O novo emprego, uma espécie de “assessor para qualquer assunto”, de Clara, fez sua vida virar de ponta cabeça. Não apenas em relação às aventuras sexuais que as demandas de sua chefe provocaram, mas também pelo tempo gasto em seu trabalho. Sua principal função era facilitar a vida de sua Chefe que, como dona de algumas empresas, precisava de alguém que cuidasse das mais diversas tarefas. Isso lhe exigia mais tempo do que as tradicionais 9 horas de trabalho, o que o afastava dos seus vícios em pornografia e suas afeições platônicas aos anúncios dos sites. Antes do novo emprego, César vivia olhando anúncios imaginando encontros, eventualmente trocando mensagens com uma ou outra, mas sem coragem de marcar um encontro. Agora, pouco lhe sobrava tempo para essas diversões ao mesmo tempo, em que encontrou em Clara, e algumas vezes em Nathália, deliciosas amantes casuais. Suas visitas aos sites e breves interações com as garotas foram deixando de acontecer. Até aquela noite.
O novo e exaustivo emprego também permitiu a César uma excelente remuneração, permitindo-lhe se mudar para um apartamento um pouco maior, apesar de ser apenas um quarto e sala, era mais espaçoso e ficava uma região mais bem localizada. Foi um dia tranquilo, onde Clara não lhe exigiu tanto e o dispensou cedo. Vestindo apenas um short folgado enquanto repousava em seu sofá, César se lembrou dos sites que visitava e entrou neles. Entre os vários anúncios, encontrou a mesma ruiva com quem sempre fantasiava, mas raramente puxava alguma conversa. Ao olhar as fotos, seu pau endureceu na hora. Com o membro latejando suas fantasias com aquela mulher voltaram a figurar em seus pensamentos. Não demorou a mandar uma mensagem, enquanto segurava o pau.
Naquela noite César deixou uma mensagem e foi dormir frustrado, sem resposta. Imaginava que ela não daria assunto para alguém que chama para uma conversa, mas nunca marcou nenhum programa e chegou ao ponto de sentir vergonha de si mesmo Apesar disso, no dia seguinte viu uma mensagem recebida pela madrugada. Respondeu, e ao longo do dia desenvolveu uma conversa com longos intervalos, já que Clara sempre tinha pedidos inesperados fazendo o rapaz muitas vezes se deslocar pelo Bairro Velho resolvendo diversos problemas. Mesmo assim, estava tão feliz pela receptividade dela que aproveitava os poucos minutos de folga para falar sobre como sua vida mudou nos últimos meses. Pela primeira vez, não havia elogios às fotos ou comentários sobre a beleza daquela mulher. Ele apenas falava entusiasmado e quando mais receptiva era aquela mulher, mas ele se abria. No fim do dia, liberado cedo por Clara, César voltou para casa. Chegou em seu prédio e cruzou a portaria com a cabeça baixa enquanto lia no celular que sua amiga iria estudar e só continuaria a conversar em outro dia. Com o som da porta do elevador se abrindo se dirigiu a ele sem olhar o caminho e perceber quem estava na sua frente. O choque inesperado o deixou desnorteado enquanto seu celular caía no chão, junto aos livros de quem esbarrou com ele.
César, de volta à realidade, pegou todos os objetos caídos enquanto pedia desculpas repetidas vezes e só no momento de devolver todos aqueles objetos que viu quem era. Não a conhecia, assim como não conhecia nenhum dos vizinhos, mas se impressionou com aqueles olhos verdes. Os cabelos ruivos emolduravam o seu belo rosto, enquanto ela se esforçava para parecer tranquila após ter todas as suas coisas derrubadas. Enquanto pegava seus livros ela lhe devolveu o seu telefone saindo correndo em seguida. Aquele rosto ficou em sua cabeça o resto da noite.
No dia seguinte César, alternou seu trabalho com sua conversa com sua nova amiga. Quando ela o perguntou da sua empolgação, ele contou sobre o esbarrão na vizinha na noite anterior, descrevendo todo o breve encontro e o quanto havia se impressionado com a beleza dela. Recebeu como resposta risos e provocações sobre ele estar apaixonado. Para a sua surpresa, recebeu também incentivos para tentar se aproximar dela, apesar dele achar ter deixado uma péssima impressão. Mesmo assim, o incentivo o deixou encorajado a tentar. Havia amadurecido após se envolver com Clara e Nathália e provavelmente não deixaria a timidez lhe tomar conta. Conversava com aquela mulher, sobre meios de abordá-la e concluiu que poderia aparecer lá no mesmo horário na esperança de vê-la. Negociou com sua chefe um horário de saída e foi até seu condomínio mais uma vez. Ficou por intermináveis minutos olhando seu telefone fingindo estar olhando algo até ver ela finalmente sair do elevador. Seu coração disparou enquanto a admirava, mas não conseguia tomar a iniciativa. Precisou um sorriso simpático dela para ele sair do seu estado inerte, mesmo assim, não conseguiu dizer nada além de cumprimentá-la e se desculpar pelo esbarrão na noite anterior.
