A aposta - Como ajudei a criar uma nova Crossdresser - Parte 01

       Meu nome é Milena (todos os nomes neste relato foram alterados, inclusive o meu). Sou uma jogadora amadora, viciada e muito boa. Todas as sextas-feiras eu e quatro amigos nos reunimos para jogar poker. Dois deles (Sérgio e Renato) são jogadores profissionais. Eles vivem disso. O terceiro (Rafael) é um cara rico que gosta de jogar alto e se arriscar. E, por fim, tem o meu amigo Cléber, que é viciado em jogo como eu, mas é daquele tipo de jogador que gosta sempre de ousar e apostar muito mais do que realmente tem, não tem noção alguma de limite e sempre acaba perdendo muita grana.

        Estávamos todos jogando em minha casa naquela sexta-feira fria e Rafael estava em uma maré de sorte muito grande. A mão mais fraca dele era com dois pares (ases e reis). E ele vinha apostando muito alto. Cléber vinha acompanhando, perigosamente, o jogo do Rafael. Sérgio e Renato já tinham saído do jogo porque ficaram zerados e, como eram espertos, estavam apenas observando a disputa entre o rico excêntrico (Rafael), o ousado bobo (Cléber) e a cautelosa esperta (eu).

        Em um momento (eu já tinha saído do jogo porque as apostas estavam fora da minha realidade financeira) Rafael fez uma aposta colossal. Cléber pensou um pouco e fez uma grande burrice: apostou o próprio carro. Ele já estava devendo para o Rafael cerca de seis meses de salário. Teria que fazer um empréstimo mostruoso para conseguir pagar. Se ele perdesse o carro ficaria sem ter como trabalhar e ainda teria problemas sérios com os pais (que deram o carro para ele) e a ex-namorada (que emprestou grana para ele colocar som e alguns acessórios).

        Bom, é claro que Cléber perdeu. Ele era muito transparente, suas táticas e jogadas eram mais do que óbvias, e dava inúmeras dicas quando blefava. Era fácil vencê-lo. Depois disso, Sérgio, Renato e Rafael foram embora, depois de zoar muito o Cléber e Rafael ter dado prazo de quinze dias para ele pagar o valor que devia e cinco dias para transferir o carro. Para nós as dívidas de jogo eram sagradas.

        Cléber permaneceu em casa e teve uma crise de choro, como uma colegial. Sempre achei que Cléber era gay enrustido. Ele era muito sensível, gostava de usar cosméticos (hidratantes e cremes), além de ser muito preocupado com a aparência e roupas (ele entendia muito de moda, masculina e feminina). Todos os namoros dele nunca progrediram. E várias vezes eu o vi elogiando, sem pudores, a beleza masculina, com detalhes. Essa conduta ficava mais duvidosa ainda porque ele tinha um tipo físico andrógino: quase não tinha barba, sua voz era aguda (algumas vezes ele imitava vozes femininas com perfeição), enfim, ele poderia se passar por uma garota facilmente.

        Nesse dia ele estava parecendo muito uma menininha chorona. Depois do choro ele quis continuar jogando comigo. Disse que iria me vencer paga pagar o Rafael. Eu recusei e ele ficou insistindo, como uma adolescente mimada.

        Jogamos e não só ele não conseguiu algum dinheiro para pagar o Rafael, como ficou devendo para mim também.

        A situação dele era caótica.

        Naquele momento eu tive uma ideia muito ousada e atrevida. Eu falei para o Cléber que eu daria ao Rafael o valor de mercado do carro dele e ele poderia continuar usando o carro (que ficaria em meu nome). Depois eu parcelaria o valor de forma que ele pudesse pagar confortavelmente. Mas tudo isso com uma condição.

        Eu tinha tomado muito uísque naquela noite e estava com um tesão meio sádico naquele momento, além de querer por a prova a minha teoria de que Cléber era gay, mas não sabia disso.

         A condição era a seguinte: eu o transformaria em uma mulher, com tudo o que tem direito (roupas, maquiagem, peruca, cosméticos, etc.) e ele teria que desfilar para mim. Ninguém saberia disso. Só eu ele.

