Crônicas do Bairro Velho - Os trabalhos de César – Parte 03

Após ser enviado a comprar roupas para sua chefe e ser surpreendido pelo atendimento da vendedora, César entregava as compras para a sua chefe com uma alegria indisfarçável. Clara recebeu as compras com um sorriso irônico, imaginando o que teria acontecido entre os dois ao mesmo tempo, em que percebia os benefícios de ter um assistente tão dedicado. Não importava se ele se divertia no caminho, fazia tudo o que ela pedia. Ela o controlara melhor, resistindo ao charme daqueles olhares profundos e aproveitando se de momentos de prazer com ele apenas quando ela desejava. Naquele dia, Clara tinha mais uma tarefa para César, que nesta altura acreditava que já fizera de tudo em seu trabalho.

— César, eu preciso que vá nessa loja compra isso aqui para mim.

Clara deu um papel com um nome escrito.

— Cinta… o que é isso?

— Você não precisa saber, vai lá e fale com a vendedora. Diz que eu te mandei.

Mais uma vez César tinha uma tarefa exótica pela frente e dessa vez ele nem entendi o que deveria comprar. Caminhou pelas ruas do escritório até uma galeria próxima. Havia um curioso contraste em um dia ir em uma das lojas mais caras do bairro e no outro procurar uma loja em uma galeria popular. Após caminhar bastante procurando, César finalmente encontrou a loja, e suas vitrines super decoradas com fantasias e brinquedos eróticos. Não era possível ver dentro, o que lhe causava um misto de curiosidade e desconforto com o espaço desconhecido. Nunca havia frequentado uma, pensou que seria melhor se visitasse aquele lugar por conta própria e não como ninguém enviado.

Entrando, os olhos dele trataram de explorar aquele espaço pequeno tentando identificar as formas e os objetos distribuídos nas muitas prateleiras. Alguns falos postiços lhe eram familiares, embora alguns tivessem um tamanho inacreditável. Outros brinquedos ele nem imaginava que existissem, principalmente os voltados aos homens. Seus olhares se perderam naquele mundo de novidades até encontrar a mulata atrás do balcão, com um sorriso discreto desenhados pelos seus grossos lábios. O cabelo crespo, bem volumoso emoldurava a sua cabeça.

        Isabel apenas acompanhava César com seus olhares, mas evitando que ele se sentisse pressionado. Já vira muitos homens e mulheres entrarem naquela loja pela primeira vez e sabia precisar dar um tempo para os clientes se ambientarem com aquele novo universo antes de procurar atendê-los.

César acreditava que já se acostumara com todas as inusitadas tarefas que sua chefe lhe passara, mas ela o surpreendeu mais uma vez. Ele se sentia perdido naquele espaço novo, principalmente por não ser o desejo dele estar ali. Olhando a simpática balconista ele se dirigiu a ela enquanto engolia qualquer constrangimento por estar ali.

— Oi... Estou procurando uma cinta peniana.

A palavra saiu da boca de César com dificuldade, mas foi ouvido com naturalidade por Isabel, acostumada com clientes de primeira viagem. Ela caminhou até uma prateleira. O olhar de César a acompanhou contemplando seu quadril apertado em um short jeans bem curto. Isabel percebeu e, apesar de não costumar flertar com clientes na loja, se divertiu procurando os itens na prateleira mais alta, ficando na ponta dos pés dando ao rapaz uma boa visão da sua bunda. Voltou com algumas caixas.

— Temos esses modelos, é para a sua Namorada? Esposa?

— Na verdade, é para a minha chefe.

Isabel tentou não demonstrar surpresa, exceto pela sobrancelha que subiu sozinha.

— É um presente inusitado para dar a sua chefe.

— Ela me pediu para comprar para ela. Ela parecia te conhecer. O nome dela é Clara.

