Chego à danceteria por volta das onze horas da noite, até então perfumado, todo arrumado, digo para mim mesmo que estou apenas a fim de uma noite tranquila. Quero apenas dançar, curtir o momento, escutar músicas das quais eu mais gosto e beber minha cerveja. As horas passam, estou mais descontraído, hora de maneirar, afinal, ninguém gosta de exageros. Vou ao toalete e logo, quando estou retornando, cruzo com Bianca dentro de um vestido tubinho preto curto justinho, nos pés o scarpin rosa combinando com uma bolsa clutch da mesma tonalidade. A maquiagem cuidadosamente preparada realça seu rosto delicado, principalmente os olhos amendoados, cujos cílios se destacam chamando a atenção. Os cabelos lisos pretos caem sobre seus ombros dando-lhe um charme extra. Ela passa por mim deixando um rastro de perfume discreto que me faz esquecer completamente do lugar onde eu estava. Meu coração bate mais forte, sinto uma sensação agradável. Não quero perder Bianca de vista. Acompanho seus passos à distância, preciso saber se está sozinha. Ela se encontra com um grupo de amigas. Meus instintos de macho me atiçam o fogo. Assim como um tigre escolho cuidadosamente minha presa: Bianca, pois ela me chamou a atenção, atiçou meu fogo. Trocamos olhares, acabo fitando aquela mulher sem deixar escapar nada. Seu rosto de menina boazinha esconde uma fêmea selvagem, cujos olhos me dizem que ela está afim de macho para fazê-la uma fera. Como bom homem, observo cada detalhe do seu corpo, desde os delicados pés até sua boca deliciosa. Imagino mil coisas. Ela é magra, os seios e a bundinha não são grandes, as coxas delicadas, pernas lindas como são seus braços e as costas. Sinto ao mesmo tempo uma paixão louca, um tesão selvagem. Quero essa mulher inteira, vou beijar seu corpo fazendo-a arrepiar-se toda. Não tenho olhos para suas amigas e, de fato, Bianca percebe isso. Toda mulher, no fundo quer ser desejada, sentir-se o centro das atenções e Bianca o é. Aproveito um descuido das amigas, aproximo dela e me apresento. Não preciso de uma cantada sem graça, mas devo agir como uma serpente à espera do momento certo para o bote. Trocamos algumas palavras, tento identificar os assuntos que lhe interessam, convido-a para me acompanhar em uma bebida. Para minha sorte ela aceita e acabamos nos afastando do grupo. Na verdade, diferentemente dos homens, as mulheres não se afastam das amigas, todavia, acompanham como serpentes cada movimento do então inimigo. Meus instintos estão à flor da pele, eu preciso me conter e esperar o momento certo para o ataque. Entre uma e outra bebida a chamo para dançar. Bem vinda é a ajuda da banda em uma música mais sensual. É hora de colar meu corpo ao de Bianca. Seguro firme uma de suas mãos, a outra sobre sua cintura. Delicadamente encaixo seu corpo ao meu, sinto sua boceta roçar no eu pênis que já faz volume entre as minhas pernas. Bianca me olha com ar de sapeca, um sorriso no rosto. Sem dúvidas ela percebeu. A música termina e no meio da pista, toco seu rosto, sinto os cabelos alisarem o dorso da mão. Olhando em seus olhos me aproximo, tomando controle da situação, trago seu corpo para junto do meu. Quero sentir o calor do corpo daquela mulher. Beijo sua boca carinhosamente, lentamente, sinto o calor de seus lábios nos meus. Nossas línguas se tocam em uma dança frenética. É com um beijo que se hipnotiza uma mulher, é o primeiro passo para fazê-la abrir-se como uma flor no início da primavera. Já posso acariciar seu corpo, sinto o final do seu quadril em minha mão, ali começam as nádegas, mas não as toco ainda. Quero deixar em Bianca uma sensação de desejo, curiosidade, vontade... Nós terminamos ali, eu elogio sua boca, seu beijo, seu corpo, digo-lhe o quanto é linda, o quanto me faz balançar. Na verdade, ela sabe mais do que eu quero lhe dizer é que é gostosa e me excita. Desejo seu corpo e seu sexo mais que tudo naquele momento. Ela fica sem jeito entre um elogio e outro, há muito para conversar. Nossos corpos já tem o cheiro do fim de balada, o perfume já misturou ao álcool e ao nosso suor, estamos mais alegres. Imagino o que acontece dentro daquela mente. Aproveito a chance para beijá-la e em uma dessas vezes, em um local mais escuro. Sou um pouco mais ousado, toco levemente suas nádegas. Sinto o calor de sua bunda delicada, um pouco mais safado, trago seu corpo para o meu, fazendo a minha fêmea sentir entre suas pernas, o volume do meu pênis. Seus beijos são mais ofegantes, seu corpo arde em um calor que lhe faz suar. Penso em como sua calcinha está molhada, pois, Bianca se entrega aos meus beijos e permite a mim, com muita safadeza, acariciar sua bunda com mais frequência. Aperto levemente suas nádegas e encaixo meu pênis entre suas pernas, enquanto os beijos são mais ousados. Próximo do seu ouvido, a elogio. Digo-lhe que seus beijos me excitam me enlouquecem, me fazem a deseja-la mesmo ali, para ela é loucura, tenta se afastar um pouco, mas a seguro mais firmemente. Ela está excitada, pois, seu corpo, sua respiração, seu próprio beijo e os mamilos me dizem isso através dos seus bicos duros. Sei que faz charme, se valoriza, afinal, ela sabe seu valor, por isso lhe elogio pertinho do seu ouvido, chamo-a de gostosa, confesso-lhe que quero fazê-la gozar na minha boca. Deixo claro que não pode esconder isso de mim. Estamos em um jogo safado, colocando à prova nós dois. Está na hora de deixar a balada, ofereço-me para deixa-la em casa, assim com suas amigas. No caminho, sou obrigado a entrar na conversa daquelas mulheres. Bianca sabe que é um jogo, pois, ela mesma é última a ficar em casa...