Liza se dividia entre a culpa por trair o marido e o desejo de viver aquelas pequenas aventuras. Ela e Heitor passaram as aulas seguintes se controlando, limitando-se apenas às lições, mas havia recaídas. Gradualmente, Liza era comida em sala de aula, de todos os jeitos. Heitor não pedia mais traduções de frases.
Uma vez, Liza deu aulas, produzida como sempre e ao chegar a aula da noite percebeu dois alunos na sala.
Junto a Heitor, havia uma mulher com a pele branca de cabelos castanhos bem lisos com as franjas terminando bem em cima dos seus olhos verdes. Vestia um chapéu e usava um vestido com estampas floridas. Era frustrante não estar mais sozinha com o seu amante, mas ela sabia que um dia sua turma noturna cresceria. Contudo, as surpresas não acabaram por aí.
— Professora, essa é a Amélie, minha namorada.
Liza cumprimentou a moça enquanto processava aquela informação. Então a história da namorada era verdade, e, além disso, o Heitor transou com ela aqui mesmo namorando uma mulher em outro país. Liza não sabia se sentia raiva de si, por trair o marido e a moça que simpaticamente se apresentava, raiva do Heitor por ser tão safado querendo duas mulheres ou se sentia pena da jovem que cruzou o oceano para ficar no meio de tudo isso.
Liza sorria para Amélie enquanto as duas conversavam em francês. Sentia um misto de ciúmes e inveja. Amélie era mais nova, tinha trinta e cinco anos e era muito charmosa. Ela não acreditava ser amante de um velho safado que namora outra mulher além dela. Uma ainda mais nova.
O incômodo inicial foi um pouco compensado pela simpatia de Amélie. Era ótimo ter alguém fluente em francês para conversar, assim como para a jovem francesa que podia ter com quem conversar em sua própria língua. Heitor olhava as duas conversarem sem entender muita coisa, se limitando apenas a olhar. Liza fazia questão de deixá-lo fora da conversa, como uma pequena vingança.
A aula seguiu com Liza e Amélie conversando em francês ensinando frases do dia a dia a Heitor. Era um meio de Liza se atualizar em expressões mais usadas. No final, Amélie disse que Heitor a levaria para conhecer o Bairro Velho e seus pontos turísticos no sábado e a convidou para ir junto. Liza não conseguiu negar, imaginava a dificuldade que aquela mulher teria tentado conhecer a cidade sem ninguém que conversasse direito com ela.
Num sábado, Liza pôs um vestido até acima dos joelhos com um decote discreto. Disse ao marido que mostra a cidade a uma aluna recém-chegada ao bairro, o que era quase verdade e foi ao encontro dos dois. Amélie usava um vestido estampado, como o anterior, mas em outras cores, um pouco mais curto e com um decote maior. Heitor, com um sorriso descarado no rosto usava uma calça social e uma camisa polo.
Liza fez bem o trabalho de guia turística, pois morava no Bairro Velho a alguns anos e era acostumada a lecionar sobre a influência da arquitetura francesa no bairro. Passaram o dia caminhando e tirando fotos. Amélie, muito carinhosa com Liza, a chamou para tirar várias fotos juntas. Heitor era quem batia as fotos, olhando suas duas mulheres se sentindo o mais sortudo dos homens.
O passeio levou a tarde toda e parte da noite. Os três ainda foram jantar, Amélie insistiu muito que Liza participasse. A francesa realmente se sentia em casa com Liza e já estava fazendo mais questão da companhia dela, do que do próprio Heitor. Foi uma longa e prazerosa conversa entre os três e no fim Amélie chamou Liza para irem ao banheiro. O espaço era apenas um lavabo, mas tinha uma bancada ampla e um grande espelho para o qual a professora se dirigiu buscando retocar o Batom. Sua amiga colocara a bolsa sobre a bancada procurando algo ali dentro, provocando em Liza um olhar de lado, buscando observar o que sairia ali de dentro. Amélie puxou um objeto fálico, em um tom de rosa gritante, puxando uma conversa em francês com Liza.
— Olha o meu brinquedo.
— Uau! Trouxe da França?
— Não, comprei aqui. O Heitor me levou a uma sex shop que tem neste bairro.
— Já me falaram dessa loja, mas eu não sabia ter coisas tão sofisticadas.
— Sim, ele vibra e tudo.
— Ele queria que eu usasse enquanto estivesse conversando com ele.
— Nossa, eu nunca imaginaria que ele levaria uma mulher a um lugar nesses.
— Sim, ele é cheio de surpresas.
Amélie caminha e abraça Liza por trás. Sorrindo com o carinho da amiga, Liza volta a retocar o batom nos lábios.
— Sei o que vocês têm feito.
Liza arregalou os olhos e não conseguiu responder.
