Querido diário, hoje completo 68 anos, sou viúvo, pai de três filhos, sendo dois homens e uma mulher, e cada um deu-me dois netos, duas mulheres e quatro homens. Posso dizer que tenho uma família feliz. Toda a minha vida dediquei-me à família, casei-me cedo, aos 20 anos já era pai. Apesar da dedicação que dava à família, eu nunca fui totalmente realizado, sempre fui uma pessoa incompleta, sentia desejos e curiosidades que reprimi por toda a minha vida de casado.
Nasci em Pirapora, norte e de Minas Gerais, até hoje mantenho as minhas raízes caipiras.
Lembro-me e tenho saudades daqueles tempos que foram ficando.
Sempre lidando com gado, desde a idade de 15 anos.
O meu pai foi peão e no mês em que completei 16 anos, ele faleceu de um enfarto fulminante no lombo do seu cavalo.
Deixou-me como heranças o seu cavalo preto, por nome de Ventania, um laço de doze braças e a responsabilidade pela família.
Como primogênito naquele momento, passei a ser o homem da casa.
Para não ter que deixar a casa onde morávamos na fazenda, assumi o lugar do meu pai como boiadeiro.
Não me esqueço de um transporte, 600 bois cuiabanos.
No meio da comitiva tinha um capataz
por nome de Soberano.
Era um senhor negro, alto e forte, lábios carnudos, corpo malhado, cabelo curto, braços fortes e uma mão extremamente grande, sorriso malicioso e um olhar penetrante.
Na hora da despedida, o fazendeiro foi falando:
— Cuidado com essa cabra que nas viagens é leviano.
Fui pelas estradas, naquilo pensando.
Soberano, durante toda a viagem, mostrou-se simpático, hoje consigo ver que até mesmo se esforçava para fazer amizade comigo.
Foi numa fazenda na cidade de
Barretos, onde iríamos alojar-nos antes da entrega da boiada.
A rotina não mudava, todos ao chegar nos empenhávamos em montar barracas, piquetes e cocheiras para os cavalos. O fazendeiro disponibilizou-nos, como de costume, um galpão onde poderia lavar-nos.
No galpão, o cheiro dos animais era forte. Nos fundos, havia um espaço pequeno, de madeira, com canos d'água jorrando, onde poderíamos lavar-nos.
Logo começou o barulho da algazarra masculina, todos nus, contávamos piadas e riamos alto uns dos outros, especialmente pelo tamanho do pau, etc
Soberano, acompanhava tudo, mas sem muito envolvimento, sempre era o último a se banhar, não dava liberdades aos peões, mesmo assim o comentário era geral, era o maior bagual que já viram.
Durante o acampamento à noite, sempre tinha um bom churrasco e muita cerveja.
Sentávamos em círculo, nos pelegos.
Todos bebiam e fumavam bastante, contavam piadas e se gabavam das putas que comeram e das proezas que fizeram com elas. Ali tinha moleques e homens de todas as idades. Os mais jovens ouviam com atenção e olhos arregalados. Os mais novinhos, ao ouvirem as histórias picantes, alisavam o pau nas calças, demonstrando tesão à flor da pele. Todos riam.
Soberano, depois de muita cerveja, já não estava nada acanhado, alisava as calças, mostrando quase um pé-de-mesa entre as pernas. O nego abriu o zíper e exibiu a jeba, que brilhou pela luz dos lampiões, deixando todos boquiabertos e em silêncio.
Gradualmente, alguns foram deixando a roda de conversa e acomodando-se nas suas barracas e colchonetes, preparando-se para dormir. Menos eu, mais dois peões, e Soberano, que continuava quietinho num canto. Fez um sinal para apagarmos os últimos lampiões, e chamou-me.
Fomos para trás do galpão e me disse que naquela noite teríamos que dividir a barraca, não dando espaço para recusa ou comentários.
Soberano, puxou um maço de cigarros e acendeu um, abriu a guaiaca e a bombacha, deixando cair sua jeba pesada, largando um sonoro mijão no chão. Eu permaneci ao seu lado, somente admirando, vidrado naquela tora. Ele demorou para terminar de mijar, pois, bebera muita cerveja. Quando as últimas gotas caíram, deu uma balançada, e a sua jeba foi endurecendo e eu não conseguia tirar os olhos, estava hipnotizado.
Soberano, apenas sorvia o seu cigarro, e gemia de prazer ao fazer carinho na sua rola.
