"O que mais ele podia fazer por mim?"
Lucas tomou minha mão, pegando-me de surpresa, e me trouxe para perto dele. Pegou minha mão e levantou-se me fazendo acompanha-lo.
— Nós vamos para o quarto do meu hotel— ele disse em um tom casual.
"Me sentia como em um sonho. Mal sentia minhas pernas e como poderia, após um orgasmo daquele? E que explicação dar sobre o fato daquele estranho ter um controle imediato sobre mim. Lucas; seria mesmo esse seu nome? Ele me conhecia há quinze minutos, já tinha tirado minha roupa íntima e me comido com os dedos."
Enquanto ele me levava através do bar lotado da boate em direção a saída, meu coração martelava, e inúmeros pensamentos corriam por minha mente.
" O que eu estava fazendo? Onde ele me levava? Eu estava doida? Ele era um estranho! E se ele fosse perigoso?
Mas aquele aspecto perigoso dele era o que me deixava mais excitada. Era o perigo controlado que fazia com que eu quizesse querer experimentar tudo que ele tinha para oferecer. Ele era definitivamente um menino mau, e isso me excitava incalculavelmente. Meu instinto me dizia que estava segura com ele… mas e se meu instinto estivesse errado?
Era muito tarde para dar para trás. Eu o queria muito. Eu queria ser fodida por um estranho hoje à noite, e isto era exatamente o que eu iria conseguir. Mas um Dom? Um BDSM Mestre? O que ele tinha em mente para ela? Ao invés de me assustar, o pensamento me intrigou.
Eu sabia um pouco sobre BDSM, e não era algo de que gostava; sabia que um submisso renunciava ao controle para o Dominante.
Eu queria aquilo para hoje à noite? Poderia dar o controle para este homem?"
Lucas tinha tanto tesão que teve que morder o interior de sua bochecha para controlar a necessidade de tomar Selene no momento em que eles pisassem em seu quarto do hotel.
"Inferno do caralho, ele a tomaria no elevador se não tivesse outros planos para ela.'
Era só atravessar a rua e chegaram no Hotel em que ele estava hospedado.
Ele segurou a mão dela enquanto caminhavam através do salão de entrada do hotel. Ele a olhou e deu-lhe um olhar tranquilizador, ainda que dominante, para que soubesse exatamente qual era seu lugar na relação desta noite.
— Você terá uma palavra segura, Selene— ele disse enquanto entravam em um dos elevadores. — Se em algum momento você quiser que eu pare, diga a palavra e esta noite termina.
Eu perguntei baixinho.
— Palavra segura?
— Mestre — ele me lembrou resmungando.
Certo, o jogo havia começado. Eu podia fazer isto.
— Sim... hãa , Mestre.
— Escolha uma palavra, Selene.
Eles alcançaram os elevadores e Lucas apertou o botão para subir enquanto Selene pensava sobre uma palavra segura.
— Negociações— eu finalmente disse.
Ele acenou com a cabeça ao mesmo tempo que a porta do elevador se abria.
— Que seja então negociações.
O elevador estava vazio, para satisfação de Lucas, e eram de paredes de vidro.
Ele apertou sua mão na parte inferior das minhas costas e a deslizou para baixo do tecido macio do vestido, sobre minha bunda.
Eu dei um suspiro surpreso e ele apertou.
Quando a porta se fechou atrás de nós. ele apertou o botão para o último andar. Me empurrou contra a barra de madeira logo abaixo das janelas que davam para a vista noturna e dei um grito de surpresa. Seu corpo se nivelou com o meu, seu membro ereto firme contra o meu traseiro.
Quando o elevador começou a se mover, Lucas empurrou minha saia até meus quadris, descobrindo completamente meu traseiro.
Tentei puxá-la de volta para baixo.
— Alguém pode ver!
— Este é seu primeiro castigo, Selene.— Ele puxou de novo minha saia para cima. — Você lutou comigo e não se referiu a mim como Mestre.
Ela ficou quieta, e me perguntei se ela estava prestes a dizer sua palavra segura. Mas ao invés disso, ela me surpreendeu agarrando a barra de madeira quando o elevador moveu-se para cima.
