Jefferson tinha acabado de ver eu e Vitor transando, ele também tinha ouvido toda nossa conversa e pela conversa ele deduziu que não tinha sido nossa primeira vez.
Eu tava de boa, pois se ele espalhasse que eu era gay eu perderia pouca coisa, eu já me sustentava nessa época e já morava praticamente sozinho, só não era sozinho de verdade pq eu dividia a casa durante a semana, mas isso é outra história. Eu só teria dois problemas: minha mãe que é homofóbica e nunca aceitaria um filho gay, e seria mais difícil transar com o tipo de homem que eu gosto, quem lê meus contos sabe que gosto de homem com jeito de homem hetero, o típico machão, do tipo que ninguém desconfia.
Já para Vitor ele perderia muita coisa, primeiro que ele não trabalhava e morava com os pais, dependência quase total. Segundo que ele ficaria mal falado na igreja e ele realmente acreditava e ainda acredita naquele sistema religioso. E terceiro que ele tinha o sonho de ser pai da forma biológica, com a fama de gay ficaria difícil pra ele.
Enfim, eu não queria estender aquela conversa, então fui direto ao ponto e perguntei o que Jefferson queria com a gente, ele respondeu:
- Com esse passivinho nada. Fica tranquilo que não vou falar sobre seus gostos pra ninguém, não tenho nada com sua vida. Pode continuar se divertindo com Renan sempre que quiser. - Jefferson falou pra Vitor.
- Não cara, eu nunca mais vou fazer isso. Hoje foi você que viu, da próxima pode ser meu pai. Esse pecado eu enterro aqui. - Vitor falou e começou a sair.
- Te espero semana que vem. - Eu falei antes dele cruzar a porta.
- Eu falei sério. Deus abriu meus olhos para o mal que eu tava fazendo. - Vitor falou.
- Mal? Tu fez muito bem e muito gostoso. Duvido que Deus tava fiscalizando a gente transar com tantos problemas no mundo. - Eu falei antes dele sair de vez.
Quando Vitor saiu eu finalmente coloquei minha roupa e fui beber água, tava morrendo de cedo. Nesse tempo Jefferson ficou apenas observando, até que falei:
- Sim, tô esperando tu falar alguma coisa.
- Eu tava aqui te admirando, tu não é modelo, mas dá pro gasto, não é malhado, mas aguenta um bom tempo fudendo, teu pau não é dos maiores mas é bem grosso, tu sabe meter com força...
- Não tô te entendendo Jefferson, se tu tá achando que eu vou vender meu corpo por dinheiro tá muito enganado...
- Calma cara, não é nada disso. Só tô te avaliando pra mim mesmo, pra meu uso
- Como assim pra teu uso? Não vou te dá o cu não
- Tu só pensa besteira, gosto disso. Mas também não quero seu cu, quero seu pau... É o seguinte: ou tu passa a me comer sempre que eu quiser ou eu espalho pra todo mundo que tu é gay.
Nossa! Nessa hora meu sangue ferveu de raiva. Aprendi desde cedo que chantagista sempre vai querer mais, não importa o que a pessoa dê, não importa qual o acordo, quem faz chantagem sempre vai pedir mais. Cresci cercado de irmãos e primos mais velhos, então cedo eu aprendi que era melhor apanhar falando a verdade do que ficar na mão de outra pessoa por guardar um segredo. Então falei:
- Saia agora da minha casa antes que eu te encha de porrada.
- Tu prefere ter a fama de gay?
- Eu prefiro arriscar do que aceitar chantagem. E outra coisa, quem é você nessa cidade? Eu aqui tenho fama de comedor de buceta, faz dois anos que eu engravidei uma namorada e quase casei com ela, sempre sou visto com mulher nas festas... Se alguém acreditar em você o máximo que vai acontecer é o povo achar que eu como homem e mulher, pois com mulher eles tem prova, todo mundo me vê pegando mulher.
- Mas a fama...
- Mas porra nenhuma, sai daqui agora
Eu falei e fui empurrando ele. Jefferson ficou meio sem reação, não era isso que ele esperava, ainda mais de um jovem como eu em uma cidade preconceituosa.
Eu poderia muito bem ter comido meu vizinho e ter estourado o cu dele, mas isso daria a ele a impressão de que eu aceito pressão.
Quando eu mudei pra casa que eu morava nessa época Jefferson já morava naquela rua, ele morava com a irmã, não lembro a profissão dele. Ele era branco, tinha cabelo liso, era malhado e alto. Não lembro a idade dele, ele era mais velho que eu, mas não devia passar dos 30 na época, eu tinha 19.
Depois que coloquei ele pra fora de minha casa fui tomar banho e dormi. Pela manhã quando eu saí de casa Jefferson tava na porta e falou comigo:
- A gente precisa conversar.