Isabel logo lembrou de ter conhecido uma mulher com esse nome em uma viagem com suas amigas a tempos atrás, assim como lembrou muito bem do que elas aprontaram juntas e logo um sorriso brotou em seu rosto.

— Lembro dela sim. Acredito que ela não quer esses modelos coloridos. Sugiro que leve esse mais discreto.

Isabel mostrou a César uma caixa com um objeto em forma de pênis em uma cor parecida com o tom de pele, mas claro e algum tecido preso em sua base.

— Acho que vocês vão gostar desse.

— Não será para mim.

Brotou em Isabel o sorriso mais discreto que ela conseguia controlar, mas foi o bastante para César mudar de cor enquanto tentava desconversar.

— Como tem certeza de que ela gosta?

— Ela tem esse jeitão sério dela, além de ser normalmente discreta. Sei quando a mulher gosta dos brinquedos mais coloridos.

— Qualquer mulher ou só as que conhece bem?

Isabel abriu um sorriso tímido enquanto desviava o olhar percebendo que então ela era a pessoa constrangida na conversa. O que ela não sabia que esta era a segunda vez em que aquele homem era enviado para comprar algo com alguém que é mais que só uma vendedora.

— Minhas clientes falam muito de si mesmas aqui. Costumo conhecê-las bem.

— Ela não me deu muita dica sobre o que queria. Apenas me deu um nome. Será que tem algo a mais que eu precisaria levar?

César olhou Isabel nos olhos a provocando.

— Eu sempre recomendo um lubrificante. Pode ser necessário dependendo do que ela for fazer.

Isabel põe no balcão uma caixa de gel lubrificante.

— Você pensa que ela precisará de um desses?

César mantinha o olhar nos olhos de Isabel, mas agora com um leve sorriso brotando no rosto.

— Estou achando que você precisará.

— Eu não creio, mas suspeito que ela emprestará essa cinta para alguém.

Isabel não se controlou e mordeu os lábios ao lembrar de quando usou uma cinta dessas em Clara na cachoeira.

— Isso é possível. Leva o gel. Acho que você já sabe o que fazer com ele.

César efetuou a compra saindo da loja de pau duro depois da conversa com Isabel e foi direto ao escritório levar as compras a sua chefe.

Atravessou a porta e seguiu até a mesa acompanhado pelo olhar indiferente de Clara. Sua chefe ignorou o fato dele ter deixado uma sacola de presente em sua mesa. César se manteve de pé, pacientemente por alguns minutos enquanto ela alternava sua atenção entre o notebook e o celular. Quando ela finalmente fez uma pausa, sua expressão não mudou. Ela se levantou e abriu a pequena sacola. Retirou a caixa da cinta e olhou o modelo fazendo uma careta indicando uma tímida aprovação. Suas sobrancelhas subiram ao notar uma caixa a mais ali, mas olhando o item a mais comprado sua expressão voltou a frieza habitual. César olhava sua chefe com atenção, pensando na conversa com Isabel.

Quando Clara finalmente o parabenizou, ele a olhou nos olhos mais uma vez deixando bem claro o que queria. Não houve diálogo, apenas a troca de olhares que levou minutos intermináveis até que Clara abriu um singelo sorriso enquanto desabotoava sua camisa. César se aproximou e a beijou, apertando firme a sua bunda. As mãos logo desceram até a barra da saia, suspendendo-a deixando o corpo da sua chefe mais exposto, coberto apenas pela calcinha branca que parecia se esconder entre suas nádegas.