— Belisque seus mamilos, Selene.— ele mandou enquanto deslizava seus dedos na vagina molhada por detrás.
Pelo reflexo do vidro ele viu a curva leve de seus lábios e suas pálpebras pesadas.
— Sim, Mestre. — ela disse enquanto trazia suas mãos para seus seios e começava a tocar seus mamilos, beliscando-os e puxando-os.
O elevador parou e Lucas casualmente examinou por cima de seu ombro para ver que eles haviam chegado a seu andar. Deixou sua saia deslizar para baixo, mas não antes dele dar mais um estalido contra seu clitóris.
— Ohhhh... Meu Deus...ohhhhhhhh— sussurrei.
Ele me girou para que eu ficasse frente a ele, soltei minhas mãos dos meus seios, e dei a ele um olhar desafiador.
- Quero dizer... oh, Meu Deus... Mestre.
Eu quase dei gargalhadas. Mas ao invés disso mantive minha expressão inflexível. Um bom Dom mantinha o controle a toda hora. E eu era o melhor.
A peguei pela mão novamente, e a guiei pelo corredor acarpetado para meu apartamento de luxo, um dos maiores do hotel. Deslizei o cartão chave do meu bolso e abri a porta antes de mantê-la aberta e gesticular para ela entrar.
— Quarto bonito— eu disse em uma voz de apreciação— hãa , Mestre.
Tinha uma vista deslumbrante , as janelas iam do chão até teto e as cortinas estavam escancaradas. O apartamento era expansivo, com felpudo carpete, mobília de mogno e vasos com flores frescas.
Quando paramos no centro do quarto, me posicionou de forma que eu pudesse olhá-lo. Pegou minha bolsa e lançou-a em uma das poltronas estofadas.
— Remova sua roupa, Selene— ele ordenou.
Eu pensei seriamente em correr para a porta.
"Deus, meu corpo alguma vez pararia de sentir como se estivesse entrando repentinamente em chamas?"
Neste momento, pontadas de calor iam da minha cabeça aos meus dedões do pé e voltavam.
— Selene…— ele disse com um olhar que dizia que eu estava prestes a estar em sérias dificuldades. Ele já dissera que eu ganharia um castigo. Não tinha nenhuma dúvida que ele teria muito prazer em adicionar outro.
"Castigos? Eu estava realmente louca para deixar as coisas irem tão longe.?"
— Eu acredito apenas em seguro, são e consensual BDSM. Se você mudou de ideia, diga sua palavra segura e tudo termina agora.— Ele esfregou suas mãos ligeiramente de cima abaixo por meus braços. — Ou transforme-se completamente esta noite. Eu não aceitarei nada menos que submissão absoluta. Eu não negociarei com você.
Hesitei. Eu estava acostumada a tomar o controle do que eu queria. Eu queria sexo com um estranho e este homem a excitava mais que qualquer homem em minha vida. Esta era minha fantasia realizando-me. E se ele me empurrasse muito longe, eu diria a palavra segura.
Quando ela decidia, estava decidido.
— Sim, Mestre— eu disse claramente. — Eu sou sua por esta noite, desde que você me prometa que não irá muito longe.
Ele me estudou e lentamente movimentou a cabeça.
— Se eu for além de seus limites, Selene, é só dizer a palavra segura. —
Quando começei a tirar meus sapatos de salto, ele colocou uma mão em meu braço.
— Deixe os sapatos, Selene.
— Sim, Mestre.— Eu alcançei o zíper no topo das minhas nádegas. Eu mantive contato visual com ele quando alcançei o fecho no topo do meu vestido. Depois de uma batida do meu coração eu o deixei cair. Deslizou pelos meus seios, minha barriga, minhas coxas, numa carícia contra minha pele. Quando chegou ao chão, eu estava nua com exceção do soutien e meus saltos.
Eu a olhei com expectativa. Ela levantou seu queixo e trouxe as mãos ao alto para desabotoar o gancho dianteiro do seu soutien deixando-o cair ao chão.
Eu estava completamente nua. Na frente de um estranho. À mercê deste Dom.
