ENTRE CAMINHOS E SEGREDOS [53] ~ Suruba Natalina

O Bernardo desceu e foi logo se entrosando com o Raul e o primo, e o ambiente se encheu de risadas e brincadeiras. Meu tio relembrava as travessuras que o Bernardo aprontava quando era menor, arrancando gargalhadas do Kayke. Minha irmã Sofia, acompanhada das gêmeas, também estava super animada na conversa, e a manhã foi cheia de momentos gostosos e leves. Era realmente especial fazer parte de uma família assim.

Como já comentei antes, o sentimento de ter uma família verdadeira é algo que eu nunca havia experimentado por completo, e agora, essa sensação estava se tornando real para mim. Eu tinha tios, primos, irmãos… Era algo que me fazia perceber o quanto minha vida mudou, e a cada dia eu me sentia mais agradecido por todas essas boas transformações.

Depois do almoço, nos reunimos no alpendre da fazenda para conversar. Meu pai estava radiante com a família toda reunida e segurava o Bruninho no colo com aquele olhar de orgulho. Ver essa cena era inspirador. Em tão pouco tempo, passei a admirar e respeitar o homem que ele é hoje. Ele não esteve presente para ser o meu herói na infância, mas agora ele estava sendo um herói nessa nova fase da minha vida. Ele tinha, enfim, uma chance de se redimir pelo passado, e ver o carinho e o cuidado que ele tem com o Bruninho e o Juninho me faz acreditar que, apesar de tudo, ele quer fazer diferente.

Aquela cena me trouxe paz, e me fez perceber que, por mais que o passado tenha deixado marcas, ele também abriu o caminho para que eu pudesse viver algo tão bom agora.

A tarde começou com o tão esperado passeio até a cachoeira. Partimos de cavalo: eu, o Bernardo, meu tio Alysson e o tio Raul, enquanto o Kayke, meu primo, seguiu com o Raul, já que ele ainda não sabia montar. Confesso que ver meu tio e meu primo juntos me deixou com um tesão de leve, e o cenário à nossa volta, com os vastos campos da fazenda e o ar puro, tornava tudo ainda mais especial. O som dos passos dos cavalos no chão era como uma melodia tranquila, dando o tom perfeito para o passeio.

Quis animar o clima e sugeri uma corrida. Claro que acabei perdendo — o cavalo do meu tio era mais rápido, e ele dominava a montaria como ninguém. Rimos juntos, e a atmosfera de descontração e companheirismo entre todos era contagiante.

Ao chegarmos na trilha para a cachoeira, desmontamos e seguimos a pé. Não demorou muito até que o som das águas surgisse, e logo o cenário paradisíaco da cachoeira apareceu diante de nós. Assim que amarramos os cavalos, meu tio Raul, com seu jeito descontraído, soltou uma brincadeira:

— Eita, se essa cachoeira falasse, hein? Acho que ninguém acreditaria no que ela teria pra contar!

— Oh, se falasse! — respondeu Alysson com um sorriso.

E, sem cerimônias, meu tio foi tirando sua roupa e ficando completamente pelado e entrou na água, logo em seguida fiz o mesmo, e os demais, todos nós nos pelados na água. Aquela água refrescante era o complemento perfeito para o dia, e claro que a meu tio Raul puxou toda a putaria:

– E então? Fala um pouco mais de você Rafa – Falou o Raul me olhando

– Ah eu sou de boas tio, sou bem tranquilo.

– Pelo visto você não puxou só a seu pai no físico, mas puxou o pau também – sorri sem graça ficando vermelho — Não precisa ter vergonha, estamos em família aqui.

– Eu sei tio, já estou mais que acostumado com essa família, eu o Bernardo já namoramos, mas hoje em dia não estamos mais juntos – Após falar isso, olhei para o Bernardo que estava super vermelho de vergonha.

– Estão acabados e passaram a noite transado ontem comigo ao lado, não tiverem nem respeito comigo. – Disse o tio Alysson de forma descontraída.

– Ah, então você já conhece seu primo, tá na hora de conhecer o seu outro primo melhor – Falou o Raul apontando para o Kayke que me olhava com um olhar de desejo.

