E durante esse tempo, noites e noites passei rolando na cama, acordando quente, suada e com a minha xoxota molhada. Não o esquecia. Lembrava nitidamente do seu corpo dentro do meu, de suas estocadas fortes, fundas, do seu vai vém perturbador. Do seu sadismo. Estava completamente presa na sua teia de aranha.
Foi com surpresa, pânico e com certa excitação que recebi ao chegar no Clube; um recado dele, o Mestre, o Dono do Clube.
O Homem que estava tirando minhas noites de sono.
Ele exigia a minha presença em seu Castelo...era assim que ele e os demais funcionários chamavam sua mansão no alto de um penhasco rodeado por um mar ora agitado e ora calmo de areias brancas.
Eu já havia visto em fotos o local e era muito lindo.
Trajei a roupa preta de couro que aderia toda a minha pele, a jaqueta com um ziper na frente aberta até o vale perfumado dos meus seios, a calça justa e as botas de salto agulha.
Meus cabelos vermelhos presos em um rabo de cavalo que saia de um coque entremeado de pequenas tranças.
Ao chegar na mansão do Dono do Clube, entendi o por que da mansão ser chamada “ O Castelo”, com uma enorme lua cheia por trás e as torres daquela esplêndida construção arquitetônica; parecia com um Castelo.
Um homem alto e sombrio abriu a enorme porta de madeira maciça com aldrava em forma de leão.
Adentrei no hall e fiquei impressionada com o piso de mármore branco e preto, como um enorme tabuleiro de xadrez.
Fui encaminhada até um enorme salão com uma mesa comprida onde no centro dela encontrava-se o meu patrão; afinal ele era o dono do clube.
E eu, no fundo além de desejá-lo, eu queria uma revanche.
Queria mostrar que por uma noite. Uma única noite eu seria a Mestre, a DOM.
Em volta da mesa mulheres vestidas com roupas diáfanas riam e comiam.
Todas lindas; loiras, morenas, ruivas, negras, asiáticas.
Mentalmente contei 12 mulheres.
Com um bater de palmas e um sinal com as mãos ,elas se levantaram, o reverenciaram e saíram em uma única fila.
Ao passarem por mim, me olharam com desdém e notei em cada uma delas,usava uma coleira com pedras , cada uma de uma cor.
- Venha até aqui, Ayeska. Aproxime-se. Quero lhe falar.
Me aproximei com passos leves , e o olhei.
- Tenho tudo o que quero na minha moradia, minhas escravas são obedientes em tudo, caso contrário são castigadas e que castigo cruel sou capaz de dar, nem imagina do que sou capaz. Mas você, Ayeska, você é simplesmente diferente delas...Não descobri ainda o que a torna diferente, mas a quero para mim....só sua presença agora, nesse instante me deixa com um tesão imundo em meu corpo. Voce me atrai de uma forma animalesca. Tenho algo lhe dizer.
Respirei fundo, enquanto o olhava com ar rebelde , o queixo erguido.
A Leoa dentro de mim, procurando não demonstrar o quanto suas palavras me excitavam.
- A partir de hoje você não faz mais parte do grupo de voluntários pagos no meu clube de BDSM. A partir de hoje você será minha escrava em tempo integral e virá morar aqui. Eu a pagarei bem, a cobrirei de jóias, e seremos Mestre e Escrava.
- Acho que deve haver um engano. Quer me despedir? Despeça. Mas nunca....entendeu? Nunca farei parte desse harém de escravas. Está subestimando minha inteligência, achando que concordarei com isso.
- Interessante...voce é mesmo uma leoa, não? Isso ao invés de me aborrecer, me excita.
- Quero fazer um acordo com você. Se eu conseguir dominá-lo um segundo que seja. Me deixará em paz. E guardaremos os momentos de prazer, apenas isso.
- Acha que ainda conseguirá ser uma Dominatrix? Impossível Ayeska. Apesar de sádica, você foi feita para ser dominada, submissa...
- Veremos.
Com um sorriso diabólico, ele se levantou e se aproximando de mim disse baixinho no meu ouvido.