— Não fique preocupada, não estou com ciúmes. Adorei quando ele disse que aprenderia francês para conversar comigo. Quando me disse ter uma professora fiquei curiosa e quanto mais ele falava de você mais eu tinha vontade de te conhecer. Eu dei a ideia de pedir para traduzir as frases e quando ele me contava sobre o que acontecia nessas aulas eu comecei a fantasiar com você. Você é tão linda quanto ele diz e tem mesmo o corpo de uma brasileira.
Liza estava paralisada com os lábios de Amélie próximos ao seu ouvido e as mãos dele passeando pelo seu corpo até chegar em sua bunda. Sua boceta estava úmida pela primeira vez na vida por uma mulher. Aquela voz sedutora sussurrando tudo aquilo, a deixava sem reação, apenas querendo saber o que viria acontecer. Amélie deu o brinquedo na mão dela.
— Me mostra como você chupou o pau dele.
Aquele sussurro soava como um comando irrecusável e Liza refez todo o movimento que fazia chupando Heitor. Lambeu todo aquele brinquedo até a ponta e o engoliu devagar. Enquanto isso Amélie levantava o seu vestido até a cintura e depois o de Liza, que sentiu o calor do corpo da francesa em suas coxas e sua bunda. As mãos passeavam pelas suas coxas nuas e apertavam a sua bunda. Os dedos brincavam com os elásticos da calcinha, a enfiando na bunda para depois deslizar para frente, dentro dela. Liza fechava os olhos se entregando às sensações enquanto imaginava que o objeto na sua boca fosse realmente a rola quente de Heitor. Os dedos deslizavam fácil pela boceta melada e tudo fora interrompido pelo tranco na maçaneta da porta de alguém que tentava entrar sem sucesso. Amélie guardou o brinquedo e as duas se arrumaram para ir embora.
Na saída, Liza se preparava para se despedir quando Heitor a segurou pela cintura.
— Não quer ficar mais um pouco conosco?
A mão de Heitor apertou a sua bunda.
— Vem com a gente, você vai gostar.
A mão de Amélie também apalpava Liza, que com a boceta ensopada não conseguia resistir. Não conseguia controlar o sorriso malicioso de quem estava adorando ser desejada por aquele casal. Heitor foi correndo para o banco do motorista, antes que sua professora mudasse de ideia e Amélie a puxou para o banco de trás.
As duas se beijavam intensamente com mãos incontroláveis explorando seus corpos. Heitor quase bateu três vezes até chegar em um motel afastado da cidade. No quarto Liza fora despida pelos dois e teve seu corpo explorado pelas mãos e línguas de ambos. Amélie insistiu que Liza chupasse Heitor na sua frente e ela assim o fez. Se ajoelhou na frente daquele senhor e repetiu os mesmos movimentos de antes, mas agora do jeito mais performático possível, pois estava se sentindo uma especialista em chupar pirocas. Queria se exibir com o pau do Heitor na boca. Com os olhos fechados, aquele pau preenchia a sua boca indo e voltando lentamente enquanto um calor a mais aquecia suas costas. A maciez dos seios de Amélie pressionava contra as suas costas. Um zumbido vibrante ecoou pelo quarto antes tomado por gemidos de Heitor e se dirigiam a sua boceta. Aquela vibração direcionada ao seu grelo arrancou de Liza gemidos abafados pela rola ocupando a sua boca. Amélie esfregava o seu corpo ao dela enquanto masturbava a mulher que chupava o pau do seu homem. Liza tirou o pau da boca e o ofereceu a Amélie que se esticou para engoli-lo. As duas às vezes se revezavam em chupar aquele caralho ou o lambiam juntas além de se beijarem e se tocarem muito enquanto isso. Era uma cena forte demais para Heitor que gozou sem aviso disparando porra no rosto de Liza.
Liza de assustou com a chuva de porra inesperada provocando risos em Amélie. A francesa tirou cada gota de porra do seu rosto com a língua.
Amélie se levantou e levou Liza até a cama. Enquanto as duas se beijavam e apertavam os seus corpos gradualmente foram procurando a posição ideal até o momento em que conseguiram cruzar as suas pernas encostando suas bocetas. As duas gemiam quase que no mesmo tom enquanto rebolavam sincronizadas. Elas puxavam as coxas uma da outra buscando o máximo de contato entre seus corpos. Liza pegou o vibrador e levou ao encontro das bocetas que ali se misturavam. As vibrações aumentaram a intensidade dos gemidos que explodiram de repente em um grito de prazer. Enquanto gritavam e gemiam elas ainda se esforçavam para se manter unidas apesar dos espasmos e as forças se esvaindo. As duas se recuperaram trocando beijos na cama enquanto Heitor, boquiaberto pelo que acabara de ver, apenas observava.