Tornar-se-ia bastante repetitivo se relatasse todos os sábados em que vivemos a nossa paixão. Dizer no entanto que o nosso relacionamento durou até ao final do verão. Há no entanto que dizer que houve algumas situações complicadas:
A primeira deu-se mais ou menos em maio, tinha levado três fodas fantásticas, e ao contrário do habitual em que dificilmente tenho mais de dois, tinha também eu tido três orgasmos demolidores. Resultado, quando saia, já tarde e a anoitecer, deitei o meu filho no banco de trás, e estava tão bambaleante que a fazer marcha atrás bati com o carro, e foi no seguimento dessa situação que minha mãe descaiu-se ao meu marido que eu todos os sábados ia para casa da colega com o carro do pai. É claro que o meu marido ficou com a pulga atrás da orelha.
A segunda foi quando fiz anos. Meu marido como de costume estava de serviço nesse fim de semana, e eu comemorei o meu aniversário em casa, convidei algumas pessoas, poucas, um casal amigo, mas que não tinha muito contato, uma colega do serviço que só esteve poucos minutos (mas fez número) e claro a Luísa e o Jorge. Cai na asneira de gravar em vídeo algumas cenas da tarde na tentativa de mostrar e sossegar o meu marido. Eu ao gravar, volta não volta gravava o Jorge e embora ele estivesse sempre ao lado da Luísa, a insistência em grava-lo e a forma algo comprometida em como ele olhava para mim (câmara), e o facto de aparentemente ter ido com a Luísa e nunca se agarrar a ela ou lhe dar um beijinho que fosse, uma brincadeira, nada. Ele demonstrava claramente que não estava ali por ela ou com ela.
É claro que o meu marido ao ver a fita, ele que é um inocente, mas não é burro, “topou” logo o “filme”. E foi mesmo um filme… andou aos tiros em casa… bebeu até cair… partiu tudo, etc, etc.. Fez as malas e tudo, mas com a bebedeira apagou. Eu com a minha pachorra e modos meigos e languinhentos, lá fiz as habituais juras de amor, fidelidade, etc, etc.. Ele acabou por ficar e eu tive de ter muito mais cuidado com os encontros com o Jorge.
Depois das férias escolares, Jorge foi colocado na zona da Marinha Grande e só nos voltamos a encontrar mais duas vezes, perdendo aos poucos o contacto com ele até ao afastamento ser completo.
Resta ainda relatar que por umas e outras vim a descobrir que nos fins de semana em que eu não podia ir ter com ele, ele ia à mesma a casa da Luísa e na segunda ou terceira vez em que aconteceu, a Luísa passou a substituir-me e a viver na primeira pessoa as sensações dos nossos encontros que eu lhe relatava.
Capitulo final
Beijos Grandes meus e do Luís meu fiel confessor e cúmplice destes escritos.
Foto: Depois de publicado os capítulos do conto há que subir ao quarto para descomprimir do tesão e das lembranças. BJS
É, amiga, marido sabe quando é corno ..., se não sabe, sente! Mas, fazer o que! O desejo sempre fala mais alto dentro de nós ..., aliás, adorei a lingerie preta! Bjs para ti e para o Luís
hummmm. que rico corpinho, dava-te um banho de lingua que nunca mais te irias esquecer
cuidado minha amiga, não arrisque o certo pelo delicioso amante, rs,
É claro que o meu marido ao ver a fita, ele que é um inocente, mas não é burro, “topou” logo o “filme”. E foi mesmo um filme… andou aos tiros em casa… bebeu até cair… partiu tudo, etc, etc.. Fez as malas e tudo, mas com a bebedeira apagou. Eu com a minha pachorra e modos meigos e languinhentos, lá fiz as habituais juras de amor, fidelidade, etc, etc. Amei e votei
Foi por pouco mas tudo se resolveu! rsrs Espero que não tenhas tido outros sustos destes!