– Tio o senhor não se importa? – Disse o Bernardo

– Claro que não, é o Kaká, temos uma relação bem gostosa de pai e filho, ele não me esconde nada, e eu não escondo nada dele. — Disse o Raul olhando para o tio Alysson.

– Pena que o Bernardo nunca quis se abrir comigo. – Falou o Alysson.

– Ah pai, tinha medo de você não me aceitar, isso aqui tudo é novo pra mim.

– Bom, uma vez eu flagrei você e o Silas aqui, e desde então sempre soube que você curtia, mas nunca quis influenciar em nada. – O Bernardo ficou vermelho novamente.

– Relaxa Bê, falei puxando ele pra um abraço, estamos em família aqui, que tal a gente aproveitar, e deixar pra lavar a roupa suja em outro momento? Pq aqui tem um tio e o primo que eu ainda não conheço, e tô muito afim de fuder com eles. – falei de uma maneira sacana.

– Esse é meu sobrinho – Disse o Raul me puxando e me dando um selinho.

A partir dai o clima esquentou, o selinho do tio Raul virou um beijo, e logo puxei o Kayke para um beijo também, e o raul puxou o bernardo para um beijo, e meu tio ficou observando e então chamei ele pra um beijo triplo com o kayke, as mãos boba já começaram a percorrer pelo meu corpo, e as minhas ora eu passava no Kayke ora passava no meu tio, e assim fomos, reservando os beijos, até que o Raul e o Kayke começam a se beijar, causando um certo espanto em todos, ele nota e diz:

– Nunca viram um pai e filho se pegando?

Puxei o Bernardo para um beijo, e o tio Alysson ficou atrás de mim beijando meu pescoço, enquanto sussurrava sacanagens no meu ouvindo, resolvemos sair da água, e fomos para a parte das pedras, todos já de pau duro, o pau do Raul tinha uns 18cm não era nem grosso nem fino, porém fiquei assustado e encantado com o pau do Kayke, devia ter uns 22cm e era bem grosso, claro que arregalei os olhos, e meu tio percebeu e disse, cai de boca no pau do teu primo que é gostoso de mais de chupar, me ajoelhei e comecei a mamar meu primo, enquanto meus tios trocavam beijos com ele, o Bernardo se ajoelhou e começou a revezar o pau do Kayke comigo, ora a gente trocava beijos, ora ele chupava as bolas ora eu chupava a cabeça, e assim a putaria foi acontecendo, a princípio o Bernardo havia ficado um pouco tímido, mas logo ele foi se soltando, e perdendo a vergonha de fazer as coisas na frente do Alysson e de observar ele fazendo as coisas, éramos cinco machos ali entregue ao desejo. Fiquei de pé e troquei beijos com meus tios, e o Bernardo ficou me chupando, e o Kayke se posicionou atrás do tio Alysson, começou a sarrar na sua bunda, o que arrancou um olhar de assustado em todos nós, o Kayke apesar da idade, já era bem safado, ele colocou o tio Alysson de quantro, deu uma cuspida no seu cú e no seu pau, e começou a penetrar meu tio, que obviamente dei um grito de dor, meu tio Raul colocou seu pau para o tio chupar, e a cena era excitante de se ver, meu tio de quatro sendo enrabado pelo sobrinho, e mamando seu primo, eu e o bernardo estávamos lado a lado batendo punheta e observando a cena, até que fui pra de trás do Kayke, e fiquei sarrando meu pau em sua bunda, e o Bernardo ficou trocando beijos com o Raul, O Kayke começou a acelerar as estocadas, e eu fui metendo aos poucos em seu cú, que não demorou e engatamos um trenzinho safado, e logo o Bernado veio para tras de mim, e começou a meter em mim enquanto eu metia no Kayke e ele metia no meu tio, o Raul assistia tudo e incentivava o filho a meter, chamava a gente de putas, mandava rebolar no pau, ele quem orquestrava tudo e estava uma delicia, até que desesgatamos, e o Raul começou a me comer, de forma rapida e disse, é assim que se trata um sobrinho puta, o Kayke trocava beijos com o Bernardo e o Alysson, não demorou muito e o Raul gozou dentro de mim, dando um grande gemido e um urro muito alto, finalizou me dando um tapa na minha bunda, eu tocava uma punheta e gozei logo em seguida, o Kayke ficou de pé e o Bernardo e o tio ficaram chupando ele, ate que ele gozoou na cara dos dois, meu tio se posiciniuo atras do Kayke e começou a meter, enquanto eu e o Raul chupavamos o Bernado, até que o meu tio deu aquele gemido de macho e gozou dentro do Kayke, e o Bernardo gozou na minha boca, onde rapidamente passei a gala do Bernardo para o Raul num beijo quente.

