Essas palavras não saiam da minha mente, e aquela noite também.
Cada vez que relembrava eu sentia tudo de novo.
A excitação, o bater do meu coração descontrolado, minha respiração ofegante, meu gozo inesquecível.
Independente do que aconteceria, nunca esqueceria.
Eu estremecia ante a lembrança daquela noite, da promessa grunhida enquanto estava rodeada pelos músculos tensos e sentindo toda a necessidade masculina dele.
E agora, pensar nele, causava um calor que apunhalava meu ventre com desejo.
Cada vez que relembrava aquela noite, um calor apunhalava meu ventre de desejo e ele manteve cada parte daquela palavra dita naquela noite mágica: Eu não o tinha esquecido em nenhum momento e cada dia mais tesão eu sentia, mas vontade de tê-lo eu tinha.
Aquela noite foi mágica, principalmente pelo fato que deixei de acreditar em contos de fadas desde menina. Isso me amedrontava, porque eu sentia que significava algo. Ele era sem dúvida um Perigoso Problema, mas, também um Tesão de Problema.
Sob seu olhar, seu corpo, eu não me sentia uma mulher apenas desejada, mas eu me sentia a única mulher.
A intimidade, as vontades, os desejos..Oh, Deus!! Me tirava o fôlego. Ele havia me dado uma nova definição de prazer e intimidade.
Seus olhos fitavam os meus enquanto seu corpo açoitava o meu com suas poderosas estocadas, arremetidas, me sentia fora da realidade com suas palavras sussurradas, seus gemidos em meus ouvidos, sua respiração rápida, ofegante enquanto ele me cavalgava me levando de um orgasmo ao seguinte.
Levou meu corpo a um pico febril que eu nunca teria acreditado que um homem poderia levá-me. Nunca se cansando, nunca satisfeito. Voraz e maravilhoso.
"Sinta-me. Simmm. Você está tão apertada...aaaahhh... tão gostosa... É isso, querida. Goze para mim... goze..De novo...olhe nos meus olhos...me aperta..."
Sua voz, pecado envolto em veludo, banhado em mel, não abandonava minha cabeça. Inclusive a lembrança fazia crescer o fogo dentro de mim. As lembranças daquela noite me aturdiam e me assombravam. Eu queria mais e sempre iria querer.
No dia seguinte, lembro-me agora, uma colega de trabalho me fez a seguinte pergunta:
— Qual é o nome dele? —suspirou minha amiga.
— Quem?
— O homem que colocou esse olhar carente em seu rosto.
— Não há ninguém na minha vida. — O que, na realidade, era verdade. Tirando minha conexão com ele, eu não fazia sexo há anos.
— Mentirosa. — Você é boa demais para estar sozinha. As garotas e os rapazes adoram você. Você trata a todos de forma justa e trabalha duro.
Ah minha mente se distanciou enquanto minha colega falava sem parar. E uma imagem nítida começou a tomar forma em minha mente.
Boom! Lá estava ele, com todo o seu um metro e oitenta e sete cm, elegante, esguio.
Ah! o que farei nesses 03 dias? Como ficar longe da tentação?
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Em outra parte naquele imenso País, um homem olhava pela janela de um apartamento em um lugar turístico; o mar azul, a areia repleta de pessoas, num calor intenso.
Ele não gostava do rumo dos seus pensamentos.
Há um tempo nenhuma mulher o tinha feito endurecer como pedra só de ouvi-la falar. Ele lembrava nitidamente: insinuantes coxas rodeadas de ligas de uma cor feita para tornar um homem selvagem, uma tanga de renda que revelaria mais que ocultaria e debaixo disso...a textura, o sabor de suas úmidas, escorregadias, inchadas dobras que bombardeavam sua memória e acelerava sua adrenalina, como se tivessem injetado nele um combustível para um foguete em sua corrente sanguínea.
E agora teriam que trabalhar lado a lado por três dias.
Como ia impedir que se repetisse o que queria esquecer...ainda não sabia.
Se pudesse ele preencheria todo o seu tempo para poder manter distância dela.
Olhou para o copo quase vazio de whisky e tomou o que restava.
Olhou para a imensidão azul na frente da janela do apartamento alugado para aquele final de semana e perdeu-se em pensamentos.
Finalmente o tão esperado e ao mesmo tempo o tão temido encontro aconteceu.
