Fiquei obcecada no meu exibicionismo e acabei sendo flagrada por meu pai



Me chamo Geni, sou uma mulher independente e tenho 29 anos, cabelos loiros naturais e encaracolados cortados na altura das axilas, pele branca, coxas bem grossas, bumbum grande e um quadril grande de fazer inveja em qualquer mulher, pepequinha bem cuidada sempre lisinha e depiladinha, só não estava satisfeita com meus seios que eram pequenos, mas fazia planos de colocar silicone pra me sentir mais gostosinha.
Eu sempre fui narcisista, apaixonada pela minha imagem pelada. Até pensava em melhorar meu corpo numa academia, mas como dentista eu não tinha tempo pra isso, principalmente porque nos últimos anos tinha trabalhado intensamente pra comprar um sítio pros meus pais. Talvez vocês me achem estranha, mas eu vou ser bem sincera com vocês: eu não gosto tanto de fazer sexo, mas adoro de me exibir, de provocar. Mas nunca fiz isso de forma vulgar, nunca foi de forma ofensiva, fiz sempre de um jeito que a pessoa pensasse ser um flagrante e sem intenção. Comecei fazendo a mesma coisa que todo mundo que gosta de exibir faz, trocando de roupa com a janela aberta. Sempre achei muito divertido ver meus vizinhos me ‘comendo’ com os olhos nas ruas depois de terem me visto pelada pela janela e eu era bem danada, fazia aquilo de forma pontual, então eles sempre descobriam a hora que eu apareceria pelada em meu quarto. Claro, um e outro macho me assediava depois, mas eu tenho pavor a homem casado safado; e normalmente quando a gente se exibe de modo “despretensioso” a gente não se exibe pra quem a gente quer, mas para quem está no ‘ponto certo’. Só que parecia uma coisa comigo, nos meus ‘pontos certos’ só apareciam esses homens casados e maduros, raramente algum rapaz jovem e bonito. Mas, por outro lado, homens maduros parecem lidar melhor com essa situação, alguns até “se exibiam” de volta, talvez pra me provocar também; já os rapazes saem se gabando de ter visto fulana pelada, quando não ficam obcecados atrás da gente. Assim, pelo que percebi, com os feios é mais seguro e com os bonitos pode ser mais problemático.
Meu pai sempre foi um paizão maravilhoso pra mim. Quando comecei a trabalhar como dentista, ele me deu o carro que tinha dizendo que ‘uma dentista não pode andar de coletivo’. Levei 5 anos pra montar meu próprio consultório. Depois, ajudei meu irmão a comprar um sítio pro nosso pai, pois além de ser um sonho do ‘velho’, depois que minha mãe morreu ele andava aborrecido com a vida e bebendo muito nuns bares esquisitos com gente esquisita que eu não gostava. O sítio do meu pai ficava a 10 km da cidade, tinha uma casinha simples e aconchegante onde eu tinha um quarto. Nos primeiros meses eu só ia lá nos finais de semana, e depois nos dias que estava entediada. Logo descobri que eu gostava mais do sítio do que da cidade, pois ali a minha aventura exibicionista tinha espaço, muito espaço. Obviamente que não tinha quem me espreitasse pelada, mas eu sentia mais prazer pelada ao ar livre do que dentro de um quartinho de apartamento, além disso já estava meia manjada me exibindo pros mesmos vizinhos.
Mas, ficar pelada ao ar livre é muito diferente do que ficar pelada dentro do quarto, pois se alguém me visse não teria como fingir que foi sem querer. Quem fica pelada sem querer no meio do mato? Então, no sítio tudo era novidade pra mim e eu só tinha que me cuidar em não ser flagrada pelo meu pai, pois não teria como me explicar e o “seu Genival” era um homem bem das antigas. Comecei de forma bem tímida: saía pra ‘caminhar’ e longe de casa tirava minha roupa e caminhava pelada por alguns instantes. Na verdade, nas primeiras vezes fiz de calcinha e sutiã, mas não tinha graça nenhuma pra quem queria ficar pelada mesmo, então tratei de ficar pelada de verdade, porém por receio continuei não me afastando da minha roupa. Só, que sempre gostei de desafios, e gostava daquela sensação de liberdade absurda e ia sempre me afastando 1 ou 2 metros a mais da minha roupa, embora isso cada vez mais me deixasse paranoica com receio que meu pai surgisse do nada. E aos poucos ganhei confiança na minha brincadeira, pois toda vez que eu voltava pra casa depois de uma aventura, meu pai estava sentadinho na varanda, com aquele jeitão inocente:
__tava passeando Geni?
Com mais confiança eu me aventurava mais, e já vinha com uma vontade doida de sair da capoeira, de andar pelada pela trilha por onde eu descia até meu ‘pontinho secreto’. A trilha era o que tinha sobrado de um carreador antigo que dava no sítio do Norval, e agora estava inativo, por isso o mato tinha tomado conta deixando apenas o rastro por onde passava o gado e raras vezes uma pessoa de moto. Eu já vinha me afastando uns 30 metros da minha roupa, gostava de ficar pelada de verdade, inclusive de tirar até o chinelo. Depois de uns três meses de aventura, finalmente consegui coragem o suficiente pra sair na trilha, isso a uns 50 metros da minha roupa, e percebendo o caminho livre caminhei mais uns 50 metros pela trilha, me afastando uns 100 metros das minhas roupas. Era isso que mais me excitava: ficar pelada sem nenhum par de roupas por perto, sem nenhuma calcinha ou toalha, ou qualquer coisa que me cobrisse. Me excitava mais do que aqueles vizinhos toscos me bisbilhotando pela janela. Agora eu sentia minha pepeca coçando, coisa que não acontecia antes, e dizem que o prazer é uma droga que a gente vicia, e eu tinha descoberto um grande prazer, uma grande droga. Nos dias seguintes fui mais atrevida, cada vez mais atrevida. Eu descia uns 500 metros até a capoeira onde escondia minha roupa e depois vinha caminhar pelada na trilha com uma vontade imensa de voltar pelada pra casa. Claro que não podia fazer aquilo com meu pai em casa, mas isso não me impedia de aproximar o máximo que eu pudesse. Alguns meses depois eu já tinha progredido tanto que já estava chegando na cerca que separava o quintal de casa do resto do sítio. A cerca ficava a uns 80 metros da casa, pois o quintal era grande, e isso significava que eu vinha andando uns 400 metros, somando tudo dava uns 800 metros. Caminhando normal uma pessoa deveria gastar 10 minutos, mas eu não podia simplesmente sair andando feito doida, eu tinha que cuidar se não vinha alguém por trás, pelos lados ou pela frente, assim, eu devia gastar no mínimo uns 20 minutos para ir e voltar; considerando que eu tinha que fazer o trajeto duas vezes: uma vez vestida e outra pelada, eu não gastava menos que meia hora. O que é muito tempo e receava que tempo demais chamasse a atenção do “seu Genival”, mas mesmo receosa continuei na minha aventura, obstinada a ser capaz de ir pelada até entrar dentro de casa.
De tanto a gente querer um dia acontece. Nesse dia, me preparei para meu passeio de rotina e quando passei na cozinha meu pai foi dizendo:
__Geni, tô indo ali no sítio do seu Geraldo e vou demorar umas duas horas pra voltar.
Era a minha oportunidade. Ele saiu a pé, não estranhei nada pois o sítio era perto, apesar de ele nunca sair de casa a pé. Em seguida desci até meu ‘ponto secreto’, tirei a roupa e saí peladona pela trilha até chegar na cerca de casa. Meu coração estava acelerado, pois era a maior aventura do meu exibicionismo. Respirei fundo e falei “vamos lá Geni”, atravessei a cerca e entrei no quintal e finalmente respirei de alívio por conseguir chegar em casa pelada. Mas, com meu pai ausente, o que custava voltar pra buscar minha roupa? Arrisquei a volta e tive sucesso, ainda deu tempo de chegar em casa antes que meu pai voltasse do seu Geraldo.
Pela segunda vez consecutiva, me preparei para minha aventura e na cozinha encontrei meu pai com uma sacolinha na mão.
