Cheguei na pousada andando nas nuvens, mas morrendo de fome. Resolvi esse problema. Enquanto comia pensava em algumas coisas, desde que eu tinha chegado lá, estava levando vida de sapinho e muito comportada. Inclusive, nem quase marquinha de biquini eu tinha mais. Tenho um idéia bobinha. A pousada estava com apenas dois quartos ocupados, mas a suíte principal estava vaga. Acho a chave na recepção, no meu quarto, acho a calcinha mais parecida com a de biquini, uma toalha enorme e vou para a tal suíte.
O grande lance dessa suíte, que ela tem uma hidro enorme do lado de fora e um espaço legal para tomar sol, sem ser vista por ninguem. Lá coloco minha tanguinha e vou para o sol, que esta de rachar. Enquanto tomo meu solzinho, vou pensando na vida, bate uma saudadinha do marido, depois penso que preciso tomar mais sol de biquini, então penso se de repente vai rolar algo com Sidney que parece interessado em mim ... mil coisas, enfim. Sol se põe. Desço para meu quarto, banho rápido. Enrolo um pouco, vou jantar com o pessoal. Perto da 9 horas penso em ligar para Willy, mas o horário é complicado, devem ser mais de 3 da manhã, onde ele esta. Assim desisto. Penso em ficar em casa, mas Ana aparece e acabo indo num quiosque onde o povo costuma se reunir. Sexta a noite em casa, ninguem merece. Tomo umas caipirinhas, dou umas risadas e pouco depois da meia noite estou em casa.
Como estava alegrinha, com tesão e saudades, acabo chamando Willy no Skype e óbvio que aquilo vira uma sessão de sexo virtual , de minha parte, vendo meu marido nú e de pau duro na tela do note, ele sabe ser muito persuasivo quando quer, acabo me exibindo e masturbando para ele. Fico toda melada, deliciosamente melada, ele me faz lamber meu leitinho fazendo de conta que é o dele. A coisa meio que fica por ali, a ligação começa a ficar ruim e ele tem seu horário, deve ser por volta de 7 da manhã por lá. Desligamos e durmo pensando nele e com saudades.
Acordo molhada de suor, tomo um banho, depois café e resolvo ir à praia, já que não há nada para fazer na pousada. É quando tenho uma daquelas idéias “gêniais”. Volto para o meu quarto, visto a mesma calcinha-biquini do dia anterior, uma sunguinha de lycra por cima dela e meu shortinho, regatinha, havaianas e uma toalha de praia. Uma garrafona de água congelada, umas frutas. Tudo socado na minha mochilinha e lá vou eu para a praia.
Mas para uma praia “especial” que pouca gente conhece e meio chatinha de chegar, fora de temporada é absolutamente deserta. Demoro uns 40 minutos a pé, para chegar lá. Deixo minhas coisas numa sombra legal, estendo a toalha. Fico de tanguinha e entro na água, deliciosamente gelada. Assim passo boa parte do dia. Esturricando no sol e brincando no mar. Depois de um tempão ali sozinha, resolvo ir embora. Confesso, não fiz nada de muito agitado, mas me sinto moída. Os 40 minutos de volta, acabam virando hora e meia. Chego em casa, tomo uma ducha do jardim e vou para meu quarto. O cansaço é maior que a fome, tiro a roupa e me jogo na cama. Pego no sono, claro. Não faço a mínima do horário. São quase 8 horas quando acordo. Outro banho para acordar, descubro que estou queimadinha de sol, ardida mesmo. Cremes, hidratante e rola um alívio. Shortinho, camisetinha e vou para a sala. Ninguem, morrendo de fome, resolvo ir até a pracinha comer um lanche, no caminho lembro de comprar um vinho para o almoço. Sai mais caro que pensava. Mato minha fome e para voltar à pousada, acabo passando pela feirinha que rola nos fins de semana. Paro em duas ou três barraquinhas que vendem roupas de praia, tipo cangas, biquinis, essas coisas. Vejo umas coisas que me agradam, mas fico tímida para comprar, mas anoto mentalmente o que eu quero.
Chego na pousada, assisto uma porcaria qualquer na tv e perto da meia noite, ou pouco mais, vou dormir, obviamente, ansiosa pelo almoço. Não perco a hora, mas acordo mais tarde que o normal. Vou tomar café, enrolo para o banho, vou deixar para antes de sair. Durante o café, acabo conversando com um dos casais de hóspedes, ambos certamente com mais de 70 anos, muito fofos. Hora do banho. Obviamente, certos detalhes são dispensados, tipo biquini e maquiagem. Acho uma sunga legal, justinha e mais cavadinha, shortinho jeans, camiseta, mocassim delicadinho. Na mochila, toalha, calcinha e sandálias. Coloco vinho na mochila, pego a motinho e 11:50 estou no portão da casa dele. Ele vem me receber, diz para guarda a moto na garagem dele. Faço isso e entramos. Entrego o vinho a ele, que faz elogios e o coloca no balcão que separa a cozinha da sala, ou melhor, de uma das salas.
- Você gosta de PAELLA ?
- Acho que sim, só comi uma vez ...
- Então vai adorar ! Mas ainda demora um pouco ! Muita fome ?
- Não, ainda não !
- Sardella, beringela, mussarela, so escolher ! Vinho ? Caipirinha ?
- Ahhh, uma caipirinha ! Eu gosto ...
- Perfeito ! Vodka ou Pinga ?
- Vodka ...
Juro que fico meio enfeitiçada vendo ele fazer a dita, muito hábil. Ele faz um monte, me serve um copo e guarda o resto na geladeira. Ele pega uma cerveja, brindamos.
- Trouxe roupa de banho ? Piscina ou mar ... Vem ver ...
Ele me leva para uma outra sala, quase caio dura, a vista da praia é uma coisa do outro mundo, de quebra uma piscina ainda mais fantastica. Fico sem saber o que fazer.
- Você pode se trocar ali, caso queira.
- Tá, brigada !
Sigo para o lavabo ou coisa equivalente. Não tenho muito trabalho, afinal ja estava de sunga por baixo. Volto para a sala.
- Vamos para a piscina, o almoço ainda demora.
Pego meu copo e o sigo. Ele indica uma espreguiçadeira e pega a outra. Não sei porque, me sinto ansiosa de novo. Mato minha caipirinha. Ele pega meu copo, entra e retorna com ele cheio de novo. A conversa vai rolando muito agradável, até que resolvo entrar na piscina. Ele tambem entra, depois de uns mergulhos, noto que há tipo uma hidromassagem na lateral. Ele percebe que estou olhando.
- Quer experimentar a hidro ? Vou ligar pra você.
Sai da água, instantes depois aparecem os jatos de água e deliciada me ajeito num dos assentos. Ele volta minutos depois, trazendo minha bebida, que me entrega antes de entrar e se ajeitar no assento quase ao meu lado. Voltamos a nossa conversa. Ele me olha fixamente. Outra vez ele sai da hidro e entra na casa, pelo jeito a cozinha tem um acesso ali por fora tambem. Quando volta traz os aperitivos, um jarrinho de caiprinha e outra cerveja, que ajeita numa mesinha. Prepara um canapé e me serve.
- Muita fome ?
- Não, ainda não ...
Ele outra vez ele volta para a cozinha e instantes depois para a piscina.
- Bom, mais uma hora, pode ser ?
- Acho que pode, você é o cozinheiro ! Não entendo muita coisa disso ...
- Perfeito ...
Saio da água, me sento à mesa, ele me segue. Abastece meu copo, me serve outro canapé e se senta de frente a mim.
- segue 3 -
delicia de conto e fotos