A expressão de Lucas ainda estava ilegível quando lentamente caminhou ao meu redor , seu olhar indo da cabeça aos pés. O único sinal de que ele estava animado era a protuberância em sua calça jeans, e isso me deu uma grande satisfação. Pelo menos eu estava provocando algum efeito nele. E ele tinha um efeito sobre mim.
Meus mamilos pareciam botões de tão durinhos, minha vagina estava tão molhada que minhas coxas estavam escorregadias. Eu me senti completamente sexy só de estar apenas de saltos de três polegadas e nada mais, com um homem incrivelmente magnífico estudando meu corpo.
Ele finalmente parou na minha frente, seus olhos glaciais enfocados em mim.
— Mantenha sua coluna reta, suas mãos atrás das costas e seus olhos abaixados, Selene. Não se mova até que eu retorne.
Apesar do meu gênio rebelde,obedeci.
— Sim, Mestre— murmurei como uma reflexão tardia.
Meus olhos estavam para baixo, mas vi ele se virar e andar a passos largos através do tapete para uma porta aberta.
Por ela eu pude ver uma cama enorme, e minha vagina doeu com o pensamento que este estranho provavelmente me foderia naquela cama logo.
Pareceu demorar uma eternidade antes dele retornar. Meus nervos estavam virando papel e eu tinha medo que meus joelhos cedessem.
E quando eu vi o que ele estava levando, eles quase cederam.
Arregalei os olhos quando minha cabeça levantou rapidamente e minha mandíbula caiu. Lucas estava levando uma bolsa de lona preta em uma mão e um chicote na outra.
"É agora ou nunca, é a hora de correr" eu gritei em minha cabeça. Isso ou gritar a palavra segura.
— Você ganhou um segundo castigo, Selene,— ele disse enquanto soltava a bolsa de lona a meus pés. — Eu instruí você para manter seus olhos abaixados.
"Oh, como sou parva!"
Automaticamente, como se já tivesse feito isso várias vezes, eu olhei para o chão e disse:
— Sim, Mestre.
Ele se ajoelhou em frente a bolsa e em minha linha de visão e eu o estudei enquanto ele procurava por algo. Ele era magnífico com seu cabelo louro e o modo como seus músculos ondulavam por baixo da camiseta preta justa que ele vestiu.
Eu mordi meu lábio quando observava-o tirar um cachecol de cetim preto, algo que parecia com algemas de couro, e uma coleira de couro preta cravejada de metal.
"Ohhhh. Meu...Deus. Eu estava fodida!"
Quando ele começou a levantar sua cabeça, eu olhei imediatamente para os meus pés. De repente me senti tão vulnerável na frente deste homem. Eu estava vulnerável.
Quando ele me olhou novamente eu pude ver que ele estava segurando uma coleira.
— Hoje à noite você será minha escrava, Selene.— Ele trouxe o couro para o meu pescoço e começou a firmá-la.— Hoje à noite você é minha. Você entende?
Quase gritei e sai correndo.
— O quê?— Mas mordi minha língua para impedir-me de dizer qualquer coisa.
" Só faltava mais essa! Agora ele estava me chamando de escrava? Até parece!"
Eu conseguiu balbuciar um — Sim, Mestre — com uma voz embargada.
Quando a pequena coleira ficou firme ao redor do meu pescoço, eu tive que resistir para não tocá-la. Eu vi que tinha um anel em forma de D, e o pensamento que veio a minha mente foi que ele provavelmente pretendia atar-me.
" Seria humilhante"
A seguir, ele selecionou o cachecol de cetim. Meu coração acelerou quando ele o trouxe para os meus olhos e começou a amarrá-lo ao redor da minha cabeça.
Ofeguei quando tudo ficou preto.
— Isto é parte do seu castigo, escrava— ele disse quando apertou o cachecol, só o suficiente para estar seguro e de forma que não me machucasse. — Você perdeu o direito de ver o que é que eu vou fazer com você.
— O que você vai fazer comigo, Mestre?— Eu perguntei, as palavras apenas terminando em um sussurro.
— Eu te dei permissão para falar, escrava?— Seus dedos agarraram meu mamilo e apertaram tão forte que eu gritei.
— Não, Mestre.
