GAROTO, EU ODEIO AMAR VOCÊ ~ [04] ~ BEIJOS INESPERADOS

Beijar o Luke foi algo que nem eu mesmo esperava. Confesso que foi bom. Na verdade, não foi só bom, foi excelente. Luke sabia mexer comigo, e eu sentia uma paz vinda dele. Eu sabia que aquele beijo não seria apenas um momento isolado. Quando cheguei ao meu quarto, deitei na cama, alisando Thanos, meu cachorro. Ele me olhava de um jeito como se soubesse que eu estava feliz. E, no fundo, eu estava. Naquela noite, me dei conta de que não tinha o número do WhatsApp do Luke. Queria saber se ele tinha chegado bem em casa, mas decidi perguntar no dia seguinte, na aula. Quando meus pais e meus irmãos chegaram, perceberam que eu estava mais feliz do que o habitual, o que me deixou um pouco envergonhado.
– O que houve que você está tão sorridente? – perguntou meu pai.
– Ué, nada, estou normal.
– A Camille esteve aqui? – perguntou minha mãe.
– Não, estou normal. Parem com isso.
– Eu conheço esse olhar e esse sorriso – disse meu pai.
– Já passei por isso. Conta logo.
– Gente, não é nada – menti.
– Mas a Camille disse que tem planos para a gente no sábado, se é isso que vocês querem saber.
– Olha lá, hein, filho. Não quero ser avó tão cedo – brincou minha mãe.
– Deixa o moleque aproveitar – disse meu pai. – Ele tá mais que certo, afinal, é meu filhão.
O resto do jantar transcorreu bem, e consegui desviar do assunto. Fiquei com medo de minha mãe achar que era algo relacionado ao Luke, afinal, ela sabia que ele tinha estado comigo durante a tarde. Então, soube me safar da melhor forma. Quando fui para o meu quarto, havia mensagens da Camille e do Carlos. Respondi os dois e, depois, peguei no sono. No dia seguinte, quando cheguei ao colégio, Camille já estava me esperando. Dei um beijo nela, e ficamos namorando no corredor até que Luke apareceu. Ele nos olhou e deu um bom dia frio antes de seguir em direção à nossa sala. Me despedi de Camille e tentei alcançar Luke. Queria falar com ele antes de chegarmos à sala.
– Ei, Luke, espera!
Ele olhou para trás por um instante, mas continuou seguindo em frente.
– Pois não?
– E aí, chegou bem ontem? Ia te mandar uma mensagem, mas não tenho seu número do WhatsApp.
– Cheguei, sim.
– Desculpa pela cena com a Camille... Ela é minha namorada.
– Tudo bem, relaxa – respondeu Luke com frieza.
– Você ficou com raiva?
– Raiva de quê? Porque você me beijou ontem e hoje está aos beijos com sua namorada? Definitivamente, não. Isso só prova o babaca que você é.
– Fala baixo, ninguém pode ouvir isso.
– Ah, esqueci. Você é um gay enrustido. Seu namorado, Carlos, sabe sobre o nosso beijo?
Segurei o braço de Luke e o puxei para um corredor mais afastado. Olhei nos olhos dele e falei:
– Luke, para com isso. O Carlos não é meu namorado. E eu gostei de te beijar ontem, se é isso que você quer saber!
– Não, não quero saber se o Sr. Babaca gostou. Para mim, não foi nada de mais.
– Já te disse que não sou um babaca.
– Claro que é. Você finge ser o que não é, engana uma menina e ainda me usa.
– Eu não estou te usando.
– Então prove.
– Como eu vou provar? Você ficou maluco? Sim, eu beijo meninos, sim, já transei com meninos também, mas não sou gay. Eu tenho namorada e gosto dela.
Luke soltou um riso seco e balançou a cabeça, incrédulo.
– Você é patético, isso sim. Enfim, como já disse, não gosto de perder meu tempo com babacas antes das 10h.
Ele se virou para sair, e eu me apressei:
– Luke, espera, por favor!
Ele parou, mas não se virou.
– Diga – disse ele, com a mesma frieza de antes.
– Você vai para minha casa hoje? Precisamos terminar o trabalho. Lá a gente conversa melhor.
– Não tenho nada a conversar com você, a não ser sobre o trabalho. E não, não irei na sua casa. A gente termina isso aqui mesmo.
Luke se afastou, e eu fiquei parado por um momento, tentando clarear os pensamentos. Eu não podia deixá-lo escapar, mas também não queria perder meu namoro com a Camille. Eu precisava encontrar um jeito de ter o melhor dos dois mundos. Mas, no meio desse dilema, ainda tinha o Carlos no meu pé, quando me aproximei da sala, dei de cara com ele.