No dia seguinte, César voltou a trabalhar, frustrado com sua incompetência na noite anterior. Como se não bastasse o sentimento de impotência, teve que ler gozações de sua nova amiga, que ria da sua pouca habilidade com as mulheres. Passou o dia trabalhando, executando as mais diversas tarefas para Clara, enquanto conversava com sua amiga, sendo gradualmente convencido a tentar mais uma vez. Dessa vez, não pediu para ser dispensado, mas solicitou a sua chefe que o deixasse ir em casa por um instante, mas que logo voltaria. Repetiu o ritual de esperar a moça sair do elevador e, com o coração quase explodindo, perguntou seu nome e o número do apartamento de forma direta, sem ao menos desenvolver um diálogo. Olhava para ela procurando não demonstrar que não deveria ter feito perguntas tão diretas. Para sua surpresa, ela respondeu e ainda o convidou para jantar em sua casa no fim de semana. César voltou para o trabalho à noite, cumprindo as tarefas de Clara com um entusiasmo pouco visto pela sua chefe.
Foi poucos dias trabalhando e conversando com sua amiga, descarregando sobre ela sua ansiedade. Era incrível como ela deixou de ser uma fantasia distante para se tornar sua amiga e confidente. Ela conseguia deixá-lo menos tenso com sua companhia agradável, mesmo que virtual. Se sentia à vontade para dividir com ela seus planos e expectativa para aquela noite, como se os dois se conhecessem pessoalmente a anos. Tudo que ele planejou para aquela noite, discutiu com ela.
Ao chegar o dia e a hora do jantar, César vestiu uma calça de sarja e uma camisa nova que comprara para aquela noite, com a ajuda de sua amiga. Foi ao apartamento dela com o coração batendo cada vez mais forte à medida que se aproximava daquela porta. Sua vizinha o recebeu com um vestido preto, curto exibindo suas pernas grossas e justo o suficiente para marcar as curvas de seu corpo. O decote generoso exibia parte dos seios deixando os olhos de César perdidos sobre onde focar. Os cabelos ruivos caiam sobre os ombros em contraste com a pele clara, emoldurando seu rosto angelical. O sorriso entusiasmado de alguém que recebia uma visita muito esperada era coroado pelos lindos olhos verdes. César fechou a boca sem se dar conta do quanto tempo a deixou aberta enquanto seus olhares se perdiam por sua vizinha. Os dois se cumprimentaram com um abraço, onde ela o apertava contra o seu corpo como se fossem amigos que a tempos não se viam. Parecia um sonho. Convidado a entrar, ele a seguiu, admirado com as curvas envolvidas naquele vestido tão curto e, ao mesmo tempo, com a impressão de não ser a primeira vez que a viu.
O nervosismo foi passando enquanto jantavam com uma agradável conversa. Era estranho quando ele falava de si e ela dar a entender que já sabia, apesar de estarem conversando pela primeira vez, mas, ao mesmo tempo, isso o deixaria mais à vontade à medida que se soltava mais. Terminada a refeição, ela o convidou a se sentar no sofá e desfilou na sua frente.
— Gostou do meu vestido?
César olhava as coxas grossas, expostas pelo vestido que apenas lhe cobria a bunda enquanto realçava toda a sua silhueta, sua calça ficava cada vez mais apertada.
— Acho que fica linda nele.
— Que bom! Você comprou uma camisa que eu gosto, então quis usar um vestido que sei que gosta.
César ficou confuso. Como ela sabia que a camisa era nova? Por que ela saberia do gosto dele pelo vestido? A primeira reação foi procurar alguma etiqueta de preço esquecida na sua roupa, provocando risos em sua vizinha, que se dirigiu até a sua bolsa, de onde tirou uma máscara e a vestiu. César congelou ao finalmente perceber que sua vizinha era a garota de programa com quem conversava no site nos últimos dias.
— Me reconheceu agora?
