Acordei com o despertador do meu celular tocando, demorei alguns segundos para reconhecer o quarto que eu estava, era o quarto de Pedro, ele ainda estava deitado com a cabeça em cima de mim e eu precisava correr se não quisesse atrasar para minhas aulas na faculdade. Tentei acordar Pedro de todas as formas que poderia, mas eu não estava na minha casa, então não poderia fazer muito barulho. Chamei, balancei o corpo de Pedro por um tempo, enfiei um dedo no cu dele, dei alguns tapas nele e nada, ele estava em um sono pesado. Então resolvi vestir minha roupa e sair, para não atrasar ainda mais. Assim que desci as escadas, dei de cara com o pai dele, o senhor José Caetano, que já foi logo me perguntando:
- Você dormiu aqui?
- Sim, acabou ficando tarde pra voltar.
- Vem tomar café da manhã comigo.
- Não posso, estou atrasado para faculdade, Pedro prometeu me levar de carro e ele não acorda por nada.
- Ele tem o sono muito pesado, mas basta tocar nos pés dele que ele acorda, é assim desde muito pequeno. - Eu sentia ele me avaliar enquanto falava. - Maria, por favor, acorde Pedro e peça pra ele descer com urgência para se despedir do amigo. E avise ao motorista para tirar o carro imediatamente. - Ele falou, se dirigindo a empregada.
- Vou anotar essa informação. Agora preciso ir.
- Meu motorista pode te levar, espere pelo menos meu filho descer. Eu posso te perguntar uma coisa meio invasiva?
- Claro, a casa é sua.
- Nada disso, você é convidado aqui. Fique a vontade para não responder. ... Você e meu filho estão namorando?
- Não, não senhor, nos tornamos amigos, Pedro salvou meu amigo...
- Essa história eu conheço, Pedro falou por dias sobre você e sua busca incansável. E eu sei que vocês transaram, pois quando eu cheguei ainda ouvi os gemidos de vocês
- Desculpa.
- Não precisa se desculpar, pelos gemidos do meu filho a coisa parecia estar boa, ele costuma controlar melhor o volume. Eu só estou falando isso para você ver que não sou um pai otário, do tipo que não sabe nada da vida do filho. Perguntei se vocês estão namorando porque meu filho nunca deixou alguém dormir aqui se não tivesse algo a mais. Geralmente ele come aqui na sala mesmo, poucos ele leva para o quarto e menos ainda dormem aqui. Eu nem lembro quem foi o último que ele deixou dormir.
- Fico feliz de não ser visto como um qualquer para ele, mas não estamos namorando.
- Você gosta do meu filho?
- Eu sou muito grato pelo que ele fez, vou ter uma dívida eterna com seu filho, pois ele salvou a vida do meu amigo e meu amigo só ficou em risco porque estava me defendendo de um homofóbico, então a culpa seria minha se Ruan tivesse sofrido algo mais grave. Mas eu não estou no momento de me prender a ninguém, quero curtir a vida, ter muitas noites como a que eu tive aqui, mas com pessoas e situações diferentes. Então se Pedro estiver pensando outra coisa acho melhor eu me afastar.
- Não, não faça isso. Pedro não me perdoaria se soubesse que você se afastou por causa da minha intromissão. Ele tem falado muito em você. Eu só fiquei curioso.
- Mas a única coisa que posso oferecer nesse momento é minha amizade, com benefícios.
- Deixe isso bem claro pra ele da próxima vez que vocês se encontrarem.
Nessa hora Pedro desceu as escadas, vestindo um roupão. Ele veio até mim, me abraçou por trás e beijou meu rosto. Deu um beijo no rosto do pai e disse:
- Bom dia pai, vou levar meu amigo para casa e depois para faculdade. Aí eu volto e durmo.
- Não vá dirigindo. Você ainda não acordou direito, peça ao motorista pra levar vocês. - O pai de Pedro respondeu.
- Desculpa, eu deveria ter te falado como me acordar. Mas esqueci. - Pedro falou pra mim.
- Tranquilo. Agora já aprendi a técnica pra te acordar. - Falei sorrindo.
- Então você vai dormir aqui outras vezes? - Pedro me perguntou sorrindo.
- Você que tem que dizer.
- Por mim você moraria aqui e a gente passaria nossos dias igual passamos ontem.
- Pedro, eu não estou no momento de me prender a uma pessoa só, ainda sou muito jovem, tenho apenas 20 anos ...
- E seria um pecado te querer só pra mim. Mas eu posso ter prioridade na sua lista, não posso?
- Sempre. - Demos um abraço apertado e um selinho.
