Os meus dois namorados - Cap. I

Eu sempre gostei de praia. Minha tia tem um apartamento próximo à Praia Grande, em Ubatuba, litoral norte de São Paulo, e sempre que eu podia dava um jeito de escapar para lá para alguns dias de sol e folia. A Praia Grande é um dos pontos de maior agito de Ubatuba, e sempre me dei muito bem ali.

Sou morena e adoro minhas marquinhas de biquíni, sempre cuidadas com muito carinho. Me considero vaidosa, e ajudada por uma rígida rotina na academia e muitas privações à mesa, mantenho um corpo que costuma fazer sucesso entre os rapazes, modéstia à parte. Não sou alta, tenho 1,64, mas meus 58 kilos são muito bem distribuídos. Embora eu tenha os seios bem destacados para o meu tamanho e particularmente adore os meus olhos verdes, o que sem dúvida nenhuma chama a atenção dos homens é a minha bunda.

Como eu disse sou rata de academia, e as custas de muito exercício localizado mantenho meu bumbum empinadinho já a bastante tempo. Não que ele seja grande, pelo contrário, mas é redondinho e bem durinho. Devidamente coberto com biquínis tão pequenos que fazem minha tia quase me proibir de sair de casa, ele faz a alegria da moçada na praia. Mas chega de falar de mim, deixem-me contar como começou minha aventura com o que eu decidi batizar de “Meus Dois Namorados”.

Era um feriado prolongado, e desci para Ubatuba na sexta à noite. Passei o sábado na praia com uma turma de amigos, sem que acontecesse nada de especial até a hora de ir embora. Quando me levantei para ir para casa avistei-o. Um moreno, cerca de 1.85 de altura, cabelos castanhos claros e um par de olhos verdes que mais pareciam bolas de gude. Ele sorriu para mim, eu sorri de volta e passei por ele, a caminho da casa da minha tia que ficava a alguns quarteirões da praia. Na passagem ele falou alguma gracinha, eu sorri novamente e fui embora.

Aquela noite era noite de balada forte em Ubatuba e a turma toda estava reunida no point. Lá pelas tantas, após ter flertado com dois ou três meninos com quem na verdade eu não queria nada, fui ao bar pegar outra vodka com energético quando esbarrei sem querer em alguém. Era o gato da praia. Me desculpei, ele se apresentou. Disse que se chamava Raul, e que estava muito feliz em ter me encontrado.

- “Puxa, fiquei pensando em você a tarde toda, depois da praia. Me arrependi de ter deixado você ir embora sem falar comigo.”
- “Devia ter me chamado, então.”
- “Devia mesmo... mas tudo bem, talvez nosso destino fosse se encontrar aqui.”

Ficamos falando mais um pouco, fomos dançar e o óbvio logo aconteceu. Em mais alguns minutos estávamos nos beijando em um canto mais afastado da pista. Raul era muito atraente, bonito mesmo, e tinha um jeito decidido do tipo que aparenta não estar acostumado a receber um “Não!” de alguém. Eu, que sou conhecida por ser dura na queda e até por gostar de brincar com homens que se acham muito poderosos, na verdade me via sem ação na frente daquele pedaço de mau caminho. Simplesmente não reagia como era meu jeito, parecia que Raul tinha total controle sobre mim.

As várias vodkas já faziam efeito sobre mim, é verdade, mas não era só isso. Eu, que normalmente era cortejada e até sentia que diversos rapazes ficavam meio tímidos na minha presença, no fundo estava gostando de ser levada por uma experiência nova. Raul era decidido, e logo estávamos num amasso forte encostados em uma mesa. Ele abraçava meu corpo enquanto me beijava, e puxando meu cabelo para o lado liberou acesso ao meu pescoço. Seu rosto era macio, com a pele muito bem cuidada, e o contato da sua boca com minha pele me incendiava. Eu sentia um calor forte subindo lá do sul, a pele arrepiada do meu braço denunciando minha excitação. Seu perfume era inebriante,

Em poucos momentos ele começou a explorar meu corpo, um pouco rápido demais para o meu gosto, a bem da verdade. Sua mão direita subiu pela lateral do meu corpo, apalpando a base do meu seio. A esquerda alisava minha coxa, descoberta pela saia curta que eu usava. Segurei suas mãos.

