O dia seguinte (quinta-feira) foi bastante difícil. As emoções que ardiam dentro de mim toldavam o meu espírito, não sabia como abordar o assunto com ele, nem como ele iria reagir ou mesmo se viria ter comigo.
Passei a manhã sem o ver, e a Luísa ao ver-me naquele estado de agitação e suspiros, abordou-me. Ela de parva não tinha nada e ao falar comigo entrou logo a matar:
- Então? Foi ontem?
- Foi ontem o quê?
- Não sejas parva… eu bem sei que andas doida pra dar pró Jorge!
- Eu?!?!
- Claro. E aposto o que quiseres em como ontem aconteceu alguma coisa.
Naquele momento fiquei encurralada… Luísa era a única amiga com quem conversava sobre a minha vida, e nas nossas conversas confessara muitas vezes a minha paixão pelo Jorge. Eu precisava de desabafar com alguém. E foi assim que por meias verdades lá fui dizendo que tinha acontecido um “clima” entre nós e que acontecera uns beijos mais íntimos. Ela então refuta dizendo:
- Só?!, Não acredito… Vá lá, conta lá tudo!
Eu estava sequiosa de poder dar largas ao aperto que ia no meu âmago, e então lá fui contando o que realmente aconteceu, aos poucos emocionei-me e meio em soluços confessei os meus receios e o beco em que me encontrava, pois não tinha noção de como iria gerir a situação.
Luisa, expert na matéria, descansou-me, disse para deixar rolar a situação porque ter um amante era a coisa mais natural e normal deste mundo, desde que a mulher é mulher, que acontece, que aproveitasse o clima de paixão e namorasse e fornicasse o máximo possível porque o amor é fugas e as paixões assim como vêm vão.
Contei que não sabia como é que o iria encarar, o que dizer, como reagir, etc., ela lá me foi descansando, que tudo se iria encaixar, que tivesse calma, pois se ele tivesse gostado do “rebuçado”, ele iria querer continuar a “chupar”, devia no entanto manter a imagem de mulher responsável e “séria”, para que ele se “amarrasse” e não querer dar mais uma ou duas quecas e sumir, ou pior, vangloriar-se e “dar à língua” o que poderia deixar-me em maus lençóis perante o serviço e principalmente o meu marido.
Mais tarde, após o almoço cruzei com Jorge perto da reprografia e ele num acto repentino puxou-me para dentro e questionou se havia algum problema, se o meu marido desconfiou de alguma coisa, se eu estava arrependida, se… se… se… .
Eu respondi agarrando-lhe a cabeça e num beijo wollyodesco de tirar o fôlego, digladiei a sua língua com a minha, largueio e disse-lhe que à noite voltasse a dar-nos boleia que lhe daria todas as respostas que pretendia. Antes de sair da reprografia não resisti e dei um beijo na minha mão e em seguida agarrei-lhe o cacete que com o amasso dava sinais de querer romper as calças do fato de treino, fiz sinal de tchau e afastei-me.
Passados momentos encontrei a Luísa e relatei o acontecimento. Disse-lhe que logo à noite ele voltaria a levar-nos e que teria uma conversa com ele e logo veria o que iria acontecer, mas que no estado em que estava (só com os acontecimentos recentes tinha segregado tanta seiva que até tinha medo e impressão de já se sentir o cheiro) e prevendo as suas investidas tinha que provar aquele colosso dentro de mim.
Luísa referiu que por muito que me custasse devia refrear os meus “apetites”, primeiro para não entregar de “mão beijada” o “ouro ao bandido” e segundo porque dentro de um Datsun 1200, por muita tesão que tivéssemos estaríamos sempre limitados, não podendo aproveitar o momento nas devidas condições.
Pensei naquilo que ela disse e cheguei à conclusão que tinha razão, até porque não tínhamos para onde ir em tão pouco tempo disponível e na zona do Bairro Norton de Matos sempre poderia ser reconhecida com as consequências nefastas que isso acarretava.