        Primeiro ele achou que eu estava zoando. Quando viu que eu falava mesmo a sério, ficou com muita raiva de mim. Disse que eu estava querendo humilhá-lo, e outras agressividades que não vou ousar repetir aqui. Foi embora batendo a porta.

        Não tive nenhum reação. Apenas fiquei aguardando. Eu tinha certeza de que ele iria acabar mordendo a isca.

        Depois de dois dias ele me manda uma mensagem perguntando onde seria a “brincadeira” e o que ele precisava levar. Respondi que só precisava das medidas dele e que o resto eu mesma iria providenciar. Ele me fez jurar que jamais contaria isso a ninguém. Eu jurei. Não era meu interesse que outros soubessem.

         Sinceramente, eu nunca pensei que ele fosse topar. Achei que ele preferiria perder o carro a se vestir de mulher. Ai eu percebi que a minha tese era bastante promissora. Talvez ele fosse mesmo gay ou bissexual enrustido.

        Marcamos um dia à tarde em um apartamento de uma amiga minha que estava de férias. O local ficava em uma outra cidade. Ninguém conheceria a gente lá. Não haveria a menor chance de ele ser reconhecido. Eu resolvi tomar essas cautelas só para deixar ele mais tranquilo, até porque nós não iriamos sair do apartamento.

        Chegamos. Ele com uma cara que misturava receio e uma leve excitação. E eu carregada de pacotes e sacolas.

        Comecei pelo básico. Pedi para ele tirar a roupa no banheiro e colocar calcinha e sutiã. O pau dele coube na calcinha (tive que comprar uma calcinha daquelas de vó para não correr o risco de que o pau dele ficasse para fora). Fiz ele colocar um vestido muito bonito, sapato alto, unhas postiças, peruca (essa parte foi bem complicada), brincos de pressão, e anéis. Fiz a maquiagem completa nele. Coloquei perfume. Ele fez a barba e, com muita persuasão, consegui que ele raspasse o sovaco (“você já viu mulher com pelo no sovaco?” - essa minha pergunta retórica o convenceu).

        Depois de muita preparação ele ficou pronto. Quando eu vi o “produto final” eu não acreditei. Ele não parecia uma mulher. Ele ERA UMA MULHER. Fiz ele desfilar para mim. Os gestos eram duros, mas ele era naturalmente feminino. Com alguns ajustes passaria por uma mulher facilmente.

        Ele estava magoado e dizia que estava sendo feito de palhaço. E recomeçou aquela longa série de xingamentos. Chegou a falar que eu tinha tesão de ver homem vestido de mulher (se ele soubesse o quanto eu já quis dar para ele). Nesse momento eu fui ao quarto da minha amiga e encontrei, por sorte, um espelho de corpo inteiro. Praticamente arrastei ele até o espelho. O choque que ele teve ao se ver no espelho foi muito revelador. Ele perguntou se era realmente ele ali no espelho. Eu confirmei. Ele ficou longos minutos se apreciando, virando de lado, fazendo poses, caras e bocas. Naquele momento eu notei uma metamorfose.

        Eu comecei a ensinar a ele como uma mulher anda, como ela gesticula. Mostrei como ele deveria sentar. Enfim, tudo o que se poderia ensinar em poucos minutos. Ele aprendia muito rápido. Era como se ele já soubesse.

        Ele me disse que aquilo tudo era maravilhoso, mas ele era homem. Não estava certo. Eu falei que ele poderia ser o Cléber, mas, de vez em quando, poderia ser também aquela gata linda e gostosa que estava na minha frente. Falei para ele escolher um nome para aquela garota “recém nascida’. Ele pensou um pouco e falou com firmeza: ANDRESSA. Eu perguntei porque ele havia escolhido aquele nome. Ele disse que adorava o nome e foi o que havia pensando quando se viu no espelho.

        Ficamos ali conversando como ‘velhas amigas”.

        De repente ele me veio com essa: “Queria dar uma volta e sentir como é ser uma mulher na rua”

        Falei que ele não estava pronto para isso e que os homens poderiam ser muito escrotos com ela (já estava chamando o Cléber por Andressa e me referindo a ela e não a ele).