— Bom dia. — disse ele de maneira fria.
— Bom dia, amigo. Tudo bem?
— Tudo ótimo. E com você? Cadê seu mais novo amiguinho, o probetão do pedaço?
— Para com isso, Carlos. O moleque é gente boa.
— Você tá pegando ele, né? Te conheço.
— Carlos, para com isso. Não tô pegando ele. Eu tenho namorada, você sabe muito bem disso.
— E a gente?
— Carlos, tá maluco? Quer que alguém escute? Porra, não sou gay.
— Eu também não sou.
— Mas tá agindo como se fosse meu namorado. Não curto essas coisas. O que rola entre a gente é curtição.
— Curtição? Sério mesmo, Lucas?
— Você sabe que sim. Enfim, não tô afim de brigas. Minha cabeça tá cheia.
— Vamos pra minha casa depois do treino. Quero conversar com você.
— Carlos, eu sei onde essa conversa vai dar. Acho melhor não.
E, como se fosse cena de novela — e um verdadeiro clichê — o Luke apareceu bem no meio da minha DR com o Carlos. Ele nos olhou e abriu um sorriso, como se soubesse exatamente o motivo da discussão. Então, soltou:
— Briga de casal logo cedo?
— Cala a boca, seu probetão. — retrucou Carlos, avançando para cima dele.
— Parado, Carlos! Já disse que não quero briga. Deixa o Luke quieto. — falei, segurando-o.
— Fica aí com seu novo amiguinho. Adeus. — Carlos saiu furioso.
— Satisfeito? — perguntei, olhando com raiva para o Luke.
— Sim, completamente satisfeito.
— Só pra você ver que eu não sou um babaca como você acha. Te defendi na frente do Carlos e briguei com ele por sua causa. Agora, quer saber? Me deixa sozinho. Depois a gente se fala. E então foi a minha vez de sair e deixar o Luke sozinho. Claro que era uma jogada minha, um tiro no escuro, torcendo para que ele ficasse com remorso ou algo do tipo. Mas eu não menti: eu realmente tinha defendido o Luke e não tinha vergonha dele.
Fui para a aula, me sentei, e logo o professor chegou. Carlos estava com a cara fechada. Me bateu um pouco de remorso, então escrevi um bilhete para ele:
"Desculpa. Você é meu melhor amigo e sempre vai ser. Perdão se te machuquei com as palavras."
Passei para ele, mas não obtive resposta. Mesmo assim, sabia que aquilo surtiria efeito e, talvez, ajudasse a acalmá-lo. Na hora do recreio, encontrei a Camille. Ficamos juntos o tempo todo, e ela me disse que no sábado teríamos o aniversário de uma prima dela para ir e que eu teria que comparecer. Respondi que iria, que não tinha planos. Essa prima morava no mesmo condomínio do Carlos, e Camille deu a entender que, caso os pais dele estivessem viajando, poderíamos ficar a sós no apartamento dele. Claro que me animei com a ideia, afinal, era raro termos momentos só nós dois. Porém, eu precisaria estar de boas com o Carlos. E no domingo... eu teria o cinema com o Luke. Isso se ele ainda topasse ir.
No final da aula, encontrei Luke na biblioteca. Mantive a expressão fechada, mas era pura encenação. Ele parecia não se importar e falamos apenas sobre o trabalho. Evitei olhar diretamente para ele, e sua postura indiferente começou a me irritar. Olhei para o relógio e percebi que já estava quase na hora do meu treino de vôlei.
— Preciso ir, meu treino vai começar — avisei.
— Tudo bem, eu concluo isso aqui e depois vou embora — ele respondeu sem demonstrar emoção.
Organizei minhas coisas e, antes de sair, pedi seu número. Ele me olhou, surpreso.
— Você disse que qualquer coisa era só falar com você — justifiquei.
Ele pegou o celular e sugeriu que eu mandasse uma mensagem para que ele salvasse. Fiz isso e segui para o treino.
O treino de sexta não foi tão puxado. Era mais para praticar estratégias, então terminei sem estar exausto. Quando estava saindo para casa, decidi não tomar banho no vestiário. Luke me esperava do lado de fora. Olhei para ele e tive vontade de sorrir, mas precisava manter meu teatro.
— Ainda por aqui? — perguntei com seriedade.
— Sim, estava esperando por você.
— Pois não?
— Tô com algumas dúvidas sobre uns pontos. Tá livre agora à tarde?
— Certo, vou pedir um Uber.
Por fora, continuei com a pose de indiferente, mas, por dentro, estava feliz. Permaneci em silêncio até o carro chegar. No trajeto, ele também ficou quieto. Quando chegamos ao meu apartamento, só meu irmão e a empregada estavam em casa. Seguimos direto para o meu quarto.
Fechei a porta e comecei a tirar minha roupa lentamente, de propósito.
— Vou me molhar um pouco. Estou suado — disse, provocando.
Fui para o banho e, quando saí, ainda enrolado na toalha, percebi que Luke me observava. Fingi não notar e demorei mais do que o necessário. Até que me virei e disse:
— Pode ligar o PC. A senha é 2590.
