Estávamos em um vestiário, desses como os que existem em academias, ou em estádios profissionais, um lugar grande, espaçoso, com várias salas e banheiros. Uma iluminação fria, branca, cansada, por conta de lâmpadas já prestes a queimar. O ambiente cheirava a eucalipto, provavelmente pelo excesso de uso das saunas, apesar de naquele momento não ter ninguém além de nós no recinto. Ele, nu, estava sentado em um desses bancos longos que normalmente ficam entre os armários, e eu, semi-vestida, estava sentada em cima dele, cavalgando e gozando deliciosamente.
E aquele gozo, daquela forma, naquele local impróprio para o que estávamos fazendo, de repente me faz voltar ao passado. Do nada me recordo daquela dedada fantástica que só ele faz, do melhor sexo oral do mundo que já recebi na minha cama... Um turbilhão de emoções de prazer diferente, mas que sempre me levam ao derradeiro e maravilhoso orgasmo, coisa que nenhum outro já me proporcionou igual. Posso talvez até dizer que único por conta de toda a paixão que tenho por ele, mas ainda que seja, nenhum outro fez igual...
O orgasmo e as lembranças foram tão intensas e deliciosas que eu acordei. Sim, era, infelizmente, um sonho. Delicioso, maravilhoso, mas um sonho. Eu estava molhada e louca de vontade de que tudo aquilo tivesse sido real. A sensação definitivamente era a de que tinha sido, mas a realidade insistia em afirmar o óbvio. Foi um sonho. Me remexi na cama, rolei para um lado, para o outro, mas não parei de relembrar as imagens que deleitaram minha mente. Não queria sair da cama. Queria continuar o sonho. Continuar com aquela transa maravilhosa que me fez gozar por lembranças e por praticar ao mesmo tempo algo que com ele sempre foi e sempre será diferente, especial.
E então, do nada, ele apareceu na ponta da cama e veio por cima de mim, me beijando, me dominando, invadindo todo o meu espaço, sedento por me ver naquela situação, por me perceber molhada apenas por sonhar com ele, gozada por lembrar das transas que já fizemos. E ele, eufórico e cheio de tesão, tarado, me invadiu quase de uma forma violenta. Se eu não tivesse tido aquele sonho, talvez até me machucasse, mas mesmo assim eu adorei aquela atitude dele, como sempre adoro a forma como ele sempre me surpreende. E eu adoro sentir aquele pau me invadindo daquela forma, me preenchendo e me dando prazer. E ele meteu rápido e tirou também rápido... E meteu e tirou... E meteu... E tirou... Aquilo estava me deixando louca. Ele sabe como eu gosto. Sabe que eu adoro aquela selvageria, aquele fogo que não apaga fácil... Eu estava adorando... Eu adoro sentir a pulsação dele dentro de mim. Adoro sentir aquele pau pulsando, inchando, prestes a gozar... E ele sabe disso... Eu gosto quando o pau dele se dilata dentro de mim, anunciando o gozo. É o meu ponto máximo e é exatamente o que acaba me fazendo gozar. É quase como uma equação matemática. O resultado rapidamente aparece... É a minha pedição...
Mais uma transa memorável... Mais um orgasmo inesquecível, digno de se narrar e fazer outros sonharem por algo igual, ou ao menos próximo de um similar. É uma paixão de colégio, eternizada... Basta um reencontro para todo esse fogo acender, toda essa vontade surgir, todo esse orgasmo ser possível mais uma vez... Uma pena apenas que desta vez, novamente, tenha sido apenas mais um sonho... De tanto rolar na cama e desejar continuar o sonho, continuar a maravilhosa transa com que estava sonhando, acabei sonhando novamente, um sonho diferente, mas com o mesmo teor... Ai, ai... Se eu continuar assim, acabarei nunca mais querendo acordar...