- “Oras... vai dizer que você também não quer...”
- “Muito rápido, garanhão. Calma”
- “Este seu corpinho me acelera, gata... Vem cá, vamos curtir.”

Eu queria, era verdade. E muito. Mas as coisas não funcionavam assim comigo e retomando um pouco do meu auto-controle me afastei dele. Cheguei na beirada da pista, recomeçando a dançar, sem no entanto parar de olhar para ele. Ele me olhava de um modo meio enigmático, mas mantinha sua posição de senhor da situação. Um outro cara chegou perto dele, falou alguma coisa e ele respondeu sem desviar o olhar da minha direção. Atraído pelo olhar dele, o amigo virou-se e me encarou. Era muito bonito também, mas não tanto quanto o Raul. Me cumprimentou com um gesto de cabeça e sumiu no meio da multidão. Raul se aproximou de mim, e abaixando-se para falar próximo ao meu ouvido aproveitou para me beijar ali.

- “Gata, que tal sairmos daqui para um lugar menos barulhento?”
- “Tipo?”
- “Eu estava pensando no meu apartamento...”
- “Sério mesmo? Jura que você me acha assim, tão fácil?”
- “Fácil, não... Decidida. E eu acho que você quer aproveitar, também. Vamos lá... garanto que você irá gostar muito.”

Achei aquilo realmente petulante, mesmo para alguém que parecia tão seguro quanto ele. Sai de perto dele, na certeza de que ele viria atrás de mim, pronta para uma discussão sobre quem ele achava que era, mas não tive a chance. Para minha surpresa ele apenas ficou me olhando de longe, sorrindo. Resolvi tirá-lo da cabeça e curtir a balada, e fui me misturando com a turma. Não o vi mais depois disso, e a verdade é que eu não conseguia tirá-lo da cabeça. Fui para casa sonhando com ele e seu jeito auto-confiante, mas acima de tudo com aquela boca e suas mãos.

Uma parte de mim recusava a atração que ele exercia, mas só me dei conta que estava realmente caída pelo cara quando me peguei, sem perceber, me tocando sob os lençóis na cama, sonhando estar transando com ele. Adormeci tentando imaginar como ele seria na cama.

Manhã de domingo, um sol ardido sobre a areia e lá estava eu na praia, esticada sobre uma toalha cuidando das minhas já mencionadas marquinhas. Senti a presença ao meu lado antes mesmo de ouvi-lo.

- “Você me deixou abandonado ontem à noite... Isso não foi justo.”
- “Oras... meu caro sedutor. Bom dia para você.”

Só após levantar o corpo para cumprimentá-lo é que percebi que ele estava acompanhado do rapaz da noite anterior. Ele se encarregou de apresentar o Luis, primo dele. Assim de perto pude notar que realmente eles formavam uma dupla e tanto. Só de sunga, o Raul era um verdadeiro deus grego. Corpo malhado, definido, alto e com aquele sorriso encantador no rosto. Luis tinha um estilo bem diferente, um corpo livre de pelos e mais esbelto, parecendo muito com um nadador. Ambos eram uma delícia, cada um a seu modo.

Notei que a mesma avaliação que eu fazia deles, eles se encarregavam de fazer de mim. Eu usava um dos meus biquínis minúsculos, azul clarinho. Meus seios empinados estufavam a parte de cima, e eu não me furtava a mantê-los para cima, quase que deliberadamente expondo-os aos olhares gulosos dos dois. Eles se sentaram em umas cadeiras baixinhas da barraca próxima, e começamos a conversar sobre a balada.

Raul havia chegado me trazendo uma caipirinha na mão, e logo acabamos com ela. O Luis se prontificou a buscar outra, enquanto o Raul me convidava para darmos uma entrada no mar para nos refrescarmos.

- “Assim eu aproveito para conseguir enfim olhar essa sua bundinha nesse biquíni delicioso.”, ele disparou sem o menor pudor.

Achei ele tão cara-de-pau que nem consegui ficar exatamente brava. Ao contrário, fui desfilando na frente dele, deixando ele apreciar a visão. No meu íntimo, entretanto, saber que o gato que mexera tanto comigo estava me avaliando assim, descaradamente, imediatamente esquentou o meio das minhas coxas. Entramos na água e ele logo abraçou meu corpo.

