Para quem não me conhece sou Marcos, um rapaz de cabelo castanho e olhos com um tom marrom claro. Tenho 26 anos, mas apresento um físico forte e sarado, a ponto de atrair a mulherada. Mas nem sempre foi assim, na adolescência era um garoto franzino e tímido que sequer chegava perto de uma garota. Aos 17 anos, a maioria dos moleques da escola já haviam perdido a virgindade, apenas sobrava eu que nunca nem havia beijado na boca.
Naquele mesmo ano, havia passado em uma faculdade notória, mas como minha família era do interior e a universidade ficava na cidade grande, no ano seguinte precisaria me mudar sozinho, já que meus pais não teriam condições de vir junto. Na época, não tinha Internet na minha casa, por isso precisava me deslocar até a biblioteca pública do local que ficava cerca de 6 km de onde eu moro. Eram horas de caminhadas e mais horas de espera para que o único computador do estabelecimento ficasse livre. Eu tinha facilidade de aprender e não demorou muito para me acostumar com o mundo virtual. Criei uma conta no chat uol e logo em seguida, fiz uma sala, apresentando-me e o real motivo da criação do bate-papo: Estava procurando pessoas para dividir um apartamento em SP. Toda vez que alguém se conectava na sala, eu enviava a proposta. Foram dias nessa lentidão, muitos recusavam, outros vazavam, mas o pior era aquelas propostas pedindo para eu enviar foto nu. Sempre ignorava.
O tempo passou e quando estava prestes a desistir, uma pessoa me salvou. Era a primeira semana de fevereiro de 2012, estava já pesquisando apartamentos com aluguéis baratos e bicos para me sustentar, quando recebi uma mensagem na sala. Lembro um pouco das palavras, mas era mais ou menos o seguinte:
"Olá, vi que está procurando uma pessoa para dividir um apartamento, então, estou também procurando alguém."
Quase gritei de alegria, confirmei rápido e começamos a conversar em uma sala reservada. A pessoa logo se apresentou, chamava-se Luana e tinha 27 anos perguntou se haveria algum problema comigo em morar com alguém mais velha. Respondi que não e como qualquer jovem que queria impressionar, menti que a minha última namorada era 5 anos mais velha.
"Então você deve ser um garanhão entre as garotas da sua sala"
"Sim! Muitas queriam namorar comigo, mas recusei todas"
"Rsrsrsrs, depois me conta seu segredo"
O tempo foi passando e nunca havia sentido aquele momento. Conversar com uma garota era incrível. De repente, vi que já estava escurecendo e precisava voltar para casa.
"Preciso ir, Luana, a gente conversa mais amanhã"
"Antes de ir, preciso contar uma coisa."
"Sim?"
"Não precisa se sentir obrigado a morar comigo, pois eu sou diferente das garotas que você conhece."
Fiquei encucado. O que ela estava querendo dizer? A resposta logo veio:
"Eu sou uma trans"
Trans? O que diabos era aquilo, será que era uma gíria da cidade grande?
"Não tem problema, minha mãe sempre me ensinou a respeitar as diferenças. Até mais!"
Parti e ao chegar em casa, peguei um dicionário e procurei pela palavra desconhecida. Sem resultado, deixei de lado.
Os dias foram passando, e nas nossas conversas, planejamos tudo. O apartamento, as despesas, tudo que poderiam imaginar. Chegou o grande dia da minha viagem, mal havia dormido na noite passada. Combinei de encontrar com Luana na própria rodoviária. No entanto, um pensamento surgiu à tona durante a viagem, lembrei de uma coisa que li já no dia que mexi na Internet pela primeira vez. Havia pesquisado a respeito dos perigos da Internet e uma coisa crucial era não confiar em perfis anônimos. Tremi na hora, a conta de Luana no Uol não tinha foto e sua imagem era um mistério, embora já havia projetado sua figura em minha mente de acordo com as características que ela mencionara durante as nossas conversas: Uma loira baixa de olhos verdes. Mas tudo isso poderia ser uma farsa. Eu podia estar simplesmente indo a uma armadilha. Passei o resto da viagem orando para que nada de ruim acontecesse comigo. Fui atendido da melhor maneira possível, pois ao descer do ônibus, lá estava ela, destacando entre a multidão. Estava segurando uma placa com o meu nome. Não me recordava com o que Luana usava, mas como fazia um dia quente, apenas lembro que estava com roupas mais expostas. Tinha um belo decote deixando em evidência seios. Ela veio em direção a mim e abraçou-me:
"Que bom que a viagem deu certo!"
"S-Sim" ,respondi sem jeito. Era a primeira vez que chegava tão perto de uma mulher (à exceção da minha mãe é claro). Ela estava bem cheirosa, nunca senti meu corpo esquentar tanto.
"Puxa! Como você é alto" -ela examinava meu corpo. Na verdade, ela que era baixinha, mais tarde descobri que tinha 1,60 e perto dos meus 1,75. eu era alto mesmo.
"Por que está se tremendo todo? Não era o garotão da turma?"