__Geni, tô indo no seu Geraldo...
Não dei importância ao fato ou a alguma coincidência, antes comemorei o fato de que aquilo me deixava livre para minhas aventuras, para poder ir ao ‘ponto secreto’ e repetir meu feito. Tudo ia saindo perfeito: fui, escondi a roupa, caminhei pelada até chegar em casa e voltei pra “buscar” minha roupa. De repente, chego no meu ‘ponto secreto’ e não encontro nada além de um limpa. Como assim? Como minha roupa tinha sumido? Quem teria roubado? Meu coração acelerou que faltava pouco pular pela goela. Eu tinha que voltar pra casa pelada... E se o ladrão me surpreendesse pelo caminho? E se meu pai já estivesse em casa? E quem era esse ladrão? E esse ladrão já vinha me perseguindo? Tudo isso me passava na cabeça, enquanto caminhava apressada pra chegar em casa antes que meu pai. Quase desmaiei de alívio quando consegui abrir a porta de casa e entrar em meu quarto. Nisso ouvi um barulho:
__pai!?...
__o que Geni?
__nada não, só pra saber quem que era.
Eu ainda estava branca de pavor, com mil pensamentos na cabeça. Vesti outra roupa e saí descalça pois não tinha outro chinelo, pois meu chinelo tinha sumido com a roupa.
__ué, trocou de roupa ou tô enganado?
__é. Tomei banho, por isso.
Me sentei no sofá pra conversar com meu pai e assim disfarçar e esquecer aquela tortura que tinha sentido minutos antes ao me ver em sarilhos. Ele logo reparou nos meus pés, pois eu nunca andava descalça nem dentro de casa.
__ué, cadê seu chinelo filha?
__eu num sei pai, ele tava na varanda!
__vai ver o pitoco carregou. Esse cachorro tá danado pra fazer essas coisas.
Em seguida perguntei do seu Geraldo e esqueci do apuro que tinha passado aquele fim de semana. Na semana seguinte, enquanto atendia meus pacientes no consultório pensei muito na minha aventura, alguém tinha roubado minhas roupas e talvez tivesse me visto pelada, com isso era melhor dar uma trégua nas minhas aventuras, pois eu não fazia menor noção de quem era a pessoa; me exibir pelada dentro do quarto era uma coisa, mas assim na natureza era mais arriscado. De volta pro sítio, tive nova surpresa, meu chinelo estava no quarto junto com os calçados, então peguei ele nas mãos e fui tirar a história a limpo, receosa do que ouviria:
__pai, onde que isso tava?
__ah, eu encontrei ele lá pra baixo perto daquele colcheiro novo, indo pra aquele lugar que você gosta de caminhar, tava tudo sujo.
Voltei pro meu quarto. Faltava qualquer coisa nessa história. Como meu chinelo sumiu do ‘ponto secreto’ e foi parar no colcheiro? E qual colcheiro? Havia dois colcheiros novos, o primeiro logo na saída do quintal e o segundo ficava depois do meu ‘ponto secreto’. Eu não tive coragem de perguntar, preferi sair pra ‘caminhar’ e conferir os colcheiros, se encontrava por ali alguma pista. No primeiro colchete não tinha nada e no segundo encontrei a calcinha que estava usando naquele dia. Fiquei atordoada, seria ali mesmo que meu pai tinha encontrado meu chinelo? A calcinha já estava ali com o chinelo? Ele não viu a calcinha? Ele viu a calcinha e preferiu pegar o chinelo? O ladrão deixou a calcinha depois do chinelo ser encontrado? Eram muitas perguntas sem respostas. Talvez no ‘ponto secreto’ houvesse alguma resposta e eu fui lá conferir. Não havia nada ali. Tudo isso era estranho. Tudo isso me dava tesão. Eu bem que podia aproveitar um minutinho já que estou aqui, pensei. Mas, e se acontecesse de novo? De qualquer forma, um desejo intenso foi me deixando doida pra ficar pelada pelo menos um pouquinho, um minuto não custa nada... pensei. E, outra vez tirei minha roupa ficando totalmente pelada. Mas, para quem já tinha saído dali pelada até chegar em casa, isso não era nada. Não havia nenhum barulho diferente, nada diferente, não custava nada ir até a trilha... e lá fui outra vez pra trilha. Mas o desejo nunca saciava, eu sempre queria mais... eu podia andar pelo enos uns 20 metros, depois outros 20, depois 40 e outra vez eu estava mais perto de casa do que das minhas roupas. Mas, considerando os fatos achei melhor parar ali, então voltei pra buscar minhas roupas e pouco depois cheguei em casa. Meu pai estava na varanda me esperando:
