Lucas: Bom dia, quando acordar me avisa.
Rafa: Tô acordado =)
Lucas: Vou te ligar, atende!
Quase de imediato, o telefone vibrou. Atendi com um sorriso no rosto, já imaginando que vinha alguma provocação do outro lado.
– Acorda, dorminhoco, tá na hora de viver! – a voz de Lucas veio cheia de energia.
– Tô acordado, gatão. Só você pra me acordar assim – respondi, me jogando no sofá com um sorriso.
– Saudade de você. Nem te vi nos outros dias da micareta!
– Uai, você só foi em bloco de hétero, né?
– Claro, não perdi nada nos blocos de viado – ele riu, provocando como sempre.
– Pois perdeu, viu. Foi incrível!
– Sei… mas me conta, o que vai fazer hoje? Vamos malhar? Quero te ver.
– JP e Bernardo estão aqui. Quando eles acordarem, talvez a gente dê continuidade à micareta… se é que você me entende. – Minha voz saiu carregada de uma provocação que só ele entenderia.
– Aff, que sem graça vocês gays só pensam em pica… Mas sério, quero te ver hoje. Bora malhar no fim da tarde!
– Vou ver e te aviso.
– Vai ver não, você vai e ponto final.
– Uai, você é meu dono agora?
– Não, só tô com saudade do meu amigo! – ele respondeu, mas havia algo diferente no tom de voz.
– Lucas… aconteceu alguma coisa, né? Pode falar.
– Sim, mas só conto pessoalmente.
– Tá bem, me convenceu. Vamos nos ver hoje.vd
Ainda conversamos mais um pouco, falando sobre coisas aleatórias, até que ele desligou. Fiquei encarando o celular por um momento, aquele sorriso bobo ainda no rosto. Era inevitável admitir para mim mesmo: eu gostava do Lucas. Estava finalmente aceitando o que sentia, mesmo que essa admissão viesse acompanhada de uma certa confusão e um pouco de dor.
Respirei fundo e me levantei, voltando para a cozinha para finalizar o café da manhã. A ligação mexera comigo mais do que eu gostaria de admitir, mas eu precisava focar no presente.
A manhã seguia em um ritmo preguiçoso, típico do pós-micareta. Enquanto eu terminava de ajeitar a mesa para o café, meu celular vibrou novamente. Era uma mensagem do meu pai:
Pai: "Precisamos conversar, filho. É um assunto sério, mas nada para você se preocupar. Quando tiver um tempo, me avisa."
Uma leve tensão tomou conta de mim. Não era comum meu pai querer conversar assim do nada. Será que eu tinha feito algo de que não me lembrava? Minha memória da micareta estava intacta, ou pelo menos era o que eu achava. Peguei o celular e liguei para ele, tentando disfarçar a preocupação.
– Pai, tá tudo bem? O que foi?
– Tá tudo bem, sim, filho. É um assunto de família, mas nada urgente ou que deva te preocupar. Conversamos depois, com calma, tá?
– Tá bom, mas você me deixou curioso agora...
– Relaxa, aproveita o dia, podemos almoçar amanhã?
– Sim, pode ser!
– Vou atender aqui, te amo filhão.
– Te amo paizão.
Apesar da tranquilidade na voz dele, ainda fiquei com uma pulga atrás da orelha. Era difícil ignorar esse tipo de coisa. Guardei o celular no bolso e tentei me distrair voltando para a cozinha, onde o cheiro do café fresco já começava a atrair meus dois amigos.
JP e Bernardo finalmente apareceram, os cabelos bagunçados e um ar de sono que beirava o cômico.
– Bom dia, amor – disse Bernardo, me dando um selinho, os olhos ainda meio fechados.
– Bom dia, amor – JP brincou, imitando Bernardo, também me dando um selinho. Ele passou a mão na cabeça e fez uma careta. – Tem remédio aqui? Minha cabeça tá explodindo.
– Claro, vou pegar. Fiz café pra vocês, já ia mesmo acordar os dorminhocos – falei, rindo da cena.
Fui buscar o remédio e voltamos para a mesa. Conversamos sobre os momentos mais engraçados da micareta, rindo de como JP e Bernardo tinham perdido a conta de quantas pessoas tinham beijado. JP ainda preparou um suco de cajá, que ficou perfeito para acompanhar o café da manhã.
Quando terminamos, JP se espreguiçou exageradamente, como se quisesse espantar o cansaço, e se virou para mim com aquele sorriso maroto de sempre.
– Acho que já podemos começar o dia, né? – ele falou, puxando-me para um beijo.
Bernardo se juntou ao momento, nos envolvendo em um beijo triplo para começar o dia bem.
– Sabe, Rafa – começou JP, com aquela voz que carregava um tom de provocação –, acho que ainda temos energia pra começar o dia de um jeito melhor – O JP abaixou sua cueca mostrando seu pau que estava duro.