— Se você falar novamente sem permissão, eu serei forçado a te amordaçar também, escrava.
Minhas bochechas queimaram ardentemente, mas eu não abri minha boca. Uma mordaça era a última coisa eu queria. Eu queria era avançar nele como uma gata selvagem, arranha-lo e tirar toda a sua roupa e surpreende-lo.
Vendada e incapaz de ver, eu achei que meus outros sentidos intensificaram. Eu podia cheirar seu odor limpo de homem e pós-barba, e senti o calor do seu corpo perto do meu. Quando ele moveu-se eu soube imediatamente, embora ele não estivesse tocando-me. Eu ouvi ele ajoelhar-se e imaginei-o levantando uma das coisas que ele tinha colocado no chão e então ele estava perto de mim outra vez.
—De joelhos, escrava.
Lembrei de manter minha boca fechada enquanto seguia suas instruções. Meus saltos altos oscilaram enquanto tentava ajoelhar-me com minhas mãos atrás das costas. Lucas segurou meu cotovelo e com sua ajuda eu ajoelhei-me.
— Isso...assim...boa menina, é uma boa escrava— ele murmurou enquanto se movia para trás de mim. A próxima coisa que eu senti foi que ele pegou meus pulsos e me algemou com o couro em torno de cada um, em seguida, então enganchou-os juntos, de forma que eu não pudesse movê-los.
Senti pânico. Eu pensei em quanto estava vulnerável antes, mas agora eu estava amarrada, de joelhos e ainda por cima estava nua e vendada. Pelo que parecia ser a milionésima vez, eu me perguntei no que tinha me metido. Enquanto que, ao mesmo tempo, percebia que nunca estive tão excitada em toda minha vida. Meus seios estavam duros e doloridos, minha vagina tão molhada e escorregadia que eu senti meu próprio odor.
— Você está aqui para me dar prazer. — Ele saiu detrás de mim e eu senti que ele se ajoelhava novamente na frente dela. — Qualquer coisa que eu faça com você é para o meu prazer, não seu. Você entende?
" Ahhh ele ia ver só...Quando eu conseguir minhas mãos desatadas..."
Ia responder, mas lembrei de suas instruções a tempo e só movimentei a cabeça.
— Como seu Mestre, eu sei o que é melhor para você, escrava. Eu sei do que você precisa e eu cuidarei de você.
Lambi meus lábios secos e não disse absolutamente nada.
Ouvi-lo dizer que cuidaria de mim e me daria o que precisava , fez minha excitação aumentar e eu queria tanto, mas tanto seu membro em minha vagina que mal podia esperar.
— Devo adicionar outro castigo, escrava?— Ele falou naquele tom dominador que dizia que eu estava prestes a entrar em apuros se não fechasse a boca.
Neguei com a minha cabeça.
— Eu posso castigá-la de qualquer maneira, Selene.— Você agora ficará numa posição de subjugação completa.
Não tive chance de perguntar o que ele quis dizer antes dele segurar uma mão em minha barriga e apertar outra em minhas costas enquanto me guiava para baixo. Ele me posicionou de forma que uma bochecha estava no chão, meus seios roçavam o tapete, e meu traseiro alto no ar.
Movendo-se para atrás de mim ele empurrou meus joelhos para separá-los mais, de forma que minhas coxas ficassem bem separadas e minha vagina e meu traseiro ficassem completamente a sua mercê. Minhas mãos ainda estavam algemadas em minhas costas e não existia modo, nem no inferno, que eu pudesse me mover.
Eu pensei em gritar a palavra segura, mas estava tão ligada que estava certa que eu podia gozar com um roçar do meu clitóris. Talvez ele me atacaria e me foderia assim mesmo. O pensamento quase me fez retorcer-me.
Quando fiquei do jeito que ele queria, ele saiu de perto. No momento seguinte, ele estava atrás de mim e pressionava algo longo e duro dentro da minha vagina – um consolo ou um vibrador.
Neste momento, eu mordi meu lábio inferior.
— Você tem sido uma menina muito má, Selene.— Sua mão morna descansou no meu traseiro e ele começou a apertar uma nádega e depois a outra. — Você aprenderá a me obedecer em todos os sentidos. Para fazer como eu desejar quando eu desejar. Você entendeu?
