Crônicas do Bairro Velho - Trocando o óleo – Parte 01

As noites no Bairro Velho são quase totalmente silenciosas. Dependendo de onde você está, é possível ouvir as sobras das músicas do galpão antigo que virou casa de festas. Às vezes é possível ouvir os passos isolados de uma ou mais pessoas que caminham sob as estrelas. Com alguma sorte, ou azar, é possível ouvir os sons lascivos de casais libidinosos que não escondem seus desejos fechando janelas. Pelas ruas é comum ouvir os veículos de passeios de pessoas voltando para suas casas, ou de passagem pelo Bairro Velho. Um veículo em particular, era dirigido por Jéssica. Jornalista no início de sua carreira comprou um carro usado com as suas economias. Era essencial para seu trabalho a liberdade para se locomover e claro, também era usado para seu próprio lazer. Naquela noite ela voltava de uma festa, onde tinha se divertido como há muito tempo não fazia. Vestia um tubinho preto extremamente sensual, tão curto a deixar suas pernas grossas quase totalmente à mostra. Seu cabelo curto repleto de pequenos cachos que compunham a beleza de seu rosto juntos aos lábios grossos. Sua pele negra, belíssima, era quase toda exibida, não só nas pernas, mas também em seus braços e o decote que exibia um pouco dos seus seios. Dirigia com um sorriso no rosto de alguém que dançou por horas sem parar. A noite só ficaria perfeita se estivesse levando alguém consigo para a sua casa. Dançou com várias pessoas, se excitou com todas elas, mas acabou a noite sozinha. De qualquer forma, isso era um detalhe de uma noite tão divertida. Ela só precisava chegar logo em casa para apagar o fogo, que ainda brotava entre suas pernas.

Dirigia tranquilamente quando parou em um sinal fechado. Esperou a luz verde aparecer, mas deixou o carro morrer ao sair. Não seria a primeira vez que Jéssica deixa o carro morrer, mas é a primeira em que não consegue fazer o carro pegar. Virou a chave mais vezes sem conseguir fazer o veículo andar. Repetia o procedimento cada vez mais impaciente, perdendo lentamente a tranquilidade com a qual vinha voltando. Sem entender muito de mecânica virou a chave mais vezes sem conseguir um resultado diferente. Bateu as mãos contra o volante. Irritada, saiu do carro e abriu o capô. Observava aquele maquinário sem entender o que aquilo fazia e se desesperava por estar naquela situação justamente naquele momento. O vento frio da madrugada arrepiava o seu corpo quase desnudo, tudo o que ela queria era voltar para casa.

Com o silêncio da madrugada, Jéssica ouvia passos de aproximando. Observou o que parecia ser um homem e ficou em dúvida se seria uma salvação ou alguém querendo se aproveitar dela. O medo a fez esquecer de sua pele arrepiando e pensar em mil coisas a fazer caso aquele homem estivesse mal-intencionado. Os sapatos faziam os sons dos passos ficarem mais altos, vestia uma calça jeans, justa ao corpo e uma camisa social cinza, com as mangas dobradas, que pouco escondia os músculos do seu corpo. Tinha o cabelo curto, raspado nos lados e ostentava um bigode. Sua expressão aparentava preocupação, olhou o corpo de Jéssica de cima a baixo buscando rapidamente olhá-la nos olhos, como se estivesse olhando algo proibido. Guilherme se apresentou como mecânico, mantendo uma distância como se estivesse lendo nas expressões daquela mulher os medos em ser abordada sozinha naquela situação. Aos poucos ele ganhava a confiança de Jéssica e as preocupações dela se voltavam apenas para o carro. A pedido dele, Jéssica entrou no carro e deu ignição mais uma vez. Após repetidas vezes sem êxito.

— Você descobriu o que tem no meu carro?

— Ainda não, moça. Daremos a partida, comigo, empurrando. Isso pode fazer ele pegar.

Guilherme fez bastante força e empurrou o carro enquanto Jéssica tentava dar a partida várias vezes, mesmo assim, o veículo não pegava e o desespero da motorista só aumentava.

— Acredito que não consigo te ajudar aqui, precisará levar ele na oficina.

