SUGAR DADDY ... - Parte 17

Sem muita conversa, fomos juntos do estacionamento até o laboratório. Sou a primeira a pegar os resultados, ele o segundo. Ele me olha.

- Vamos tomar um café, a gente abre lá ! Já falei você esta lindo, sua roupa impecável e te deixou um tesão, um tesão mesmo !
- Brigada Daddy, pensei mesmo em você quando escolhi o look, queria ficar discreta ...
- Conseguiu ! Desculpa, mas te olhando, difícil saber quem você é ! Muito difícil ! Adorei !
- Brigada de novo Daddy !
- Você fala esse Daddy de um jeito que ... pombas ... me deixa excitado !
- Sério Daddy ?!?! (claro que caprichei mais ainda !)
- Bem safadinho você ! Não ?
- Acha ?

Rindo chegamos à cafeteria, aponta uma mesinha e manda que eu me sente, mas antes pergunta o que eu quero. Café puro e uma água, respondo. Ele vai ao caixa, entrega a ficha no balcão e vai para a mesa, senta-se e me olha :

- Pronta para abrir ?
- Sim, claro e muito ansiosa, confesso, Daddy !
- Eu tambem. Quase não dormi por causa disso ! Mas não pelo resultado e sim pelo ...

A garçonete interrompe a conversa. A única diferença do pedido dele é a água com gás. Ela se afasta.

- Então, ansioso pelo que pode acontecer daqui a pouco !
- O que pode acontecer depois ? (pergunto com um certo sorriso)
- Veremos. Sem mais enrolação, vamos ver logo isso ! ABRE !

Algo naquele tom de voz, me provocou um calafrio quase paralisante. Quando passou, meio na tremedeira, consegui abrir o envelope. Não perdi tempo nas outras coisas e fui direto ao que me interessava e para minha alegria uma série de quatro RESULTADOS NEGATIVOS, automaticamente olhei para ele, bem à minha frente. Ele me olhava, seus olhos pareciam em FOGO e um sorriso fantástico em seus lábios. Discretamente colocou a mão sobre a minha, me olha de novo. Sua voz esta rouca, parece um tiquinho mais grossa e com uma pitada a mais de ansiedade.

- Quero você ! Agora !

Não respondo, apenas olho em seu olhos e tento sorrir.

- Acaba seu café ! Agora estou com pressa.

Engulo o café em dois goles, coloco o biscoitinho entre os lábios e olho de novo para ele, tentando parecer sexy.

- Caralho, Viadinho assim você acaba comigo ! Vamos embora !

Quando ele se levanta, eu ja estava em pé. Pego os envelopes em cima da mesa e vamos saindo. Outra vez o caminho é feito sem muita conversa.

Isso me da tempo para pensar um pouquinho em uma coisa, foi só naquela hora que percebi que quando ele me chamava por certos nomes, ao invés de ficar chateada e meio puta da vida, aquilo servia apenas para reforçar meu sentimento de pertencer a ele, o que não me desagradava nadinha, mas fazia surgir um sentimento delicioso que so senti antes com meu marido e depois com outro namorado. Delicioso pensamento. Senti uma leve manifestação do meu grelinho espremido embaixo do jeans justissimo. Tesão.

No estacionamento, ameaço pegar meu ticket, ele não deixa :

- Esquece isso, a gente sai no meu carro. Na volta, você pega.

Ele paga o seu, diz para que o espere ali no abrigo e vai buscar o carro. Eu toda mocinha perto do caixa. manobristas e alguns clientes, passando por ali e não escondem uns olhares interessados em mim, o que me causa uma leve satisfação. Pouco depois ele chega, um dos manobristas, abre minha porta, como o jipão é alto, não tem jeito de subir discretamente nele, para alegria do manobrista. A porta é fechada, prendo o cinto. Saimos do estacionamento, mas o semáforo logo adiante esta fechado. Ele aproveita e me dá um beijo, quase um selinho nos lábios.

- Tô doido pra tirar esse seu baton, minha gostosa ! Doido !
- Não sei se vou deixar !
- Veremos TESÃO, veremos !

O sinal abre e seguimos pela avenida, o caminho parece ser para a marginal do Pinheiros. Instantes depois ele passa pela ponte, entra numa ruazinha e aponta para a entrada de um motel legal. Apenas olho para ele e ponho a mão sobre seu pau, durinho embaixo da bermuda de sarja caqui. Aperto um tantinho a mais. Ouço apenas ele pedindo um quarto e o portão se abrindo. Mais uma vez, apenas o documento dele. Como já estava curiosa antes e mais ainda agora, pergunto :

- Por que não pediram meus documentos, só os seus, Daddy ? To curiosa !
- Não precisa se preocupar com isso, LINDINHO. Vamos dizer que são vantagens da profissão.
- Ué, não sabia que advogados tinham essas mordomias !
- Na verdade, não sou advogado, mas trabalho muito com eles ...

Só nessa hora me toquei que conheci Antônio nunca tocamos em certos assuntos, esse era um deles. Embora curiosa, dou de ombros, se ele achava não ser da minha conta, então não era e pronto. Assim que ele começa a manobrar para a garagem da suíte, começo a pensar em coisas mais agradáveis. Ele entra, ouço as portas serem destrancadas. Ele começa a abrir a sua, mas fala :

- Não saia ainda ! Vou fechar a garagem.

Instantes depois minha porta se abre, ele me puxa contra si e me beija, um puta beijo por sinal. Enrosco meus braços em seu pescoço e seguro seu rosto o mais forte possível, enquanto sua lingua vasculha minha boca, não sobra dente nenhum. Retribuo, minha lingua em sua boca, mas desaparece tal a vontade que me chupa. Delicia !!!!!!!!

Finalmente, ele começa a me puxar do banco; brincando enrosco minhas pernas nele. E assim vamos indo para a escada.

(segue 18)