Sexo Mortal - O Beijo do Vampiro

Sexo Mortal - O Beijo do Vampiro

Havia algum tempo que Edward estava sem motivação,
São Francisco, Califórnia já não tinha aquele brilho dos anos 80.
Ele estava cansado das histórias sempre se repetirem.
Edward nascera no século XVIII, fora transformado por um vampiro quando tinha apenas 25 anos e partir daí seu copo não mais envelheceu. Vira muitas vezes seus amores envelhecerem e morrerem.
Prometeu a si mesmo que não se apaixonaria novamente, e por anos cumpriu sua promessa.
Há duas semanas algo mudou.
Edward, acabara de se levantar, já eram 19:55 Hs e desceu correndo pela escada onde pretendia simular um encontro casual com seu novo vizinho.
Chris era um jovem estudante que pontualmente chegava em casa às 20 Hs.
Ele o havia visto pela primeira vez na portaria a duas semanas e descobriu ser seu vizinho da Loft ao lado da sua.
Foi uma atração explosiva. Edward há tempo não sentira aquilo por um mortal.
Depois disto por várias vezes se cruzaram no seu corredor e chegaram a participar de uma reunião de condomínios, onde sua amizade se solidificou.
Assim que chegou à rua avistou sua presa vindo caminhando despreocupadamente pela rua, reparou que o Luar daquela noite de Lua cheia era a única coisa que iluminava seu caminho.
Chegou a salivar e seu coração acelerou com aproximação de Chris que usava apenas uma camiseta branca e calças jeans com um tênis surrados de Basquete.
Pegou seu celular e iniciou uma conversa fake, esperando sua aproximação.
Chris o cumprimentou, imediatamente, pois fim a sua conversa e seguiram juntos para o elevador.
Cordialmente Chris perguntou como foi seu dia, Edward reclamou de uma rotina que nunca vivenciou, mas que conhecia dos filmes e documentários, e aproveitou para convidá-lo para tomar uma taça de vinho na Adega do bairro, o convite, foi aceito, dando início ao cortejo.
Esta cena se repetiu algumas vezes, o que aproximou os dois.
Edward sentia que Chris o queria, mas fingia não entender.
Pensara em se envolver e aproveitar das delícias do sexo, mas ele estava farto de sofrer, pensou em contar tudo para ele, mas tinha medo dele não aceitar e pensar que seria um louco. Outra alternativa era transformá-lo em vampiro, porém isto só faria com sua aceitação. Bom
Era sexta-feira e Chris não teria curso neste sábado e resolveu convidar Edward para uma noitada. Sabendo das preferências dele por mistérios o convidou para participar da San Francisco Ghosts: Excursão Gold and Ghouls. Explicou ser uma excursão que viaja pelos cantos mais sombrios de Nob Hill e Union Square de São Francisco neste passeio a pé arrepiante e assombrado. Onde ouvirão histórias trágicas e seriam apresentados a personagens famosos, contariam com um guia experiente.
Edward se encantou pelo programa e aceitou na hora. Queria ouvir as histórias das famosas tragédias que ainda assombram os hotéis Westin St. Francis e Fairmont, na quais havia participado.
A excursão foi um sucesso, Chris também se mostrou um apreciador das histórias de terror.
A noitada se estendeu para o Lone Star Saloon, o pioneiro Bear bar. com Barmans simpáticos, bebidas deliciosas e ursos interessantes, vítimas preferenciais de Edward que era um frequentador assíduo.
Chegaram ao prédio com pEdward amparando a Chris que estava bem alterado pela bebida, enquanto Edward permanecia sóbrio e consciente.
Chris literalmente forçou a entrada na Loft de Edward e ambos desabaram sobre o jogo de sofás da sala.
Chris então logo levanta-se, ficando sentado na frente de Edward que permanece deitado ele parecia disposto a algo, até que o surpreende e cai sobre ele encostando seus lábios aos dele.
Ele sente sua boca carnuda, seu beijo doce e logo se deleita com suas carícias, era gostoso a forma inocente que se acariciavam sentiam uma misturar de descoberta e prazer. Edward adorou aquelas carícias elas tinham um tom de ousadia. Sua pele morena, seu olho lindo e aquela boca gostosa, não resistindo se entregou. Agora ambos estavam a se beijar e a se conhecer.