"E-Eu menti, me desculpa" , fiquei envergonhado.
"Espertinho! Mas não tem problema! Venha, vamos conhecer a cidade e o local que escolhemos" - puxou-me pelo meu braço.
Luana já morava na região há um bom tempo, então foi fácil de me adaptar devido ao seu conhecimento. Contou que tinha um salão de beleza, mas estava cursando arquitetura. Sua antiga amiga alugava um quarto para ela, mas ao se mudar, Luana precisou procurar outro lugar. Foi então que nossos caminhos se cruzaram. O tempo foi passando e a rotina logo foi estabelecida. De manhã, ela me levava de carro para a faculdade e depois partia para o salão. De noite, nossos papéis invertiam, enquanto ela ia à faculdade, eu trabalhava. Consegui arranjar um pequeno emprego de professor particular. Dava aulas para um garoto do mesmo prédio.
Isso durou cerca de 6 meses. À princípio nunca me interessei em Luana, mesmo sendo a primeira garota, estava muito ocupado com a faculdade e o trabalho, mas logo logo, criei uma paixão platônica pela minha amiga devido aos meus próprios colegas de turma. Ora faziam comentários maliciosos, ora flertavam com Luana.
"Cara, sua irmã é muito gostosa, por que não apresenta ela a mim?" comentava um.
"Ela não é a minha irmã, muito menos namorada, é uma amiga." respondia.
"Então ela está solteira?"
"Sim" afirmei.
Não deveria ter respondido isso. Mal eu chegava para a facul, um monte de macho cercava o carro desejando conversar com Luana. Embora eu não tinha nenhuma relação com Luana, isso me deixava com ciúmes.
Certa tarde, tudo isso iria mudar.
A aula acabou mais cedo por causa que um professor faltou, então parti normalmente para o apartamento. Entrei e ouvi alguns barulhos. O chuveiro estava ligado. Estranho! Pensei. Luana sempre chegava mais tarde. O pior não era isso, a coisa perturbadora estava por vir. Avistei o seu notebook em cima da mesa ligado com uma aba aberta. Reconheci logo o site, era o chat uol. "Não faça isso" falava comigo mesmo. "É errado invadir a privacidade dos outros" , mas não deu outra, a curiosidade me atiçou e comecei a ler a o que estava escrito. Era uma sala reservada. A primeira coisa que me espantou foi o nick escolhido por Luana : "TransSafadinha" e do indivíduo do outro lado era mais ou menos: "ArregaçadordeTrans"
Nunca imaginei que ela podia ser pervertida. Novamente vi o termo desconhecido "Trans" mas conhecia a palavra pejorativa "arregaçar" ,então logo associei o que a conversa seria. Rolei até o início da conversa e a cada mensagem lida, ficava mais incrédulo:
"Gata, já estamos conversando há dias, então por que não avançamos para a próxima etapa?"
"E o que seria essa próxima etapa?"
"Não se faz de desentendida, sei que é uma safada e sabe o que estou dizendo!"
"Está enganado, sou bem comportadinha"
"Sei não, então por que não deixa eu descobrir?"
"Ainda não, como posso saber se você é realmente o que diz ser?"
Rolei mais abaixo e eis que a primeira foto aparece: Um pau enorme. Não fiquei tão assustado, já que na época que eu usava o chat, muitos idiotas já mandaram fotos piores. Continuei lendo:
"Então, será que você aguentaria tudo isso?"
"Você não tem ideia do que eu posso aguentar"
Uma foto dela apareceu. Sua bunda enorme com uma calcinha vermelha apertada. Fiquei duro na hora. Nunca me dei conta a sorte que tinha ao morar com uma mulher tão gostosa.
"Sabia que era uma safadona! Essa calcinha deve ser cheirosa para cacete! Mas não acha que está faltando uma coisa? Por que não me mostra também?"
Os seios é claro, pensei. Finalmente poderei ver o que está detrás daquele decote.
Ao abaixar ansiosamente, me assustei na hora: Uma outra foto de pau, um pênis médio mas com um diâmetro considerável. Pensei que Luana estava tirando com a cara do sujeito, mas não, na foto mostrava sua mão com as unhas pintadas segurando o membro, além de que o ângulo permitia visualizar o piso do chão. Era o mesmo azulejo do apartamento! A conversa não parou por aí, o sujeito do outro lado comentava coisas que não fazia sentido na minha cabeça:
"Delícia de pau, quero chupar até você pedir para parar!"
A ficha logo caiu, não era coincidência o termo trans estar nos dois nomes. Abri o google e pesquisei. Em 5 minutos, descobri tudo o que a palavra significava. Em pouco tempo, a palavra que havia deixada de lado no passado me transformou. Estava tão em transe que nem percebi o chuveiro desligar. A porta logo abriu. Imediatamente por instinto, abaixei a tela do aparelho.
Luana estava só de toalha com o cabelo preso.
"M-Marcos! Não sabia que chegava tão cedo"
"A-A a-aula acabou mais cedo"
"O que você está fazendo aí?"
