A FREIRA III

Após uma longa noite de pouco e muita imaginação liberada, com um tesão incontrolável, minha frustração era similar a Raposa, na fábula de Esopo. Para quem não conhece, a história começa com uma raposa faminta que avista um cacho de uvas pendurado em uma videira alta. A raposa tenta repetidamente alcançar as uvas, pulando com todas as suas forças, mas não consegue pegá-las. Após várias tentativas frustradas, a raposa finalmente desiste e, enquanto se afasta, diz para si mesma: "Essas uvas provavelmente estão verdes e azedas de qualquer maneira."

A moral da fábula é que é fácil desprezar o que não se pode alcançar. A expressão "uvas verdes" é frequentemente usada para descrever a atitude de alguém que finge desinteresse por algo que deseja, mas não pode obter. Mas eu não queria desprezar Ana. Meu desejo era possui-la, dominá-la, corrompê-la. Sim todos os seus votos, tudo aquilo que tinha dedicado a vida inteira para preservar estava em jogo, eu pouco me importava. O proibido, ato pecaminoso era o que me interessava. O restante, o equilibro, ou qualquer outra coisa, era muito pequeno perto do egoísmo primitivo que tomou conta da minha mente.

Sim, era algo platônico. Eu era um reflexo minúsculo de Sócrates debatendo com Diotima, neste caso Ana. Sem falar uma palavra, seu abito, suas vestes, escondiam naquela manhã o meu objeto de desejo. No dia anterior, quando a vi sem suas vestes sacerdotais, dei o primeiro passo da chamada "escada do amor" descrita na literatura Grega. Onde o amante começa admirando a beleza física de uma pessoa, mas gradualmente ascende a níveis mais elevados de apreciação, incluindo a beleza das almas, das leis e instituições, e finalmente, a beleza do conhecimento e da verdade. O amor platônico, portanto, é um amor que transcende o desejo físico e busca a beleza e a verdade em um nível espiritual e intelectual.

Duante o seminário, ela se sentou na fileira a minha frente. Eu podia sentir seu cheiro, observar seus movimentos e minha mente saltava desesperada como a raposa embaixo da parreira sabendo que não alcançaria as uvas. Mas insistia em tê-la em meus braços, profanar seu corpo com uma fúria ensandecida. Lá estava ela inocentemente assistindo as palestras, fazendo suas perguntas. Eu, por minha vez, a estava fodendo. Nosso sexo era um espetáculo, nos beijávamos como num anúncio de uma famosa marca de jeans, onde uma freira e um padre trocam afetos. Em pleno principal auditório do Vaticano, a Sala Paulo VI, também conhecida como Salão das Audiências Pontifícias, na minha mente o Santo Padre e seus Cardeais se masturbavam enquanto eu sodomizava aquela jovem deliciosa.

Nosso sexo seria um espetáculo midiático capaz de abalar os alicerces da Igreja e chocar o mundo por nossa coragem. Mundo, que mundo? Para mim o planeta inteiro se resumia aquela buceta peluda, molhada, babando de tesão. O único voto possível não poderia ser expresso em palavras, mas em corpos em movimento, num vai e vem alucinado, regado por suor, secreções vaginais, odor a sexo e muita porra jorrando dentro daquela buceta e dos paus dos castos sacerdotes punheteiros que apreciavam nosso show. O animal, o Azazael devorador de homens estava ali devorando minha febril mente enquanto fodia a linda freira, consequentemente arrasando com uma instituição milenar. Certamente meu prazer se faria ainda maior por isso.

As horas se passaram lentas durante todo o dia. Sentado, supostamente participando de um evento, eu estava esgotado. Já estava praticamente no terceiro dia de sexo intenso, ininterrupto. Era torturante estar a poucos centímetros daqueles seios deliciosamente amorosos, prontos para serem chupados, beijados, mordidos. Daquela buceta e cuzinho virgens prometidos e entregues a uma vida de castidade, quanto desperdício de vida e de prazer. Só pensava em levar Ana para minha igreja, meu calabouço, onde a cruz tinha o formato de X pronta para recebê-la. A bíblia o manual de arte do Shibari e ritmo definido pelo estalar do chicote e dos gemidos da virgem entregue em sacrifício. A eucaristia sem vinho e pão, mas com um enorme squirt e um corpo tenro. Mentalmente, a inocente religiosa se transformava numa cadela no cio fodendo, gritando, implorando para se violada.

Aplausos efusivos ecoaram pelo auditório, me trazendo de volta a realidade constrangedora de pôr estar de pau duro em plena Sala Paulo VI. Embora, tivesse a certeza de que coisas bem piores aconteceram ali na época dos Borgia. Afinal foram três “Santos Padres” fruto desta poderosa família: Papa Calisto III (Alfonso de Borja), Papa Alexandre VI (Rodrigo Borgia), Papa Inocêncio X (Giovanni Battista Pamphilj), este último filho de Rodrigo de Borgia. O que eram os meus pensamentos e trepadas mentais, diante do incesto de Lucrécia com seu pai e seu irmão. Então, auto absolvido de meus pecado, sorri para todos, convidei Ana para um café enquanto ela me olhava chocada com volume do meu pau duro ao final do evento.

Foto 1 do Conto erotico: A FREIRA III


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Ficha do conto

Foto Perfil lordoftantric
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Nome do conto:
A FREIRA III

Codigo do conto:
222855

Categoria:
Fantasias

Data da Publicação:
15/11/2024

Quant.de Votos:
5

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1