- Sim, veremos. Vou para o quarto e a esperarei. Uma das garotas virá aqui e a levará para uma suíte onde você se preparará. Aguardo ansiosamente por você.
E saiu do salão.
Fiquei parada enquanto minha mente não parava de funcionar.
Apertei a alça da bolsa que carregava e logo em seguida uma garota loira, de traços delicados, me acompanhou até uma larga escadaria e a um imenso quarto.
Após a garota se retirar, fui ao banheiro e comecei a me arrumar para ele.
No quarto do Mestre, seus pensamentos estavam na ruivinha de sangue quente que deixara no andar de baixo. Seria interessante ver como ela iria tentar dominá-lo.
Ansioso por aquele momento tão desejado, fechei os olhos e relaxei… mas confesso imaginei que seria algo com bastante mordida, principalmente pelas minhas costas… beijos e lambidas deliciosas … Veremos o que irá acontecer… Uma prova e que prova de fogo.
Estava tão relaxado que nem notei quando Ayeska entrou nos meus aposentos, se aproximou da minha cama onde eu estava deitado usando apenas uma boxer preta e prendeu as minhas mãos em um tecido de cetim vermelho, acordo do relaxamento sentindo sua língua em meu corpo, pelo umbigo, peito, pescoço e veio parar na orelha… Tento fazer algo mas não o consigo… as amarras não deixavam-me agir… estava impune Ayeska , numa posição submissa, nunca estive até agora nessa situação, sempre amei dominar e estava começando a gostar da sensação, mas tento resistir.
- Ayeska...
- Mestre não me peça para parar, estou apenas começando… Não era o que o senhor meu Mestre e Senhor , queria…? Agora aguenta…
- Hum!! Ayeska, surpreendeu-me com essa atitude, o que mais vai me acontecer agora?
- Eu vou adorar o que vou fazer com você. Ainda mais amarrado como está agora.- Agora esta totalmente em minhas mãos, Mestre… e vou me vingar do tesão sentido durante todas as noites depois que me dominou no seu Clube.
-Malvadaaaaaaaaa...
- Hoje quem manda sou eu Mestre, não era assim que queria que o chamasse? Mestre.
Eu vendei seus olhos e ele ficou totalmente à minha mercê .
Minhas mãos pequenas passeiam sobre seu peito, pescoço…
-Hummm!!!! Ayeska.... –gemeu ele ao sentir minha mordiscada em sua orelha, seu corpo arrepiou e isso me deixou mais excitada.
Minhas unhas cravaram e percorreram todo o seu corpo, das costas de baixo para cima e de cima para baixo, subindo com minha língua. Ele se voltou e ficando de frente deitou-se novamente. Minha língua agora percorria seu peito, sua barriga e se aproximando da virilha, o beijei, mordisquei, brincando com a parte interna das suas coxas fortes.
- Cachorra safadaaaa!!!! - ele gritou, seu membro teso por baixo da cueca boxer.
- Psiuuuuuu… Não fala nada. Se voltar a falar, será amordaçado... Sinta como é ser um escravo submisso, seu safado…
Se sentir ameaçada só me deu ainda mais coragem…
Um silencio e sinto algo gelado em meu ventre (pingos de gelo), passando pelo tecido da cueca, em meu corpo e sinto sua boca beijando, o gelo subindo e sua língua acompanhando tudo, meu corpo quente e ouço sua voz suave, macia, sexy sussurrando no meu ouvido:
- Se não agüenta...peça-me para parar..
Sinto algo macio em meu rosto, como ameaçando amordaçar-me, se aproveitando e mordiscando meus lábios, senti seu gosto em mim...Eu estava sedento de desejo e vontade, mas as amarras não me deixavam. Não estava mais vendo Ayeska , por ter sido vendado mas pelo que vi antes, sua roupa ficara perfeita, usava uma camisola de seda azul petróleo deliciosa, ressaltando sua pele branca, seus cabelos vermelhos soltos , seios e pernas…
Senti algo em meu corpo quente mas gostoso, um óleo próprio que o faz esquentar.
Percorro seu corpo quente, massageando-o com meus pés de pele suave, muitos arrepios e calafrios percorrem seu corpo excitado.
