Como voluntária e aprendiz, queria me tornar uma Dominatrix, mas sabia que o caminho a percorrer e a chegar iria demorar.
Sexta-feira a noite. Lua cheia.
Cheguei naquele clube num local afastado da cidade, onde tentaria ser a Dominadora e não a Dominada.
Mas pelo visto aquela noite me traria muitas surpresas.
Esperava ter muitos "clientes" naquela noite, procurando por mim, para apanharem, serem chicoteados e dominados ao meu capricho.
Após vestir meu uniforme de Dominatrix, coloquei minhas roupas normais em meu armario , bati a porta de metal o fechando com um cadeado.
Ainda tinha receio pois considerava o BDSM extremamaente pesado para mim, mas ao me lembrar daquele desconhecido, sentia minha xoxota emudecer de tesão. Olhando-me no espelho do quarto onde eu tentaria ser uma Dominatrix, vi minha imagem: meu cabelo ruivo puxado para cima da minha cabeça preso por uma faixa de couro preto. A roupa de couro preta e o batom preto completavam a imagem no espelho.
Eu ri silenciosamente ao pensar em caminhar lá fora com minhas botas de couro, alta até a coxa de saltos de quinze centímetros. O espartilho de PVC e a calcinha preta muito apertada que revelava mais do meu traseiro do que eu mostraria fora do clube. Então novamente, nesta parte da cidade, ninguém se incomodaria..
— Ayeska, seu primeiro cliente está aqui. Você vem até a mesa da recepção, por favor?
Eu suspirei ao ouvir a voz de Ana no alto-falante e abri a porta da minha câmara privada, rumo ao salão de entrada, se preparando para o cliente número um da noite.
— Sua Dominatrix da noite, Ayeska, estará com você em breve. -falou Ana.
— Uh-huh. Obrigado. — Ele observou o lugar, a área da recepção do Clube tinha uma iluminação baixa. O ambiente era escuro, com mobília de madeira de cerejeira, candeeiros de parede que emitiam luz e música suave e sensual.
" Como seria a sua Dominatrix?"
Sua resposta veio na forma de uma deliciosa, garota ruiva descendo corredor abaixo. A granada explosiva caminhando corredor abaixo era uma pessoa totalmente diferente do que ele vira e imaginara.
Vestida, completamente, em couro de PVC preto, ele cobria toda polegada de seu corpo, como uma deusa, em botas até as coxas de salto alto, seu cabelo ruivo e brilhante preso em um rabo-de-cavalo balançava à medida que ela andava. Os seios, redondos e inchados, ameaçavam sair do inaceitável colete.
Ela parou em frente a ele, sua cabeça balançou ligeiramente, quando olhou seu corpo da cabeça aos pés.
O movimento deixou seu pescoço exposto, uma de suas partes favoritas, em uma mulher. Tão tenra, tão sensível, despertando o pensamento de possuir aquela coluna esbelta de carne, enterrando seus dentes em sua nuca, segurando-a e fodendo. A expansão cremosa de sua garganta pareceria boa para se colocar uma coleira, também. Desde que ele a segurasse. Ele não era um sub e sim o Mestre. Estava lá para testá-la. Ela era voluntária e aprendiz e queria ser uma Dominatrix.
Sabia que ela era voluntária lá e trabalhava durante o dia em algum lugar desconhecido para ele.
Ainda não podia recuperar-se da transformação. Sua calça jeans azul e a blusa enorme na qual ela chegara vestida, eram como noite e dia, comparado com o traje de bomba sexual que ela vestia agora.
Não que se importasse por seu traje atual. De qualquer modo, ela o excitou. Uma tremenda excitação. Ele se coçava para lançá-la no chão do salão da recepção e empurrar seu pau duro dentro dela, afundar seus dentes na carne branca e macia de seu ombro e a segurar no lugar, enquanto a montava para um clímax duro. Ele estremeceu. Não ainda.
