Segunda-feira...
Ah como detesto segunda-feira...rsrs
É o dia inicial da semana, aquele após o fim de semana; o dia da Preguiça.
Segunda-Feira para mim é isso e nem podia imaginar o que me esperava algumas horas mais tarde no trabalho.
Segunda-Feira, logo cedo um calor insuportável, a umidade do ar em estado de atenção, sequer uma chuva e nem verão era.
Cheguei na Seção em que trabalhava na Delegacia de Polícia, bem a vontade.
Um vestido verde-água de alças, curto (num tecido leve e fresquinho) no meu corpo, que apesar do banho gelado, o hidratante que deixava minha pele mais macia e cheirosa, senti o calor umedecendo minha pele.
Prendi meus cabelos ruivos, num rabo de cavalo, realçando os delicados brincos de pedrinhas verdes brilhantes.
- Bom-dia meninas! – cumprimentei minhas colegas de trabalho. Luci como sempre pendurada no telefone. Marina contando as travessuras do seu mais novo netinho. E a Celia, tomando café com o único homem da nossa seção, o nosso encarregado.
- E aí Dona Ayeskinha? – perguntou José Carlos tirando uma, tudo por causa de um rapaz que havia me visto no atendimento na semana passada e como já havia sido autuado em flagrante, quando eu trabalhava no Plantão; ao meu ver começou a me chamar de Dona Ayeskinha...
- Ah para chefe...rsrs
- Estão preparadas para conhecerem o mais novo Delegado Assistente e responsável pela seção?
- O que houve com a Drª Mirela? – perguntou Luci, sempre desligada das coisas.
- Esqueceu Luci que ela foi transferida? – falou Marina rindo.
- Ah é gente...tinha esquecido...
- Como sempre viajando né, Lu? – brinquei com ela.
- Bom meninas, tem algo interessante sobre o novo Delegado que quero contar para vocês...- começou José Carlos com ar de mistério.
- Ah conta...conta logo! – Luci até desistiu de usar novamente o telefone.
Nós três fomos em direção da mesa dele e ficamos aguardando o suspense.
- Esse novo Delegado, chegou na sexta-feira. Eu soube que ele é novo e que por ter um Q.i. acima da média, já vem se destacando por onde passa.
- Q.I.? Quem indica? – perguntou Marina com malícia.
- Não ...o cara é inteligente mesmo, acima da média e novo. Falando nisso está a maior agitação no andar de cima. As solteiras de plantão estão todas falando dele.
- Ah...que besteira! Novo e Delegado, tô out! rsrs – comentei rindo.
Se tinha uma coisa que nunca tinha feito, era ter algo com colegas ou superiores de trabalho. Era uma regra que eu tinha e nunca havia quebrado por homem algum.
- Ah o Marcelo, ciumento do jeito que é, não vai me dar sossego hoje. – falou Luci com ar de desânimo.
Todos nos Distritos e Especializadas sabiam que ela tinha uma relação de anos com um colega nosso e que o mesmo era casado e ela separada.
Começamos a trabalhar. Na hora inicial do expediente, Luci foi para o atendimento ao público e nós para nossas funções.
-10:45hs
Fomos chamados para subir e conhecer o novo Delegado Assistente.
Entramos na sala de reuniões. Luci e Marina iam depois, tivemos que revezar por causa do público.
Conversei com o pessoal enquanto aguardávamos a chegada do novo Delpol Assistente.
Olhei surpresa quando vi entrar na sala, um homem alto, cabelo marrom escuro, que nos cumprimentou com uma voz rouca, profunda e sensual. Seu rosto era jovem demais para o meu gosto. Mas algo no tom de sua voz vinha em minha mente como uma lembrança, mas não conseguia distinguir de onde.
Meu coração bateu um pouco mais rápido quando ele olhou em minha direção.
“ Bobagem.- pensei, tinha mulheres e garotas mais bonitas que eu.”
- Ayeska, esse é o nosso novo Chefe da Seção, Dr. Gabriel Porto Nunes – falou José Carlos me apresentando para ele.
“ Nossa, que mico! – eu estava tão distraída olhando em sua calça preta jeans, mais precisamente no volume tentador e imaginando o que tinha por baixo daquela calça . se usaria ou não uma cueca e como seria seu membro viril. Será que ele percebeu que eu olhava para sua virilha? Fiquei vermelha e dei uma tossidinha.”
- Prazer Ayeska... – ele disse meu nome de uma forma estranha.
- Igualmente. – respondi estendendo a minha mão que sumiu dentro da dele.
“- Bem que Max havia me avisado que eu a veria de novo e logo. Sabia que tinha que ter essa mulher novamente. Sábado à noite no parque do estacionamento ela o tinha deixado com fome por mais. Será que ela sabia que tinha sido ele por trás dela, duro e empurrando. Desde que ela entrou no seu mundo, seu pênis estava em um estado permanente de antecipação. Ela era tudo o que ele desejou em uma mulher, com seus longos cabelos vermelhos e o corpo macio, quente. Apreciara o fato de que ela estava olhando fixamente para sua virilha agora há pouco. Indicava um interesse claro. E ele pretendia prosseguir. A transa no carro estacionado foi apenas um prelúdio para outros planos que tinha para ela. Seu pênis queria sair e jogar, mas agora não era o momento certo... Mas ele tinha planos para mais tarde e com ela."