Sara subiu no sofá se sentando em seu colo, de frente para ele, tirou a máscara e o beijou. Sentiu as mãos dele em sua cintura que a apertavam mais forte à medida que ele correspondia o beijo com mais vontade. Ao sentir aquelas mãos bem firmes, ela as guiou da cintura para a sua bunda, onde foi apertada com ainda mais força. A ruiva desabotoava a camisa de César enquanto o beijava, alisando o seu peito após abrir todos os botões. Ele deixou sua camisa ser retirada para depois puxar o vestido de Sara. Apalpou os seus seios com força e os mamou enquanto deslizava as mãos pelo corpo dela, que o abraçava enquanto era sugada. O corpo de Sara já reagia sozinho, rebolando buscando se esfregar no abdômen daquele homem. Ela voltou a beijá-lo enquanto suas mãos habilmente abrem sua calça e libertam a rola endurecida. Puxando a calcinha branca para o lado, ela se alinha à cabeça daquele membro, descendo lentamente. Com a glande toda dentro, ela balança o quadril em um lento rebolado, esfregando aquele pedaço de carne sensível em toda a sua boceta umedecida. César gemia descontrolado sem se sentir totalmente no corpo dela, mas ainda tendo aqueles lábios vaginais molhados indo e voltando na cabecinha do seu pau. Sara segurava seu rosto e os dois se olhavam nos olhos, gemendo.
Sara sentou, engolindo o pau inteiro e os dois se abraçaram. As línguas se entrelaçaram enquanto o quadril largo de Sara subia e descia no ritmo dos gemidos abafados. César apertava suas carnes como se quisesse arrancar um pedaço. Quando os movimentos dela se tornaram irresistíveis, ele a apertou ainda mais forte, a puxando contra seu corpo enquanto gemia alto, gozando dentro de Sara.
— Já gozou?
— Me desculpa, não era para ser tão rápido.
Apesar do constrangimento de César, o sorriso travesso não saiu do rosto de Sara, que se levantou do colo dele e virou de costas. Deu uma olhada no rapaz com o pau flácido e sorriu, segurando as tiras laterais da calcinha enquanto iniciava uma dança sensual. Seu corpo se mexia balançando de um lado para o outro enquanto as mãos ameaçavam abaixar a calcinha. Depois da breve dança, a calcinha desceu e Sara fez questão de guiá-la até seus tornozelos dobrando seu corpo para frente, dando a César uma visão maravilhosa. Voltando a ficar de pé, olhou com um sorriso travesso ao pau do rapaz apresentando os primeiros sinais de rigidez. Sara se agachou e engatinhou até César, esfregando o rosto em suas coxas, como se fosse uma gata manhosa. Com os olhos direcionados a ele, lambeu a cabeça do pau e depois o lambeu inteiro para em seguida o abocanhar sem encostar a mão nele. Seus lábios abraçaram delicadamente aquele membro e deslizaram em toda a sua extensão, indo e voltando bem devagar. Às vezes trazia os lábios até a cabeça e fazia um vai e vem apenas nelas, olhando César nos olhos. Com os movimentos lentos e cadenciados, lentamente a rigidez daquele homem se mostrava presente dentro de sua boca, deixando cada vez mais sensível todo o relevo daquela piroca em contato com os seus lábios. César tinha o seu pau duro de novo.
Sara distribuiu beijos pelo abdômen e o tórax de César, subindo pelo pescoço até alcançar seus lábios antes de sussurrar em seu ouvido.
— Relaxa! Se gozar rápido de novo eu deixo ele duro mais uma vez.
Mais uma vez, Sara montou naquela rola e rebolou tentando esfregar a cabeça daquela piroca por toda a sua boceta. Dessa vez seus olhos estavam fechados enquanto seu rosto voltava para cima enquanto se concentrava naquele corpo quente e rígido dentro de si. César apertava seus seios enquanto sentia o roçar daqueles lábios apenas na sua cabeça até que ela finalmente sentou. Sara agora subia e descia o seu quadril com violência sentando forte no pau de César Ela o segurava pela cabeça enquanto subia e descia seu quadril em movimentos contundentes. Seus gemidos ecoavam pela sala misturados ao som ritmado dos corpos se chocando.
Com um sorriso sapeca de volta ao rosto, ela se levantou e voltou a se sentar, agora de costas para ele. Sentou com força como na primeira vez, agora ajudava por César que a segurava pela cintura puxando seu corpo para baixo. Depois, encostou suas costas no peito de César, rebolando em seu colo. Puxou as mãos dele e repousou uma em seu seio e outra em sua boceta, guiando os dedos em seu clitóris. Sara rebolava sendo dedilhada pelos dedos de César até seu orgasmo vir. Sara gritou, se contorcendo e pressionando a mão de César contra a sua boceta. Aos poucos, relaxou enquanto as mãos dele acariciavam o seu corpo. Sara se aninhou no colo de César e os dois trocaram carinhos.
— Quando soube ser eu?
— No dia em que nos esbarramos no elevador e seu telefone caiu. Estava mandando mensagem para mim na hora. Os dois ficaram ali, se acariciando, trocando beijos e rindo pela forma improvável como se conheceram.