— Moço, onde tem uma oficina aberta no meio da madrugada?

— Se a senhora quiser, podemos levar na oficina onde trabalho. Fica ali depois da esquina e dá para empurrar até lá.

— Não sei, moço.

— Você também pode chamar um guincho e levar ele para sua casa e depois procurar outro mecânico.

Jéssica olhava para todos os lados com visível dificuldade em decidir o que fazer.

— De qualquer forma, o carro está no meio da rua, vamos empurrar ele até o lado para os outros carros passarem. Depois você decide o que quer fazer.

Com Guilherme empurrando o carro por trás, Jéssica se propôs a empurrá-lo com a porta aberta enquanto virava o volante. Ao começar a fazer força, ela se arrependeu A posição do corpo inclinada e os braços projetados para frente empurrando o carro deixaram o vento frio da madrugada envolverem mais e mais das suas coxas e logo podia sentir parte da sua bunda exposta. Com o ar frio tocando suas partes ela olhava para trás preocupada se aquele homem estranho estava olhando enquanto tentava puxar o vestido para baixo. Guilherme empurrava o carro se esforçando para não olhar a mulata à sua frente. As pernas dela eram muito grossas e sua bunda estava quase visível. Ele olhava para o carro e depois para ela na expectativa de observar a barra daquele vestido subir e revelar algo mais. Foi o que aconteceu, viu um pouquinho daquela bunda farta e logo depois a mão dela abaixando o vestido. Aquele gesto fez Guilherme repensar e se sentir culpado por olhar o que não devia.

Com o carro ainda no meio da rua, Guilherme pediu para parar. Sem entender, Jéssica aproveita para ajeitar melhor o vestido, mas se espanta ao ver o homem desabotoar a camisa. Com um pedido de licença e muito cuidado, envolveu a cintura de Jéssica com sua roupa e a amarrou com as mangas. Um sorriso brotou no rosto de Jéssica, agradecida com o gesto. Dessa fez foi ela que precisou disfarçar a admiração pelos músculos definidos de Guilherme. Devidamente coberta, Jéssica pode ajudar Guilherme a empurrar o carro sem maiores preocupações enquanto seu quadril estivesse devidamente coberto. Sendo assim, se moveu com liberdade ajudando a empurrar o carro com toda a sua força até alcançar um dos lados da rua.

— Então, como quer fazer?

Jéssica olha o peitoral e o abdômen definido de Guilherme, que se mantinha de pé em frente a ela, com as mãos na cintura, seu rosto já não expressava preocupação e sim uma certa malícia. Se antes estava preocupada com o homem estranho que a abordava, agora se sentia sortuda de estar naquela circunstância com um homem tão correto com ela, e com um corpo gostoso daqueles.

— Vamos para a sua oficina, mas antes disso, pega a sua camisa de volta.

— Não, pode ficar com ela.

— Você ficará com frio sem camisa.

Jéssica desfez o nó e tirou a camisa de volta do quadril. Com um sorriso sapeca no rosto, guiou Guilherme a colocar cada braço em uma manga e abotoou todos os botões de sua camisa, se aproveitando para sentir a firmeza dos músculos do rapaz. Fechou todos os botões, observou e mordeu os lábios antes de abrir uns três botões de sua camisa, deixando parte do tórax à mostra e deslizar a mão pelo seu peito. Guilherme observou tudo aquilo atônito, sem saber como reagir. A última coisa que ele esperava era aquela mulher maravilhosa se comportar daquela maneira com ele. Só após vestir a peça de volta que ele notou o quanto o vestido de Jéssica subiu, deixando inclusive a calcinha à mostra. Ela só percebeu isso pelos olhares dele, mas nem demonstrou preocupação.

— Me ajuda com o vestido?

Guilherme não pensou duas vezes e se aproximou de Jéssica enquanto ela virava de costas. O vestido cobria só metade da bunda e ele fez questão de tocar bastante o corpo daquela mulher ao puxar a barra do vestido.

— Então, vamos empurrando?

Jéssica assumiu a posição para empurrar o carro fazendo o vestido subir mais uma vez, deixando parte da bunda à mostra.

— Não é melhor se cobrir antes de empurrar?

