As crianças entravam barulhentas acordando seu marido enquanto carregavam o café da manhã que haviam feito. O sentimento de frustração ficou de lado depois do gesto dos filhos. As crianças tinham que ir cedo para a escola e o momento não pode durar muito tempo. Liza vestiu uma calça jeans e uma blusa branca fechada que deixava seus braços expostos. Seus cabelos levemente cacheados, pretos, desciam até um pouco embaixo dos ombros. Com as crianças arrumadas todos saíram a pé até a escola que ficava a poucos quarteirões de sua casa.
Liza seguiu sua caminhada até seu trabalho. Havia um casarão bem maior que os demais do Bairro Velho. O terreno era amplo, arborizado e a arquitetura eclética era mais adornada. O que um dia fora a residência de uma pessoa muito rica naquele momento era uma escola de idiomas. Liza dava aulas de francês para alunos de todas as idades. Pela manhã dava aulas a crianças que estudam à tarde. No período da tarde, lecionava a adolescentes. Liza tinha uma vida tranquila nos seus quarenta anos. Um bom casamento, filhos, emprego estável. O Bairro Velho estava crescendo e a demanda por professores de idiomas aumentava. Seu trabalho era cada vez mais valorizado.
Em algum momento as demandas por aulas de francês não viriam só de crianças. A direção da escola lhe propôs criar um horário à noite para adultos, o que parecia uma boa oportunidade. No primeiro dia de aula, se surpreendeu ao ver apenas um aluno. Heitor tinha sessenta e dois anos e os cabelos todos brancos. As marcas da idade já haviam chegado em seu rosto, mas ainda era um homem relativamente forte. Apesar da idade, não se via como alguém que não tinha mais nada a aprender e investira em um curso de francês.
Apesar da turma de um só aluno, Liza se encantou com a disposição do seu aluno a aprender um novo idioma. Ao longo das primeiras aulas, Heitor se mostrava muito curioso sempre fazendo perguntas. Mais do que disposição, aquele senhor aparentava ter pressa de aprender. Parecia um adolescente com pressa de viver. A disposição daquele homem deixava Liza curiosa. Um dia ela não controlou a curiosidade e perguntou o que motivava aquele homem.
— Eu conheci uma mulher na internet. Ela mora em Paris. A gente conversa na internet misturando o que a gente sabe de inglês e espanhol, mas desse jeito é difícil ficar mais íntimo, se é que você me entende.
Liza havia imaginado mil motivos para ele querer aprender francês, mas nunca havia pensado que aquele senhor arrumara uma namorada na França. A disposição daquele senhor a deixava admirada e aos poucos ela foi guiando suas aulas para auxiliar Heitor em seu namoro e seu aluno começou a ter pedidos bem específicos.
— Professora, eu queria uma ajuda sua.
— É com a sua namorada?
— Sim, eu queria mandar uma mensagem para ela em francês.
— Qual mensagem?
Heitor olhou para os lados como se houvesse mais alunos na sala. Mesmo com apenas os dois naquele espaço, ele escreveu a frase em papel e deu a sua professora. Liza olhou o papel e suas sobrancelhas subiram a ponto de deixar seu aluno preocupado com o que fora escrito. Liza levou um tempo processando a ideia de que seu aluno, um senhor de sessenta e dois anos, tinha aqueles desejos e busca realizar eles com uma mulher que está na França. Era incrível a jovialidade dele, mas ao mesmo tempo um pouco constrangedor ler a frase " eu quero te chupar toda" que fora entregue em suas mãos por seu aluno.
Apesar do constrangimento inicial, Liza entendeu a situação de Heitor, mesmo a distância não há relacionamento sem intimidade, e deve ser difícil para os dois que não falam o mesmo idioma. Era admirável ver o esforço daquele senhor em falar a mesma língua dela. A professora ditou a frase em francês para ele.
—Je veux te sucer toute entière.