- “Nossa, você é ainda melhor do que eu imaginava... Parabéns, você é uma delícia.”
- “Bem... em primeiro lugar, obrigada, acho. Em segundo, você não se acha meio direto demais, não?”
- “Ué... Eu não sou hipócrita. Achei você linda, uma delícia, e te falei isso. Seria melhor eu falar para os outros, e não para você?”

Ele desfiava a sua lógica objetiva com simplicidade, sempre sorrindo, e eu já nem prestava muita atenção no que ele dizia hipnotizada que estava pela sua boca. Queria senti-la novamente e acho que ele percebeu. Me puxou para junto do seu corpo e me beijou de um modo delicioso, lascivo. Sob a água morna eu senti que ele já estava excitado, com algo duro me cutucando. Duro e grande é importante frisar.

- “Hey... é melhor pararmos, ou você não vai poder sair dessa água.”
- “Gostou do que sentiu?”

Ele continuava me provocando com sua objetividade, mas algo nele me atraia mais do que me deixava brava. Ele estava me excitando, e talvez isso sim estivesse me irritando. Mas era mais forte do que eu. Me aproximei dele com a desculpa de beijá-lo, e desci minha mão em direção ao volume que estufava sua sunga. Apertei-o por cima do tecido sentindo, surpresa, que realmente era grande.

- “Nosssa...”, deixei escapar, contra a minha vontade.
- “É grande, né? Você vai ver... vai adorar sentar em cima dele...”
- “Porra, meu... você é muito confiante, mesmo. Quem disse para você que eu quero transar com você?”
- “Ninguém... Se não quiser, tudo bem.”

Voltou a me beijar, aplacando um pouco minha ira. Logo sua mão desceu para a minha bunda, me acendendo novamente. Ele fazia isso comigo, me excitava e em seguida me irritava, jogando um balde de água fria sobre mim. Mas durava pouco, porque em seguida ele me tocava e me deixava excitada novamente. E ele parecia saber disso.

- “Se não quiser transar, tudo bem... Mas eu acho que você devia. Eu pelo menos iria gostar muito.”
- “Você é muito convencido...”, reclamei, para em seguida provocá-lo um pouco também. – “E eu tenho certeza de que você iria gostar muito de transar comigo.”
- “Claro que tem... Está vendo, já estamos nos entendendo de novo. Vem cá...”

Seu cinismo era tão descarado que chegava a ser engraçado, e então eu me toquei que isso devia ser proposital. Ele estava me irritando de brincadeira, como que me testando. A verdade é que seu corpo era uma delícia, e eu estava sim muito a fim de dar para ele. Sua mão alisava minha bunda embaixo da água, e eu voltei a tocar seu cacete, realmente impressionada não só com o tamanho, mas acima de tudo com a grossura e com a dureza daquele membro. Minha xaninha se contraia de tesão e expectativa. Ele voltou a me provocar:

- “Isso, aperta ele assim... Você não quer por ele na sua boquinha? Fala a verdade...”
- “Para com isso, besta... Você está me fazendo ficar nervosa.”
- “Quer ou não quer... vai, fala que quer...”

Ele pos sua mão sobre a minha, e a fazia correr ao longo do seu pau, alisando-o por cima da sunga. Sua outra mão descia pela minha bunda, se intrometendo entre minhas pernas a procura da minha xaninha. Eu estava loucamente excitada, e comecei a me preocupar com o que as outras pessoas poderiam estar ou não vendo.

- “Seu sacana... quero sim.”

Falei isso beijando-o e dando um apertão mais forte na ponta daquele cilindro duro, excitando-o. Chamei-o para sairmos da água, antes que passássemos do ponto ali dentro. Acabei saindo sozinha da água, deixando-o para trás para refrear um pouco seu ímpeto e seu tesão, Fui caminhando de volta para onde estava minha toalha imaginando ele saindo da água com aquela barraca armada. E pensando que, afinal, era verdade... Eu queria sim ver aquele pau ao vivo e a cores, e com certeza queria colocá-lo na minha boca, embora isso me parecesse uma tarefa difícil de cumprir.

- “Pensei que vocês não fossem mais sair daquela água.”, disse o Luis.
- “Caramba, você tomou a caipirinha inteira, quase.”
- “Pra você ver como vocês demoraram. O quê vocês estavam fazendo?”
- “Segredo...”, brinquei.