__Geni, vou ali no seu Geraldo...
Sozinha outra vez, que vontade de andar pelada na natureza. Isso foi me corroendo, minha pepeca coçava de tanto tesão em ver uma possibilidade tão fácil de ser realizada. Não custava nada aproveitar que estava sozinha. Mas dessa vez eu podia fazer diferente, então deixei minhas roupas na varanda, na pia de lavar roupas e dali mesmo desci pelada pela minha trilha. Era uma volta tranquila, meu pai ainda não devia ter chegado, então caminhei tranquilamente só tendo o cuidado se não teria aparecido alguma visita indesejada... e, quando cheguei na cerca de casa vi meu pai jogando milho para as galinhas. Meu coração acelerou, e continuou acelerando cada vez mais forte. Praticamente não tinha como chegar na varanda sem que ele me visse pelada. Restava torcer pra ele entrar em casa o mais rápido possível. Fiquei atrás de umas árvores, ele olhava na minha direção e eu ficava cada vez mais afobada, pensando que dessa vez não escaparia do flagrante. Tudo bem que eu tinha 29 anos, mas meu pai era um homem das antigas e não iria entender meu fetiche doido. Finalmente ele foi pra varanda. Foi até a pia, dava pra ver que ele estava olhando minha roupa, e depois entrou. Então saí disparada e peguei minha roupa na pia, entrei no banheiro externo que tinha ali na varanda e me vesti. Depois fingi estar chegando de uma caminhada e encontrei ele sentado na sala com a tv ligada.
__Geni, senta aqui minha filha...
E pausou a tv quando desviei o caminho do quarto pra sala.
__senta aqui do lado do pai.
Fui ao lado dele, achava que ele iria falar do seu Geraldo, ou porque tinha voltado rápido e no limite perguntar por onde eu andava quando ele chegou... e nem pensei na roupa que ele viu, que era a mesma que eu estava usando exatamente nessa hora.
__filha, cê num tem medo disso ná?
__disso o que pai?
__disso que você faz aqui no sítio.
E já quase desconfiando perguntei:
__mas o que eu faço aqui no sítio, pai?
__cê quer mesmo que eu fale? Tem certeza Geni? Esses passeios...
__mas o que que tem meus passeios pai? não vou ficar trancafiada aqui né?
__Geni!... preciso te falar? Cê sabe do que tô falando.
Aí o jeito que ele disse denunciava que ele podia ter cismado de alguma coisa, talvez que eu andasse tendo um encontro secreto, afinal andei demorando em alguns passeios:
__ah pai, não tô te entendendo...
__não tá entendendo? Como você perdeu o chinelo?
__ah pai, sei lá!... eu num sei...
__Geni, Geni...
__que foi pai?
__eu sei como você perdeu.
Nem me passava pela cabeça que ele realmente soubesse a verdade, então arrisquei desafiar os fatos e ver até onde ele sabia mesmo:
__e como eu perdi meu chinelo, eim senhorzinho?
__do mesmo jeito que você perdeu uma coisa que tá ali naquela portinha (me mostrando o rack da sala).
__o que que tem ali pai?
__vai lá ver... ué!
Levantei, abri a porta e dei de cara com a roupa que tinha desaparecido naquela aventura em que quase morri de apuros. Meu sangue sumiu da cabeça, fiquei pálida, meu pai sabia de tudo! Restava saber quem tinha roubado minha roupa e contado pra ele! Eu não acreditava, não queria acreditar que ele soubesse de fato das minhas aventuras.
__eu num sei dessa roupa não...
__e ela não é sua Geni?
__minha é... né...
__Geni, minha filha, não vou brigar com você. Cê já é uma mulher feita, independente, dentista. Senta aqui com o pai!
Voltei pro sofá, coloquei a roupa no braço do sofá.
__que fetiche é esse de ficar andando pelada por aí Geni?
Agora era verdade. Por mais que eu não acreditasse, ele sabia, mas talvez fosse por boatos.