Essa nossa conversa aconteceu na frente do pai dele, que fingia mexer no celular, só para nos ouvir. Quando o motorista apareceu na porta, nos despedimos do pai de Pedro e fomos.
Na república eu troquei de roupa, engoli duas bananas com café, peguei meu material da aula e fomos para faculdade. Pedro ainda deu carona para Ruan e ficamos os três conversando sobre nossos cursos. Ruan sempre alfinetando Pedro ao falar sobre como faculdade pública é mais difícil do que faculdade particular, ou como é difícil tentar estudar sem ter todo o conforto que o dinheiro pode proporcionar e ainda em como é difícil fazer uma faculdade sem ter perspectiva de emprego no futuro, Pedro só concordava e falava algo totalmente diferente sobre o curso dele. Percebi que essa atitude de Ruan era porque ele estava mordendo de ciúmes de Pedro, mas Pedro estava com muito sono para perceber qualquer coisa. Na entrada da faculdade, já longe de Pedro, Ruan falou:
- Passou a noite com ele?
- Passei
- Eu pesquisei a vida dele, ele é um riquinho mimado que sempre teve tudo e nunca trabalhou nada vida. Mesmo assim ele já tem três empresas no nome dele, uma de advocacia e duas revendedoras de jóias em cidades diferentes.
- Olha, disso eu não sabia, só sabia da advocacia. Ao contrário de você, eu não tenho interesse em saber da vida dele.
- Pois não é o que me pareceu ontem, achei até que vocês iriam namorar de tão íntimos que estavam no carro.
- Só existe uma pessoa pela qual eu cogitaria me amarrar nesse momento e essa pessoa é muito ciumenta, então vou permanecer solteiro por mais uns aninhos.
- Se eu não fosse ciumento você aceitaria namorar comigo? - Ruan perguntou empolgado.
- Resta saber é se você aceitaria me dividir com pessoas tipo o Pedro. Hoje ele disse que seria um pecado me prender a uma pessoa só. Nesse quesito ele levaria vantagem em uma possível competição para namorar comigo. - Falei sorrindo.
- Nem brinca com isso. Eu morro se você ficar com ele.
- Caralho, Ruan! Não fala uma coisa dessas nem brincando. Você é muito otário mesmo, a gente nunca daria certo.
Comecei a andar mais rápido, entrei no banheiro e passei a chorar muito. Ruan utilizou palavras que me trouxeram os piores momentos da minha vida a memória. Isso só me dizia o quanto Ruan mexia comigo e o quanto eu precisava me afastar dele. Eu chorava de soluçar, pensando as piores coisas do mundo, lembrando das piores coisas do mundo. Tentei me estabilizar utilizando a técnica de respirar profundamente e contar os pisos e as coisas ao meu redor, funcionou até que rápido, consegui parar de chorar, lavei meu rosto, treinei um sorriso e eu fui para aula, quem olhasse profundamente perceberia que chorei, mas eu não me importava com isso.
Naquela tarde eu não queria ver Ruan, então chamei minha colega de sala, Luciana, pra almoçar. Na verdade eu me convidei pra almoçar na casa dela. Luciana era a colega que eu sempre fazia trabalhos escolares e já tinha ficado algumas vezes, mas ela sabia que eu era gay.
Ao chegar na casa dela, me deparei com um homem alto, forte, musculoso, loiro, cabelo grande e liso, olhos azuis e muito bem vestido. Ela já me recebeu falando:
- Finalmente vou conhecer o cara que come minha namorada. - Falou sério, eu tremi por dentro, o cara parecia ser muito mais forte que eu e eu não queria testar meus golpes nele.
- Eu sou gay, não sabia que Lu namorava... - Falei sem pensar direito.
- Relaxa, eu sei de tudo. - Ele falou rindo da minha cara.
- Pode ficar tranquilo Biel, Lucas mora fora do país, na Suíça, enquanto ele está lá eu sou solteira e ele também. - Luciana falou.
- Desculpa minha reação, já apanhei em situações parecidas que eu nem tive tempo de me justificar.
- Tranquilo, eu ia fazer uma pegadinha com você, mas quando vi sua cara de desespero fiquei com pena. - Lucas falou ainda rindo de mim
- Isso é maldade. - Falei.
- Vamos almoçar, fiz uma comidinha que vocês vão amar, ostras com uma erva especial que veio direto da Índia, nem sei falar o nome dessa erva, mas já aviso que é afrodisíaca. Vamos começar comendo as ostras, depois a gente come o macarrão pra encher a barriga de verdade.