Ele a viu de longe, bebendo uma garrafinha de água (a boca pequena tentadora sorvendo a água, da boca da garrafinha); ele não podia aguentar tal visão.
Se estivessem sozinhos, não haveria uma forma dele evitar tocá-la.
Se estivessem sozinhos, seu pênis o meteria em problemas. Teria-a nua e entre suas pernas em dois minutos. Ou menos. E isso seria muito mal. Ele estava em busca, mas não agora da mulher perfeita, nada complicada. E ela não era essa mulher.
De repente, a música golpeou os alto-falantes, cada nota sugeria sexo quente, suarento, a variedade sem fronteiras. Do tipo que ele tinha tido com ela e que , desejava de novo.
Eles tinham um trabalho para fazer, mas ao som da música ela balançava seus quadris em sensuais círculos, uma das suas mãos passavam pelo seu corpo, os olhos fechados, enquanto a outra mão segurava a garrafinha de água gelada que ela passava sensualmente no rosto, no pescoço,.
Ele conteve sua respiração, até que finalmente ela se tocou, sensualmente, como se só ela estivesse ali.
Ele notou que alguns homens conhecidos, a olhavam extasiados, com o rosto corado, a cabeça jogada para trás, os olhos fechados como se estivesse em transe e seu corpo ondulando no ritmo da música.
Ele engoliu em seco, começando a suar.
Maldição! Estivera na praia no fim de semana, entre tantas garotas bonitas, de corpos mais perfeitos, mais esguios, do que o dela.
Seios mais volumosos e nádegas maiores que as dela, e nenhuma delas tinham lhe provocado ereção.
Chegou a acordar com o pau ereto durante a noite, pensando nela.
No momento seguinte, ela soltou os suaves fios de seu cabelo, os quais abraçaram seus ombros, por baixo da blusa viu os bicos eriçados dos mamilos dela.
A música aumentou, em um tom sugestivo e sensual.
Será que ninguém ia parar essa música?
Eles tinhamm um trabalho a fazerem juntos.
Ela colocou a garrafinha em uma mesinha no canto, enquanto seu corpo acompanhava a música. Mais sangue correu para seu pênis ao vê-la de olhos fechados com uma expressão quase de clímax , colocando um dedo dentro da sua boca , rodeando-a, sua língua sugando-o.
Seu pênis endureceu como pedra, dolorido, com a lembrança daquela boca ao redor dele, a lingua rosada escorregadia sobre a glande inchada, podia ainda sentir as lambidas de sua língua, a maciez quente de sua boca. Estremeceu.
Recordou-se dele penetrando a vagina que o apertava em contrações pulsantes, ela o abraçando, eles olhos nos olhos enquanto transavam, o suor de ambos gotejando enquanto ele estocava até o talo, profundamente dentro dela, os gemidos...
Semicerrou seus olhos ao vê-la vindo em sua direção dançando.
Fechou os punhos, deu um passo para ela e respirou fundo.
- Olá! Tudo bem com voce? - ela o cumprimentou estendendo a mão.
- Olá, precisamos conversar antes de iniciarmos o trabalho juntos. Tem algum lugar tranquilo?
- Siga-me, me mostraram um lugar para conversarmos, não sei se irá gostar, mas disseram que poderíamos ficar inspirados.
Seguiu-a até um corredor, ela abriu uma porta e foram até o final de outro corredor, ela virou a direita e entraram em um quarto.
Assim que ele entrou ela fechou a porta suavemente.
Ele percebeu que o barulho da música não chegava até lá.
- E então tudo bem com voce? - ela perguntou sorrindo, iluminando seu rosto de menina-mulher.
- Bem. Muito ocupado. E você?
—Oh!— Ela revirou os olhos. —Ocupada como uma louca! E então quando começamos?
— Estive pensando, acho que não vai dar certo esse trabalho juntos.É o que há entre nós.
—Tivemos sexo, transamos só isso, e agora por causa disso não podemos fazer o trabalho juntos? O que exatamente, tem uma coisa a ver com a outra?
Ele trocou seu peso de um pé ao outro." Caralho, isto não estava indo bem."
—Olhe, sinto o que fiz a você...
—Lamenta por ter me feito ter orgasmos que perdi a conta? Preciso ouvir a razão para isto.
'Como diabos, ela não se dava conta?"
Passando uma mão por seu cabelo , ele grunhiu.
— Não seria uma boa ideia ficar.
