As coisas com Paulinho aconteceram de forma muito diferente dos outros, não sei se pelo fato dele ser mais velho, tinha de 19 para 20 anos, mais “maduro” e mais “escolado”.
Seu jeito de me tratar era um pouco mais delicado, mas deixava bem claro que eu era mais sua FODA que outra coisa. Mas novinha, quase inocente, aquele jeito de safado dele me deixou apaixonada.
Nessa época sequer me montava, ou assumia mais meu lado feminino, mas ele me tratava quase como menina.
O fato de eu ser menor de idade e ele morar com os pais era meio que um problema. Mas por causa disso acho que passei mais tempo do nosso “namoro” com o pau dele em minha boca do que no meu rabo. E ao contrário dos outros dois, ele sabia muito bem como fazer as coisas. Nessa época, descobri que curtia muito mais ser passiva do que tentar ser ativa e isso ia se tornar uma constante na minha vida.
Acho que o lance mais marcante, foi a primeira vez que ele me levou para passear por alguns lugares GLS de São Paulo, ao longo de algumas semanas ele me levou a conhecer clubes, bares.
E num deles tive meu primeiro contato real com uma DRAG QUEEN que era hostess em um clube qualquer (na verdade não lembro mais o nome !)
Paulinho meio que negocia nossa entrada no tal clube, quando ela olha para mim, segura meu queixo, vira meu rosto para um lado e outro e solta para quem quiser ouvir :
- Nossaaaaaaaaaaaaa que BIXA LINDA ! Ia ser uma maldade deixar ela do lado de fora e você um gato desses sozinho la dentro ... Entrem meus amores ...
Num tom de voz mais discreto, ela emenda :
- Ainda bem que já é “DI MAIOR” né, gato ?!?!
A outra coisa legal que aconteceu nesse dia, foi que ele me levou a um desses hotéis nas bocas onde não pediam carteira de identidade.
Confesso, a trepada foi aquela comunzona, mas fiquei meio deslumbrada com o movimento na portaria, umas travestis lindissimas, gps novinhas ... Adorei !
segue parte 4