“O amor nunca faz reclamações; dá sempre. O amor tolera; jamais se irrita e nunca exerce vingança”
Indira Gandhi
Dois meses haviam se passado desde a morte de Júlio. Ricardo e Guilherme estavam bem no namoro, mas Ricardo já planejava a vingança pelo seu amigo morto.
— Amor, vamos àquele show de pagode na sexta – disse Guilherme.
— Não curto muito pagode.
— Pô, mas vai ser super legal!
— Eu terei que ir á uma reunião na empresa do meu pai.
— Beleza, vou chamar a Rafa, pra ir ao cinema – disse Gui desligando o celular. “Ric tá armando alguma coisa”, pensou.
Ao encerrar a ligação, Ricardo foi ao armário e tirou de lá uma pistola carregada. “Hoje Júlio será vingado”.
À noite, Gui e Rafa foram assistir o filme, no cinema.
— Não acredito que iremos ver comédia romântica – disse Guilherme.
— Eu gosto. Além disso, você é gay, também deveria gostar.
— Eu não curto nem pop, quem dirá filme romântico – disse ironicamente.
Enquanto isso, Ricardo saía com o carro. Depois de vinte minutos, Ric estacionou em uma armazém e disse à um comparsa:
— Ele continua acordado?
— Sim, patrão.
— Ótimo!
Já dentro do galpão, Ricardo olhou para uma sala e viu um homem amarrado. Daniel estava com um olhar cansado e suplicante.
— Por favor, cara. Me deixe ir embora.
— Por que eu faria isso? – perguntou Ricardo –Você assassinou meu melhor amigo a sangue frio. Deve pagar na mesma moeda – disse apontando uma pistola pra ele.
— Não cara, por favor. Eu tenho um filho pequeno, que precisa de um pai.
— O Júlio tinha uma família e você nem pensou nisso, mas você está com sorte. Hoje eu vou te liberar. Mas vou te liberar da morte, não da justiça.
Ricardo então chamou por alguém, que ao entrar no ambiente falou:
— Daniel Castro, você está preso pelo assassinato de Júlio e tentativa de fuga, após ser intimado pela justiça.
Meia hora depois, ao sair do galpão, Ricardo ligou para Guilherme.
— Amor – disse Ric – acabou, Daniel está preso. Vou até sua casa te buscar.
Já na casa de Ricardo, os dois se beijavam, enquanto Guilherme, curioso, quis saber como tudo aconteceu.
— Não acredito que você se arriscou desse jeito?
— Não poderia deixar aquele filho da puta sair impune após matar meu melhor amigo.
— Eu sei, mas até que enfim ele está preso e você correu perigo.
— O pior você não sabe. Eu senti muita vontade de matá-lo, mas você me impediu.
— Eu?
— Sim, eu estava com a arma apontada pra ele, e me lembrei que se eu fizesse, iria me tornar um assassino, e você não merece isso. Você não merece amar um assassino. Você me transformou em alguém que eu tenho orgulho de ser. Por isso eu te amo tanto.
— Eu amo você.
Ricardo e Guilherme tiveram uma longa e gostosa noite de sexo e amor.
Esta história é fictícia, assim como seus personagens.
Amei <3 continua
Cara conheci sua historia infelizmente só ontem mais li tudo espero que continue pois adorei ela... Uma ficção que lembra demais a realidade continue por favor e estou aqui pra ajudar se preciso