        Ele falou que precisava saber se ele se sentiria como uma garota na frente de um homem ou se era só um fetiche bobo e momentâneo. Falei que ele estava se arriscando a sofrer um assédio ou coisa do gênero, mas, como eu já disse, Cléber/Andressa não era lá uma pessoa cautelosa.

        Ele insistiu muito e eu acabei concordando. Saímos do apartamento, mas fomos só até a padaria da esquina. Durante o caminho Andressa olhava para os lados e via que ninguém a estranhava. Ela não parecia uma transsexual ou uma crossdresser, mas sim uma verdadeira mulher.

        Na padaria, compramos pão e alguns doces. Um rapaz veio até nós duas e perguntou se éramos novas ali (uma quase cantada). Andressa se adiantou e falou que estávamos na casa de uma amiga. O rapaz nos convidou para irmos à noite a um bar ali perto. Andressa pegou o endereço e disse que iria.

        Saímos da padaria e notei que Andressa estava tremendo e com um sorriso radiante.

        Quando voltamos ao apartamento eu perguntei a ela se ela estava disposta mesmo a sair com aquele cara. Ela me disse que sim. Ela o tinha achado muito bonito e simpático. Eu respondi que ele era bonito e gostoso. Ela sorriu e ficou vermelha. Cléber era definitivamente Andressa naquele momento.

        Realmente fomos ao bar indicado pelo cara. E lá encontramos o boy. Ficamos os três bebendo e conversando. Em dado momento me levantei para ir ao banheiro. Quando voltei me dou conta de que Andressa e o boy tinham sumido. Fiquei apavorada. Mandei mensagens para ela. Depois de muito tempo ela me chamou, falando que me encontraria no apartamento.

        Voltei correndo para o apartamento e a encontrei nervosa, mas com o mesmo sorriso de felicidade de quando estávamos voltando da padaria.

        Ela me disse que ela e o boy foram dar uma volta de carro. Eles pararam perto do apartamento e começaram a se beijar. Ela mal tinha se tornado uma mulher naquele dia e já estava beijando um cara? Minha teoria estava provada. Ela era bissexual e o seu lado feminino era o de uma ninfomaníaca. Depois dos beijos ela começou a ver que as coisas estavam indo para um território perigoso (o cara pegou a mão dela e colocou dentro da calça) e disse que precisava voltar para o apartamento. Marcou de encontrar de novo com o cara no dia seguinte, o que não iria ocorrer.

        Depois de conversarmos bastante sobre o cara e sobre o tesão que ela sentiu ao colocar a mão na calça do boy, a Andressa se “desmontou” (com a minha ajuda) e tomou um longo banho (ela, certamente se masturbou muito no chuveiro). Dai saiu do banho o Cléber, já vestido de Cléber.

        Conversamos sobre a Andressa. Ele adorou ser Andressa, mas queria continuar sendo Cléber porque gostava de namorar garotas e de transar com elas. Ele percebeu que gostava de garotas e boys. Garanti a ele que o segredo dele estava seguro comigo.

        Andressa tinha acabado de nascer. Ainda tenho o restante da história para contar. No próximo conto, vou contar como Andressa teve seu primeiro encontro com um cara legal. Foi também o seu primeiro contato com um pau.


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Comentários


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renatamd Comentou em 06/08/2022

Amei o conto! Eu como uma mulher trans, me vi no início da minha transição.

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motgalego Comentou em 06/08/2022

Amei o conto q tentação gostosa

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casalbisexpa Comentou em 06/08/2022

puro tesão

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homemsubqdominadora Comentou em 05/08/2022

Votado. Preciso de uma amiga assim também rsrs. Bjs do escravo

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49morenox Comentou em 05/08/2022

Nossa que delicia de conto...bem escrito e excitante.

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kzadojfora Comentou em 05/08/2022

Delicia de conto




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Ficha do conto

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Nome do conto:
A aposta - Como ajudei a criar uma nova Crossdresser - Parte 01

Codigo do conto:
205729

Categoria:
Travesti

Data da Publicação:
05/08/2022

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9

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