Era mágica toda aquela situação, seus corações disparavam, seus corpos tremiam e logo se deixavam a levar e deslizavam suas mãos a carícias mais ousadas. Ali ficaram por minutos no silêncio de um doce beijar.
Em um gesto bruto Edward o afasta, deixando Chris atônito, sem saber o que aconteceu.
Caminhando lentamente pela sala até a janela. Permaneceu de pé em frente à luz fraca e à torrente de tráfego da rua.
Sem alterar sua voz, fala para ele que não podem continuar, não sem antes de escutar o que tem a contar.
Sem meias-palavras revelou:
-Sou um Vampiro
Chris se surpreendeu com a inusitada declaração, ainda movido pelo álcool, soltou uma gargalhada e falou:
— Estou realmente ansioso por saber por que você acredita nisso, por quê...
— Não — disse Edward rispidamente.
— Não podemos começar desse jeito.
Você está, pronto para me ouvir?
—   Estou
—   Então sente-se. Vou acender a lâmpada
—   Pensei que os vampiros não gostassem de luz — comentou Chris em um tom irônico.
Edward retornou à (falar) seriamente:
— Assim não podemos continuar
Chris sentiu a serenidade em sua voz e se calou.
Edward não passava nenhuma informação em suas expressões, mas, ainda assim, havia algo nele que o perturbava. Começou novamente a tentar falar, mas não disse nada. Então viu, com alívio, quando Edward se dirigia para apertava o interruptor.
A sala foi imediatamente invadida por uma desagradável luz amarela. Chris fitando Edward não pôde deixar de engolir em seco.
— Meu Deus! — murmurou, fitando, sem fala, Edward…
Edward estava incrivelmente branco e suave, como se tivesse sido esculpido
em mármore branco. Seu rosto parecia tão inanimado quanto uma estátua, exceto pelos dois olhos verdes que brilhavam como se fossem chamas saindo de um crânio.
Edward sorriu, seu rosto se moveu como as linhas de um desenho animado.
—Agora compreende? Perguntou Edward
Chris estremeceu, protegia seu rosto com as mãos daquela luz poderosa.
Edward se sentou à sua frente e: inclinando-se, disse calma e
confidencialmente:
—Não tenha medo. Simplesmente me escute.
Pousou pesadamente a mão sobre o ombro de Chris e disse:
—Acredite-me, não lhe farei mal. Você é mais importante para mim do que pode lhe parecer agora.
Retirou a mão e se sentou calmamente.
Chris precisou de algum tempo para enxugar a testa e os lábios com um
lenço. Timidamente perguntou:
— Você não foi sempre vampiro, não é?
— Não — respondeu Edward
— Era um homem de 25 anos quando me tornei um vampiro, no ano de 1807.
— Como aconteceu?
— Vou te dar hoje uma resposta muito simples.
— Estava me sentindo sozinho, sofria por ser, diferente dos demais homens que conhecia, não me atraía sexualmente por mulheres. Naquela época era quase um crime e de toda a maneira tentava esconder isto, principalmente para minha família. O desespero era tanto que pensei em me matar, porém, não tinha coragem. Encontrei na bebida uma fuga. Vivia todas as noites em bares e adegas. Em uma destas noites encontrei Mike. Ele se aproximou de mim e me conquistou, tivemos várias noites incríveis. Contudo, isto me trouxe mais desesperos.
— Uma noite sai decidido a, por um fim na minha angústia, me dirigi ao princípio e já estava prestes a me atirar no vazio quando sou resgatado por ele, quente propõe a transformação.
— Eu já estava apaixonado por ele e aceitei sem questionar.
— Vivemos décadas juntos em plena felicidade. Um dia já morando na Europa ele desapareceu sem deixar pistas de seu paradeiro, e desde então nunca mais o encontrei.
— Apenas algumas vezes escuto pelo mundo algumas citações que ligo a ele, nada mais.
Agora me escute, Edward, disse Chris sentando-se a seu lado no degrau, de
modo tão gracioso e íntimo que o fez pensar nos gestos de um amante. Sua reação foi de se recuar.
Ele passou seu braço direito por seus ombros e se aproximou de seu peito.
Nunca haviam estado tão próximos, e sob a pálida luz, Chris pode perceber o magnífico brilho de seus olhos e a superfície sobrenatural de sua pele. Quando Edward tentou se mexer, colocou os dedos em seus lábios e disse eu aceito.
— Mas, antes me conte como será a transformação, exatamente?
— Não posso lhe descrever exatamente, disse Edward:
— Posso lhe falar a respeito, fazê-lo com palavras que deixem evidente o valor que teve para mim. Ma não posso descrever exatamente como foi, assim como não se pode dizer exatamente como é a experiência do sexo a quem nunca passou por ela.
Chris se levantou, e agarrou Edward fortemente, em um abraço.
Calma, não quero adiantar as coisas, disse Edward, mordendo de leve sem as presas o seu queixo, com as mãos
segurou os seus braços e com uma perna no meio das pernas dele, massageava o membro semi ereto de Chris.
Edward calado atacou os lábios de Chris que já estava ficando deliciosamente excitado, ainda mais quando sua boca foi invadida por sua língua, era um beijo cheio de luxúria, com direito a chupadas e mordiscadas. Edward mordeu o seu lábio inferior com as presas, sentiu o gosto metálico que tanto amava, Chris sentiu que algo o furou, uma dorzinha, mais aquilo foi um estímulo. Edward separou as bocas e o puxou para seu colo, Chris logo entrelaçou suas pernas na sua cintura, que logo tratou de agarrar as bandas fartas e caminhar até as escadas, subindo cegamente, pois o estava beijando, confessou que sua boca era uma delícia, empurrou a porta, e jogou, Chris na cama, e rapidamente se jogou por cima, esfregando sua ereção na dele, beijou o seu pescoço, e logo se ergueu retirando sua camisa e a de Chris, também encarou os mamilos rosados e logo tomou um, na boca, fazendo ele gemer alto, a sucção era forte e lenta, logo abandonou o mamilo que agora estava vermelho para ir ao outro, ambos arfavam e gemiam de prazer.
Edward, guiou suas mãos a calcas de Chris e apertou a sua ereção, Chris gemeu com o toque em sua intimidade, suspirou confessando a si mesmo que seu parceiro tinha pegada, e era um dominador nato, aquilo era bom demais, perguntou — o que fez para merecer esses, momentos, seus pensamentos foram interrompidos quando sentiu sua calça, com a cueca serem arrancados de si. E agora totalmente exposto, sentiu o membro quente de Edward, abriu os olhos e os arregalou na mesma ora, que pau era aquele?
Branquinho, cabecinha rosa, longo e com uma grossura de dar medo e tesão, estava indeciso se sentia os dois ou só um…
— Gosta. Do que vê, não é? Disse Edward sorrido sacana e pegando em seu membro o masturbando, Chris descaradamente assentiu positivamente, nem ele próprio sabia ser tão ousado assim.
Edward logo estava acomodado entre as pernas grossas dele, as colocou sobre seus ombros e mordendo as coxas. Chris gemeu alto quando sentiu o membro do outro batendo em sua entrada rosada, provocando um enorme, tesão, estava prestes a suplicar que o penetrasse, quando, Edward se afastou e sentou-se, com uma perna em cada lado da cabeça de Chris e enfiou seu membro na sua boca.
— Chupa, Ordenou, Edward.
Seu tom saiu bem mais rouco que o previsto, e aquilo fez Chris se arrepiar, tratou logo de acomodar o pau dele em sua boca, chupou com afinco, e masturbava o pouco que estava fora da sua boca, sua língua circulava a glande para logo chupá-la com força. Agora era vez de Edward gemer, Chris era bom mesmo, não se arrependeu de o ter escolhido, estava louco para meter naquela bunda gostosa e se deliciar com seu sangue. Edward, agarra a cabeça de Chris e estoca até ouvi-lo engasgar-se com seu pau, sorriu e acariciou o seu rosto.
Edward se distanciou e olhou para Chris que entendeu que ele queria, ficou de quarto sob a cama e logo Edward estava entre suas pernas novamente, sarrando sua ereção na sua entradinha rosada, que se contraia com o toque da glande, sem delongas enfiou, indo devagar, Chris agarrou os lençóis e gemeu de dor, mordeu os lábios, orra!! Ele era realmente grande. Vendo o desconforto do outro Edward parou por um tempo, já que seu membro estava todo acomodado no interior de sua presa, depois de uns minutos Chris rebolou, e logo Edward agarra sua cintura, e começa a estocar-lo, fundo e rápido, as respirações descompensadas, de Chris faziam Edward gemer e suspirar em deleite, aquele interior anal era algo excitante demais, era quente e bem apertado.