– Concordo – completou Bernardo, colocando a mão no pau do JP e inclinando-se em minha direção para me beijar.
A língua do Bernardo explorava minha boca com fúria e desejo, seguido pelo olhar cúmplice de JP, me fez sorrir, um sorriso que eles logo retribuíram. JP se aproximou e baixou meu short e começou a me chupar enquanto eu beijava o Bernardo, seus lábios tocaram o meu pau forma delicada, como se o tempo tivesse desacelerado. Era uma chupada calma, cheia de intenção, que aos poucos se aprofundava, trazendo uma conexão natural e confortável.
Senti a boca do Bernardo no meu pau, agora ele é o JP dividiram meu pau, eu soltava pequenos gemidos e acariciava levemente seus rostos, JP ficou em pé me puxou para um beijo e agora o Bernardo se dividia em chupar meu pau e chupar o pau do JP, a essa altura nossas roupas já havia sido jogadas e estávamos os três pelados na cozinha.
– Vocês dois não têm noção do quanto são irresistíveis – Disse o JP
A troca de olhares entre nós era cheia de desejo e provocações, mas também de algo mais profundo, uma intimidade que só aqueles dias juntos poderiam ter construído. Quando JP voltou a me beijar, dessa vez com mais intensidade, senti Bernardo chupando meu pau com mais força, enquanto ele me chupava ele tocava punheta para o JP, e quando chupava o JP ele tocava punheta para mim, estavamos novamente com o corpo em brasa, e então fomos para a sala e nos jogamos no sofá, para uma nova rodada de sexo, agora o Bernardo estava por cima de mim, e o JP reversava entre me chupar e chupar o Bernardo, e enquanto ele chupava um, inves de tocar no outro pau, ele dedilhava seus dedos na minha bunda ou na bunda do Bernardo, dando sinal que em breve receberiamos seu pauzão.
Foi então que o JP disse:
— Fica os dois de quatro, que eu vou meter nos dois putinhos.
Ficamos lado a lado, o Bernardo foi o primeiro e receber o pau do JP, enquanto o JP metia nele eu trocava beijos com o Bernardo, e também olhava o pau do JP entrando e saindo do cú do Bernardo, e o Bernardo dava gemidos sem se preocupar com barulho, foi então que chegou a minha vez, e recebi o pau do JP, eu ainda estava um pouco arrombado da noite anterior então o pau do JP entrou sem nenhum incômodo, somente o prazer, e assim ele ia metendo em mim, ora metia no Bernardo, até que foi a minha vez de meter, puxei o JP joguei no sofá e meti meu pau com tudo, ele gritou de dor, mas logo começou a gemer, e então fiz o que ele tinha feito, ora metia no Bernardo, ora metia nele, até que foi a vez do Bernado, fiquei de quatro no sofá o Bernardo lambeu meu cú, passando sua lingua e chupando o que me deixou completamente maluco de tesão, e logo depois colocou seu pau e inicou as metidas, enquanto ele metia puxei o JP para um beijo, e então o Bernardo tirou sem pau de mim e meteu no JP. Finalizamos aquela foda com o Bernando gozando dentro do JP, o JP gozando na minha boca, e eu gozando dentro do Bernardo.
O tempo parecia suspenso enquanto permanecíamos ali, beijos, chupadas e metidas. Não havia necessidade de palavras – estávamos conectados de um jeito único, que ia além do físico, e aquele momento parecia encapsular toda a intensidade e cumplicidade que construímos ao longo do tempo.
Quando nos afastamos, foi como despertar de um sonho bom. A troca de olhares ainda carregava uma promessa de que aquilo não era um fim, mas sim um começo. E, enquanto JP e Bernardo riam e se ajeitavam no sofá, eu me permiti um sorriso, ciente de que, entre nós, havia muito mais a ser vivido.
Fomos os três para o banheiro tomar um banho, O banheiro estava preenchido por um leve vapor, enquanto a água quente caía suavemente sobre nossos corpos, trazendo uma sensação de alívio e renovação após os dias intensos. JP entrou primeiro, ajustando a temperatura, e logo Bernardo o seguiu, me puxando pela mão com um sorriso malicioso.
– Vem, Rafa. Não adianta tentar escapar agora – disse ele, brincalhão, me puxando para debaixo do chuveiro.
– Como se eu fosse perder essa oportunidade – retruquei, rindo enquanto a água escorria pelo meu rosto.
JP, que já estava ensaboando os braços, virou-se para mim com aquele brilho típico nos olhos. Ele me entregou o sabonete com um sorriso cheio de intenções.
– Acho que alguém aqui precisa de ajuda para lavar as costas – disse, apontando para Bernardo, que apenas levantou as mãos, fingindo inocência.
Peguei o sabonete e me aproximei de Bernardo, que se virou de costas, expondo a pele molhada. Comecei a ensaboá-lo com movimentos suaves em sua bunda, onde havia gozado a poucos minutos.