Ele geme , eu me sento em cima dele.
- Ayeskaaaaaaaaaaaaaaaaa.....safada...cachorra...tesão....- sinto suas mãos e meu corpo fervendo com aquela massagem quente, intensa e muito prazerosa. Fico mais que sedento de tesão, suas mãos percorrem meu corpo e seu corpo encostado à minha barriga, ouço sua voz novamente:
- Sim, Mestre...
- Vou gritar…
- Gritar, é? Ahhhhhh... Então grita cachorro, acompanhe seu corpo que está pedindo pelo meu… mas não vai tê-lo… Você não tem direito a nada, a não ser se entregar… Quem grita é seu corpo, que se contorce de tesão ao meu toque.
Tiro a venda dos seus olhos e ele finalmente verá o que vou fazer.
Viro-me de costas e faço uma massagem pelas suas coxas, minhas mãos bem pertinho da sua virilha, minha bunda em sua barriga, meus dedos tocando sua boxer.
Ele geme com as minhas carícias.
- Diga Senhor meu Mestre… Está sendo dominado?!?!
- Estou enfeitiçado por você, Ayeska...
- É mesmo!! Diga que está fora de si… estou sentindo isso cachorro, seu puto safado...
- Cachorraaaaaaaaa!!!!!! Ayeska, você é uma putinha ...
- Não mandei você falar, será castigado e torturado... cachorroooooooooo....
Cada toque meu e ele se contorce e se arrepia todo.
Ahhhh...o beijo sob a boxer, um beijo gelado; depois de ter colocado uma pedra de gelo na minha boca, olho fixamente nos seus olhos.
Passo uma pedra de gelo em sua boca, em seus lábios, beijando-o, sugando-o com desejo e vontade.
Minha língua procura a sua e nos beijamos sofregamente, enquanto nossos sexos se encontram sob as roupas. Rebolo sobre ele e seu quadril se mexe.
- Voce me quer? Responda cachorro...
- Sim, sim, sim…Ayeskaaaaaaaaaaaa, você está acabando comigo...aaaaaaa...
- Quer mas não vai me ter...
Tiro a camisola de seda azul petróleo, deixando a mostra um espartilho de renda. A cinta- liga, meias 7/8, a xoxota nua.
- Quero morrer Ayeska sua safada… vem e para de me torturar...
- Morrer? Hum!! Não parece, seu corpo me diz outra coisa…- O que você ainda guarda dentro dessa boxer preta, já molhada… rsrs
Sinto sua boca carnuda mordiscar meus lábios e sua língua provocar-me, enquanto nos beijamos, tento passar as pernas sobre ela.
-Me diz, Mestre...o que você quer?
- Quero você Ayeska...quero meter em você...quero entrar dentro do seu corpo, da sua umidade, da sua carne macia e tenra...quero comer você, saboreá-la, degustá-la de todas as formas possíveis. – percebo sua excitação, ela está com faces rosadas, seus seios entumescidos e provocantes, ela os esfrega sobre meu peito.
- Me solta Ayeska...me solta...não aguento mais...há noites desejo você...há noites trepo com minhas escravas, mas nenhuma me faz sentir o clímax que senti dentro de voce....
- Mas...como não agüenta mais, se você mesmo disse que só levo jeito para ser SUB e que nunca, nunca seria uma DOM!
Estava enfeitiçado por ela. Ela de costas , sentada em meu peito e eu louco, fora de mim, querendo chupar sua buceta, mas Ayeska não deixava. Seus seios redondos sobre mim, sua boca carnuda no meu pau ereto, pulsante, louco para sair da minha boxer ensopada.
- Quer que eu pare?
- Não...não pare...te quero demais...me chupa com vontade...
Umedeci minha mão no óleo e levemente toquei por dentro da sua boxer , em seu pau ereto, molhado, quente. Toquei na glande suavemente, o acariciei, apertei enquanto meus quadris remexiam quase no seu rosto. Eu estava extremamente excitada, mas queria que ele se derretesse e só assim daria vazão ao meu sexo enfurecido e cheio de tesão por aquele homem.