Almoçamos, eu já tinha comido ostra antes, era muito difícil de manusear, mas eu já estava relaxado depois das brincadeiras de Lucas e fiquei mais relaxado por ver que Luciana não conseguiu comer sozinha.
- O que você achou? Seja sincero. - Lucas me perguntou.
- Acho que a erva não combinou muito com a ostra, mas já me deu um calor que preciso tirar minha camisa e tomar um banho gelado. - Falei.
- Pode ficar a vontade, é sempre bom admirar um corpo tão bonito. - Lucas falou, já abrindo os botões da própria camisa.
- Você gosta só de ver ou quer tocar também? Meu corpo é de livre acesso para vocês.
- Opa! Vou experimentar o que minha namorada experimentou? - Lucas perguntou
- Se ela não se importar, eu tô aqui cheio de tesão já. - Falei.
- Fiquem a vontade, vou ficar assistindo e depois quero participar também. Mas vamos para o quarto, lá é melhor, mais confortável. - Luciana falou.
Fomos para o quarto e Lucas já começou me beijando muito forte, ele tinha uma pegada muito gostosa, as mãos dele passeavam pelas minhas costas, fiquei louco pra dá pra ele. Luciana ficou pelada nos olhando, mas não chegou perto. Tirei minha roupa de costas pra Lucas, mostrando minha bunda pra ele. Lucas veio, beijou minha bunda, deu umas mordidas de leve e começou a chupar meu cu, ele chupava forte, como se fosse invadir meu cu com a boca, fiquei muito excitado com aquelas chupadas.
Mas quando Lucas viu o tamanho do meu pau, algo mudou dentro dele, de uma atitude de macho pegador, Lucas se transformou em um passivo louco por pau. Colocou a boca nos meus 21 centímetros e não desgrudou por um bom tempo. Lucas engolia tudo com muita vontade, fazia garganta profunda e lambia meu pau com a mesma intensidade que lambeu meu cu, meus ovos também preenchiam a boca dele.
Lucas me chupou por um bom tempo, até que ele pegou uma camisinha, vestiu meu pau e mandou eu deitar na cama que ele queria sentar. O desejo dele por mim era meu combustível para querer torar aquele cu.
Ver aquele macho sentando no meu pau, de frente pra mim, fazendo caras e bocas de dor e tesão, me levava a loucura. Não consegui esperar meu pau entrar todo nele e meti o restante de uma vez só. Lucas soltou um gemido alto e se jogou em cima de mim, fazendo meu pau sair de dentro dele. Não demorou e eu senti uma mão conduzindo meu pau para o cu de Lucas, era a mão de Luciana, ela ainda falou:
- Pode meter Biel, namorado meu é macho até debaixo de outro macho. Lucas quis dá, agora ele aguente, eu avisei que você era bem dotado e me deixou de xota dolorida.
A gente não falou nada, eu apenas soltei um risinho e Lucas ficou calado. Com meu pau quase todo dentro de Lucas, ele se ajeitou na cama e sentou novamente, começando a engolir todo meu pau com aquele cu. Ele ficou parado em cima de mim, mas Luciana novamente mandou eu meter nele e eu obedeci. Comecei a entrar e sair de dentro de Lucas bem devagar enquanto ele gemia de prazer, mas Luciana falou:
- Pode meter, não foi assim que você me comeu não. Lucas aguenta.
Sem querer contrariar minha amiga, comecei a meter mais forte dentro de Lucas, tanto que ele nem conseguia se manter equilibrado. Então, ainda com meu pau dentro dele, levantei com Lucas grudado, tirei meu pau por completo de dentro dele, coloquei Lucas de quatro na cama, meti de uma vez só e comecei a meter rápido e forte, arrancando suspiros e gemidos de dor e prazer dele.
Já que Lucas era adepto das mordidas, eu levantava o tronco dele e mordia aquele ombro largo e musculoso, sem parar de meter. Lucas começou a gemer mais alto e forte, pedindo mais e mais. E eu atendi, passei a meter freneticamente naquele cu, fazendo ele gemer muito mais alto e gritar coisas do tipo "me arromba", "mete com vontade Biel", "me faz de puto", "mostra quem manda". Geralmente eu não deixava ele completar as frases, sempre que ele começava a falar, eu metia mais forte e ele acabava gemendo.
Luciana veio para debaixo de Lucas e começou a chupar o pau dele. Não demorou pra Lucas gozar na boca da namorada, mordendo meu pau e me fazendo gozar dentro dele. Luciana veio até meu pau, tirou a camisinha, lambeu meu pau até ficar bem limpo e foi dividir meu esperma com o namorado.
- Espero que vocês não estejam cansados, porque agora eu tô com tesão e quero da também. - Luciana falou.