Copular com o Jorge seria como ser desvirginada novamente, não sabia mesmo se iria aguentar aquele membro imenso, e dentro do carro não daria jeito nenhum. Perguntei à Luísa qual seria a solução, porque se por um lado tinha receio das dimensões do “instrumento”, por outro morria de tesão por experimentar. Luísa então deu como solução eu nesse sábado à tarde ir a sua casa e que faria igual convite ao Jorge, depois faria um pouco de sala e como quem não quer a coisa iria lembrar-se de umas compras com o filho, sairia, e teríamos todo o tempo do mundo para darmos azo aos nossos devaneios. Ponderada a situação aceitei, sem saber a opinião do Jorge.
No fim do dia fomos, como habitualmente de boleia com ele, Jorge estava completamente “aluado”, sendo visível no seu entre pernas aquele cacete a insinuar-se nas calças do fato de treino, naturalmente ele já tava sem cuecas. Por ser noite, Jorge arriscava deixar a mão na maneta de velocidades e como que distraidamente acariciava a minha coxa, eu estava vermelha de vergonha com medo que a Luísa topasse a situação, por outro lado a situação provocava tal tesão que eu tinha de morder os lábios e apertar as pernas numa procura inusitada de algum consolo da minha pachacha que a esta hora já molhava a minha calcinha.
Quando Luísa saiu do carro, eu quase não consegui despedir-me dela, e na primeira parada, Jorge atirou-se aos meus lábios num beijo selvático. Num momento de lucidez fiz uma pequena cena, com o argumento de naquele local, no meio da estrada, o risco de ser reconhecida era imenso. No fundo, queria mesmo era poder ir para qualquer lugar onde pudesse agarrar aquele imenso “poste”. Jorge adivinhou os meus pensamentos e direccionou a viatura para o “nosso cantinho”. Acho que o carro ainda não tinha parado e já estávamos enlaçados num beijo profundo e intenso, quando retomei consciência da situação já tinha um seio de fora e as calcinhas praticamente rasgadas outra vez a meio das coxas. Consegui acalma-lo e num rasgo de lucidez disse que não podia ser, que era muito perigoso, etc, etc, ele mais calmo e compreendendo a situação deixou-me falar, não sem pegar na minha mão esquerda e em meio as caricias que ia fazendo encaminhou-a para a sua piroca e com a sua mão na minha foi masturbando o caralhão que estava um autentico monumento ao sexo, seu braço direito rodeava-me o pescoço e sua mão tugia meu mamilo direito.
Expliquei que aquela situação não podia ser… era casada e tinha limitações, estava sem tempo, o local era público e era muito próximo do estabelecimento comercial dos meus pais, etc, etc, ele ia ouvindo mas sentia-se que o seu orgasmo estava próximo. Ele num rasgo de lucidez perguntou o que eu queria fazer, ao que lhe fui dando pormenores do plano engendrado pela Luísa, para nos encontrarmos na sua casa.
Disse-lhe que se tudo corresse bem seria dele de corpo e alma e sem limitações de tempo e luxúria, seria de dar à Deusa Vénus um espectáculo de que ela pudesse ter orgulho.
Disse coisas como:
-A minha coninha vai agasalhar essa pica toda… vai rasgar-me toda, tou com medo desse tanhamanhão mas ao mesmo tempo morro de tesão…
Ele ficou doido com a conversa e acelerando os movimentos, pegou de uma forma quase violenta com a mão direita a minha cabeça pelos cabelos, e forçou uma chupadela. Nem resisti, eu também estava doida para o fazer, e não foi preciso muito para receber na boca, face e sei lá mais onde, aquele creme de sabor e cheiro intenso.
Mais calmos e já de acordo em encontrarmo-nos no sábado na casa da Lúcia lá fui apanhar a camioneta. Estava de tal maneira transtornada e excitada que não consegui resistir e marotamente comecei a esfregar o grelo por cima das calças e acabar o que tinha começado no carro dele.
A expectativa do que iria acontecer no sábado provocou-me um orgasmo de tal maneira intenso que só me apetecia gritar, felizmente estava sozinha no fundo da camioneta e penso que ninguém notou.
(continua) Beijos
Melhor que o clímax são as preliminares ..., adorei!
delicia, vou continuar a ler sua saga
adorei a continuação!
Também gostei muito. Mais um voto merecido