—Pareço me importar com aquela noite? — Posso deixar o passado para trás e me enfocar no trabalho se você puder.
O olhar faminto dele percorreu seu corpo.
—Não me tocou e já estou desfocado.
Ele atravessou o quarto, pegou sua mão, e a ajustou sobre seu dolorido pênis.
Instantaneamente, foi melhor e pior.
" Deus, ele queria que ela se dirigisse a ele, o despisse, pusesse seu pênis dentro de sua boca, de seu corpo."
Antes que chegasse a excitar-se muito, retirou a mão dela.
—É uma mulher muito tesuda. Não posso ficar.
—Já estamos em cima do prazo, voce me deu sua palavra, e confiei em você. Vai falhar?
"Maldita seja, queria fodê-la com tanta vontade que mal enxergava.'
Ele tomou fôlego enquanto um milhão de imagens dela na cama o bombardeavam. Seus braços e pernas totalmente abertas para ele, seus gemidos e estímulos sussurrados afogando a lógica. " Deus", a boca pequena tentadora sobre seu pênis tinha sido incrível… até que a penetrou fundo na vagina e, 'maldita seja", quase perdeu a razão.
Ninguém o tinha afetado assim antes. Ou após.
E ela o deixava tão louco, que a fodeu contra sua vontade e ao gozar várias vezes dentro dela, em seus seios, boca, ele foi embora dizendo que meter tanto o tinha exaurido.
"Meu Deus" No que ele pensava?
Minha vagina pulsava sem parar, querendo-o dentro de mim...apertei minhas coxas uma na outra, a umidade melando o fundo da minha calcinha.
Aquela noite não saia da sua mente, "Merda!", queria pôr sua boca em seu dolorido clitóris até que gozasse com sua língua, a seguir inundar-se profundamente dentro de sua vagina com golpes implacáveis. Uma vez que gozasse meia dúzia de vezes e suavizasse sua fome, a viraria e usaria toda sua deliciosa lubrificação para deslizar em sua parte traseira e ficar ali, empurrando lento, forte, e profundo.
A voz dela penetrou no fundo da sua mente, como se viesse de longe.
- E então? Vamos fazer o trabalho juntos ou não?
Eu a olhei, parada na minha frente, a boca tentadora, os olhos me fitando em expectativa.
"Caralho", ele queria tanto, tanto. Passou a mão no rosto e a olhou fixamente, ela o olhava esperando que respondesse.
Não podia manter-se afastado, conseguia alguns dias, mas seu pensamento durante a madrugada era nela, no tesão que sentia, na excitação que sentia só em pensar nela. Ela estava sendo nos ultimos tempos sua debilidade, sua droga.
- Lamento...
Decidido saiu do quarto, deixou-a lá sem explicação e foi-se como se estivesse sendo perseguido.
"Como podia querer tanto alguém que a confundia tanto?
Ele a deixara sozinha, plantada, e o trabalho?"
Cabisbaixa, sentindo-se rejeitada, ela foi embora.
Em seu apartamento ele entrou no banheiro decidido, após tomar um trago.
Despiu-se e foi para debaixo da ducha, de uma forma ou de outra ele necessitava de alívio. Se resistiu a ela, ia ter que fazer algo para se aliviar, de outra forma, não conseguiria dormir.
Gemeu quando sentiu a água fria em seu corpo quente.
Agarrou seu pênis, e ao ter a visão dela em sua mente, seu pênis saltou em sua mão, e ele o acariciou com avidez, fome.
"Maldita seja", acariciou-se mais rápido, o formigamento saltando por seu pênis, as veias salientes, deslizou um polegar pela cabeça e gemeu com prazer, em sua cabeça lembrava a voz dela, gostosa, rogando que a fodesse.
O prazer cresceu, sua mão se moveu mais rápido por sua pulsante carne ereta, com um ritmo acelerado, a necessidade, subia pelo caminho ascendente das suas bolas até o pênis túrgido. Seu orgasmo estava chegando. Pensou na boca em volta do seu pau, chupando, lambendo , gemeu jogando a cabeça para trás, enquanto o orgasmo, apertava suas bolas, seu sêmen saiu a jorros enquanto ele grunhia.
Ele se inclinou contra os azulejos do box do banheiro, mais relaxado, mas insatisfeito.
Fechou a ducha, agora se sentia pior; Deprimido, confuso.
"Cacete que diabos acontecia?"
Ayesk@
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