O TEA é caracterizado por uma ampla gama de sintomas e níveis de gravidade. O Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5) classifica o TEA em três níveis: Nível 1 (Leve): Requer suporte. Indivíduos neste nível podem ter dificuldades em iniciar interações sociais e podem apresentar comportamentos repetitivos que interferem na vida cotidiana. No entanto, com suporte adequado, eles podem levar uma vida relativamente independente. Nível 2 (Moderado): Requer suporte substancial. Indivíduos neste nível têm dificuldades mais significativas na comunicação social e apresentam comportamentos repetitivos mais evidentes. Eles podem precisar de suporte diário para realizar atividades cotidianas. Nível 3 (Grave): Requer suporte muito substancial. Indivíduos neste nível têm dificuldades severas na comunicação e interação social, além de comportamentos repetitivos que interferem significativamente na vida diária. Eles geralmente precisam de suporte intensivo e contínuo.
Isadora é uma jovem diagnosticada com TEA nível leve. Tem problema em iniciar e manter interações sociais. Embora queira se conectar com os outros, pode não saber como fazê-lo de maneira eficaz. Dificuldades com a comunicação não verbal, como manter contato visual, expressões faciais e gestos. A comunicação verbal pode ser clara, mas pode faltar nuances sociais. Possui interesses intensos e específicos em determinados tópicos, dedicando muito tempo e energia a esses interesses. Prefere seguir rotinas e pode ficar desconfortável com mudanças inesperadas. Pode exibir comportamentos repetitivos, como movimentos ou fala repetitiva.
Sua capacidade é excepcional para focar em detalhes e memorizar informações específicas. Seu pensamento lógico e analítico, muitas vezes se destacando em áreas como matemática, ciência e tecnologia. Porém é muito sensível a estímulos sensoriais, como luzes brilhantes, sons altos ou texturas específicas. Vive níveis elevados de ansiedade, especialmente em situações sociais ou quando há mudanças na rotina. Nunca conseguiu namorar ninguém, nem uma menina ou menino se interessaram por ela. Para os outros, ela não passa de uma chata, uma nerd buscando sempre saber o porquê das coisas. Eles não entendem que ela é diferente, por ser “Autista", palavra que tem sua origem no termo "autismo", que deriva do grego "autos", que significa "próprio" ou "de si mesmo". O sufixo "-ismo" é usado para indicar uma condição ou estado. Portanto, "autismo" pode ser entendido como uma condição em que a pessoa está voltada para si mesma. Ela tem seu próprio mundo. Vive num mundo.
Ainda menina ela descobriu uma forma de aliviar a tensão de sua condição. Todos os dias, ela chegava em casa após suas atividades escolares, tomava banho. Ainda no chuveiro ensaboava seu corpo, brincava com seus pequenos seios massageando, beliscando, lambendo os biquinhos, aproveitava o sabão para dedilhar a sua bucetinha, usando seus dedos de forma magistral para gozar intensamente fantasiando um relacionamento lésbico consigo mesma. Não demorou para descobrir o prazer de inserir coisas no seu cuzinho. Inicialmente pequenos objetos, depois eles foram crescendo, até conseguir agasalhar um tubo de desodorante. Após jantar, fazer as lições da escola, fecha a porta do seu quarto e se masturba mais uma vez, gozando antes de adormecer.
Curiosa, ainda na adolescência passou a assistir filmes de mulheres se masturbando na internet, gozando intensamente. Foi neles que descobriu os brinquedos sexuais. Economizou o dinheiro da mesada e comprou alguns vibradores, sugadores de clitóris, plug anais. Então expandiu sua rotina e passou a sair de casa sempre com um plug no cuzinho e as vezes com um vibrador wi-fi na buceta. Nos intervalos da escola, enquanto seus colegas socializam, ela fica na sala de aula, ouve uma música e goza intensamente na medida que aumenta a velocidade do vibrador. Como ninguém a nota, as vezes quando quase desfalece, nem percebem o prazer que escorre por suas pernas.
Meninos e meninas tolos, nem imaginam as possibilidades que um relacionamento com Isadora poderia proporcionar. Certamente se encontrasse o parceiro ou parceira certa as coisas poderiam ser muito intensas, ela tem tesão incontrolável, um fogo que arde na sua buceta, se espalha pelo cu e incendia seu corpo inteiro. Ela conhece cada parte do seu corpo e sabe como tirar dele o maior prazer possível. Não se preocupa com questões morais ou conveniências sociais, quer somente gozar intensamente se se preocupar em agradar ninguém além dela mesma. Este presente de Isis vive em cada punheteiro o siririqueira de plantão, isso mesmo. Todos nós somos autistas quando nos masturbamos, então é preciso muita empatia para quem tem TEA. Você é só mais um ou uma.
Hummm deliciaa!! Excelente conto.