- Se tu ficar me perseguindo eu vou arrebentar tua cara. Não tenho paciência pra chantagista.
Peguei meu rumo e fui trabalhar. Durante a semana Jefferson não me encontrou sozinho, sempre tinha alguém comigo ou com ele. Na sexta-feira daquela semana eu saí direto do trabalho pra um bar com a galera, não lembro se naquela sexta eu transei com alguém ou não, mas eu sempre tava a procura de sexo, então é bem possível. Cheguei em casa muito bêbado e Jefferson tava na porta me esperando. Ele segurou em meu braço e eu tentei dar um murro nele, só que não acertou e ele me largou e deixou eu entrar em casa sem me dizer nada.
No sábado pela manhã eu trabalhei normal, de ressaca, mas normal. Comprei minha marmita e fui pra casa almoçar. Pouco tempo depois ouço Jefferson chamando na porta, eu não iria abrir, mas decidi abrir pra ele não ficar me gritando. Assim que abri a porta ele passou por mim e entrou na minha casa sem ser convidado. Eu entrei pronto pra quebrar a cara dele, mas ele foi logo falando:
- Desculpa. A gente começou mal, já entendi que eu não devia ter te chantageado, foi burrice minha. Quando eu te vi comendo aquele carinha fiquei louco, desde que cheguei aqui só consegui transar pagando, os caras daqui nem deixam eu chegar muito perto por eu ser meio afeminado. Achei que era o melhor jeito de tu querer alguma coisa comigo, mas vi que te deixei com mais raiva. - Eu não achava ele afeminado, ele tinha a voz mais fina mesmo, mas muitos homens tem e isso não quer dizer nada. Acho que ele não conseguia chegar nos caras devido a abordagem dele, já que na minha cidade não tinha muitos gays assumidos, os poucos que tinham ou eram afeminados também ou se assumiram porque já morava junto com algum cara ou já tinha namorado, e pra chegar em um cara que tá no armário o cara precisa fingir ser o mais machão que conseguir em público.
- Cara, eu adoro uma putaria, sou louco por cu de homem, não precisava fazer aquilo, era só abaixar as calças e virar o cu pra mim que eu iria meter vara.
- Ainda tenho chances com você?
- Deixa eu falar uma coisa primeiro: não tô em busca de romance, adoro fuder e você é bem gostoso, mas é só isso, sexo gostoso sem compromisso.
- Isso eu já ouvi você falar pro outro carinha lá. Mas com você é só sexo ou pode rolar beijo também?
- Adoro beijar. Na cama eu faço quase tudo, eu beijo, eu mordo, eu bato, eu apanho, eu chupo o cu e o pau, deixo chupar meu pau, faço tudo isso se a pessoa também gostar, só não dou o cu. - Na época eu ainda não tinha encontrado ninguém com desejo em pé ou em suvaco, mas também não vejo problema nessas coisas, dependendo de como é feito até acho gostoso.
Nessa hora eu joguei ele na parede e beijei sua boca com pressão, apertando meu corpo ao dele e sentindo nossos paus endurecer durante o beijo. Já com o pau dolorido de tão duro, eu puxei Jefferson pro quarto, joguei ele em cima da cama, tirei a camisa dele, tirei minha camisa, tirei minha bermuda e cueca, e por último tirei a calça e a cueca dele. Comecei então a beijar os pés dele, subi beijando as pernas, mordi a cocha dele, subi mais um pouco, dei uns beijos na rola dele que continuava dura, lambi um pouco, mas não chupei, continuei subindo, beijando a barriga dele, mordi os braços e os ombros dele com mais intensidade e comecei a beijar e chupar seu pescoço.
Nessa hora meu corpo já tava completamente por cima do corpo dele e nossos paus já se apertavam no meio dos nossos corpos. Depois de passar alguns minutos me deliciando naquele pescoço lindo começamos a nos beijar com força. Nossas línguas duelavam na boca dele, enquanto ele apertava e arranhava minhas costas, colando ainda mais nossos corpos.
Ainda nos beijando, Jefferson arreganhou e levantou as pernas, ficando na posição frango assado. Ele me entregou uma camisinha e eu entendi o recado, posicionei meu quadril pra meu pau procurar o cu dele. Coloquei a camisinha, deixei meu pau na porta do cu dele e comecei a força a entrada, mas não queria passar nem a cabeça. Coloquei o travesseiro embaixo dele e tentei novamente, mas não entrava de jeito nenhum. Fui levantar pra pegar um creme, mas ele não deixou e me disse:
- Mete com mais força que entra
- Vai te rasgar todo
- Se entrou a seco naquele carinha entra a seco em mim também.