Foi o jeito que ele perguntou que me chamou a atenção. Bebericando a caipirinha que ele me oferecera passei a prestar mais atenção ao Luis. Ele era muito bonito, também, mas existia algo nele que eu não conseguia especificar o que era, e de certa forma mexia comigo de um jeito estranho. Eu estava excitada com o Raul, era verdade, e isso devia estar bagunçando minhas ideias. O lance é que agora eu estava excitada de verdade.

O Raul finalmente saiu da água, e veio andando em nossa direção esbanjando aquela determinação. Chegou junto a nós e sentou-se na toalha ao meu lado, passando a mão pela minha cintura e me dando um beijo molhado, Desse jeito, pensei eu, logo ele vai armar a tenda de novo.

- “Olha só... o Luis bebeu toda a caipirinha sozinho...”, acusei.
- “Porra, você é foda, hein...”, respondeu o Raul. – “Vou buscar outra para nós.”
- “Ok... minha vez de me refrescar, então.”

Assim que o Raul se afastou em direção à barraca de aperitivos, o Luis pegou na minha mão e me puxou em direção ao mar.

- “Vem comigo... Me acompanha até a água.”
- “Acabei de voltar de lá...”
- “E daí? Vem, é chato entrar na água sozinho.”

Eu podia achar que aquilo era uma cantada, mas não fazia o menor sentido. Eles eram primos, e o Luis sabia que eu estava ficando com o Raul. Bem, pelo menos parecia que estava. Afastei o pensamento e, simpática, fui com ele. No caminho fiquei um pouco para trás e apreciei o corpo do rapaz. Realmente ele parecia um atleta, todo esguio e durinho. Não estivesse rolando um lance com o Raul, daria fácil para ficar com ele.

Entramos na água e eu mergulhei sob uma onda que quebrava em frente a nós. Quando subi à superfície peguei-o olhando para mim.

- “Que foi, Luis?”
- “Nossa... que bumbum lindo você tem...”
- “Para com isso, homem...”, ri, divertida.
- “Só falei que é bonito.”
- “Tá... obrigada, então.”
- “O Raul é um cara de sorte... Você é uma gata.”
- “Luis, se vocês não fossem primos, eu diria que você está me cantando...”, brinquei.
- “Talvez eu esteja.”

O jeito dele era diferente do primo, o oposto total. Embora brincando comigo, seu jeito era doce, amigo. Em nada se parecia com o jeito superior, até meio metido do Raul. De alguma forma isso me agradava, e me peguei meio confusa entre o que estaria rolando.

- “Está nada, você é um cavalheiro... Pare com isso.”, falei, não muito convencida.

Era gostoso ser cortejada pelos dois gatos, confesso. Meu ego estava inflado. O Luis abaixou-se na água, ficando apenas com a cabeça para fora, e seguia me elogiando e dizendo que havia reparado no meu corpo desde a balada da noite anterior.

- “Mesmo de roupa dava para ver que seu corpo é uma delícia. Seus seios são muito bonitos.”
- “Eu vou ficar vermelha, Luis... Vamos sair daqui...”
- “Ok... Mas que você é tesãosinho de morena, e que o Raul é um filho-da-puta sortudo, isso é...”

Olhei para trás e dei uma piscadela para ele, de brincadeira. Nessa hora uma onda se formou por trás dele, que não estava prestando atenção.

- “Olha a onda...”, avisei, sem sucesso.

Ele foi levantado por ela e empurrado em minha direção, caindo de pé bem junto ao meu corpo. Assim que encostou nas minhas costas levei um susto. Ele me encoxou, deliberadamente usando o impulso da onda para isso. Para eu não cair para a frente, me segurou pela cintura, mantendo nossos corpos juntos. Assustada senti um volume duro cutucar minhas nádegas, enquanto ele me segurava pela cintura. O safado estava de pau duro, também. Que primos mais sacanas eu fora encontrar.

Safadeza por safadeza, eu não sou nenhuma santinha. Olhei para trás por cima do ombro, encarando-o, enquanto deslizava minha mão para trás e sentia seu pinto sob a sunga.

- “O quê é isso, Luis? Você está louco?”
- “Estou louquinho por você... Olha só o que acontece, só de conversar com você.”
- “Seu primo está ali na areia, esperando a gente...”
- “Ok, então vamos lá...”