A imagem que ela apresentava, era de uma mulher acostumada a mandar. Pelo menos externamente.
Sua sobrancelha se ergueu, quando ela levantou o papel, o olhando com interrogação.
Sim, ele pagara por ela pela noite inteira. Uma hora não seria suficiente. Precisava da noite inteira e mais com ela. Já a tinha observado antes, já a tinha seguido. Mas iria surpreeende-la naquela noite.
— Você está certo sobre isso? — Ela perguntou, acenando o recibo dele, quando deixou o balcão.
— Sim.
— É muito dinheiro.
— Eu tenho muito dinheiro. Vamos começar.
Encolhendo os ombros, ela se moveu com ele em direção ao corredor.
— É seu dinheiro. Siga-me.
Ele puxou a respiração e tentou não babar, enquanto seguia seu traseiro pelo corredor, vagamente iluminado. A coisa do espartilho apertado e a pequena calcinha que vestia ajustada, acima da curva de seus quadris e estreitadas através de suas nádegas, mostrando mais que um pouco de seu traseiro bem formado.
Seu pau saltou. Ele não gostava de mulheres fracas demais. Ela tinha corpo de mulher. Corpo de mulher real. Seios, traseiro, quadris, pernas e coxas que favoreciam um homem a cavalgar entre elas. Sim, ela era perfeitamente formada em todos os lugares certos.
Os lugares que ele gostaria de lamber, chupar, morder e foder. E iria. Tudo em seu tempo.
Ela poderia querer ser a Dominatrix neste lugar, poderia suprir todos os tipos de homens que imploravam ser mandados por uma mulher, mas ele não era não desse tipo de homem. Ele era o Mestre. Mas ela não o sabia.
Quando o levou de volta para o seu quarto, ele sorriu no balanço confiante de seus quadris. Sim, ela pensava que estava no comando aqui, mas ele estava para virar a mesa. Logo teria seu traseiro, desnudo e a sua mercê para ser fodido.
Suas bolas doíam, só de pensar em dar, exatamente, o que sabia, que ela procurava, precisava e almejava.
Algo estava faltando na vida de Ayeska.
ELE!
Suspirando fortemente, eu digitei o código para o meu salão privado e abri a porta, me movendo para o lado de dentro com o desconhecido. Eu gostava da iluminação moderada ali, as luzes das velas entremeadas ao longo do quarto. Não só sugeria sensualidade, também forneciam uma cera quente maravilhosa, quando eu queria usar em meus clientes.
Além disso, os odores e a iluminação a acalmavam.
Algemas, prateleiras de metal e mesas de aço não eram exatamente o tipo de mobília que eu apreciava. Então compensava onde podia, fazendo meu quarto um santuário de luzes sutis e cheiros sensuais.
Estava na hora de iniciar o ato.
— Se mova para o centro do quarto. — eu disse, usando meu tom de "estou-no-comando-faz-o-que-eu-falo-ou-então"... — Não fale a menos que seja solicitado.
Ignorando-o me movi para a parede a procura de dispositivos, do tipo "me-bata-me-machuque-me-faça-gostar", de sua estante, selecionando um longo chicote preto com pontas, seguramente, para produzir marcas no traseiro dele.
Ele permaneceu no centro do quarto, seu enigmático olhar fixo em mim.
— Olhe para o chão, não para mim. — eu disse em voz de comando.
Não era típico em homens como ele, mas ela podia ter jurado que viu um arremedo de sorriso em seus lábios, antes de deixar seu queixo cair no tórax.
— Mãos atrás das costas, juntas.
Aproximei-me e caminhei ao seu redor. E o observei.