- Eu preciso de um tempo, mas vocês podem começar sem mim. - Lucas falou, jogado na cama.
- Eu tô sempre pronto. - Falei mostrando meu pau duro.
Eu e Luciana começamos a nos beijar, Lucas virou na cama e ficou nos olhando. Luciana estava deitada e eu deitado por cima dela, beijando e mexendo com meus dedos na buceta dela. Aproveitei que estava por cima e dei um chupão naquele pescoço tatuado, sem parar de mexer na buceta dela com os dedos, fazendo ela gemer de prazer. Depois desci dando uma atenção especial aos peitos dela. Luciana adorava quando eu chupava os bicos do peito dela. Fui descendo mais até chegar a buceta dela e comecei a chupar, deixando minha língua bem firme passear pelo clitóris dela. Luciana gemia e rebolava na minha língua, logo senti ela se tremer e gozar pela primeira vez, ofegando muito, mas eu continuei chupando.
Até que senti a boca de Lucas no meu cu e passei revezar entre gemer e fazer Luciana gemer. Ele chupou meu cu por pouco tempo, cuspiu, colocou uma camisinha e meteu o pau no meu cu, de uma vez só.
O pau de Lucas era gostoso de sentir, tinha uns 15 centímetros e não era muito grosso, mas Lucas sabia meter. Ele me fazia gemer alto de prazer, metendo e batendo na minha bunda.
Luciana também queria dar, então Lucas tirou o pau de dentro de mim, Luciana ficou de frango assado na cama, eu coloquei uma camisinha e meti nela, Lucas veio por trás de mim e meteu em mim.
Eu controlava os ritmos das metidas, mas Lucas batia na minha bunda e deitava em cima de mim, pra morder meu ombro, era uma tara bem forte dele. Eu beijava muito a boca de Luciana, abafando os gemidos dela.
Rapidinho Luciana gozou novamente, gemendo e se tremendo. Ela saiu do trenzinho e foi tomar banho. Lucas me colocou de frango assado e voltou a meter em mim, dessa vez me beijando. Lucas tinha uma metida muito gostosa, gozei rapidinho, mas Lucas continuou metendo até gozar.
Quando ele gozou, ele veio pra cima de mim, me beijando muito intensamente. Como se fosse começar a foder novamente, mas ficou apenas nos beijos. Ficamos naquela pegação até Luciana sair do banheiro e a gente ir tomar banho. Lucas entrou no banheiro comigo e me deu banho, meu pau voltou a subir e Lucas me chupou novamente por um tempo, até eu gozar pela terceira vez naquela foda, não saiu quase nada, mas a sensação de gozar foi plena.
Já era por volta das quatro e meia da tarde quando a gente foi finalmente comer o macarrão. Eu e Luciana ainda fizemos um trabalho, com a ajuda de Lucas, quer dizer, Lucas ficou pesquisando algumas coisas por nós, começou o texto e nós só montamos o texto final. Era algo que ele já sabia escrever sobre.
Descobri que Lucas adorava ouvir as aventuras sexuais de Luciana, ficamos falando sobre isso por um tempo e prometi continuar comendo ela e testando posições e locais diferentes pra ela contar pra ele. Lucas era um verdadeiro tarado e eu adorava isso.
A tarde foi tão boa que acabei esquecendo que estava fugindo de Ruan, cheguei na casa dos estudantes sem lembrar desse detalhe. Fui recebido por João, que me ofereceu comida, pedi desculpas e expliquei que comi na casa de minha colega, ele me chamou pra transar e falei que tinha acabado de transar também. João ficou triste e me pediu um beijo. Dei alguns beijos nele e falei:
- João, preciso ter uma conversa séria com você.
- Não precisa, meu terapeuta já me fez entender muita coisa.
- Tipo?
- Que você é só meu amigo. Que não é minha responsabilidade cozinhar pra você e que você não me deve nada, nem os momentos de prazer que a gente tem. E principalmente que eu preciso focar em mim. - Ele falava suspirando, visivelmente triste.
- Infelizmente é isso. Eu sou seu amigo, sempre estarei aqui para o que você precisar, inclusive para sexo, claro que isso não se aplica se eu começar a namorar sério, mas minha amizade você sempre vai ter. Eu amo sua comida, você poupa muito meu tempo e já me salvou várias vezes, mas fico preocupado de você perder muito tempo para tentar me agradar e não se agradar ou não ter tempo de procurar o amor da sua vida ou de estudar, você não pode perder seu foco. Essas comidas saudáveis do meu cardápio demoram muito pra fazer.
