Influência artificial 10 — Fantasias artificiais

— Meu Deus, é o Caio.

A frase fez o coração de Euclides quase explodir. Apressado por Aurora, enquanto sua amante apenas ajeitava o camisão. O jardineiro correu para o jardim e pegou suas ferramentas para ir embora sem ter terminado o trabalho. Despediu-se de Aurora enquanto o namorado dela descia do carro. Euclides saiu, fingindo o máximo de normalidade possível. Não olhou para Caio e por isso não viu sua expressão de poucos amigos. Para Aurora, ficou a parte mais difícil.

Caio adora ver sua namorada vestindo aquele camisão. Era simples e, ao mesmo tempo, extremamente sexy, capaz de deixá-lo excitado na hora. Era um visual sedutor e, segundo ele, exclusivo. A ideia de ela receber o jardineiro em casa vestida daquela forma o perturbava. Ele, então, cobrou dela. Perguntou sobre o motivo dela recebê-lo daquela forma e ela desconversava. Dizia apenas tê-lo contratado para cuidar de suas plantas, sem explicar a roupa. Fingia não entender a pergunta por não saber o que responder. Falava andando para dentro de casa, como se fugisse dele. Queria ir para o quarto, tomar um banho antes que o namorado percebesse o cheiro de Euclides ou qualquer outro indício do que acabara de acontecer. Seu namorado, porém, era insistente, e quanto mais tempo assistindo às esquivas de Aurora, maior era o tom da sua voz.

A discussão dos dois foi interrompida por Eva. A androide vinha da piscina, vestindo um biquíni. A pele, sempre branca, apresentava uma cor mais escura.

— Oi, Aurora, já acordou?

Levou alguns segundos até entender que deveria entrar na história.

— Sim. Quando desci, o Euclides já estava de saída. Você ficou na piscina olhando o trabalho dele, não foi?

— Sim, aproveitei para pegar um sol.

— Seu tecido externo foi feito para pegar cor, mas nunca tinha te visto tão interessada em pegar sol.

— Aprendi com o Caio e a Penélope, no dia que ela veio aqui.

Aurora franziu o cenho.

— Quando a Penélope veio aqui?

Quando a pergunta é dirigida a Caio, seu humor se transforma. Se antes estava irritado, rapidamente se sentiu acuado. Ele se certificou de nada daquele dia ter sido gavado por Eva, mas não imaginava que a androide, por pura inocência, contasse o que aconteceu.

— Ela está falando do dia em que foi para a matriz. Já que você me deixou sozinho, sugeri a Eva para ficar na piscina comigo. A Penélope veio te procurando, mas como você não estava, ela foi embora.

Caio inventou uma história na hora para esconder sua traição, mas tudo dependia de Eva. A androide poderia contar a verdade ou simplesmente repetir a história dele. Caio era atleta e nada entendia de computação e inteligências artificiais. Apenas deu sua melhor resposta na expectativa de ser confirmada. Para a sua sorte, Eva acenou com a cabeça, confirmando sua versão dos fatos.

De repente, aquele clima belicoso esfriou, com Caio e Aurora escondendo seus próprios segredos. Ela aproveitou a oportunidade para elogiar o bronzeado de Aurora e perguntar a Caio como ficara. Enquanto o namorado perdia seu tempo olhando as curvas da androide, ela subiu rapidamente para o quarto. Assim que entrou, tirou o camisão e se olhou no espelho. Por sorte, os tapas de Euclides não deixaram nenhuma marca. Restava apenas um bom banho para tirar de seu corpo qualquer vestígio do seu amante.

Vestiu uma calcinha e um vestido rodado, curto, do jeito que Caio gostava. Porém, precisou de mais alguns minutos para respirar e processar tudo aquilo que estava acontecendo. Eva, Ricardo, Penélope e Euclides. Antes era uma mulher que lidava bem com a solidão e nos últimos dias se deixou levar pelo desejo de uma forma que não se reconhecia. Mesmo a conversa com Euclides, que deveria ser só um desabafo, terminou em sexo. Não tinha tempo para se sentir culpada, então apenas respirou fundo para se aclamar ao máximo antes de descer.

Da escada, viu a cena de Eva de costas para Caio enquanto este analisava suas marquinhas. Dias antes isso a irritaria, mas vê-lo mais calmo a deixava aliviada. Eva, que na noite anterior se comportava como uma devassa, agora exibia seu corpo bronzeado para Caio com ingenuidade. Empinava o bumbum enquanto o entusiasmado atleta puxava e esticava o seu biquíni para os lados.

De tão distraído, percebeu a proximidade de Aurora apenas quando ela terminou de descer a escada. Interrompeu sua curiosidade invasiva abruptamente, estranhando não ter sido repreendido por sua namorada. Ainda tomada pela culpa, Aurora não quis continuar seu trabalho, passando o resto do dia com Caio. Apesar disso, esteve sempre com a cabeça em outro lugar. Pensava o tempo todo no que acontecera nos últimos dias e na história de Euclides. Não acreditava em seu namorado aceitando ela com outro homem, mas havia algumas ideias que ela poderia encorajar. Apenas precisava do momento certo.