A calça jeans que ele usava apertava suas coxas e mostrava um traseiro bem formado, sua camisa estirava e apertava, através de seu largo tórax e plano abdômen. As mangas de sua camisa enroladas para cima, libertavam seus bíceps. Suas mãos fizeram com que eu salivasse, mãos de homem, grandes com dedos longos, que poderia imaginar muito bem empurrando com força dentro e fora da minha boceta. Esta por sinal latejava, aquele homem me excitava. Não era nada bom isso, pois eu tinha que domina-lo e não ser dominada e tudo que conseguia ver dentro da minha mente , era ele me fodendo, me comendo.
"Oh, o que um homem como esse podia fazer comigo."
Tinha que me concentrar no meu aprendizado. Eu havia colocado na cabeça que queria ser uma Dominatrix e ponto final.
— Assim é que vamos trabalhar. Vamos tirar suas roupas e o prenderei na cadeira. — expliquei, estalando o chicote acima do metal da cadeira na frente dele. — Então eu vou ter alguma diversão com você. E você vai gostar disso.
Não respondeu. Bom menino.
Mas percebi duas covinhas em seu rosto. Como se sorrisse.
— Acha algo divertido?
— Você poderia dizer isso.
Quase ri. Um sub nunca falava com um Dom daquela maneira. Talvez ele não entendesse as regras da dominação e submissão.
— Você já fez isto antes?
— Não… desta maneira.
Sua voz fez com que eu ficasse mais molhada. Baixa, com um leve desprezo como se soubesse algo que eu não sabia, caiu sobre meus nervos e me fez pensar em sexo, quente, travesso e perverso. Palavras sussurradas na escuridão. Comandos, articulados naquela voz severa, fazendo-me se curvar a sua vontade.
Deus, ela realmente precisava de um orgasmo!
— Deixe-me explicar como funciona, então. Eu digo a você o que fazer, e você faz. Quando eu perguntar algo, você responde, seguido com “Senhora” , um termo de respeito por sua Dominatrix. Você só falará se eu o questionar diretamente. Entendido?
— Sim.
— Sim, o que?!
— Sim… Senhora.
De alguma maneira duvidei da sinceridade daquela resposta.
Não importava. Tinha muitos chicotes, algemas e palmatórias para bater. Ele deixaria esse lugar se sentindo como se tivesse conseguido muito mais do que seu dinheiro comprou.
— Tira a roupa. —ordenei estalando a ponta do chicote contra sua palma para dar efeito. A dor afiada contra minha pele tenra, me lembrou, o quanto queria estar na ponta de uma destas coisas.
Sem vacilar ele agarrou sua camisa e a puxou para cima de sua cabeça, revelando uma expansão larga de músculos de tórax bem trabalhado. Eu enrolei meus dedos em minhas palmas para impedir que minha mão corresse pelo seu tórax.
Seu cheiro me excitava. E me tirava a concentração.
Ele tirou suas botas, então, foi para a fivela do cinto. O som de metal áspero contra o couro me fez tremer.
O som de seu zíper abrindo fez minha boca secar e ao mesmo tempo salivar.
Oh sim, ele era um sub, certamente.
A evidência de sua excitação era difícil de ignorar, dado o tamanho do mesmo. Só olhando, fixamente, para baixo, sua ereção,
seu pau era espesso, longo, com uma cabeça púrpura que gritava por minha boca.
Ele era o primeiro cliente que me deixava quente. A maior parte deles, não fazia nada para minha libido.
Em minhas fantasias naqueles breve instantes com ele; ele era forte, dominador, espancando meu traseiro nu, enquanto me fazia gozar inúmeras vezes. A realidade dele sendo um submisso, não tinha sido computada, ainda, em minha mente.
Meu vibrador, iria conseguir um inferno de um treinamento quando eu chegasse em casa.
— Sente-se para que eu possa amarrar a correia em você.
— Eu tenho uma ideia melhor. Por que você não ajoelha e chupa meu pau?
Apesar do calor que senti entre minhas pernas, pelo comando duro de suas palavras, eu soube que ele apenas me desafiava. "-Então esse era o jogo que ele queria jogar".
Ergui meu queixo, levantando o cabo do chicote, para descansar em meu ombro.