– Parece até que estou pronto pra receber mais leite no meu cú – disse Bernardo, rindo enquanto inclinava a cabeça para o lado.
– É por isso que eu te amo sabia? Esse cú sempre pedindo pau – Falei, pressionando levemente os dedos em seu cú para massageá-los.
JP, que observava a cena, riu alto e se aproximou, pegando o sabonete da minha mão.
– Minha vez agora – disse ele, ensaboando minhas costas enquanto suas mãos deslizavam de forma delicada, mas firme. – Vamos fazer um rodízio aqui, porque, do jeito que tá, só o Bernardo está se dando bem.
Os três rimos, e o clima leve e descontraído continuava, embora os olhares e as trocas de toques tivessem algo mais implícito. Enquanto JP cuidava de mim, Bernardo se virou para frente, pegou um pouco de espuma e começou a passar em JP, completando o ciclo.
– Acho que finalmente achamos a dinâmica perfeita – comentou Bernardo, com uma piscadela em minha direção.
– Um trabalho em equipe, né? – retruquei, virando-me para JP e passando as mãos pelo rosto dele, tirando a espuma que escorria.
A proximidade entre nós gerava uma espécie de tensão leve, mas carregada de diversão. JP inclinou-se levemente e depositou um beijo em meu ombro, enquanto Bernardo aproveitou o momento para puxar meu rosto e me beijar de forma suave, com a água escorrendo ao nosso redor.
Era como se o banho tivesse se transformado em um espaço de conexão. Os beijos eram intercalados por risadas, e cada movimento era marcado por toques que transmitiam um misto de carinho e desejo. JP, sempre cheio de humor, aproveitou a espuma para fazer uma brincadeira:
– Se formos continuar assim, vai faltar água quente.
– Então é melhor terminar rápido – completou Bernardo, mas sua expressão entregava que ele não tinha a menor pressa.
Os momentos se desenrolaram com naturalidade, e, quando finalmente decidimos que era hora de terminar, saímos do banheiro com sorrisos e o clima leve de sempre. Cada um pegou uma toalha, e JP, secando o cabelo, lançou uma última provocação:
– Acho que depois de um banho desses, estamos prontos para mais uma rodada de sexo!
Bernardo e eu apenas rimos, sabendo que o fogo entre nós três seria difícil de se apagar.
Durante o resto do dia, aproveitamos de todas as maneiras possíveis, transamos, chupamos um ao outro, fizemos troca-troca. A companhia do JP e do Bernardo era algo que eu realmente apreciava. Eles tinham desenvolvido uma química entre eles que, em outro momento, talvez tivesse me provocado uma pontada de ciúmes. Mas, para minha surpresa, não senti nada além de uma sensação de cumplicidade entre nós três.
Quando o relógio marcou 16h, levantei-me e fui tomar banho. A água quente ajudava a aliviar os resquícios da maratona sexual que tivemos. Vesti minha roupa de treino com tranquilidade, ajustando o tênis enquanto olhava para os dois ainda esparramados na minha cama.
– Ué, vai pra onde? – perguntou Bernardo, erguendo uma sobrancelha enquanto ajeitava o cabelo bagunçado.
– Vou visitar o Bruninho – respondi com naturalidade. – Tô com saudades do meu filho. E depois vou malhar. Preciso recuperar os dias perdidos da academia durante a micareta.
JP riu enquanto bebia o último gole do suco que ele mesmo havia preparado mais cedo.
– Nossa, boa sorte, porque eu mesmo não pretendo pisar na academia até o ano que vem – disse, arrancando uma gargalhada de Bernardo.
– Nem eu – completou Bernardo, levantando-se e me puxando para um abraço, que terminou com um beijo suave. – Aqui tá tão gostoso, Rafa. Fica mais um pouco com a gente.
– Aproveitem vocês dois – retruquei, colocando meu boné. – Quando eu voltar, me junto a vocês. Mas já aviso que não tenho hora pra chegar. Quero passar um tempo com o Bruninho antes e depois malhar com calma.
Os dois assentiram, mesmo que meio contrariados, e eu aproveitei para me despedir com beijos em ambos. JP me deu um sorriso travesso enquanto eu me afastava.
– Vai com calma, viu? Não vai querer machucar esses músculos logo no primeiro dia de volta.
– Pode deixar – respondi, entrando no elevador e acenando para eles antes que a porta se fechasse.
Já no elevador, peguei meu celular e mandei uma mensagem para o Lucas:
Rafa: Vou passar pra ver meu filho primeiro, mas depois te pego pra gente ir malhar.
A mensagem foi entregue rapidamente, e logo recebi a resposta dele:
Lucas: Certo, tô esperando. E vê se não me enrola, hein.
Sorri sozinho enquanto guardava o celular no bolso. Havia algo em Lucas que mexia comigo de uma maneira difícil de explicar. E, apesar de manter aquilo entre nós por enquanto, eu sabia que o resto da tarde prometia ser interessante.