A noite, o casal assistia a um filme, com os dois abraçados no sofá e Eva sentada ao lado. Em algum momento, o braço de Caio se ajeitava, e a mão descia lentamente até o seio. Dedos deslizavam por baixo do tecido, deslocando a alça até expor o mamilo. Aurora sorriu, pela ousadia e pela oportunidade dada a ela.

— Vai fazer isso na frente da Eva de novo?

— Vou, gostei muito da outra vez.

A mão encaixa melhor do seio desnudo, apalpando-o. A língua invade a boca de Aurora. Eva apenas observa.

— Isso é vontade de me deixar pelada da frente de alguém?

Caio puxa a outra alça, expondo os dois seios.

— Você fica mais safada quando faço isso, não reparou?

Aurora aperta o pau de Caio por cima da bermuda.

— Você me excita mesmo. Me sinto entregue a você quando deixou fazer o que quiser comigo. Me excita mais ainda saber que tem alguém que pode estar olhando.

— Isso porque você é uma putinha.

A mão de caio sobe por entre as coxas de Aurora.

— Sim, sua putinha. Talvez mais do que você pense.

Caio interrompeu o beijo e olhou para ela com uma expressão de dúvida.

— Lembra quando me comeu na varanda, no outro dia. Tinha alguém, bem distante, olhando para a gente.

— Não vi.

— Quando percebi a pessoa andando e de repente parando para olhar para cá e você metendo sem parar, eu fiquei louca.

O polegar circundava o grelo endurecido por cima da calcinha. Aurora dava seus primeiros gemidos.

— Por isso você rebolou tão gostoso no meu pau?

Um sorriso malicioso no rosto de Aurora respondeu à pergunta do namorado. Suas mãos abriram a bermuda dele, liberando o pau já endurecido. Era a ver de Caio gemer.

— Então estava rebolando para ele?

Aurora monta no colo de Caio e chupa a sua orelha antes de sussurrar.

— Enquanto eu rebolava, fiquei pensando se aquele homem também queria me comer. Fiquei muito excitada.

As mãos de Caio subiam o vestido de Aurora, expondo seu quadril e a calcinha.

— Quem era aquela pessoa, era aquele jardineiro?

Aurora rebola, se esfregando no corpo do namorado.

— Não sei, mas bem que podia ser, não é?

A conversa ia para o lugar onde Aurora queria, tinha seu namorado excitado sob seu controle. Pelo menos era o que ela pensava.

— Você anda mesmo dando mole para aquele cara? Eu não o quero perto de você!

Na mesma hora, Aurora se arrependeu de ter provocado demais. As mãos que antes lhe apertavam o corpo agora afrouxaram. Firme, agora era apenas a expressão nervosa de seu namorado.

— Eu não dei mole para ninguém, Caio. A Eva mesmo disse que eu estava dormindo.

— Como sei que ela não mentiu para te encobrir?

— Ela é uma androide, ela não mente.

A resposta, dada sem titubear, não convenceu Caio. Para alguém leigo em tecnologia, esse tipo de argumento deveria servir. Por algum motivo, seu namorado desconfia até mesmo de Eva, e Aurora não entendia o porquê. Não tinha mais o que dizer, pois o fato de Eva mentir para protegê-la era, de fato, uma surpresa. Estava sem argumentos, carregada de culpa por traições nos últimos dias e sem nenhum argumento para se esquivar. Sentiu-se sem saída e na obrigação de falar toda a verdade. Até que um par de mãos delicadas envolveram os seus seios.

— Você não deu tempo de ela explicar quem cuidará da sua namorada enquanto você olha.

As sobrancelhas anguladas de Caio mudaram de ângulo enquanto sua boca abria. As mãos da androide apalpava firme os seios de sua namorada. A boca explorava ao pescoço com beijos e mordiscadas. Um deslize longe e lento da língua arrancou um gemido manhoso de Aurora. Para o homem que nada entendia de androides e inteligências artificiais, aquilo seria impossível de acontecer. Já tinha comido Aurora e Penélope, com Eva sendo uma expectadora desinteressada. Ali era totalmente diferente, com a autômata se portando com desejo. Era inacreditável, porém, delicioso de assistir.

Aurora arregalou os olhos por espanto ao sentir as mãos de Eva em seus seios. Mais uma vez ela mentia para lhe ajudar e nem pode agradecer a primeira vez, ou mesmo questionar por que ela se comporta de uma forma que não foi programada. Porém, nada importava mais, naquele momento, do que seduzir Caio. Sua expressão de espanto rapidamente se tornou um olhar lascivo, dirigido ao namorado. Ele estava sem reação, exceto pelo membro voltando a endurecer enquanto gemia no rabisco provocante da língua em seu pescoço.