Comecei a forçar mais, cuspi e meti. Com muita força a cabeça do meu pau entrou. Jefferson deu um gemido e fez uma cara de dor e prazer. Pensei em parar e ficar esperando ele se acostumar, mas o pau dele tava duro e babando, mostrando que ele tava gostando da foda daquele jeito. Então continuei metendo sem parar até minhas bolas encostarem no corpo dele. Nessa hora coloquei minha mão por trás do pescoço do meu vizinho, puxei ele pra um beijo e comecei a entrar e sair.
A gente mal se beijava, já que Jefferson gemia muito, mas eu fazia questão de ter minha boca colada na dele enquanto metia. O cu dele era muito apertado, meu pau tinha dificuldade pra entrar e sair, por isso as metidas começaram lentas e só consegui ir mais rápido aos poucos. Jefferson gemia muito e tinha a respiração completamente descontrolada.
Comecei a meter mais rápido e vi meu vizinho gozar sem encostar no próprio pau. Enquanto ele gozava o cu dele começou a apertar meu pau, me fazendo gozar dentro dele. Eu desabei em cima dele, sentindo meu pau ser expulso aos poucos daquele cu apertado. Ele me disse:
- Espero que tu ainda consiga me foder hoje, quero cavalgar no teu pau por muito tempo hoje ainda.
- Agora mesmo se tu quiser, rapidinho meu pau endurece e tu pode aproveitar.
- Não. Já tá de noite, tenho que tomar café com minha irmã, mas daqui a pouco eu volto e aí não vou te dar descanso.
Ele foi pro banheiro se lavar, depois me deu alguns beijos e saiu. Eu fui tomar banho, fiz um cuscuz, comi, coloquei umas músicas pra tocar e comecei meus trabalhos com a cerveja. Não demorou muito e ele chegou.
- Tu bebe muito.
- Só finais de semana. Toma uma comigo?
- Hoje não, prometi pra minha irmã que dormiria em casa e ela não gosta quando bebo.
- Ela sabe o que tu veio fazer aqui?
- Sabe e tá feliz por mim. Não tive coragem de dizer que é só sexo, ela não tem idade pra entender essa necessidade. Tem problema ela saber? Ela guarda segredo, eu falei que ninguém pode saber de você, é um segredo entre nós três.
- Se ela realmente guarda segredo não vejo problema. O único problema que eu vejo é ela achar que a gente tá namorando, isso pode me render dor de cabeça depois.
- Não, namorando não. Mas ela pensa que estamos nos conhecendo melhor. Ela me fez muitas perguntas sobre você, todas românticas, mas eu já falei que era provável que não dê em nada e falei que eu não gosto de você, falei pra ela que eu só gosto do teu beijo. Não dava pra dizer que gosto da tua pica e das tuas metidas.
- Não gostei muito disso, essa menina vai ficar esperando por algo que não vai rolar, ainda mais que fico com outras pessoas além de você e geralmente fico com essas pessoas aqui em casa.
- Minha irmã é problema meu, sempre foi e sempre vai ser. Não se preocupe. Ela tá lá toda feliz por me ver com alguém, deixa eu dar essa felicidade pra ela pelo menos por um tempo.
- Tudo bem. Achei lindo esse seu jeito com ela. Você cria ela muito bem.
- Obrigado. Mas e aí, vamos ficar de namorico ou vamos trepar gostoso e pesado?
- Teu cu não tá ardendo não? Fiz tanta pressão que pensei que tu não ia mais querer levar pau hoje.
- Tá queimando muito e doendo também, mas é assim que eu gosto.
Terminei a lata de cerveja que eu tava tomando e fomos para o quarto, ele mandou eu tirar a roupar e deitar na cama. Jefferson subiu na cama e começou a dançar pra mim enquanto tirava a própria roupa. Depois ele ajoelhou e começou a chupar meu pau, ele chupava muito bem, engolia tudo, chupava as bolas, lambia a cabeça... Meu pau respondeu logo na primeira chupada que ele deu. Tava uma delicia, mas eu queria meter, então mandei ele sentar logo. Ele colocou a camisinha no meu pau, mas ficou um tempo brincando, me masturbando e lambendo a camisinha.
Jefferson agachou na direção do meu pau, de frente pra mim, e começou a tentar descer, não foi difícil como da primeira vez, mas entrou apertado. Eu sentia meu pau entrar bem lentamente naquele cu. Assim que entrou tudo ele começou a cavalgar e gemer. Meu vizinho também começou a se masturbar enquanto cavalgava em mim. Ele passou um bom tempo sentando até gozar bem na minha cara. Assim que ele gozou ele levantou do meu pau e falou:
- Desculpa cara, desculpa, não era pra gozar em você. - Ele falou assustado, eu não tava nem aí, mas me aproveitei da situação
- Desculpa um caralho, fica de quatro que agora tu vai ver o que é sofrer na mão de uma macho.