__o que pai?
__tem dias que eu ando te espiando.
__nossa pai, que vergonha!
__vergonha não Geni. Eu não sou tão atrasado assim, eu te entendo. Eu não tenho nada com isso pensando em você como uma mulher adulta e independente; mas tenho pensando em você como minha filha. Só que eu penso em você dos dois jeitos. Como adulta eu não ligo com o que você faz, se é certo ou errado, como pai eu ligo. Se um doido te ver pelada o que ele vai fazer? Vai te estuprar, te matar, sei lá. Eu pensei que não ia te falar nada, pensei em só ficar cuidando, em só te proteger mesmo, mas você se arrisca demais.
__pai, me perdoa.
__olha, vamos conversar como adulto. Tá? Não vou brigar com você Geni, você já é mulher, não tá casada porque não quer macho. Mas é uma mulher feita, indepentente, bonita, linda, maravilhosa e tem um corpão. Cê acha que o pai não sabia que você faz isso?
__é uma coisa boba pai...
__é uma coisa boba mesmo.
__quando o senhor descobriu? Como?
__quando descobri o que? Porque eu sei disso faz é tempo.
__ai meu Deus!?
__eu sei que você faz isso desde quando a gente morava no São Carlos.
__meu Deus pai!
__sua mãe que me falou.
__a mãe te falou? Tô boquiaberta agora!
__foi. Ela tinha me falado que desconfiava porque você estava se exibindo pela janela, porque a vizinha foi falar com ela, que parece que o marido dela tinha falado com ela.
__quem, a Dinalva?
__é, essa mesmo.
__só podia ser!
A Dinalva, já que ainda não falei, tinha sido a primeira e única mulher a vir tirar satisfação comigo. O marido dela vinha me brechando mesmo, só que um dia ela me viu. Claro, desde esse dia me cuidei pra que seu marido não me visse mais. Mas, isso tinha sido há muito tempo atrás. Faltava descobrir quando meu pai descobriu por ele mesmo ali no sítio.
__mas pai, que vergonha... como o senhor desconfiou?
__desconfiei não Geni, eu só descobri.
__mas como se o senhor descobriu, ué? Quando foi?
__Foi logo no comecinho. Você saia pra passear e eu ficava preocupado se não ia acontecer alguma coisa, dai acho que na terceira ou quarta vez eu te segui. Mas não pense que foi safadeza minha não, foi só pra te cuidar. Coisa de pai. E aí você saiu do carreador, parou num lugar lá e tirou toda a roupa, e saiu pelada. Na primeira vez até achei que você tinha me visto porque você veio em minha direção.
__meu Deus! Quer dizer que o senhor sabia de tudo?
__sabia. E cuidava de longe pra não acontecer nada de ruim com você. Mas quando você começou vir de lá da colcheira até aqui em casa, eu me assustei, porque é longe demais. Eu pensei: meu Deus, Geni tá ficando louca! O pessoal do seu Genival usa esse carreador de vez em quando. Vai que aparece um deles! Ai, como você estava vindo até na cerca de casa eu fiquei com medo de você chegar em casa, não me ver e perceber que eu estava te seguindo. O que eu fiz? Falei que ia no seu Geraldo pra você num perceber nada. E você fez o que? Fez mais doideira ainda, você veio parar pelada aqui em casa e ainda voltou lá atrás...
__meu Deus! Pai!
__mas não escondi sua roupa.
Realmente, tinha a roupa desaparecida que eu ainda não tinha entendido...
__então alguém me viu, foi?
__quase. Vou te explicar. Quando você saiu de lá debaixo eu vi o Carlinho do Genival descendo pra cá. Aí eu pensei: agora num tem jeito. Aí ao invés de te seguir, fui lá perto da sua roupa e fiquei atocalhado esperando ver se ele ia virar pra cá ou se ele ia pra cima. Aí foi quando o Carlinho me viu e veio pra cima de mim, na hora só lembrei de catar sua roupa e jogar atrás da moita pra ele não ver nada.
__pai o senhor que escondeu minha roupa?
__escondi não Geni. Você a deixou num lugar que qualquer um podia ver. Como que antes você a colocava amoitada e nesse dia você a deixou jogada no chão mesmo...
__ai que vergonha! Eu quase morri de vergonha aquele dia!
__então. Eu tive que ficar lá engambelando o Carlinho. E não deu pra voltar lá antes de você, mas eu achei que você ia encontrar porque ela estava ali pertinho mesmo. Depois disso achei que você ia parar.
Aí, sentindo que meu pai tinha levado tudo aquilo numa boa, tentei entrar num clima descontraído e agir como se fôssemos uma família liberal.