— Como ousa! Você será castigado por me desobedecer!
Meu braço foi para frente, pretendendo deixá-lo sentir a dor do chicote através de seu tórax. Mas o couro nunca alcançou meu objetivo, seus movimentos, tão rápidos como a de um raio, momentaneamente paralisou-me no lugar.
Em segundos, ele arrancou o chicote de minha mão e fui esmagada no abraço muito forte, do homem desnudo.
— Eu tive quase o suficiente, da merda desse jogo. Agora nós vamos fazer do meu modo.
O choque me congelou no lugar. Eu procurei seus olhos. Reconhecendo o oh-tão-macho alfa.
Não existiam os modos servis de um submisso, não se curvou para baixo antes, nenhum olhar de medo esperançado por sua desobediência descarada. Seu pau ainda erguido, apertado contra sua pélvis e ele não parecia preocupado sobre estar desnudo, enquanto eu estava completamente vestida.
Bom, tipo, completamente vestida, considerando meu traje.
Então que tipo de jogo ele estava jogando? Nenhum submisso tomaria o controle de seu Dom. Nunca.
— Você não é um submisso.
Havia o mesmo sorriso que ele havia mostrado mais cedo.
— Dificilmente. Eu gosto de tomar o controle. E eu quero que uma mulher queira que eu tome isto dela.
Uma excitação vertiginosa começou a se construir, junto com a minha irritação em ter sido tocada.
Mas com que propósito? Por que ele entraria aqui e fingiria ser algo que ele não era?
— Você se importa em me dizer o que está acontecendo? — perguntei.
Seus lábios torceram num sorriso sarcástico. Isso de "não-aceito-ordem-de-ninguém" em sua expressão, significava um homem que estava no comando de seu próprio destino, e tudo tinha que ser a seu modo.
— Você quer gastar a noite conversando sobre isto, ou quer que eu dê a você, exatamente, o que quer?
— Eu não entendo.
— Sim, você entende. Você quer um homem para tomar o controle da situação. Você quer um homem que a prenderá nua e a fará fazer o que ele quer. Você quer um homem para comer e foder você, até que perca sua mente, até que esteja chorando e implorando para parar. Você quer um homem que não parará.
"- Oh, Deus"- A umidade escorria do meu canal, excitada pelas palavras, com a promessa de cumprir minhas fantasias que eu apenas sonhei. Ele sabia, conhecia, exatamente, minhas necessidades.
"Mas como? Era possível? Ele realmente não sabia nada sobre mim. Então como podia saber meus desejos?"
— Você está se fazendo um milhão de perguntas agora mesmo, Ayeska. Não faça. Deixe sua mente à vontade. Eu sei, porque eu sou o escolhido para conhecer você. Eu posso dar a você o que quer, e você pode dar a mim o que eu quero. Não procure por resposta onde nenhuma existe. É o que é.
Suas palavras não fizeram sentido. Eu devia ter medo, mas o estranho era que eu não sentia medo nenhum. Curiosidade, sim.
Excitação, oh inferno sim. Mas não me assustava.
Ele era direto pelo menos, mas eu tinha um milhão de perguntas.
Mas aquelas perguntas não podiam esperar até mais tarde? Agora mesmo, ele me ofereceu algo que eu queria e precisava muito, quase podia gozar só de pensar sobre todos os modos com que ele poderia me dar prazer.
— Uma palavra, Ayeska. Isto é tudo o que eu preciso ouvir. Uma palavra.
Eu sabia a palavra que ele buscava, e o fato de que a pedisse, fez toda a diferença para mim. Eu soube que se não fizesse isto, lamentaria para sempre, então, eu dei aquele desconhecido a palavra que ele queria ouvir.
— Sim.
O chicote caiu no chão com uma pancada suave. Ele me afastou de seus braços, mas só por alguns segundos. Com uma mão ele prendeu ao redor de minha cintura, com a outra segurou meu rabo-de-cavalo, puxando-o até que as lágrimas caíssem dos meus olhos. Sua boca desceu sobre a minha, duramente, sua língua invadindo como que reivindicando o prêmio.