Edward levado pelo (tesão) voltou a estocar sua rola enfiando tudo de uma vez, indo bem fundo, Chris agarrou a cabeceira da cama para se apoiar tamanha força, a cama se movia rapidamente no chão, a fazendo ranger. Edward o agarrou pelos cabelos e estoca com brutalidade, fazendo o gritar de prazer. Não sabia explicar tamanha a satisfação que sentia. Edward agarrar sua cintura e ergueu seu tronco, logo bateu contra o peitoral do outro, o pau foi mais fundo em seu interior e gemeu revirando as, um íris, as estocadas eram fortes e profundas, os gemidos eram altos, o som erótico dos corpos se colidindo deixava tudo mais interessante…
Em meio as estocadas Chris, sentiu ser mudado de posição, entrelaçou as pernas na cintura do outro e seus braços foram seguros e prensados no colchão, as investidas se tornaram mais rápidas, Chris parou de refletir para gemer, alto, sentiu o corpo inteiro tremer e logo gozou, sem ao menos se tocar. Jatos abundantes caíram sobre seu abdômen e, peito, sentiu o desconhecido, nunca alguém o fizera gozar desta maneira pela primeira vez sentiu um orgasmo tão violento quanto o que acabara de ocorrer.
Sentiu o rosto de Edward se esconder em seu pescoço e ouviu o mesmo gemer alto e tremer dentro dele, seu corpo foi invadido por um líquido quente e espesso.
Edward levantou a cabeça e olhou para Chris com aqueles olhos de um verde profundo e disse:
— Agora eu preciso saciar minha outra fome, disse sorrindo. Chris entendeu e estava preparado, seus olhos começaram a marejar, estava com medo…
— O que vai fazer comigo? — Perguntou em um fio de voz, não conseguia nem mover sua perna.
Edward riu e com uma voz calma, pediu que não sentisse medo que cuidaria dele, neste período de transformação.
Edward continuou a descer contra seu pescoço, os seus dentes caninos ficaram longos e pontiagudos. Afundou as presas no pescoço de Chris que sentiu uma dor aguda, gritou, estava sentindo sua vida se esvair, as lágrimas rolavam no rosto que já estava pálido.
Chris desistiu de parar de se mexer.
— Então é assim… — Disse em um fio de voz,
Edward parou a sucção.
Deu uma mordida no próprio pulso, que logo sangrou e colocou contra a boca de Chris e disse com firmeza:
— Chris, beba.
Foi o que ele fez
— “Força, Chris“e "Vamos logo".
Chris bebeu sugando o sangue vindo dos furos, experimentando pela primeira vez, desde a infância, o prazer especial de sugar um alimento, nutrindo o corpo todo, trazendo de volta a fonte vital.
Então, algo aconteceu.
Era como se aquela fosse a primeira vez que percebia cores e formas.
Ficou tão entretido com tudo que olhava, percebia detalhes e cores onde nunca havia notado. Então Edward começou a rir, e Chris ouviu seu riso como jamais ouvira nada antes. Ainda ouvia seu coração bater como um tambor e depois veio aquela risada metálica.
Edward o abraçou, dando as Boas-vindas a nova vida.
Chris também sorriu, demonstrando estar preparado para seguir de hoje em diante ao lado de Edward.

Foto 1 do Conto erotico: Sexo Mortal - O Beijo do Vampiro

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Comentários


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alix Comentou em 27/01/2024

Excelente narrativa, prende o leitor na história. Criatividade e erotismo excepcional. Nota 10

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ksn57 Comentou em 16/12/2023

Votado ! mas.....

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aton Comentou em 15/12/2023

Adoro histórias de vampiros e está está perfeita. O texto faz várias referências a histórias clássicas. Cena erotica muito sensual. Nota 10

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titoprocura Comentou em 31/10/2023

Texto delicioso que incorpora bem o espírito dark e sombrio que envolve histórias vampirescas. Muito propício para a data. Parabéns! Uma deliciosa leitura de Halloween! Votadíssimo.




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Ficha do conto

Foto Perfil fmike
fmike

Nome do conto:
Sexo Mortal - O Beijo do Vampiro

Codigo do conto:
207847

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
31/10/2023

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4

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