Ele ficou mais excitado quando ela molhou os lábios dela sutilmente; ele havia passado o fim de semana após aquele ménage (combinado com Max) imaginando aqueles lábios em sua boca, sua pele, seu pênis.
- Bem doutor... hã...foi um prazer, mas preciso voltar para o trabalho.
Saí rapidinho da sala de reuniões, mas no meio do caminho, senti uma mão grande e forte me puxar em direção de uma sala bem longe do local onde todos estavam.
Assim que me levou para a privacidade de um banheiro em uma sala, que mais vim a saber ser a sua; ele empurrou-me contra a parede e colocou suas mãos ao lado do meu rosto afogueado.
- Voce me incendiou até os dedos dos meus pés...na noite de sábado....
- Sábado??? Ah, Meu Deus!!! Era você? Ou melhor o Doutor?? Ai que vergonha....ah eu vou matar o Max!!! - abaixei-me para passar sob o braço dele.
- Não tão rápido...- gentilmente ele me empurrou de volta contra a parede. Aproximou-se e cobriu a minha boca com a sua.
Pressionou seu corpo contra meu ventre e minhas mãos pequenas e delicadas apertaram seus ombros. Deslizou sua língua entre os meus lábios e gemeu quando eu correspondi, enlaçando a minha língua com a dele. Estremeci com a sua volúpia e movimentei meus quadris.
“-Como ela é gostosa, macia, quente. – Desci meus lábios para o pescoço alvo, mordiscando, lambendo a pele macia , sentindo-a tremer em meus braços.”
- Voce tem um gosto tão bom...- ele disse.
Ele voltou a me beijar , penetrando com a língua imitando os movimentos de um ato sexual.
“- Quase perdendo o controle, tomei uma das sua mãos pequeninas nas minhas, pressionando-a contra a minha ereção.”
Completamente excitada e esquecendo de onde me encontrava e sentindo apenas prazer e tesão, com uma postura mais ousada, abri o zíper da calça dele, meus dedos deslizaram por dentro da cueca e tocaram sua rigidez. Ele resmungou , investindo com o seu quadril de encontro a minha mão. Eu deslizava entre meus dedos fechados, movendo meu polegar.
O tom alto de risadas e vozes, me fez arquejar e tirar a mão.
Sentia meu rosto pegar fogo.
Ele inclinou-se apoiando a testa na minha.
- O que você pensa que está fazendo comigo?
- Eu...eu quero você... – sussurrei.
"- O desejo na voz dela me fez sentir uma fisgada na virilha, não resisiti e gemendo pressionei meu corpo contra o dela."
- Deixe-me procurá-la hoje a noite. Preciso estar com você. Quero muito mais do que isso que fazíamos agora. Meu desejo é mergulhar em você tão completamente a ponto de deixa-la saudosa quando partir. Quero fazer sexo com você...quero durante uma semana, Ayeska onde e como eu escolher, vai dar-te a mim sem questionar sempre que eu necessitar.
- Está falando sério? – perguntei atordoada.
“ Ele queria fazer sexo comigo por uma semana? Como se fosse simples assim? Ora quem ele pensava que eu era?Minha vontade de beijá-lo de novo foi substituída pela vontade de chutar-lhe o traseiro. “
- Sábado à noite eu tive a oportunidade perfeita para saborear você...você foi uma saborosa surpresa...
- Sábado à noite...
- Sim, você nos deu uma fantasia. Não há nada de errado com isso, querida. E você sabe que isso não é uma compensação entre nós. Nada do que é bom nunca pode parar de repente. E sábado...foi excelente! Voce foi tão deliciosa que não parei de pensar em você . E veja só! Nos encontramos de novo e não vou deixar passar essa oportunidade.
- Por favor... preciso pensar...deixe-me ir...por favor.
Ele acariciou meu rosto suavemente e disse:
- Vou deixa-la ir...por enquanto.
Saí de dentro do local e fui rapidamente para a seção.
Durante todo o resto do dia até a hora de ir embora, sentia os olhares curiosos das minhas colegas e do meu encarregado.
Resolvi ir até a casa de uma amiga. Raiva, indignação, mágoa me envolviam em relação ao meu Primo Max. Ele havia combinado com um desconhecido até então para mim, para terem suas fantasias realizadas. Me sentia traída. Mas ao mesmo tempo tentando me acostumar com o que havia ouvido do Desconhecido que de repente, era agora meu Chefe.
Ah, em que encrenca havia me metido dessa vez?
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Ayesk@
- Continuação de: Ménage à Trois: Eu, meu Primo Max e o Desconhecido