A surpresa e o calor se uniram como uma carga de eletricidade líquida em minhas veias. Pela primeira vez, em um tempo muito longo, eu me senti como se fosse um prêmio. Seus lábios falavam de possessão, de tomar, de roubar, duro e furioso. Eu me agarrava a ele, enterrando minhas unhas na carne rija de seus ombros. Ele devorou meus lábios e língua até que o mundo deixou de girar em meu eixo.
Sua boca era dura, castigava, me dizendo as regras do jogo com cada punhalada de sua língua. Ele tomaria. Eu daria. E eu apreciaria dar a ele o que ele quisesse.
Essa à noite eu teria o que procurava. Ou de preferência, deixaria ele tomar o que ele procurava, e na minha vez eu conseguiria exatamente o que precisava.
Ele me empurrou e eu choraminguei, necessitando estar nua e sentir aquele contato corpo a corpo, Eu dei um passo atrás, quando ele me empurrou novamente, deixando-o guiar aonde ele queria. Ele parou no meio do quarto e quebrou o contato do meu beijo, virando-me de costas para ele. Os dedos mornos alisando minha pele, enquanto ele começou a desatar as rendas do meu corselete. Ele parecia não ter nenhuma pressa, mas o tempo que levou para desatar as fitas me deu uma oportunidade ampla para pensar sobre que estava fazendo.
As juntas dos dedos dele passaram por minhas costas, quando ele puxou o colete separadamente, seus dedos arrastando devagar acima de minha coluna, produzindo calafrios. Minha boceta doía com a necessidade de sentir um pau duro dentro dela.
Eu precisava foder!
— Deixe suas botas. — ele sussurrou acima do meu ombro, puxando o colete para longe do meu corpo e agachando até tirar minha calcinha. Quando levantou, ele me virou para enfrentá-lo. Ele tinha o olhar de um predador faminto, seus olhos uma escuridão enquanto passava por meu corpo. Ele alcançou acima de mim, puxando os punhos de uma corda que oscilava presa em uma barra de aço no teto.
— Estes parecem divertidos. Dê-me suas mãos.
Eu as ofereci, enquanto ele deslizava os punhos em meus pulsos.
Quando terminou, meus braços estavam para cima com a tensão na corda, automaticamente, apertada.
— Maldição, sua boceta depilada… Tão suave e lisa. Você pode imaginar o que sentirá quando eu colocar minha língua nela? O calor abrasou meu sexo, pela imagem que suas palavras apresentaram.
Eu corei, mas não respondi. Ao invés disso, assisti extasiada como ele alcançou e arrastou as pontas do dedo acima de minha clavícula, alisando com a palma entre meus seios e descansando lá. Minha respiração deu um tremor como se implorasse para que ele tocasse nos mamilos que pulsavam.
— Você quer que eu toque em você?
— Sim.
— Bom... Eu quero tocar em você. Eu tocarei em você. E você me tocará. Nós temos a noite toda para explorar e chegar a conhecer um ao outro. Eu queria isto, pensei sobre isto durante algum tempo. Mas não quero apressar as coisas.
" Ele havia pensado sobre ela?" O pensamento, enviou uma excitação as minhas terminações nervosas.
Ele se ajoelhou e pegou meus tornozelos, posicionando meus pés próximos aos punhos presos a um marco no chão.
Quando terminou, ele me olhava.
— O odor de seu sexo enche o ar do quarto. Escuro e almiscarado. Você precisa gozar, Ayeska?
— Sim. — respondi, a batida do meu coração acelerando.
Ele era o símbolo do menino mal que as boas meninas não deveriam se envolver.
Eu sempre fui uma boa menina.