Ele rapidamente ficou de quatro e eu meti de uma vez só, rápido e com força. Jefferson soltou um gemido alto e eu continuei metendo com força. Eu entrava e saía o mais rápido que eu conseguia. Em alguns momentos eu parava de meter e mordia o braço dele ou o ombro, mas logo voltava a meter e meter com força. Gozei novamente metendo nele.
A gente foi tomar banho junto e ficamos nos beijando durante o banho por um tempo. Ainda meti nele no banheiro e ele gozou com meu pau dentro dele outra vez.
Jefferson foi muito importante um tempo depois, no único namoro sério que eu tive até hoje. Quanto a Vitor, realmente ele não quis mais transar, ele é da mesma igreja evangélica do meu primo e os dois garantem que Deus "libertou" eles, mas Vitor já admitiu pra mim que ele ainda sente desejo por homem, ele só não fica mais com homem. Gays iguais a Vitor eu conheço muitos, inclusive pastores e padres. Acho natural alguém não se assumir pra sociedade, afinal essa sociedade é cruel com gays assumidos, mas acho triste alguém não aceitar os próprios desejos.
Comentem e votem, por favor. Acabei me empolgando nessa história e escrevendo muito. A próxima história que vou contar é sobre meu primeiro namorado. Foi logo depois dessa história com Jefferson, não é uma história feliz pra mim, me deixou traumas, mas decidi que vou escrever. Isso se ainda tiver pessoas interessadas.
DESABAFO:
Escrevendo meus relatos percebi que as vezes sou um pouco escroto com as pessoas que eu pego, mas não é por mal, eu prefiro que eles me vejam como um pedaço de carne que só serve pra sexo do que se apaixonem e quebrem a cara. O começo da vida sexual foi muito intenso e eu ainda era muito novo, já escrevi como foi. Eu fui usado por um primo pra abrir o cu dele pra ele poder dar pra outro primo meu que tinha o pau muito grande e grosso enquanto o meu ainda não tinha se desenvolvido completamente apesar de já ter um bom tamanho pra idade. Então eu cresci nisso, usando as pessoas pra ter prazer e sendo usado também. Não tive a ideia de romance amoroso, no começo era tudo prazer. Então eu reproduzi isso por muitos anos, até com os caras que eu gostava.
Delicia, como você é bem direto, diz que é somente sexo, sem romance, então os outros que fiquem chupando o dedo se quiserem correr atrás de namoro, pois sabe qual é a sua opinião sobre esses relacionamentos. Esse vizinho é bem safadinho, quis ser enrabado a seco, o que demonstra o quanto ele está necessitado de uma pica dura socada no cuzinho, e enquanto você quiser enrabar ele, ele estará sempre literalmente aberto pra te engolir ...
Daí tchê... Estou de pau duro e cuzinho piscando aqui. Que delicia de conto. Parabéns 🎈 Saudações.
Delicia adorei seu conto
Delicia adorei seu conto
rafique, esse é o conto q vou postar amanhã, se tudo der certo, pq comecei a escrever agora e vou sair mais tarde, mas amanhã vou ficar em casa, aí termino e posto
Obrigado natranquilidade eu vejo o povo que escreve muito perfeito, quase nunca erram ou se justificam sempre, por isso escrevi esse desabafo, me acho um escroto com alguns sim, mas é uma escolha consciente pra não fazer ninguém se iludir comigo
Adorei esse conto, muito gostoso de ler, deu tesão aqui, tive que bater uma. Quero muito saber desse teu namoro sim, continua postando
Obrigado edlivre e wiltord12 pelos comentários. Vou continuar sim, comecei a escrever um conto novo e devo postar amanhã.
Curti o conto a achei muito legal a parte do desabafo, onde vc fala tb sobre suas dificuldades e as marcas q a vida deixa. Gosto de Conto reais como o seu, pq falam de pessoas de carne e osso, não esses atores pornôs q muitos dizem ser. Votado!
Vc é muito intenso, gostei muito dos seus contos, vou ler todos, continuei
Show de bola. Votado.
Obrigado Jakelucc, escrever minhas histórias só tem graça quando vejo que gente gostando
Cara, seus contos são MUITO bons. São bem escritos, bem narrados… mesmo que eles fossem contos ficcionais eles continuariam excelentes, mas saber que eles são reais dão um plus muito legal, cria vinculo entre vc e a gente que lê. Num para de escrever n.
Cara, seus contos são MUITO bons. São bem escritos, bem narrados… mesmo que eles fossem contos ficcionais eles continuariam excelentes, mas saber que eles são reais dão um plus muito legal, cria vinculo entre vc e a gente que lê. Num para de escrever n.