Movimentei minha cabeça, minha bochecha roçando contra o tapete com o movimento.
— Muito bom, escrava.— Ele distanciou-se de novo e ouvi um som meloso. — Eu estou dando a você seus dois castigos de uma só vez. Seja cautelosa para não merecer nenhum outro.— Algo frio e escorregadio foi espremido contra meu ânus.
" Ele não podia. Nãooooooooooooooo!"
Ele deslizou algo no fundo do meu ânus. A estirou. Machucou. Queimou. Eu senti-me tão incrivelmente excitada, tão cheia, que eu não podia imaginar estar em qualquer outro lugar que não aqui neste momento. Como eu queria que ele transasse comigo.
— Logo, meu pau vai estar em seu cú no lugar do plug, Selene.— ele disse como se fosse capaz de ouvir meus pensamentos. — Você já foi fodida no cú antes? Você pode responder.
Minha garganta parecia raspar.
— Não, Mestre.
— Bom. Agora para seus castigos— Ele distanciou-se novamente e eu senti realmente medo dentro de mim.
— A venda, as algemas, o plug anal, o consolo e agora o chicote devem ser apropriados— ele disse.
Meu corpo inteiro ficou tenso.
" DEUS, o que fiz para merecer isso!"
— Eu vou te ensinar uma lição agora, escrava.— Ele pressionou algo firme ainda que suave— uma bola contra seus lábios. — Isto é uma mordaça de bola para ajudar a conter seus gritos.
Meu coração batia como louco quando ele forçou a bola em minha boca. Como eu podia gritar minha palavra segura agora?
Então ele apertou um pedaço de pano em minha mão.
— Como você não pode falar, escrava, eu dei a você um cachecol. Se em qualquer momento você quiser que eu pare e acabe com esta noite, solte o cachecol. Você entendeu?
Senti alívio embora meu medo estivesse em seu ponto máximo. Eu assenti com a cabeça. Ele novamente arrastou o chicote por meu traseiro.
— Quando eu digo que terminará, Selene, eu quero dizer que realmente terminará. No momento em que você soltar o lenço, que falar a sua palavra segura, você irá embora.
Ao pensar em deixa-lo, uma sensação estranha de perda me envolveu.
Eu estava muito perto de gozar, com minha vagina e meu ânus cheios, meu corpo escancarado e exposto para ele nesta posição.
— Relaxe, escrava— ele murmurou quando esfregou minhas nádegas. — Vai machucar muito mais se você ficar tensa.
Tentei relaxar como ele instruiu, mas meu corpo inteiro era como uma mola de tensão.
— Mais uma coisa, escrava.— Ele beliscou meu mamilo e ela dei um gemido atrás da mordaça de bola. — Você não pode gozar sem minha permissão.
E deu um tapa em minha bunda. Um tapa forte e ardido. Mas a mordaça estava em minha boca, e eu não podia dizer a ele que estava quase perto do clímax. Minhas pernas tremiam tanto que eu poderia escorregar para baixo.
Meu orgasmo subiu pelo meu corpo.
Meu canal apertou e relaxou em torno do consolo e meu ânus pulsava em torno do plug anal. O fogo lambeu meu corpo e eu tremi tanto que minhas pernas cederam e eu deslizei de forma que fiquei com minha barriga no chão.
Meu corpo continuou a resistir e a agitar até que finalmente a última onda desapareceu.
" Meu Deus" ...
Lucas se moveu antes de mim, e arrancou a venda. A luz me parecia tão brilhante agora.
Eu semicerrei meus olhos e pisquei. Quando olhei o suficiente para ver seu rosto bonito, meu coração quase parou de bater quando vi sua expressão brava.
— Você é uma menina muito mázinha, Selene— — Agora você receberá um verdadeiro castigo.
Lucas sorriu de satisfação, encontrara o que buscava. Ela era a perfeita submissa. Ele não sabia nada sobre ela além do fato que ela era louca por sexo e o fato de que embora fosse nova no BDSM— ela tinha nascido para isso e não sabia.