Antes que ele pudesse reagir, em um movimento inesperado, Luke se aproximou e me puxou para um beijo. E, claro, eu retribuí. O beijo era quente, cheio de química. Meu corpo reagiu no mesmo instante, e eu queria mais. Sabia que não podia dar muita bandeira, já que meu irmão poderia aparecer a qualquer momento, então empurrei Luke contra a parede, aprofundando o beijo. Minhas mãos desceram por seu corpo, e, entre beijos e sussurros, o senti arrepiado. Perdemos a noção do tempo até que precisei me afastar.
— É perigoso. Meu irmão pode aparecer.
— Tudo bem… — ele disse, recuperando o fôlego.
— Gostou do meu beijo, né? — provoquei.
— Cala a boca, seu babaca. Só te beijei porque não aguentava mais sua cara fechada.
— Sabia que ia funcionar — sorri convencido.
— Idiota! — Luke me deu um tapa de leve no braço. — Eu sabia que você não estava com raiva.
— E eu sabia que você ia gostar dos meus beijos.
— Gostei mesmo. Quer saber? — Ele se aproximou novamente e me beijou de novo.
O desejo crescia, mas a razão me fez frear.
— Porra, tá muito bom, mas meu pai chega mais cedo hoje. Não posso dar bandeira.
— É melhor eu ir, então.
— Espera… Podemos ir pra sala e ficar um pouco lá.
— E seus pais?
— Minha mãe já te conhece. Meu pai… Bom, ele vai achar estranho, mas pelo menos vamos estar na sala e não no meu quarto.
— Já está tarde. Preciso ir. Só vim mesmo porque queria te beijar… Droga, não devia ter dito isso.
Abri um sorriso.
— Sempre que quiser me beijar, tô aqui, seu bostinha.
— Você é um babaca!
— Um babaca irresistível.
Acompanhei Luke até a portaria. No elevador, ainda trocamos um beijo rápido antes de nos despedirmos. Pedi que ele me mandasse uma mensagem quando chegasse em casa. A verdade era que ele estava mexendo comigo mais do que eu imaginava.
Na sexta, ainda trocamos algumas mensagens, mas foram conversas curtas. No sábado de manhã, fui para a academia e, à tarde, me arrumei para o aniversário da prima de Camille. Mandei mensagem para Luke avisando que iria ao evento e perguntei se nosso cinema no dia seguinte estava de pé. Ele confirmou. Combinamos a sessão das 14h30.
Meu pai buscou Camille e outra amiga e fomos juntos para a festa. O ambiente estava tranquilo. Carlos também estava lá. Ele já tinha ficado com a prima de Camille e, aparentemente, estava mais calmo. Conversamos, mas nenhum de nós mencionou Luke. Eu evitei o assunto, e ele também.
Bebíamos escondido — eu, Camille, Carlos e alguns amigos. Nossos pais não faziam ideia. Camille e eu trocávamos amassos quentes entre um gole e outro, até que ela sussurrou:
— Pergunta se o Carlos tá com o apartamento livre. Quero ficar a sós com você.
— Vou perguntar, amor.
Me aproximei de Carlos e, piscando para ele, perguntei:
— Tá com o apê livre? Camille que mandou perguntar.
— Meus pais estão em casa, mas eles são liberais, você sabe. Tava pensando em levar a Letícia também. Vamos nós quatro?
— Fechou.
Chamei Camille, e seguimos os quatro. Porém, antes de subirmos, o telefone de Letícia tocou. Sua mãe havia chegado, e ela teve que ir embora. Carlos ficou visivelmente decepcionado, então sugeri:
— Que tal nós três?
Camille me olhou surpresa. Carlos também. Eu apenas sorri.
— Carlos é meu melhor amigo. Não tenho ciúmes. Podemos nos divertir juntos.
Camille abriu um sorriso malicioso.
— Vai ser divertido.
Mas, na verdade, eu não estava sentindo tesão por Camille. Propus aquilo porque queria ver Carlos em ação… ou tê-lo por perto. E isso me preocupava. Cada vez mais, meu desejo por mulheres diminuía, enquanto minha atração por homens crescia. E Carlos… bem, eu gostava de transar com ele.
No caminho para o quarto, Carlos pegou uma garrafa de champanhe. Seus pais estavam no quarto, então ele mandou uma mensagem para o pai, avisando que estava em casa e não queria ser incomodado. Ele sabia o que aquilo significava.
Assim que entramos, puxei Camille para um beijo. Carlos nos observava. Em seguida, ela foi até ele e o puxou para um beijo também. Eu assistia, até que ela nos aproximou e nos fez dar um beijo triplo. Nossas línguas se misturavam. O álcool nos deixava mais soltos.
De repente, Camille segurou minha cabeça e a de Carlos, juntando nossos lábios. O beijo aconteceu. Quando nos afastamos, ela sorriu, satisfeita.
— Vocês dois se beijando são uma delícia.
— Você acha? — Carlos tirou a camisa.
— Sim. Aposto que esse não foi o primeiro. Nunca me enganaram.
Carlos riu, puxou Camille para um beijo intenso e a jogou na cama. Mas, antes que a noite esquentasse ainda mais, o telefone dela tocou. Seu pai estava indo buscá-la.
Nos despedimos com alguns beijos apressados e, quando ela saiu, Carlos e eu ficamos sozinhos, a gente se chupou, meti no Carlos e ele meteu em mim, trocamos alguns beijos e ficamos deitados.