E agora eu estava algemada, vulnerável e a sua mercê. Mas em vez de medo, uma picada afiada de expectativa quente se fazia sentir entre minhas pernas, fazendo o meu clitóris pulsar com o desejo desesperado pelo pau daquele desconhecido. Só esta noite e eu ficaria satisfeita, cheia com imagens para suprir minhas fantasias por um bom tempo.
Depois eu voltaria a ser uma aprendiz. Ser uma Dominatrix.
Eu tive pressentimento de que sexo com aquele desconhecido seria uma experiência inesquecível.
Suas mãos passaram acima do meu corpo, quando ele lentamente foi em direção as minhas botas. Eu desejava ter permissão para tirar as botas, assim podia sentir seus dedos fortes me tocando e massageando meus músculos.
Quando ele alcançou o lugar onde minhas botas terminavam e a pele de minhas coxas brancas, estavam expostas, ele se demorou lá, roçando seus dedos em torno da extremidade exterior de minhas botas. Depois, se moveu para cima, finalmente tocando minha pele nua.
De joelhos, seu rosto estava no nível da minha boceta. Seu olhar se focou lá e ele colocou suas mãos na parte de trás de minhas coxas, apertando minhas nádegas e puxou meu montículo para mais perto de seu rosto.
" -Sim, por favor, oh, por favor, lamba-me!"
Mas ele parou, respirou fundo e fechou seus olhos, então descansou sua fronte contra a minha barriga, apertando as polpas de minhas nádegas com seus dedos, cavando duro em minha carne como se ele estivesse tentando lutar por controle.
Ele se debruçou e passou a ponta de sua língua contra o montinho de carne cobrindo meu clitóris, então, firmemente, fixou sua boca ali.
Eu não percebi que parei de respirar até sentir que me faltava ar.
Lutando por uma respiração, eu só podia choramingar, quando ele moveu sua língua como uma serpente acima do montinho da minha carne.
Ele devorou minha carne como se estivesse morrendo de fome por mim. Desesperadamente faminto, mordiscando e lambendo toda a minha umidade. Seu ataque voraz abasteceu o fogo que queimava dentro de mim, minhas pernas tremiam amolecidas e se eu não estivesse algemada, teria caido.
Como se a sensação de sua língua alisando e passando acima de minha boceta nua não fosse erótico o suficiente, vê-lo só me fez com que empurrasse minha pélvis para frente, ávida por sentir sua língua quente vagando por toda parte do meu canal.
Eu não tive escolha, nenhuma fuga, só podia aceitar a implacável tormenta, gerada com as lambidas em meu sexo.
Ele separou minhas dobras e lambeu comprimento abaixo, então enfiou sua língua dentro de minha boceta.
Um gemido baixo escapou dos meus lábios e estremeci contra sua boca ávida.
Sua língua me levou para o nirvana , e eu procurei me aproximar mais, rugindo o clímax que seguramente produziria gritos altos suficiente para derrubar as paredes ao meu redor. Só alguns segundos mais e…
Ele parou e levantou-se. O ar fresco do quarto bateu na minha quente e molhada boceta e eu me senti imediatamente vazia sem o calor de sua língua. Meu corpo se agitou quando pairou no precipício do orgasmo.
Confusa, eu o olhei.
O alívio passou por mim quando ele apertou seu corpo contra o meu, alcançando acima de mim para fechar seus dedos ao redor de meus pulsos. Seu pau era de aço duro e quente quando ele deslizou entre minhas coxas, balançando-o contra o inchado e pulsante monte entre minhas pernas.
— Você quer gozar? — Ele falou, apertando sua boca na minha e deixando-me saborear meus próprios sucos.
Quando ele se afastou, eu movimentei a minha cabeça:
— Sim, você sabe que eu quero.
— Beije-me.
Eu me joguei, debruçando adiante e encontrei sua boca, e desesperadamente desejando que ele voltasse para baixo e terminasse o que começou.