Ele removeu a mordaça da minha boca e eu dei um suspiro de alívio. Ele retirou o liso consolo da minha vagina.
Lucas considerou tirar o plug anal, mas decidiu mantê-la no limite. Ela tinha outro castigo em ordem, e ele planejava fazer um que ela nunca esqueceria.
" Caralho dos infernos, esta noite seria uma da qual ela nunca esqueceria e nem ele."
Ele deixou as algemas de couro em seus pulsos também, mantendo seus braços presos em suas costas. Ele a ajudou a se levantar do chão até ficar sobre suas coxas. Seus olhos castanhos estavam dilatados, seus lábios cheios e convidativos, e uma bochecha estava vermelha de estar contra o tapete. E na parte de trás, suas coxas e nádegas estavam cobertas com suas marcas.
Ele retirou uma lágrima do seu olho com seu dedo polegar.
— Lembre-se, você sempre tem sua palavra segura, Selene...
Ela movimentou a cabeça, mas não disse nada.
Sua escrava desta noite era tão bonita e seu pênis estava condenadamente muito duro. Ele estava na frente dela, desfivelando seu cinto e abrindo sua calça jeans para deixar seu pênis e bolas livres.
Eu arregalei os olhos e fiquei de boca aberta.
— Vamos ver o boquete que voce faz, escrava.— ele agarrou meu cabelo e me direcionou para sua ereção. Ele se forçou mesmo entre meus lábios e deslizou para a parte de trás de minha garganta. Eu sufoquei um pouco, mas começei a passar minha língua junto ao seu comprimento e o suguei.
" Maldição... que delícia a boca dela ao redor do meu penis, que linguinha tesuda, que boquinha pequena e gostosa, aaaaaaaaaa estou enchendo a boca dela todinha apertadinha com meu pênis."
— Sim...aaaaaaaaaa assim... escrava... Eu vou foder sua boca antes do seu próximo castigo...aaaaaaaaa...
Ele manteve seu aperto em seu cabelo, mantendo-a quieta enquanto empurrava seu pênis dentro e fora de sua boca. Ele foi cuidadoso para não ir muito fundo, não querendo machuca-la. O que o surpreendeu, ele nunca pensou se machucava ou não suas escravas...No que ela seria diferente...ele chegava a sentir um carinho, uma ternura. Balançou a cabeça. Era melhor não pensar nisso.
E sim na pressão, a necessidade de gozar era incrível.
— Olhe para mim! — ele exigiu quando eu abaixei o meu olhar.
Ela me trouxe mais perto do clímax quando me olhou com seus olhos castanhos.
Vendo meu pênis molhado deslizar dentro e fora dos seus lábios bonitos me trouxe tanto mais perto ainda do clímax. Ter essa mulher incrivel em seus joelhos, bem na sua frente, era um afrodisíaco por si só.
Ele fodeu sua boca mais rápido, o clímax que se construía dentro dele era tão grande que ele rangeu seus dentes.
— Eu vou gozar em seus seios, Selene— ele disse e puxou seu pênis para fora de sua boca justo antes de se perder. Suas bolas encolheram e uma sensação intensa estourou do seu saco até a cabeça do seu pênis. Seu fluido jorrou sobre seus seios alvos. Seu corpo sacudiu com cada espasmo do clímax que passava por ele.
Quando deu por si, ele estava respirando forte e um rastro de suor escorreu por sua cabeça. Ele a enxugou então pôs seu pênis de volta na calça jeans e a fechou. Ele a puxou para os seus braços e a colocou diante de si.
Naquele momento ele queria muito beijá-la, saborear sua boca tanto quanto ele queria saborear sua vagina. Mas ele estava esperando. Fazendo-a esperar.
— Você gostou de me chupar, escrava?— ele disse enquanto arrastava um de seus dedos pelo fluido pegajoso em seus seios.
Ela movimentou a cabeça e ele podia ver a honestidade em seus olhos.
Ele a agarrou pelo braço e a levou ao quarto. Ela parecia muito incrivelmente sensual, nua e de salto alto, sua coleira e algemas de couro.
Depois que ele enxugou seu fluido dos seus seios, ele disse: — Deite de bruços na cama, escrava. E não se mova.