E falando isso começou a sair em direção a praia. Fiquei parada ali, atônita, vendo o garotão andar em direção a areia como se nada houvesse acontecido, ou ainda estivesse acontecendo, já que com certeza seu pau não abaixara tão rápido assim. Ele, entretanto, não parecia nem um pouco preocupado com isso.

Cheguei junto ao Raul, que estava de pé nos aguardando, sem nenhuma caipirinha na mão.

- “O careta da barraca disse que está sem vodka, dá para acreditar? Em pleno feriado... Só aqui, mesmo.”
- “Que pena, eu estava precisando de um gole.”, respondi.
- “Sem problemas... Vamos até o apartamento, e eu faço um mega drink para nós.”, respondeu, já se abaixando e pegando as coisas dele.
- “Não, imagine.. .deixe pra lá. Vamos ficar por aqui mesmo.”, respondi.
- “Bobagem... Nosso apartamento fica aqui em frente. Olhe ali...”, disse, apontando o prédio imediatamente atrás de nós, do outro lado da avenida.
        
Fiquei pensando no convite, mil coisas passando pela minha cabeça. Enquanto eu estava indecisa, o Raul foi argumentando com seu jeito decidido. O Luis já recolhia sua camiseta, óculos escuros e chinelo.

- “Vamos lá... Jogamos uma água doce para tirar o sal, eu faço os drinques e ficamos na varanda, curtindo. É quase como estar na praia, só que sem areia para encher o saco.”, concluiu, simpático.

Mais uma vez me deixei levar por ele concluindo que, em um prédio ali na frente não haveria problema algum. Se eu não gostasse de algo bastaria sair do prédio e voltar para a areia onde eu conhecia uma infinidade de gente. O Luis foi na frente, sem olhar para nós, enquanto o Raul seguia ao meu lado, me abraçando. Tomamos uma ducha ao lado da piscina do prédio e subimos para o apartamento deles no terceiro andar. Chegando lá o Luis foi preparar a tal caipirinha, enquanto o Raul me mostrava a varanda. A vista era muito bonita, e assim que o Luis saiu de vista começamos a nos beijar. Eu sentia o corpo molhado dele junto ao meu e logo eu me arrepiei com o contato e com o beijo. Ele me prensou junto à grade da varanda, com nossas bocas coladas.

- “O Luis já vai voltar...”
- “Vai nada... Ele é todo atrapalhado, vai demorar uma hora para fazer essas caipirinhas.”
- “Para... Não fala assim dele. Ele é tão legal.”
- “Deixa ele... Olha só... o pessoal lá na praia deve estar louco de tesão, olhando sua bundinha ai na grade.”

Olhei para trás, vendo a multidão indistinta da praia e imaginando se haveria alguém ali prestando atenção a uma certa sacada em meio ao mar de prédios debruçados sobre a orla.

- “Ah é? E você gosta disso? Saber que tem um monte de gente olhando o traseiro da sua garota?”
- “Tem razão... É melhor só eu olhar.”

E falando isso girou meu corpo me colocando de frente para a praia enquanto me abraçava por trás. Senti ele me encoxar, e a lembrança daquele cacete duro logo me excitou. Ele puxou meu cabelo para o lado conquistando o acesso ao meu pescoço e começou a beijá-lo. Meus mamilos se ouriçaram com o toque, e ele foi subindo a sua boca em direção a minha orelha. Sua mão alisava minha coxa e eu estava entregue aos seus carinhos, exposta junto à grade da varanda.

Ele parecia não se preocupar nem um pouco com isso, e seguia me bolinando, me excitando. Mordia meu pescoço, e mudava para a minha orelha. Uma das mãos percorria a minha coxa, agora em direção à parte da frente do meu biquíni. A outra subiu da minha cintura para o meu seio, que ele apalpou. Mais uma vez senti seu cacete endurecer, agora encostado na minha bunda, e novamente me causou surpresa o seu tamanho e rigor. Ele apertou seu corpo contra o meu enquanto virava meu rosto para trás, juntando sua boca à minha.

- “Calma, seu tarado...”
- “Você que me deixa assim. Olha só, vem cá...”

Ele falou isso me puxando para um puff grande que havia na sala, junto à porta da varanda. Sentamos no puff, sem que ele parasse de me beijar e me bolinar. Beijou meu pescoço e a parte dos meus seios não coberta pelo biquíni. Enquanto eu voltava a beijar sua boca, excitada que estava, ele pegou minha mão e colocou sobre sua sunga.