O meu lance com o Carlos era legal, mas era somente curtição. Era diferente do que eu sentia pelo Luke, e, por um momento, me peguei traindo o Luke. Mas a gente não estava namorando, tínhamos dado dois beijos e estávamos nos conhecendo, então não me senti com tanta culpa assim. Após terminar com o Carlos, mandei mensagem para o meu pai para ele ir me buscar. O Carlos pediu que eu dormisse lá, mas achei melhor não. Não queria todo esse envolvimento, e ali eu já começava a perceber que o Carlos não me queria só por curtição. Isso, no futuro, seria uma dor de cabeça, principalmente se nos meus planos incluísse ter o Luke como um parceiro fixo. Mas isso era um problema que eu não fazia questão de resolver logo. O Carlos estava deitado e não quis ir me deixar lá fora. Disse que eu já era de casa e sabia o caminho. Então, vesti minhas roupas, dei um beijo nele e fui embora. Quando estava na sala, me deparei com o tio Augusto e, claro, tomei um susto.

– Oi, tio, ainda acordado?
– Sim, vim tomar uma dose antes de dormir.

O tio Augusto, pai do Carlos, era uma versão mais velha dele. Loiro quase grisalho, branco, olhos claros e todo sarado. Ele estava sem camisa e vestia apenas uma cueca samba-canção e tinha um volume considerável. E, claro, reparei nele – e acho que ele percebeu. Então, falei:

– Meu pai tá quase chegando. Estávamos com a Camille, mas ela precisou ir embora mais cedo.
– E você e o Carlos aproveitaram sozinhos, né?
– N-não, tio, não como o senhor tá pensando...
– Eu sei o filho que tenho. Sei o que vocês dois fazem sob o meu nariz. Mas não precisa se preocupar, não vou contar ao seu pai.

Fiquei em silêncio, sem saber o que dizer, e então ele completou:

– E não conta ao Carlos que eu sei sobre vocês.

Ele falou isso sussurrando no meu ouvido. A essa altura, já estávamos bem próximos, e meu coração acelerava. Até que o tio me puxou, e eu senti seu corpo sobre o meu.

– Vai ser nosso segredo. Depois quero tirar uma casquinha de você. – ele falou sussurrando no meu ouvindo e pressionando nossos corpos.

Ali, meu coração gelou. Fiquei sem reação, sem saber como reagir. O tio Augusto era um tesão. Eu já tinha visto ele em ação no dia em que ficamos com a menina e ele ficou também. E, claro, fiquei animado com a ideia de estar com um homem mais velho. Afinal, minha experiência era praticamente só com o Carlos. Então, apenas sorri para ele e fui embora.


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Comentários


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morsolix Comentou em 11/03/2025

Está bem escrito.So precisa dar mais atenção atenção ao futuro vilão e não fazer tão infantilizados os tratamentos pessoais dos personagens e




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Nome do conto:
GAROTO, EU ODEIO AMAR VOCÊ ~ [04] ~ BEIJOS INESPERADOS

Codigo do conto:
230992

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
11/03/2025

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