Ele teve que ajudá-la para que pudesse ficar de bruços no meio da cama.
Ele a deixou na cama e foi até a mala cheia de ferramentas especiais para aquilo que ele considerava ser sua arte, além do que ele tinha na bolsa de lona. Ele era um artista em se tratando de BDSM, tornando seus escravos obras de arte, e não importava para onde ele ia, levava um grande número de suas ferramentas com ele, no caso de ir a um clube BDSM e encontrar uma mulher bonita procurando por um Dom.
Ela ficou quieta à medida que ele trabalhava, mas ele viu o quanto era difícil ela respirar pelo movimento de suas costas. Ele cheirou seu rico odor almiscarado e o cheiro de sua pele misturado com seu perfume de flores de cerejeiras. Seu cabelo ruivo escuro estava solto e selvagem ao redor dos seus ombros e seus olhos castanhos estavam arregalados enquanto ela o assistia.
Ele agarrou um par de algemas para tornozelos. Começando com um tornozelo, ele a algemou, então enganchou em uma restrição da perna da cama e apertou de forma que ela não poderia se mover. Em pouco tempo, ele teve sua outra perna presa. Depois de desenganchar seus pulsos, ele os pôs para trás para firmá-los às correias de couro nos suportes dianteiros.
Quando ele terminou de arrumar seu novo brinquedo, ele parou para olhar com satisfação seu corpo estendido sobre a cama. Suas pernas estavam tão abertas que suas dobras e seu clitóris estavam bem expostos para ele, como também o plug anal que ainda estava em seu traseiro.
— Boa menina— ele murmurou quando esfregou seu traseiro com sua mão e sentiu-a tremer sob seu toque. Sua pele era lisa em sua mão. Só de tocá-la e vê-la deste modo fez seu pênis ficar duro de novo.
Ele saiu de perto dela e dirigiu-se ao bar e à geladeira do apartamento.
Eu não sabia se ria ou chorava. Tudo que eu sabia era que estava sendo eroticamente torturada, que tive o orgasmo incrível e só fiz um boquete nele e fiquei excitadíssima em vê-lo derramar-se em meus seios. E agora aqui estava eu, amarrada com uma correia, de cara para a cama, braços esticados e pernas abertas. Eu estava tão aberta e vulnerável da mesma forma quando estava de joelhos, de cara para o chão e vendada.
Quando Lucas voltou, ele surgiu ao meu lado onde poderia vê-lo. Ele segurava um balde de gelo e uma garrafa que pareceu com champagne. Ele pôs a garrafa de champagne e um saca-rolhas de cortiça na mesa de cabeceira, junto com alguns pacotes laminados.
Meu coração quase parou de bater. Ele não estava planejando foder-me apenas uma vez.
Ele trouxe o balde de gelo com ele enquanto ia para trás de mim, fora do meu campo de visão.
— Vai me falar sobre você, escrava— disse enquanto a cama afundava com seu peso. Ele estava sentando entre minhas coxas abertas. — Eu quero saber tudo sobre você enquanto você recebe seu castigo.
Nossa, aquilo era a última coisa que eu esperava que ele dissesse.
— Sim, Mestre.— Lambi meus lábios, antecipando o que ele faria a seguir. — O que você gostaria de saber?
— Que tal sua infância, Selene?— Ele disse antes de eu sentir algo frio contra meu traseiro e tive que sufocar um grito.
Deveria ser gelo o que ele esfregava em minhas nádegas. O frio do gelo contrastava com a ardencia dos tapas que ele tinha me dado.
— Eu — ofeguei quando ele circulou o plug anal com o gelo e parou na área sensível entre minha vagina e seu ânus. — Mmm.. eu nasci no interior de Sampa.
A água fria do gelo derretido gotejava por meu corpo.
— Fale-me sobre sua família.
— Meu papai é falecido, moro com minha mãe - eu disse— Meu irmão mora próximo à Sampa.
Eu parei e fiz um som baixo quando ele afagou a fenda entre minha coxa e minha vagina com o gelo.
— E agora, Selene?— Ele perguntou.
