.
Deus do céu. O que aquele homem estava fazendo ali?
Parte 2?
Vamos ao próximo muito bom votado