Então, puxou-me pela mão e adentramos na barraca. O silêncio e a escuridão imperava. Todos caíram no sono.
Sem nenhum de nós dizer uma única
palavra. Soberano, livrou-se de suas roupas, o seu pau estava duro e esticado apoiado pela sua mão, a escuridão era tanta que via apenas a silhueta da sua rola, ele foi se aproximando, ainda hipnotizado peguei na sua rola preta e enorme, movimentei em um vai e vem lento, fiquei de joelhos na sua frente e caí de boca.
Eu tremia de nervoso, pensei em levantar e sair correndo.
Sentindo a minha indecisão, ele acariciou a minha nuca, me incentivando a ir em frente.
Hoje sei que não fui obrigado ou mesmo seduzido a fazer aquilo, pelo contrário, eu estava realizando um desejo que tinha medo de confessar a mim próprio. Naquele momento em diante, comecei a mamá-lo com maestria, engolindo um pau que parecia o meu antebraço, deixando-o brilhoso.
Fui tomado por um, tesão enorme e vi que não tinha mais retorno, e resolvi realizar todas as minhas vontades sem pensar nas consequências.
Deitei nos pelegos (cama) e arrebitei a bunda. Soberano deu uma cuspida e direcionou a mandioca, procurando encontrar o meu buraquinho. Com uma das enormes mãos, tapou a minha boca, a outra segurou da minha cintura, e com a firmeza com que domava os potros, cravou aquele pau enorme nas bandas branquinhas da minha bunda.
Neste momento contorci-me todo, tentei-me livrar, em vão, sendo domado por ele, que com destreza manejava o seu pau enorme. Assim, permanecemos uns dois minutos naquela luta intensa, que foi se acalmando aos poucos.
Fui relaxando, parando de debater-me.
Soberano soltou a minha boca, e começou a movimentar o quadril. Ele começava a bombar lentamente no meu rabinho. Mesmo assim, agarrei com força os arreios de um cavalo, que estava à minha frente, mordendo a ponta do lençol, para não gritar. A cada estocada contorcia-me e mordia o lençol com força. A cada cravada, eu gemia baixinho, mas demonstrava estar gostando, até dava uma empinada na bunda. Não queria que ele parasse.
Soberano, já muito suado, começou a acelerar as estocadas, para o meu desespero.
Tentava agarrar-me naquilo que podia à minha frente, julgando que não aguentaria o negão até o final. Ele tapou novamente a minha boca e cravou fundo umas cinco estocadas, de repente começou a se contorcer, senti os jatos de porra quente invadir meu reto, e ele caiu deitado sobre o meu corpo, exausto.
Mesmo após gozar, continuou a bombar lentamente, me levando a um orgasmo forte que quase perdi meu fôlego, mas logo em seguida ele se virou, deitando ao meu lado.
Logo depois, deu um beijo na minha testa e se levantou, colocou suas roupas e foi fumar um cigarro no lado de fora da barraca.
Depois do acontecido, ele virou meu protetor e passei a dividir a barraca com ele nas viagens.
Retornamos para casa após um mês e meio, mais ou menos, minha mãe estava toda orgulhosa por eu estar fazendo o papel do homem da
Com a convivência, ela e Soberano iniciaram um namoro que terminou em casamento. Fato que a princípio não mudou em nada nosso relacionamento, durante as viagens, continuei dormindo com ele em sua barraca.
Meses depois, minha mãe engravidou.
Soberano mudou radicalmente, foram momentos difíceis e conturbados, mas isto eu conto depois.
O que me ajudou foi conhecer uma moça que seria minha esposa por 48 anos, deixando os meus desejos e curiosidades reprimidos no passado.
Agora estava renascendo para uma nova vida.
Muito bom ler texto novo seu. Esse site fez uma falta danada...rsrsr... Estou tentando arranjar um tempinho para escrever alguma coisa... Abraços! OBS: Obrigado pelos comentários. Não consigo mandar msg para você seu perfil diz que está bloqueado para mensagem.
Votado ! Interessante, este conto !
Interessante
Memórias gostosas com sabor de "causos" interioranos onde a libido e desejos se liberam. Muito bom.
Sorte grande!!! hunnnnnnnmmm. S2 Betto o admirador do que é belo S2
Parabéns! Baita conto esse. Adorei. Queria ser o Soberano.
Hum, que tesão de história.. Gozei!!! Me fez lembrar de um amigo de adolescência... Belo conto.