Numa outra situação iria adorar me montar e me deixar ser seduzida por Fábio ou quem sabe eu mesma partir para cima dele. Resumo, bermudinha jeans mais soltinha, uma regatinha folgada, tênis e óbvio, a calcinha era a menor que levei. Chego a pensar num make, mas não seria apropriado.
Hora de ir, depois de uma breve “discussão” eles decidem ir em 2 carros, assim quem quiser voltar antes teria uma certa liberdade. E lá vamos nós ao barzinho.
Fábio parece ser bem conhecido por ali, mesmo com o lugar movimentado logo conseguimos uma mesa. Pedimos bebidas e uns petiscos. Fábio se senta quase a minha frente, me olhando constantemente e em algumas dessas vezes parece estar me avaliando. Não nego que faço o mesmo de tempos em tempos, sorrindo para ele em várias. Mas a conversa segue genérica entre todos. Bebidas e petiscos rolando. Eu a um passo de ficar altinha e facinha. Perto das 11 da noite seguimos para o tal baile no Clube.
O salão esta mais ou menos cheio; o povo ali é claramente uma mistura enorme, pessoal da cidade, da roça, dos sítios e pousadas, eclético mesmo. Uma banda toca musiquinhas de carnaval e outras, mas em ritmo de carnaval ou coisa assim. Não há mesa vazia no salão, mas sim do lado de fora. O povo se ajeita por ali, Cida se senta ao meu lado e Fábio, outra vez, quase a minha frente. Os meninos se prontificam a pegar bebidas, eu e a mulher pedimos caipirinha, alguem refri, o resto vai de cerveja.
Eu e Cida tentamos dançar e dar umas voltas no salão, mas desistimos, já que ouvi umas grosserias e ela cantadas agressivas, então ficamos num cantinho tentando brincar. Mesmo assim ainda rolam umas cantadas e provocações. Até que Fábio se junta a nós e a coisa acaba, tanto pela presença do ALFA, como por ele ser conhecido. Juntos vamos pegar mais bebidas, mas dessa vez peço uma vodka decente, pois a caipirinha estava horrível, ele cerveja e Cida um refri. De volta ao cantinho. Mais umas “dançadinhas”, de quando em quando, Fábio me dá umas olhadas mais demoradas, com um olhar que eu chamaria de “olhar de lobo”, apenas sorrio de volta, quando noto isso.
De repente, estoura um briga no meio do salão. Fábio como um cavalheiro, abraça nos duas e nos leva para fora. Lá encontramos o resto do povo e decisão unânime, resolvemos ir embora.
No sítio, Cida e os demais resolvem ir dormir. Realmente estou sem sono e digo à minha amiga que vou logo mais. Ela sorri maliciosa e some. Eu fico ali no sofá da varanda. Quando tudo se acalma e várias luzes se apagam, Fábio aparece de novo trazendo copos e uma garrafa num balde de gelo. Estende um copo, coloca as coisas na mesinha próxima, pega um para ele e nos serve, uma vodka quase congelada. A gente brinda a tranquilidade. E segue uma conversa bem agradável. Sem que eu peça e enche meu copo novamente.
- Posso dizer uma coisa ? Você é um garoto muito bonito, realmente lindo, mas você sabe disso , né ?
- ‘Brigada ... mas te achei um gato tambem !
- Sério ? A vodka tah fazendo efeito, é ?
- Não, sério ...
- Que bom, quem bom ...
Nisso ele abre um sorriso fantástico, lindo e seus dentes me chamam atenção, perfeitos. O clima surgia no ar. Então ele se senta bem ao meu lado e coloca a mão na minha perna.
- Sabe, preciso te confessar uma coisa, meninos como você me deixam totalmente fora do sério, de controle ... Adoro, na verdade !
- Ahhh, fala sério ! Não brinca !
- To sendo sério, muito sério ! Achei você divino, uma graça, sabia ?
- Ahhh, para, menos nisso, vai !
- Quando minha irmã nos apresentou ontem, já senti alguma coisa”diferente” e mais cedo quando você saiu do lago, so consegui pensar “ UAUUUU, meu sonho ! “
Começo a rir e ele me encara meio sério.
- Por que a risadinha ?
- Porquê ? Porquê quando você saiu do lago pensei a mesma, mesma coisa !
Ele me olha, olhos em brasa. E não sei se foi ele, ou eu, ou ambos, mas rola um puta beijo, molhado, demorado e com gosto de vodka. Num certo momento, ele se afasta, segura minha perna e meu rosto.
- Sério isso ?
- O que ?
- Esse beijo, é sério ?
Antes que responda ele cola seus lábios nos meus e outro puta beijo. Acho que nesse momento assino a sentença ! Aperto firme seu pau, sobre a bermuda. E surpresa ! Parece muito, muito mais gostoso do que imaginei na lago ! Na hora, meu grelinho se anima, mas me perco nos pensamentos, não sei se quero na minha boca ou cucetinha. Um sonho !
Ele me puxa contra seu corpo, uma das mãos vai direto para minha bunda, mas não demora muita entra por baixo dela. Sinto seus dedos enroscando na minha calcinha. O beijo fica mais intenso. Ele vai puxando cada vez mais minha calcinha, quase a ponto de parecer um daqueles “cuecões” que levava na escola, mas dessa vez a ideia era bem mais agradável.
- E se a gente continuasse a vodka no meu quarto ?
- Quer mesmo ?
- Quero, pra caralho !
A cabeça do seu pau surgia embaixo da bermuda. Rapidinho, me contorço toda e consigo beija-la.
- Me espera ! Já venho !
Antes que ele responda, saio correndo para meu quarto. Minha amiga a sono solto. Faço o que tenho que fazer, não tenho como me montar, mas um toque de make eu consigo, rímel, baton e uns 20 minutos volto para Fábio, me sentindo desejada !
Paro em pé próxima a ele, que me olha e sorri. Se levanta e me beija, estou sem salto, uma rasteirinha, fico pouco mais alta que seu ombro. Eu, na ponta dos pés, ele me beija.
- Vem, vamos ...
De mãos dadas vamos para seu quarto ...
- segue parte 03
Vc e uma delícia bb