Depois da farra que havíamos feito, aproveitamos para entrar na água e se refrescar, enquanto trocamos histórias e risadas, com o sol se pondo lentamente e nos avisando que era hora de voltar. Pegamos o caminho de volta à fazenda antes de escurecer, e o retorno foi tranquilo, como uma continuação de uma tarde única, cheia de bons momentos e descontração.

Quando chegamos, todos agiram naturalmente, sem demonstrar nada fora do comum. Meu pai, no entanto, nos lançou um olhar suspeito, talvez imaginando que havíamos aprontado algo, mas ele preferiu não perguntar nem procurar saber.

Após o jantar, todos se recolheram para os quartos, e aquele clima de cumplicidade estava no ar. Com o entendimento e a sinceridade estabelecidos entre mim, Bernardo e meu tio Alysson, aquela noite seria especial, um momento onde poderíamos finalmente relaxar e aproveitar a companhia dos dois.

Na penumbra do quarto, o ambiente era envolvente e íntimo, cheio de uma sensação de proximidade e cumplicidade. Estávamos ali, eu, Bernardo e Alysson, compartilhando um momento único. Alysson estava ao meu lado, e Bernardo, ainda um pouco hesitante, nos observava com um olhar que mesclava curiosidade e uma tímida coragem.

— Não precisa se segurar, Bernardo — disse Alysson, de forma calma e confiante. Ele me deu um olhar cheio de intensidade e, sem pressa, se inclinou, aproximando o rosto do meu. Senti o calor de seu beijo, e percebi que ele fazia isso com uma intenção clara: mostrar a Bernardo que não havia barreiras ali, que estávamos livres para sermos nós mesmos. Quando ele se afastou, Alysson me olhou com um sorriso divertido e disse, meio brincando:

— É assim que o Rafa gosta filhão.

Bernardo nos observava, e a expressão dele se suavizou, talvez entendendo o que Alysson queria dizer com aquele gesto. Ele parecia um pouco aliviado, como se começasse a perceber que era bem-vindo ali, exatamente como era.

— Sempre achei que você nunca aceitaria, pai — murmurou Bernardo, a voz baixa e hesitante. — Sempre tive medo de me abrir, achando que você não entenderia…

Alysson colocou uma mão firme no ombro de Bernardo, em um gesto de acolhimento, e respondeu com um tom sério, mas cheio de carinho:

— Bernardo, sou seu pai e só quero que você seja feliz. A partir de hoje, não há mais o que temer ou esconder. — Ele sorriu, dando um aperto no ombro de Bernardo. — Somos família, e é isso que importa.

Bernardo olhou para mim, parecendo finalmente relaxar um pouco. Eu retribuí o sorriso, encorajando-o silenciosamente. Alysson percebeu e soltou uma risada leve.

— Viu só, Rafa? Às vezes, só precisamos de uma surubinha familiar. — Ele lançou um olhar caloroso para Bernardo. — Filho, você pode ser quem quiser aqui. Entre nós, não tem julgamentos, só o que é verdadeiro.

O clima era descontraído e íntimo, como se qualquer barreira que antes existisse agora estivesse se dissolvendo. Bernardo parecia mais tranquilo e olhou para nós com um sorriso. Ele respirou fundo e, com um tom de alívio, disse:

— Obrigado, pai… Acho que sempre desejei ter essa conversa. Esse medo foi algo que me segurou por muito tempo.

Alysson se aproximou e deu um abraço forte em Bernardo, como se reafirmasse esse laço recém-revelado. Era um abraço cheio de compreensão e aceitação. Depois, ele me lançou um sorriso de cumplicidade e puxou Bernardo mais perto.