Eva virou o rosto de Aurora e a beijou na boca. Tirou sua criadora de cima do namorado. — Hoje ela é só minha — provocou. Conduziu-a pela mão até a porta de correr e a encostou de costas contra o vidro. Um abraço cheio de desejo entre as duas foi seguido de uma série de beijos. As línguas se misturavam assim como os sons dos gemidos abafados. Caio podia sentir o desejo de Aurora pela firmeza com a qual ela apertava a bunda de Eva. Ele segurava o pau na mão, fazendo os primeiros movimentos.

— Vou mostrar a bunda dela para todo mundo lá fora — provocava Eva, enquanto tirava o vestido de Aurora. Não satisfeita, mergulhou a mão na calcinha dela. Um leve e contínuo movimento em volta do clitóris fez Aurora se derreter. Enquanto isso, Eva volta sua atenção a Caio.

— Você vai deixar eu mostrar sua mulher pelada para quem estiver passando na rua?

Caio continua se masturbando e mal consegue mexer a cabeça afirmativamente. Eva volta sua visão para Aurora.

— Se tivesse um homem lá fora, te olhando pelada, ia querer que te olhasse mais perto?

— Sim.

— Por quê?

— Porque saber que ele quer me comer me excita.

Aurora empurra seu corpo contra o vidro da porta e rebola nos dedos de Eva.

— Imagina se fosse aquele jardineiro vindo até aqui, te olhando pelada, rebolando igual a uma puta. Ele ia ficar doido para te comer.

— Eu ia querer dar para ele.

— E quanto ao Caio?

— Quero o Caio olhando o Euclides me foder.

A cena da androide masturbando sua namorada hipnotizava Caio. Era a primeira vez olhando outra pessoa dando prazer a sua mulher e experimentava sensações novas ali. Seu pau quase explodia em sua mão, a ponto de se masturbar da forma mais lenta possível, pois não queria gozar rápido. Não podia julgar mais nada que sua namorada dizia, apena queria mais.

— Imagina, Caio, se o Euclides pega a sua namorada e a fode.

Eva virou Aurora de frente para o vidro e de costas para ela e Caio. Acariciou as costas e a bunda dela enquanto o quadril era empinado. Acertou um tapa e o grito de Aurora ecoou pela sala.

— Olha como ela é puta, Caio. Será que ela quer mais?

— Me dá mais, Eva!

— Eu não sou mais Eva, fale meu nome direito.

Aurora entendeu o recado, mas precisou respirar fundo antes de dizer.

— Bate mais, Euclides! Quero apanhar de você na frente do Caio.

Eva, então, atendeu. Deu não apenas um, mas vários tapas. O namorado, mantinha-se boquiaberto, apenas massageando o pau. O corpo de Aurora já implorava por uma penetração por um sensual rebolado. Eva, então, lhe enfiou dos dedos na boceta, fazendo sua criadora gemer. A androide não poupou esforça em foder Aurora na frente de Caio, queria simular a ideia de Euclides metendo nela com força e intensidade. Ele, se mantinha preso àquela fantasia artificial. Era um mero espectador de sua mulher, comida intensamente. Aurora, se entregava da mesma forma.

— Isso, Euclides, me fode gostoso. Quero gozar no seu pau com Caio olhando.

Aurora gozou. Um grito manhoso ecoou por toda a casa enquanto ela apoiava o corpo no vidro, pois as pernas perdiam as forças. Levando a mão para trás, segurava a de Eva, mantendo os dedos dentro de si o mais fundo possível enquanto seu corpo tremia.

A androide deixou sua criadora se recuperando e dirigiu-se até Caio.

— Gostou da fantasia da sua namorada?

Caio apenas assentiu, com um gesto da cabeça.

— Você é um bom namorado. Merece uma recompensa.

Caio não esperava ser pego de surpresa mais uma vez, porém Eva subverteu todas as suas expectativas ao se ajoelhar em sua frente e engolir o seu pau. Ouviu de Aurora que ela não teria sido projetada para sexo, mas estava comprovando o contrário. Eva o mamava com experiência, acariciando seu pau com os lábios macios em movimentos lentos de vai e vem. Sabia dar prazer, mas sem fazê-lo gozar rápido. Parecia um sonho, e ficou melhor quando Aurora se juntou a ela.

As duas lamberam seu pau inteiro e trocavam beijos entre uma chupada e outra. Línguas se esfregavam na cabeça da rola e entre si ao mesmo tempo, em uma cena tão erótica quanto irresistível. Quando percebeu vir um gozo sem volta, Eva entregou o pau para Aurora engoli-lo e receber toda a porra para si. Caio urrou ao gozar, segurando Aurora pelos cabelos, afundando o pau em sua boca em seu espasmo de prazer.

Quando foi solta, Aurora tirou o pau da boca, escorrendo porra e saliva elo lábios. Recebeu um beijo longo de Eva para depois montar em cima do namorado para beijá-lo finalmente. Eva, permaneceu ali, lambendo a rola de Caio, como se buscasse a porra remanescente.


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Ficha do conto

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turinturambar

Nome do conto:
Influência artificial 10 — Fantasias artificiais

Codigo do conto:
208319

Categoria:
Grupal e Orgias

Data da Publicação:
18/12/2023

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