— Não! Deixo você olhar.

Jéssica empinou mais a bunda e a barra do vestido subiu mais. Guilherme se aproximou até encostar seu quadril na bunda dela. Sua ereção era perceptível.

— Você quer que eu empurre aqui?

— Quero! Pode empurrar à vontade.

Guilherme subiu com as pontas dos dedos pelas coxas até subir ainda mais a barra do vestido. Os dedos passearam pela bunda e pelas costas e quando chegaram aos seios, Jéssica saiu de sua posição e jogou os braços para cima. Vestindo apenas uma calcinha branca, voltou a ficar empinada, apoiada pela janela da porta aberta do carro. Guilherme encostava o seu corpo ao dela mais uma vez, passeando as mãos pela cintura, costelas e os seios livres. Jéssica fechou os olhos enquanto a boca daquele homem mordiscava seu pescoço e as mãos ásperas arranhavam a sua pele. O volume colado atrás dela era cada vez mais rígido. Não demorou muito e a pele nua dele colava em suas costas. Ela torceu o pescoço em busca de sua boca.

Com os lábios colados, Guilherme desafivelou o cinto buscando abrir sua calça desesperadamente. Tirou os sapatos, a calça e a cueca abraçando nu, Jéssica por trás. Seu quadril agora sentia a maciez daquela bunda macia e o calor do corpo dela. Em meio às mãos de bobas dele e os rebolados dela, os dois se deram conta de estarem nus na rua e se enfiaram no banco traseiro do carro. Jéssica não perdeu tempo e abocanhou a rola endurecida. Guilherme se derreteu nos lábios grossos e macios daquela mulata a deslizar a boca ao longo do seu pau como se fosse um doce. Ela mesma segurava aquela rola e batia contra o próprio rosto antes de lambê-lo inteiro. Ao perceber que aquele homem não aguentaria muito tempo, Jéssica montou no seu pau e iniciou seus rebolados. Ela gemia manhosa enquanto mexia o quadril sentindo o caralho duro dentro de si e sorria, sapeca, quanto quicava. Guilherme passava a mão em todo o seu corpo. Ela começa a rebolar forçando mais o corpo contra ele, esfregando seu clitóris no abdômen sarado com o sensual movimento dos seus quadris. Jéssica goza abraçando Guilherme contra si, se esfregando no corpo dele. Os dois trocam um longo beijo antes de Jéssica sair de cima dele e se postar de joelhos no banco.

Apoiada no encosto do bando, Jéssica empinou a bunda se oferecendo a Guilherme. Ainda de pau duro ele penetrou aquela bocetinha quente e úmida. Ela gemeu quando o pau entrou. Guilherme balançava o seu corpo em um ritmo lento, fazendo ela sentir bem toda a extensão de seu pau deslizando em sua boceta. A mão firme a segurava pela cintura e muitas vezes apertava a sua bunda.

— Bate nela!

Com um sorriso no rosto, Guilherme obedeceu.

— Bate mais!

Guilherme batia na bunda de Jéssica cada vez mais forte, provocando gritos, gemidos manhosos e um rebolado gostoso do quadril da mulata.

— Come gostoso a sua puta. Me fode com força!

Feita a provocação, Guilherme se soltou de vez, empurrando sua rola com mais e mais força, comendo Jéssica com vontade. A intensidade das estocadas levou a um gozo intenso onde Guilherme pressionava o corpo de Jéssica contra o banco enquanto disparava sua porra. Foi um longo gemido de prazer no ouvido da mulata que sentia na sua boceta a força do corpo daquele homem. Os dois permaneceram ali, trocando beijos. Logo o tesão voltou e teriam transado mais uma vez se não tivessem se lembrado de empurrar o carro até a oficina.


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Comentários


foto perfil usuario casalbisexpa

casalbisexpa Comentou em 22/05/2022

delicia demais

foto perfil usuario lgda

lgda Comentou em 16/05/2022

Delícia




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Ficha do conto

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Nome do conto:
Crônicas do Bairro Velho - Trocando o óleo – Parte 01

Codigo do conto:
201084

Categoria:
Heterosexual

Data da Publicação:
16/05/2022

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