Ela o disse baixo, sentada ao seu lado para não ter o risco de alguém de fora da sala ouvir e compreender uma frase daquelas. Heitor olhava atento os lábios dela para aprender a pronúncia correta enquanto Liza dizia a forma correta de se falar aquela obscenidade. Com o fim da aula, Liza voltava para casa pensando na bonita história do homem da terceira idade e sua busca pelo amor, mas não demorou muito para se lembrar que ficou longos minutos dizendo " Je veux te sucer toute entière " para um homem desconhecido. Se deu conta que não se lembrava de quando foi que falara algo assim para seu marido. De repente, se sentiu excitada e pensou em descontar no esposo.
Em casa, não havia tempo para um momento a dois, com ambos cuidando dos filhos. Quando as crianças dormiram, Liza ainda precisava descarregar aquele tesão todo, mas o marido tinha adormecido rápido. Não era a primeira vez.
As aulas foram continuando e Heitor se sentia cada vez mais à vontade em mostrar frases indecorosas para serem traduzidas. Mas nas aulas seguintes ele sempre voltava contanto que havia deixado a namorada mais animada e pedindo para traduzir frases novas. Liza passava o tempo sussurrando putarias em francês para aquele homem e aos poucos ela se perguntava se havia mesmo uma namorada ou se aquele homem só queria uma mulher falando aquelas coisas para ele. Era uma ideia que lhe provocava indignação a princípio, mas também não podia negar que saia excitada das aulas sem poder dar vazão àqueles desejos. Aos poucos, Liza se tornava mais provocativa, falando aquelas frases com entonação cada vez mais sensual. Sua vaidade foi mudando. Suas blusas fechadas aos poucos deram espaço a decotes discretos. Usava calças mais justas e aos poucos ela reparava melhor nas próprias curvas, assim como alunos e funcionários da escola onde trabalhava. Heitor não controlava os olhares que desbravavam seu corpo enquanto ensinava francês. As aulas se tornaram mais íntimas, com os dois sentados lado a lado o tempo todo. Em casa, enquanto o marido dormia, Liza deitava vestindo apenas sua calcinha, se masturbando enquanto repetia baixinho as frases indecorosas de Heitor.
Ao fim de uma aula, Heitor apareceu com um pedido diferente.
— Professora, queria te pedir uma coisa.
— Mais uma frase para sua namorada?
— Na verdade é uma frase dela. Ela adorou que eu mande frases traduzidas para ela e quis entrar na brincadeira. Ela me enviou uma frase, mas eu não consegui traduzir. Pode olhar para mim?
Liza olhou o papel. Estava escrito “Je veux tá grosse bîte dans má bouche “ . Olhou o papel mais duas vezes para ter certeza do que estava escrito, se manteve pensativa se traduziria aquilo ou não, mas a boceta melou só em pensar falar aquela frase. Olhou para Heitor mordendo os lábios.
— Está escrito: Eu quero o seu pau grosso na minha boca.
Liza disse isso sussurrando no ouvido de Heitor antes de observar o pau dele endurecer sob a calça social. Mais do que reproduzir a frase, ela o fez com desejo. Falou aquilo, se levantou e foi embora da sala deixando o senhor boquiaberto. Caminhou até sua casa desejando sentir um caralho grosso preenchendo a sua boca. Em casa, na hora de dormir viu o marido adormecer mais uma vez. Fazia tempo que palavras como aquelas não saíam de sua boca e ela sentia um tesão enorme desde que tinha saído da aula. Uma merda masturbação não resolveria. Liza ficou nua no quarto e engatinhou na cama até chegar ao short do marido, puxando-o todo. Lambeu o pau amolecido em toda a sua extensão e depois o abocanhou sem usar as mãos. Fez um lento vai e vem enquanto girava o rosto lembrando que o marido sempre elogiava a forma como ela o chupava. Seus lábios ensaiaram um sorriso assim que sentiu aquele caralho endurecer na sua boca e logo os dedos do seu marido se misturaram aos seus cabelos. Deixou aquele pau no ponto e montou nele. Rebolou naquela rola que preenchia a sua boceta toda. Gozou, deixou seu homem meter nela até gozar e em seguida os dois dormiram.
Na aula seguinte Liza estava radiante, escolheu uma calça mais justa, delineado bem a sua bunda, uma blusa um pouco mais decotada e uma maquiagem um pouco mais carregada. À noite, na última aula Heitor tinha um sorriso que não lhe cabia no rosto ao ver sua professora tão bem-produzida. Ele a olhava de cima a baixo sem disfarçar e recebia de volta os sorrisos mais maliciosos. Havia um clima de sedução naquela aula.