— Vou te ensinar a foder o Rafa! – Disse meu tio com um olhar sacana.

– O Rafa é uma putinha filhão, ele gosta de meter rola, mas também gosta de levar muita rola nesse rabo — eu estava de quatro, e o tio me deu um tapão na minha bunda. – Primeiro você maltrata ele com seu pica, esfrega na cara dele, bota pra ele chupar, cuspe na cara dele, bate, e depois mete com muita força, quando essa puta começar a rebolar, é porque ela quer com mais força, daí você começa meter ate sentir seu pau sendo esfolado e gozar dentro dele. — Meu tio me comia, e falava isso para o Bernardo, o que me deixou ainda mais com tesão – Vem faz o mesmo que eu fiz.

Então meu tio tirou seu pau de mim, e o Bernardo foi fazendo tudo o que o meu tio havia dito, começou esfregando o pau na minha cara, deu um tapa muito forte, deu duas cuspidas na minha cara, me xingou de puto, eu estava com o rabo empinado, ele então passou a lingua no meu cú, e em seguida começou a me comer, e eu fui rebolando e ele foi aumentando as estocadas igual meu tio havia dito e feito, aquela era a primeira vez que o Bernardo me comia de jeito, e eu estava adorando, meu tio colocava seu pau para eu chupar enquanto observa seu filho metendo em mim, não demorou e o Bernardo gozou dentro de mim, e o meu tio simultaneamente gozou na minha boca, e eu gozei sem tocar no meu pau.

Fomos tomar um banho os três juntos, e logo depois caímos exaustos na cama e adormecemos, eu no meio e o Bernado de um lado e meu tio de outro.

Os próximos dois dias foram uma mistura de emoções e momentos para lembrar. A movimentação na casa e a presença da família toda fez com que o tempo na fazenda se tornasse ainda mais especial. Apesar de não conseguirmos voltar à cachoeira, eu, Bernardo e meu tio aproveitávamos qualquer oportunidade para compartilhar nossa cumplicidade. Eu cheguei a ficar algumas vezes com Bernardo e até mesmo com Kayke,era uma sensação de liberdade, mas o que realmente me marcou foi a convivência com todos ao meu redor.

A ceia de Natal foi incrível. A mesa estava impecável, e a troca de presentes foi algo que aqueceu o coração. Recebi muitos presentes, mas o que realmente me tocou foi a sensação de fazer parte de uma família grande, de sentir que eu pertencia ali. Acho que nunca tive um Natal como esse, tão repleto de alegria, acolhimento e com esse carinho entre todos nós.

Minha relação com Bernardo também evoluiu. Começamos a nos abrir mais, a falar sobre as coisas que antes guardávamos só para nós mesmos. Eu me senti mais próximo dele, quase como se estivéssemos, finalmente, descobrindo o que éramos um para o outro. A ideia de sermos “primos com benefícios” parecia uma possibilidade que estávamos explorando aos poucos, com respeito e com aquele toque de amizade que sempre tivemos.

Entre os encontros e as conversas, ainda mantive contato com Brenda e Lucas. Eles pareciam animados com o reencontro, e combinamos de nos ver antes de eu seguir viagem para Pipa com meus amigos da faculdade para passar o ano novo lá. Gustavo, por outro lado, continuava me mandando mensagens de vez em quando, mas eu não estava realmente no clima para algo mais sério no momento. Aproveitar a vida, explorar essas novas conexões e me encontrar no meio de tudo isso parecia a escolha certa.

Enfim, aquele Natal e os dias seguintes foram realmente especiais. Entre a família, as conversas à mesa e as pequenas aventuras com aquela família de putos, senti que estava vivendo um dos melhores momentos da minha vida.

,

Voltei para a capital no dia 29, me despedindo do tio Raul e do Kayke. A despedida não foi exatamente como eu queria, mas o tio Raul garantiu que voltaria com mais frequência para nos ver, piscando o olho como quem deixa promessas no ar. A tia Day também ficaria até o final de janeiro, então ainda teríamos tempo para aproveitar juntos. O Bruninho, a Letícia e a mãe dela voltaram comigo, e sentir aquela felicidade genuína me fez perceber o quanto a presença deles tinha transformado meu dia a dia.