César se ajoelhou em frente a Clara abaixando a sua calcinha e em seguida levou a língua a clitóris de sua chefe. Enquanto as mãos arranhavam as coxas daquela mulher a língua passeava devagar forçando Clara a puxar o ar mais força enquanto controlava suas reações. As mãos subiram e apalparam as carnes fartas da bunda, apertadas como se aqueles dedos quisessem lhe arrancar um pedaço. Os lábios daquele rapaz se esfregavam nos da boceta como se ele chupasse a fruta mais saborosa. Clara não se deu conta de quando perdeu o controle dos seus gemidos, mas foi quando aquele homem chupou o seu clitóris que ela segurou seus cabelos e puxou sua cabeça contra si enquanto seus quadris se moviam. Os movimentos do seu corpo se convergiam naquele clitóris chupado com maestria. Sobrepôs a coxa grossa sobre o ombro do seu auxiliar enquanto forçara a cabeça dele contra sua vagina com toda a força. Seus gemidos, até então cadenciados seguindo o ritmo dos movimentos do quadril, perderam o ritmo quando uma sensação a mais se apossou de Clara.

Os gemidos baixos tiveram um pico repentino enquanto a loira fechava os olhos. Algo lhe invadiu, por onde ela menos esperava. Estava liso, melado e até mesmo quente. Seu corpo não ofereceu resistência e, pelo contrário, desejou mais daquilo. O que era uma ponta ganhou espaço, deslizando mais fundo obrigado Clara a tampar a própria boca, pois de alguma forma aquele dedo que entrava no seu cu empurrava seus gemidos com mais força.

A pressão da mão forçando a cabeça de César aliviou, a coxa grossa o pressionava menos e aquele quadril não se esfregava mais em sua boca. Ele finalmente entendera o que Isabel lhe disse antes e explorou Clara em um ponto sensível que talvez ela mesma não conhecesse. Havia mais daquele dedo médio para entrar e César não economizou e empurrou tudo naquelas pregas que o engoliam famintas. Dada a facilidade, empurrou dois, depois três enquanto sua chefe se desmanchava nos seus carinhos invasivos.

César se levantou, beijando a boca de Clara, ainda apertando firme a sua bunda com uma das mãos enquanto a outra buscava liberta o pau de sua calça. Virou sua chefe contra a mesa a debruçando, para a surpresa dela. Ela não se impôs. A sensação de ser invadida por aqueles dedos maliciosos deixaram saudades no seu corpo desejoso por mais. Só o toque da glande em suas pregas a fez perder o fôlego para depois morder os lábios à medida que aquela rola dura entrava mais e mais do seu cu.

Clara geme, agora manhosa, de um jeito que César nunca havia ouvido. Ela empurrava a bunda para trás procurando engolir o máximo daquela rola dura. Ele parou de se mexer para admirar aquele rabo grande ir e voltar no seu pau. O corpo dela falava por si só em seus movimentos, deixando César afoito para foder aquela mulher. Na retomada lenta do vai e vem os gemidos de ambos ressoam por aquele grande escritório. César segura Clara firme pela cintura e começa a se mexer mais rápido e mais forte. O anus lubrificado aceita aqueles movimentos se tornarem cada vez mais bruscos fazendo o som do quadril dele se chocando contra ela competir com os gemidos da sala. Clara, com a mão na boceta se masturbando sente as bolas daquele homem se chocarem contra ela enquanto é fodida no cu. César fode o seu rabo com força e os dedos no clitóris aumentam a frequência dos movimentos. O orgasmo explode no grelo de Clara na forma de um grito abafado pela mão do seu assistente que a impede de gemer escandalosa. Enquanto seu corpo treme com toda aquela energia liberada, César continua metendo forte, firme, sem parar até seu pau explodir em gozo dentro dela. Não houve quem fechasse a boca dele, que grunhiu de uma maneira que provavelmente foi ouvida nas outras salas.

Clara leva um braço para trás, envolvendo a cabeça do seu assistente em um carinho raro partindo dela. César a abraça por trás, enquanto se apoia nela buscando recuperar a força nas pernas.


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Ficha do conto

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Nome do conto:
Crônicas do Bairro Velho - Os trabalhos de César – Parte 03

Codigo do conto:
192178

Categoria:
Heterosexual

Data da Publicação:
27/12/2021

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