__e o senhor ainda perguntou do meu chinelo, né safado?
__e você desconfiou? Não! Nem quando seu chinelo apareceu.
__na verdade desconfiei.
__quando?
__quando o chinelo apareceu, mas não desconfiei do senhor, desconfiei que alguém tivesse visto e roubado minhas coisas e depois fazendo chantagem comigo.
__pois é minha filha, mas você tava se arriscando demais, viu?
__eu sei pai.
Nisso ele saiu pra beber água. Me lembrei da calcinha ao lado da colcheira, alguma coisa não se encaixava aí e pensei em perguntar assim que ele voltasse, mas justamente nessa hora apareceu o seu Geraldo e eles ficaram conversando na varanda. Nisso resolvi dar uma voltinha pelo quintal mesmo, e quando passei pelos homens e saudei, mal virei as costas meu pai zombou:
__já vai passear, Geni? Cuidado, viu filha!?
Fui para o fundo do quintal e fiquei olhando para o pasto, para o gado, pensando na forma como meu pai tinha encarado aquilo, de uma forma moderna. Eu morria de medo dele descobrir meu exibicionismo. Pra quê? Ele sabia de tudo, sempre soube. Até minha mãe soube, e foi ela quem disse a ele para não me dizer nada. Eu tinha subestimado ele, tinha subestimado minha mãe. Como seria dali pra frente? Qual era o limite do meu exibicionismo? Meu pai me via pelada há meses e eu nem desconfiava disso. Ele viu tudo desde o começo, as vezes que andei pelada, que toquei minha pepeca enquanto caminhava fingindo a mão de um homem me tocando ali. Ele sabia mais de mim do que eu dele. Senti vergonha, não porque ele me viu pelada propriamente dito, mas dele ter visto sem que eu soubesse. O que eu devia fazer dali pra frente? Já podia ter certeza só de uma coisa, que não me exibiria mais, pelo menos não no nosso sítio. Me lembrava do meu pai dizer que eu estava igual uma potranca, só não me lembro em que ponto da nossa conversa, tanto que nem transcrevi pra vocês. Potranca é uma jovem bonita e provocante, mas também é uma égua nova que ainda não foi domada. O que será que ele queria dizer com isto? Achava que meu corpo era provocante? Achava que eu andava pelada por aí ou me exibia nas janelas de casa porque ainda não tinha sido domada? O que significava ser domada na cabeça dele? O que sente um homem que é viúvo há 3 anos quando vê sua filha pelada e acha que ela é provocante ou indomada? O que meu pai sentia? Não consegui pensar uma resposta sequer pra qualquer uma das perguntas. Era uma loucura que jamais imaginei passar, meu pai era um homem respeitador e jamais supus que me veria pelada sem me chamar a atenção. Mas, me enganei. E a minha pepeca? Estava molhadinha só de lembrar dessa loucura toda, de pensar essas besteiras todas, tanto apuro em vão. Nisso ouvi uma buzina, olhei para frente da casa e vi o carro do meu irmão vindo passar o final de semana com a família. Recompus meu espírito e meu rosto, eles não poderiam perceber que eu estava viajando nesse mar de maluquices. E fui alegremente encontrar meu irmão, minha cunhada e meus maravilhosos sobrinhos.

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Comentários


foto perfil usuario sombra1970

sombra1970 Comentou em 25/04/2024

Exibição é bom demais, eu faço umas artes tb, mas na cidade é muito difícil... Essa parte de não ser por sexo tb é vdd.. Amei tudo isso... Fala sério ser pega foi tudo di bom rsrsrs...

foto perfil usuario aventura.ctba

aventura.ctba Comentou em 15/02/2021

Meu amor, que conto mais delicioso, votadissimo! Leia meu último conto, irei adorar sua visita na minha página, bjinhos Ângela




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Ficha do conto

Foto Perfil lawren12
lawren12

Nome do conto:
Fiquei obcecada no meu exibicionismo e acabei sendo flagrada por meu pai

Codigo do conto:
172876

Categoria:
Exibicionismo

Data da Publicação:
13/02/2021

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