Ao deixá-los em casa, fui buscar o JP, o Felipe e o Breno, que iriam comigo para Pipa. No meu carro, as conversas já começaram animadas, com histórias, risadas, e piadas sobre as expectativas para o Ano Novo. Notei o JP um pouco mais calado, e embora tivesse uma ideia do que poderia estar passando pela cabeça dele, decidi dar espaço e deixá-lo no tempo dele.

Quando chegamos, ficamos boquiabertos com o tamanho da mansão: oito quartos, piscina, e espaço de sobra para a galera curtir. O clima era de festa e descontração total, e eu precisava dessa energia. Passamos os dias bebendo, jogando conversa fora e explorando as ruas de Pipa à noite, onde tudo parecia mais vivo e cheio de possibilidades. Foram dias inteiros com o grupo, e mesmo sem rolar nada de “putaria”, era exatamente o que eu precisava – um Ano Novo entre amigos.

Na virada do dia 31, fomos a uma festa famosa e a energia estava lá em cima. Celebramos a chegada do novo ano juntos, brindando e desejando o melhor uns para os outros. Quando finalmente voltamos para casa, ao apagar das luzes, eu e JP trocamos alguns beijos antes de dormir, mas não passou disso. Foi um momento simples, mas cheio de significado, e de alguma forma, aquele Ano Novo parecia o início de uma nova fase para todos nós.

Era metade de janeiro, e eu acordara com uma sensação estranha, aquela inquietação que você não sabe explicar. Mais tarde, à noite, fui à farmácia com meu pai. Ele dirigia, e conversávamos tranquilamente sobre a semana, até que estacionamos em frente à loja. Estávamos saindo com os produtos em mãos quando, de repente, três homens se aproximaram com uma atitude ameaçadora. Um deles, o que parecia o líder, disse:

— Parados aí! A gente só quer o que é nosso.

Meu pai rapidamente se colocou na minha frente, instintivamente, como um escudo. O olhar dele era firme, mesmo diante da situação.

— Não façam nada com ele, eu dou o que vocês quiserem — ele disse, tentando manter a calma, mas com um tom firme.

Outro homem empunhava uma arma, o brilho do cano reluzindo na luz do poste próximo. Um dos ladrões ameaçou:

— Sai da frente ou a gente atira nos dois.

A tensão no ar era quase insuportável. Em um instante de coragem, meu pai deu um passo à frente, em um movimento para empurrar o homem que segurava a arma, tentando desarmá-lo. Mas foi então que o som seco de um tiro ecoou pela rua. Silas levou um tiro na lateral do abdômen, outro disparo. Mais um. E mais outro. Os bandidos, sem hesitar, continuaram atirando enquanto meu pai caía no chão, o rosto dele contorcido de dor e o impacto o fez cambalear, mas ele ainda se mantinha firme, tentando me proteger.

— NÃAÃO! — gritei, o pânico me consumindo.

O líder dos bandidos gritou para os outros:

— Vamos embora! Pega o carro dele, rápido!

Eles fugiram, levando o carro do meu pai. Eu me abaixei ao lado de Silas, que estava deitado no chão, a camisa manchada de sangue.

— Pai! Fica comigo, por favor, pai... — implorei, sentindo as lágrimas escorrerem.

Ele abriu os olhos por um segundo, segurou minha mão com força, tentando me confortar. — Vai... vai ficar tudo bem, filho — murmurou com voz fraca, tentando esconder a dor.

Eu gritei por ajuda, desesperado, enquanto a visão dele ia ficando turva. Minhas mãos tremiam, e eu sentia o coração disparado, entre a adrenalina e o medo de perder meu pai.

Silas tentou dizer algo, mas sua voz falhou, os olhos dele focados em mim enquanto eu segurava sua mão, apertando com toda a força, como se assim pudesse evitar que ele partisse. As lágrimas escorriam pelo meu rosto sem controle, e tudo ao redor parecia desmoronar.


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Comentários


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morsolix Comentou em 12/11/2024

Como sempre,tudo termina num desastre




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Ficha do conto

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Nome do conto:
ENTRE CAMINHOS E SEGREDOS [53] ~ Suruba Natalina

Codigo do conto:
222667

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
12/11/2024

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