Ao final, Heitor lhe pediu mais uma tradução e que dessa vez sua namorada lhe mandara um texto maior. Liza se sentou ao seu lado para olhar a mensagem escrita no papel: “Hier j'ai rêvé que tu me baisais à quatre pattes, par terre. Que je me livrais à toi pendant que tu me baisais en me tirant les cheveux.”. Se espantou, olhou para seu aluno mordendo os lábios enquanto ele esperava ansioso o que seria dito.
— Heitor, aqui diz:" ontem eu sonhei que você me comia de quatro, no chão. Que eu me entregava a você enquanto você me fodia puxando o meu cabelo.
Os lábios de Liza aos poucos se afastaram do ouvido de Heitor e os olhos dela procuravam o volume que aparecia em sua calça. Mais do que os olhos, sua mão também repousou ali, sentindo aquela rigidez. O toque daquela mão macia sobre o seu pau o fazia ficar ainda mais duro. Heitor perdeu o controle e puxou sua professora para um beijo.
As línguas se enroscavam enquanto as mãos de Heitor passeavam pelo corpo de sua professora, que se limitava a segurar o seu pau cada vez mais forte. Ela se levantou e o puxou para ficar de pé e em seguida pôs-se ajoelhada em sua frente. Arriou a calça daquele homem e deixou seu pênis livre. Ela o acariciou, admirada. Faz muito tempo que ela não via outro além do marido. Liza lambeu aquele pau da base até a cabeça para em seguida engolir tudo. Dois movimentos bem lentos tiraram o fôlego do senhor que assistia sua professora mamar a sua rola com maestria. Os lábios macios que desenhavam aqueles sorrisos charmosos agora abraçavam o seu caralho com um toque macio, deslizando, indo e voltando. Ele apenas olhou, percebeu que tudo que ela queria naquele momento era chupar um pau e assim ele apenas assistiu ela se fartar.
Depois foi a vez dela se levantar e tirar a calça que de tão justa deslizou com dificuldade. A calcinha caiu rápido e Heitor a deixou sentada na beira de uma cadeira e a chupou. Com a coxa de Liza sobre seu ombro, ele dedicadamente explorou aquela boceta úmida enquanto apertava o corpo daquela mulher. Ajoelhado em frente a ela, investigava a intimidade de sua professora com o toque úmido e macio enquanto os dedos faziam uma leve pressão sobre o clitóris. Liza não resistiu muito tempo e gozou apertando Heitor com suas coxas.
Liza acariciou os cabelos brancos daquele senhor que lhe dera um orgasmo como a anos não tivera. Os dois se olharam e o sorriso sapeca da professora brotou em seu rosto.
Ela desceu da cadeira e foi para o chão. Se pôs de quatro nele oferecendo seu quadril para ele possuir. O pau que enchera sua boca antes agora lhe arrancava gemidos enquanto abria espaço em seus lábios vaginais. A invasão daquele corpo duro dentro dela era acompanhada pelo calor das mãos deslizantes por suas pernas e costas que continuava até a sua nuca. No seu cabelo.
Presa pelo cabelo, Liza sentia o vai e vem lento daquele caralho a lhe preencher. Ela pedia mais e Heitor acelerava, a fodendo com mais força. Um tapa na bunda e Liza gemeu manhosa. Heitor então deu outro. E mais outro.
Heitor soltou os cabelos e passou a segurar sua professora pelos ombros, metendo com mais força. Liza se esforçava para olhar para trás, com um sorriso malicioso nos lábios enquanto gemia. Heitor metia com força e gozou, apertando Liza pelos ombros com ainda mais força enquanto seu pau jorrava porra dentro dela.
Por um tempo os dois permaneceram abraçados, mas logo se lembraram que estavam numa sala de aula e correram para se vestir.
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A partir de agora eu vou deixar de numerar os contos para não dar uma falsa ideia de que é necessário ler todos os anteriores para entender as histórias.
Muito bom