Eu não raciocinava direito enquanto ele arrastava o cubo por dentro de uma coxa, na parte traseira do meu joelho e da panturrilha para meu tornozelo.
Lucas tirou seu salto antes de correr o cubo de gelo ao longo do arco do seu pé. Ela não pode evitar a risadinha que saiu dos seus lábios.
Eu pensei ouvir diversão em sua voz quando ele adicionou:
— Agora eu sei que você sente cócegas.— Ele se moveu para seu outro pé, tirando seu sapato, e correu o gelo por seu arco, fazendo-me dar uma risadinha e torcer novamente. — Sente muitas cócegas. Eu pergunto-me onde mais você sente.
Ahhhh...eu não iria dizer isso a ele. Não até que ele disse:
— Diga-me, Selene. Eu saberei se você estiver mentindo. Onde mais você sente cócegas?
— Em meu pescoço, Mestre.
— Muito bom.
Eu ouvi o deslocar de gelo contra gelo no balde e então ele aplicou um pedaço maior em meu pescoço. Eu estremeci, sentindo os bicos eriçados dos meus seios e meu corpo doía de tanto que queria que ele me fodesse. Esta espera, o modo que me levava para isto, o gelo congelando minha pele e derretendo, tudo estava me deixando louca.
— E quanto a você , Selene?— Ele perguntou enquanto alcançava a parte de dentro agora da minha coxa.
— Ohhhhh o que existia para ela além do seu trabalho?— Eu realmente não tenho qualquer tipo de vida social. — Minha voz se agitou quando ele alcançou o lábio da minha vagina. — Eu acho que eu sou chata, Mestre. Complicada, arredia, destemperada...
— Oh, eu penso que você é qualquer coisa menos isso,Selene— ele disse quando apertou o cubo de gelo contra meu clitóris.
Gritei pela sensação de extremo frio contra minha carne sensível.
"Oh... Meu...Deus...- meu clitóris estava em chamas, estava tão frio. Ele o segurou lá e o fogo se transformou em um entorpecimento frio que me fez tremer.
— O que te faz vibrar Selene?— Ele forçou o gelo mais apertado contra meu clitóris.— Não seu trabalho, não coisas materiais. O que está dentro de você?
Eu mal conseguia me concentrar em sua pergunta.
Por alguma razão, senti que era libertador dizer a este estranho meus mais profundos sentimentos.
— Eu tenho medo de… rejeição...
Ele moveu o cubo de gelo para longe do meu clitóris e meus músculos relaxaram com alívio. Eu ouvi o balde de gelo novamente, e então ele cravou um pedaço grande, liso bem na entrada da minha boceta.
"Ahhhhhhhhhhh...Meu...Deus..."
A carne sensível em torno da minha abertura estava queimando e rapidamente ficou fria, então entorpecida. Minha xoxota comprimiu e desapertou em torno do gelo.
— Você tem medo de compromisso...Selene.— ele declarou enquanto empurrava o gelo mais fundo. — É por isso que a ideia de foder um estranho atrai você...
O calor familiar subiu para meu rosto, apesar do frio. Eu engoli enquanto lutava contra as sensações que o gelo provocava em meu corpo.
Mal estava dentro de mim, mas sentia-o até a minha barriga.
— Acho que sim.. Mestre — murmurei.
— Assim você não tem que se preocupar sobre alguém deixando você, ou machucando você, não é, Selene?
A aspereza de sua declaração me subjugou.
"Era por isso que ela evitava relações? Porque ela foi machucada muitas vezes?"
— Selene…— ele disse com uma nota forte de advertência em seu tom.
— Sim, Mestre, — eu quietamente disse.
— Boa menina. — Ele moveu o gelo da minha vagina até meu ânus onde o plug anal estava ainda me enchendo. — Você gostaria que eu a fodesse agora, Selene?
— Ohhhhhhhhhhhh..Sim... Mestre...simmm...— Pulei novamente pelo frio do gelo.
— Eu não acabei com seu castigo.
Continua
Ayesk@
#Direitos autorais reservados. Proibidas sua reprodução, total ou parcial,bem como sua cessão a terceiros, exceto com autorização formal do autor.Lei 5988 de 1973#