Ele agarrou meus pulsos e empurrou sua ereção entre minhas pernas até incendiar o meu grelinho. Eu queria implorar para ele parar, então, implorar para não parar. Nunca. Eu só queria que esta necessidade, esse tormento terminasse.
Eu devo ter gemido alto, porque ele se moveu para baixo em meu rosto, acariciando minha bochecha muito ternamente, que eu podia ter chorado. Então ele alisou sua palma acima do meu peito e quadris.
Gemi quando ele tocou meu sexo com a palma de sua mão e começou a balançar de um lado para outro. Choraminguei contra sua boca, devorando seus lábios, saboreando seu próprio desejo ao mesmo tempo em que eu molhava sua mão com mais umidade.
Meus seios tocavam seu tórax, meus mamilos se apertavam em cumes afiados e sensibilizados. Tudo isso indo diretamente, entre minhas pernas.
E ele moveu sua mão, controlando-a completamente.
Como podia alguém que realmente não me conhecia saber que eu tinha tal consciência de seu corpo? Será que eu emitia algum tipo de sinal?
— Se segure e não goze até que eu diga.- sua voz me excitando mais e mais.
Ele segurou minhas nádegas com sua mão livre e me puxou contra ele, deslizou dois dedos em minha xota e começou a dar estocadas duras e rápidas, dentro e fora de minha boceta encharcada.
Parte de mim queria brigar com ele, deixá-lo saber que eu não era fácil, que eu não daria a ele o controle completo
— Eu… não posso. — eu falei, friccionando meus dentes. Eu soube que ele queria me dominar, me controlar.Eu queria esta dominação completa sobre mim, mas ao mesmo tempo, uma parte minha queria tomar o controle.
Ainda que eu não pudesse conter-me. Quando ele puxou a minha mão, eu mentalmente admiti a derrota, soube que faria qualquer coisa, qualquer coisa para ter aquele prazer de novo.
— Certo. — eu disse em grandes fôlegos. — Eu farei isto.
— Boa menina. — Ele manteve seu olhar em meu rosto, quando mergulhou seus dedos entre as dobras cremosas de minha fenda, enfiando duro, castigando com estocadas que machucavam e excitavam tanto que eu queria embrulhar minhas pernas ao redor de seu braço e forçar sua mão inteira em minha boceta.
O orgasmo pairou. Eu podia facilmente sair e ele sabia disto, ainda que ele continuasse a me atormentar com seus dedos. EU tive que conter-me. Tive que segurar-me.
Isto era o que ele procurava. Se eu desse a ele o que ele procurava, ele daria meu clímax.
— Você quer agora? — O sussurro severo de sua voz era como sexo com o diabo. Eu senti como se estivesse desistindo de parte de minha alma por ele.
E não me importei naquele momento. Daria a ele qualquer coisa agora mesmo.
— Sim, eu quero isto… Agora. Por favor, … Agora.
— Então goze para mim. Despeje todo o suco dessa boceta na minha mão. Faça seu canal vaginal apertar meus dedos, duros. Faça isto, Ayeska. Faça isto agora.Estou mandando! Voce é minha! Minha escrava!
Meu corpo estremeceu e se inclinou fora de controle.Eu balançei e gritei,minha boceta tremendo e apertando contra seus já, enfiados dedos, até que eu fiz exatamente o que ele pediu que eu fizesse, inundei sua mão com meu gozo.
Apreciei cada segundo, até aquele desconhecido remover seus dedos e eu pendurada lá, fraca, incapaz.
Quando pude, finalmente, erguer minha cabeça, ele estava a alguns metros longe, seus braços cruzados, sua ereção longa e espessa e com a cabeça púrpura.
Eu soube então que o que havia experimentado era o início de algo. O melhor ainda estava por vir.
AYESK@
#Direitos autorais reservados. Proibidas sua reprodução, total ou parcial,bem como sua cessão a terceiros, exceto com autorização formal do autor.Lei 5988 de 1973#
mt bom e excitante seu conto