- “Olha só o que você causa...”, me provocou. – “Vai, dá uma olhadinha nele.”
- “Não... O Luiz...”
- “Que se dane o Luiz... Pega no meu pau, que você deixou durão, pega...”

Ele falou isso e soltou o cordão da sunga. Sua sunga, aliás, estava ridícula com um volume descomunal por baixo. Parecia realmente a tenda de um circo. E, não posso mentir, aquilo me excitava. Não que eu achasse tão importante assim o tamanho da ferramenta para a transa, mas que antes da transa impressionava, ah, isso impressionava. Mente qualquer mulher que diga o contrário.

Ele se encarregou de soltar o cordão da sunga e puxá-la um pouco para cima, mostrando aquilo tudo que eu queria ver. Eu olhava, admirada como o tamanho e, agora, com a grossura daquilo, enquanto ele me incentivava.

- “Pega ele, pega...”

Deslizei minha mão até aquele naco grosso de carne, sentindo-o quente e pulsante. Ele gemeu ao toque da minha mão. Puxei-o para fora da sunga, podendo enfim vê-lo em sua plenitude.

Eu era bem experiente em matéria de sexo, e desde o término do meu último namoro vinha acumulando cada vez mais aventuras e experiências. Já havia, portanto, visto pintos de todos os tamanhos e formatos. Este talvez nem fosse o maior de todos, mas era, sem dúvida nenhuma, o mais bonito. Era grande, sim, mas o formato dele impressionava mais. Grosso, duríssimo, pulsante com suas veias poderosas como que dizendo que poderia te foder até te virar do avesso. Como dizia uma amiga minha que adorava falar besteiras, isso não era nem um pinto, nem mesmo um cacete... Eu estava diante de um verdadeiro CARALHO!!!

Alisei-o para cima e para baixo, fazendo o Raul se contorcer de tesão no puff.

- “Põe ele na boca, põe...”
- “Não! O Luiz vai chegar a qualquer momento.”, respondi, hipnotizada pelo membro que tinha na mão.

Ele insistiu mais uma vez, e para calá-lo eu voltei a beijá-lo, sem soltar aquele cacete. Já o punhetava com uma certa intimidade, quando ouvimos um “hã-hã”.

O Luiz estava parado em frente a nós, com uma bandeja com três drinques.

- “Espero não estar atrapalhando nada...”
- “Cacete... Não, imagine...”, reclamou o Raul – “Porra, é claro que você está atrapalhando, seu Mané.”
- “Ué, se queriam privacidade por quê não foram para o quarto?”, perguntou de modo óbvio um Luis que, no fundo, nem parecia chocado.

Ele colocou a bandeja sobre a mesa de centro, e foi até a estante ligar o som, como se tivéssemos apenas trocando um beijo e eu não estivesse segurando o pau do primo dele para fora da sunga deste. Eu não sabia se ficava envergonhada com a situação ou curiosa com a naturalidade com que os dois lidavam com a cena. O Raul sequer se dera ao trabalho de guardar o pau.

- “Vem, vamos fazer um brinde.”, chamou o Luis, como se a cena fosse a coisa mais natural do mundo.

Finalmente o Raul se arrumou, escondendo aquela ferramenta que teimava em permanecer em posição de batalha, do jeito que deu dentro da sunga.

- “Um brinde a essa gata fantástica, maravilhosa e deliciosa, que escolheu o primo errado aqui.”
- “Vai se foder, seu viado.”, respondeu de pronto o Raul, divertido, enquanto batia na mão do primo em um cumprimento alegre.
- “Vocês são loucos? Gente, eu não estou acostumada com isso...”, disse, sinceramente constrangida.
- “Para com isso... A gente já viu de tudo, Lia.”
- “É isso ai, Lia... Entre nós não existe frescura, nem segredo, nem limites. Inclusive o quê é o do Raul, é meu também, sem problemas.”.