Seus gemidos altos e sua respiração ofegante mostram que ele está a minha completa mercê.
Que ele estava dominado por mim.
De repente me levanto e me dispo, ficando completamente nua.
Me aproximo dele, subo na cama e passo minhas pernas sobre seu corpo forte e másculo.
Sento em sua barriga , minha buceta toda melada e pulsando. Passo a mão no seu pênis e sinto-o latejar de tesão, aperto-o forte. Desço meu corpo sobre o seu e esfrego minha buceta quente, melada no seu pênis duro, lambuzo minha xoxota, melando todo seu pau com meu caldo, meu sumo, meu mel. Deixo só a cabeça entrar , engolindo e liberando, entrando e saindo, enquanto rebolo.
- Ayeska...por favor...cachorra, puta, safada, sacana...enfia logo meu pau na sua buceta apertada, gostosa e quente....aaaaaaaaaaa......
- Ora quem diria...rsrs Voce, Mestre, Dono do Clube do BDSM, implorando assim...
- Enfia essa...
Antes de deixa-lo terminar a frase, sento de uma vez em seu pau , enterrando-o todo na minha bucetinha. Começo a cavalgar bem devagar rebolando, aos poucos aumento o ritmo, enlouquecendo-o mais e mais. Amarrado e subjulgado por mim, sua única reação é mover seu quadril e sentir meus movimentos torturantes no seu pau.
- Sssssssss...cachorra pula como uma selvagem… Grita, geme, se contorce e dedilha seu grelo...voce é um tesãooooo....aaaaaaaaaaaa...meninaaaaa....que buceta deliciosaaaa... fico louco…
Ele estoca o pau prá cima com mais intensidade, sinto que estou prestes a gozar, a explodir num orgasmo, como uma louca…
- Mestre, cachorro, gostoso… Vou gozar nesse pau que assombrou minhas últimas noites... Ahhhhhhhhhhh...assimmmm....ooooooo não pare....enfia mais forte....fundo...
- Sim...mais forte...dentro de voce... vou encher sua buceta de porra...vou atolar meu pau e gozar até você desmaiar de gozo....aaaaaaaaaaaaaaaaa
A explosão acontece simultaneamente, explodimos em um orgasmo, um gozo sem fim.
Senti seus jatos de porra quente e meu gozo misturou-se com seus fluidos.
Suados e saciados nos abraçamos. Senti seus dedos acariciarem meus cabelos úmidos do suor.
O quarto impregnado do odor almiscarado do sexo.
- Voce ganhou, Ayeska. Voce me dominou por uma noite...
Ergui minha cabeça e com um sorriso meigo o beijei apaixonadamente.
- Era tudo que eu queria ouvir...Obrigada. – suspirando me soltei dos seus braços e levantei-me, coloquei a camisola e peguei o resto das coisas. E fui em direção da porta.
- Onde você vai? – perguntou ainda amarrado.
- Vou embora da sua casa, do seu clube e da cidade... Foi bom enquanto durou...
- Ayeska, não...não vá embora...me solte, me tire daqui!
- Voce foi um excelente Professor e Mestre...acabou. Adeus!
Fiquei vendo aquela linda mulher ir embora. Fiquei ali frustrado, furioso.
Não estava acostumado a ser abandonado. Eu a queria e ela voltaria para mim.
Senti uma espécie de orgulho por ela, ela era simplesmente: Ayeska.
Eu estava decidido a tê-la ao meu lado. Seria minha, minha companheira, minha mulher.
Meus pensamentos foram interrompidos por uma batida leve na porta e logo em seguida uma das minhas escravas entrou. Veio a mando dela e soltou-me.
Fui para o banheiro , tomar uma ducha gelada, meu corpo ainda a queria e muito.
“ Não pensarei nisso hoje, pensarei nisso amanhã. Afinal amanhã será um novo dia. E eu a trarei de volta, custe o que custar.”
- Último capítulo de : O ínicio de Tudo e Sem Fôlego.
Escrito por Ayeska@
#Direitos autorais reservados. Proibidas sua reprodução, total ou parcial,bem como sua cessão a terceiros, exceto com autorização formal do autor. Lei 5988 de 1973#