Guilherme se levantou rapidamente e viu que já eram 06:30 da manhã. “Se não for rápido, vou acabar me atrasando”, pensou. Foi em direção ao banheiro e lá escovou os dentes. Em seguida, baixou sua cueca e ao mijar, viu que continuava excitado. “É, não vai ter jeito”. Abriu o box de vidro do seu banheiro e ligou o chuveiro.
A água estava em uma temperatura morna e ele enfiou o corpo lá, se ensaboando e tocando seu pênis. Guilherme se viu de pau duro e começou a fazer movimentos leves com a mão. Passou a bater punheta com maior velocidade. Sua mão direita no pau de 17 cm e sua mão esquerda, apertando o mamilo. De repente sentiu algo extremamente prazeroso, gozou intensamente, sua porra acumulada a quatro dias.
Se sentindo mais leve, terminou o banho e começou a se enxugar. De repente, Guilherme começou a pensar em Ricardo. “Como aquele filho da puta gostoso, teve a coragem de apostar uma transa comigo?”.
No dia anterior...
Após ver Marcelo, Rafaela, Gabi e Guilherme irem embora, Ricardo se despediu de Júlio e Fernando:
— Então, vocês vão pra casa agora?
— Sim, e você? – questionou Fernando.
— Também. Tão afim de uma sinuquinha mais tarde lá em casa?
— Opa. Tô dentro – respondeu Júlio rapidamente.
— Que horas? Perguntou Fernando.
— Pode ser às 16h.
— Fechou então, estaremos lá. Tchau – disse Fernando se despedindo de Ric.
— Falou.
Mais tarde, Fernando e Júlio chegaram acompanhados de Marcelo na casa de Ric.
— E aí cara beleza? Trouxemos o Celo – disse Fernando.
— Ótimo, vamos fazer duplas. E começaram a jogar.
O jogo seguia bem, Marcelo e Fernando ganhavam, quando Júlio começou a tirar sarro de Ric:
— É, parece que o paranaense tirou toda a concentração do Ric – brincou.
— Que paranaense? – quis saber Fernando.
— Ué, o amigo da mina do Celo. Guilherme né, o nome dele?
— É. Mas por que ele desconcentraria o Ricardo?
— Hahaha. Por que? O Ric tá gamadão nele.
— Sério Ric? – quis saber Fernando.
— Eu curti o cara. Ele tem uma boca perfeita. Deve beijar e chupar muito bem, fora a bunda. Se já tava gostosa com aquela calça, imagina sem ela?!
— Você não perdoa ninguém hein cara – disse Fernando aos risos.
— Não mesmo – continuou Júlio – Se bem que ele tem uma bundinha boa mesmo. Dá até pra abrir uma exceção – brincou o rapaz.
— Nada. Eu não abro exceção nenhuma – respondeu Fernando – Meu negócio é mulher e ponto.
— Bom. Eu nunca digo nunca – falou Júlio – aliás, quem deveria colocar a palavra nunca na cabeça é o Ric, afinal o carinha não te curtiu muito né? – perguntou, entregando seu cigarro de maconha à Ricardo.
— Não curtiu, mas vai curtir – disse Ric após dar uma tragada - Nem que eu faça plantão em frente à Universidade, só pra ele falar comigo.
— Insistente... Desiste cara. Eu aposto mil pratas que você não consegue comer ele em um mês – falou Júlio.
— Sério? – perguntou Ric.
— Sim. E aí vai apostar, mil reais?
— Vou, e não é pelo dinheiro. Vou fazer isso por prazer mesmo.
— Cuidado hein cara – falou Marcelo – o cara parece ser gente boa. Não vai fazer merda.
— Relaxa – completou Ric.
***
Após se arrumar, Guilherme desceu para tomar café.
— E aê pai, decidiu tomar café comigo hoje? – perguntou o garoto.
— Bom dia pra você também, e sim, hoje irei tomar café com você e sua mãe. Mas, me diga, como foi seu primeiro dia de aula? Já achou algum gatinho? – brincou o pai.
— Ainda não e você, já achou algum no trabalho? – devolveu a pergunta com o olhar estreito de raiva pro pai.
— Engraçadinho. Seu pai não é gay e ama a esposa dele, sabia – disse o pai olhando carinhosamente para a esposa - Meu chefe me disse ontem, que lá na federal rola de tudo, inclusive drogas. Abre o olho garoto, não quero filho viciado hein.
— Vou tentar – brincou.
Depois do café, Guilherme foi para o ponto. O cara moreno e misterioso estava no ponto novamente e grudou os olhos no menino assim que o mesmo chegou. “Puta que pariu, ele ainda me encara”, pensou Guilherme, olhando de volta o garoto que deu um sorriso safado.
No ônibus, os dois sentaram juntos e o rapaz sem nem se ajeitar na cadeira, já foi colocando a mão na coxa esquerda de Guilherme e chegou mais perto, como se fosse falar na ponta do ouvido:
— Você tem um sorriso gostoso – disse.
— Valeu. Você também, além de um olhar misterioso e sedutor – respondeu Gui.
— Passa seu telefone.
— Anota aí.
O garoto anotou e completou:
— Beleza. Vou te ligar. Ah, meu nome é Daniel.
— Prazer Daniel, Guilherme.
— O prazer é todo meu – disse, se levantando e descendo do coletivo.
Guilherme desceu no ponto seguinte, caminhando para o seu segundo dia de aula.
Essa história é fictícia, assim como seus personagens.
Essa série está fantastica, seus contos são os melhores, ancioso pelo próximo capítulo.