O Raul foi para cima do primo, fingindo bater nele numa daquelas brincadeiras imbecis de homens, enquanto eu tentava digerir a situação. Deixando os dois que se atracavam como lutadores na sala, fui para a varanda tomar ar e tentar colocar as ideias em ordem. Admirando mais uma vez a vista da praia, fui cercada pelos dois primos, um de cada lado. Eles seguiam numa alegre discussão:

- “Porra, Luis... Seja camarada e vá dar uma volta na praia, vai... Quem sabe você não descola uma gatinha para você?”
- “Pra quê, primo... A Lia aqui me parece totalmente capaz de dar conta de nós dois juntos.”
- “Ei...”, reclamei, ofendida.
- “Ela não quer nada com você... Vai, para de ser empata-foda e vai dar uma volta.”
- “Ela não falou que não me quer aqui... Se você quer saber, acho até que ela gostaria de ficar com dois caras.”
- “Ei... Eu estou aqui, lembram? Querem parar de me ignorar...”

Eles seguiam discutindo a meu respeito como se eu não existisse ali. A situação começou a ficar engraçada, tal o ímpeto deles em defender suas opiniões. Ameacei eles dizendo que se não parassem eu iria embora.

- “Ah, Lia... para com isso. Pensa bem... Quando você vai ter outra chance de ficar com dois caras?”, disse o Raul, já devidamente convencido pelo primo.
- “Vamos, Lia... Você vai gostar... Olha só, você já estava entrosada com o Raul. Se você não quiser, beleza. Falando sério, eu não participo. Mas você devia pelo menos tentar... Se não rolar, beleza...”

O tom da discussão não era mais de folia, de brincadeira. Agora virara uma questão de sedução descarada, e ambos os primos pareciam decididos a fazer minha cabeça. O Raul falava comigo enquanto deslizava sua mão pelas minhas costas, me atiçando. O efeito das caipirinhas, mais a presença dos dois gatos e, claro, a minha curiosidade começavam a me dobrar. Eu nunca havia imaginado uma situação como essa, mas de repente a idéia de transar com os dois estava me acendendo.
Meu silêncio deve ter mostrado isso, porque o Raul afastou meu cabelo e voltou a atacar meu pescoço. O Luis grudou em mim, do outro lado, e alisava meu braço, descendo para a minha cintura.

- “Isso é loucura...”, balbuciei, sem realmente fazer nada para interromper aquele ataque suave.
- “Loucura é esse seu corpinho...”
- “Nossa, você é uma delícia.”

Na sequência eu fui atacada por beijos e carícias que pareciam vir de todos os lados, ao mesmo tempo. Era uma coisa suave, picante mas sem ser agressiva ou forçada. Apenas o Raul me beijava de um lado, enquanto o Luis mordia meu pescoço por trás. Uma mão me puxava para perto de um corpo quente, enquanto outra tocava meu seio e uma terceira alisava minha bunda. Aquilo começava a ficar realmente bom.

Uma mão soltara a parte de cima do meu biquíni, liberando meus seios que pularam para fora para serem imediatamente recebidos por uma boca ávida. Me arrepiei com o toque de uma boca molhada circulando meu mamilo e beijando-o, provocando arrepios.

Atrás de mim o Luis me encoxou novamente, como no mar. Senti agora plenamente seu pau duro em minhas nádegas, e pude avaliar que a exemplo do primo o rapaz era muito bem servido. Nada como o Raul, mas impunha respeito também. Lembrei então daquela ferramenta toda, e desci minha mão pelo peito do Raul em direção a sua sunga. Não a encontrei. O safado já havia aberto e descido ela, e minha mão deu direto em seu grande pau, duro. Peguei nele e recomecei a manipulá-lo. Só tocar naquele gigante já fazia minha xaninha se contrair toda.

Como em um movimento combinado, cada um puxou o laço do meu biquíni de um lado, me deixando nua ali de pé na varanda.

- “Cacete, eu estou pelada aqui...”
- “Show!!!”
- “Vou te comer aqui, gatinha, para a praia inteira ver...”

O jeito excessivamente confiante do Raul me incomodava um pouco.

- “Não vai comer nada... Vamos lá para dentro.”

Nem esperei a resposta deles. Me livrei daquele monte de mãos que me alisavam e fui para a sala. Eles vieram atrás de mim. O Luis tratou de sacar a sua sunga, ficando nu a exemplo do seu primo. Ali dentro da sala fui para o sofá preto que havia em um canto, enquanto admirava o corpo dos dois ratos de praia. Decididamente, eu tirara a sorte grande.

Continua....


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Ficha do conto

Foto Perfil Conto Erotico liaaventureira

Nome do conto:
Os meus dois namorados - Cap. I

Codigo do conto:
72308

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
15/10/2015

Quant.de Votos:
10

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