"E-Eu? N-Nada. Só vi que a tela tava levantada e decidi abaixar." tremia, "O almoço já está pronto?" mudei de assunto rapidamente.
"Sim. Só precisa esquentar o feijão"
Normalmente, almoçávamos juntos, mas constrangido, menti que iria comer no quarto para estudar. A imagem das fotos não saíam da minha cabeça. A bunda maravilhosa, mas o que mais me intrigava era a foto do pau, não porque ela tinha um, mas sim o fato de sentir-me atraído ainda mais pela Luana. Será que eu era gay? Refletia, enquanto o meu pau não fazia questão de abaixar. Isso me desconcentrava ao ponto de não conseguir estudar.
Naquela tarde resolvi fazer uma loucura para aliviar a minha tensão, ou melhor, minha tesão.
Quando Luana saiu para retornar ao trabalho, entrei em seu quarto. Não sabia o motivo de estar fazendo isso, parecia que estava sendo levado por um sentimento surreal. Finalmente encontrei o que procurava, sua calcinha vermelha em cima do quarto, a mesma da foto. Peguei e comecei a examinar. Não sei o que deu em mim, mas abaixei a minha calça e comecei a cheirar aquela peça. PQP! O sujeito da Internet estava correto, aquela calcinha estava muito cheirosa. Era uma aroma de morangos com um toque de baunilha, devia ser algum produto que ela usava. Automaticamente, comecei a me masturbar. Concentrava cada vez mais na punheta. Estava em um estado tão relaxado que nem prestei atenção ao redor e isso foi o meu maior erro:
"Caham" -uma voz feminina ecoou pelo quarto.
Gelei na hora. Era Luana. Ela havia voltado. Estava na porta. Fiquei alguns segundos ainda em choque ainda tentando processar.
"Me desculpa! Me desculpa! Não sei o que deu em mim!" -joguei a peça novamente na cama e levantei a minha calça.
"Fico fora por alguns minutos e você já apronta!"
Abaixei a minha cabeça. Ela estava certa, eu não.
"Prometo que isso nunca acontecerá mais"
Cabisbaixo, caminhei em sua direção.
Ao sair do quarto, ela me interrompeu.
"Marcos! Venha aqui!"
Obedeci.
"Senta lá" - apontando para cama.
Sentei e ela veio junto. Já sabia que estava prestes a ouvir um sermão.
"Você já ficou com uma garota? Fale a verdade."
"N-Não"
"Então imagino que ainda é virgem."
"Sim."
"Foi você que andou espionando minhas conversas?"
Demorei para responder.
"Quero que fale a verdade"
"S-Sim"
"O que você achou?"
"Do que?"
"Das fotos"
"Er... São bonitas."
"E..."
"Você tem um corpo... er..."
"Gostoso? Era isso que você queria falar? Não seja tímido, gosto de elogios."
"Sim, muito gostoso!"
"E o que achou da parte de baixo?"
"D-Diferente. Nunca pensei que uma uma pessoa tão feminina como você não seja uma mulher."
"Mas eu sou!"
"Me desculpe, não quis expressar isso, é que... eu não conhecia uma.. uma..."
"Você não conhecia uma trans, é isso?"
"Sim."
"Agora que já sabe, continua me achando gostosa?"
Luana sabia me pegar de surpresa, a cada resposta que eu dava, ela iniciava uma outra pergunta mais delicada.
"S-Sim, continuo. Para ser sincero..." fiquei com um nó na garganta.
"Para ser sincero... " ela retomou.
"Quando vi as fotos, meu pau ficou duro e não queria abaixar, então queria aliviar de alguma maneira. Por isso estava em seu quarto. Por isso segurava sua calcinha. Pronto! Falei! Me desculpa!"
"Então eu atrapalhei sua brincadeira?"
"Não! Não foi isso! Eu fui o errado"
"Você conseguiu se aliviar?"
"Não! Quer dizer, não tem problema! Eu faço isso no banheiro!"
Ficamos os dois em silêncio, quando ela retomou com as perguntas:
"Você quer transar comigo para aliviar?"
Quase pulei da cama.
"V-Você está brincando, né?"
"Estou tentando te ajudar! Você não quer ficar virgem para sempre né?"
"Eu não, quer dizer, eu não posso fazer com você! Você é a minha amiga!"
"Por isso mesmo, já temos intimidade ,então será um sexo agradável. Além do mais, eu tenho uma experiência já, rsrsrs. Eu lhe ensinarei tudo, estamos de acordo?"
"E-Está bem."
Luana tomou a iniciativa, levantou seu vestido florido deixando à mostra sua calcinha. Pegou a minha mão e a puxou lentamente até suas coxas. Alisava aquele pele macia e lisa. Foi levando até embaixo de seu vestiário.
Senti pela primeira vez como era tocar em um pau de trans.
Faço minhas as palavras da Xaiane. Bjos
delicia demais
Gostei muito adorei. Esperando pela parte 2 Beijos da Xai