- Mas se eu não fizer nada pra você, você não vai querer fazer outras coisas comigo e aqui só você me enxerga como um ser humano. - Ele falou quase chorando.
- Ei, pode parar. Eu adoro sua comida, mas uma coisa não tem nada haver com a outra. Eu transo com você porque você chupa muito bem e seu cu é muito gostoso. Se o sexo com você não fosse bom eu não transaria.
- Poxa Biel, você é legal demais comigo, assim fica difícil separar as coisas, racionalmente eu sei como as coisas funcionam, mas quando você me trata bem assim eu me derreto todo.
- João, você já está no caminho certo, o primeiro passo é saber ler toda a situação e você já está sabendo ler tudo muito bem, tem gente que leva anos de terapia e não consegue enxergar a própria vida. Os outros passos vão ficando mais fáceis.
- Esqueci que você está estudando para ser terapeuta, rs.
- Pois é, e eu tenho que me controlar para ser apenas seu amigo e não seu terapeuta.
- Eu amo conversar com você. Você me entende. Preciso te contar. Esse novato que dorme no teu quarto não sabe fazer sexo, ele termina muito rápido, nem me deu prazer.
- Eu já falei com ele sobre isso. Vou falar novamente, um bom médico resolve esse problema.
A conversa com João foi isso. Ainda demos muita risada falando de Leo ser todo tirado a comedor e não saber dar prazer para o passivo.
Fui para meu quarto e encontrei Ruan dormindo na minha cama, Leo não estava no quarto, tentei sair devagar, mas acabei acordando Ruan.
- Biel, a gente precisa conversar. ... O que eu falei que te deixou tão mal? Ouvi você chorando no banheiro e fiquei sem reação.
- Ruan, eu não queria te falar, vou te falar, mas você tem que me prometer nunca mais tocar nesse assunto, é algo que me afeta muito ainda.
- Eu prometo.
- Você falou que morreria se eu não ficasse com você. Isso me lembrou do meu primeiro amor, a gente não chegou a namorar, mas nos amávamos muito. ... Ele morreu por minha causa ... Ele morreu porque um cara que eu ficava descobriu que a gente se amava e ficou com ciúmes dele. ... Eu não quero que você morra por me amar ... Você não merece ter o mesmo destino que ele... Por isso não podemos nos amar ... Não podemos deixar que as pessoas fiquem sabendo que eu amo alguém ... Você não está seguro comigo - Falei chorando muito e fazendo muitas pausas.
- Biel, eu morreria por você. Eu faria qualquer coisa pra ter seu amor. Eu seria capaz de perder minha carreira se fosse o único jeito de ficar com você. Te amo demais. ... Você precisa fazer uma terapia pra superar esse seu ex. E tirar da cabeça que foi culpa sua, porque não foi. Existem loucos ciumentos no mundo todo. Agora entendi porque você não gosta do meu ciúmes, mas posso te garantir que eu nunca mataria o Pedro ou qualquer outro carinha que você quisesse namorar. Eu nunca chegaria nesse nível. Eu só quero passar mais tempo com você e fico com inveja das pessoas que você escolhe pra passar em tempo com você, fico pensando o que elas têm que eu não tenho.
- Você não entende ... Eu tentei fugir do meu passado, tentei viver minha vida de forma diferente, sem correr riscos, sem me envolver com gente perigosa ... mas a verdade é que o perigoso sou eu, o perigo me persegue e ele já me encontrou aqui nessa cidade ... Sempre começa assim, eu acho que estou controlando tudo e quando vejo já estou nas mãos dos filhos da puta e com medo de quem eu amo morrer por minha causa.
- Você não é perigoso, só se seu perigo for fazer todo mundo se apaixonar por você. Depois que você chegou aqui eu estou me aceitando melhor e assumindo que gosto de ser passivo; João está mais feliz e com a autoestima boa; Samuka tem fumado menos e ficado mais em casa só pra tentar ficar com você; Vitor está mais solto, indo menos pra igreja e fingindo menos; Thiago parou de ser chato, quer dizer, diminuiu o nível de chatice, ele tem gozado bem mais até com outros caras, antes os caras tinham medo de dá pra ele porque ele era muito bruto e depois de você ele se acalmou mais; o diretor vivia pegando no nosso pé, querendo ser comido por um de nós e agora ele se acalmou, focou em você e mesmo assim não fica te pressionando, ele te respeita; sem contar que ano passado era uma briga louca pra saber quem ia comer quem, tudo desorganizado, muitas vezes era preciso ligar para Adrian vim resolver, agora o povo está aceitando melhor as divisões... Você não tem ideia do quanto você melhorou a vida de todo mundo aqui. Minha mãe te ama porque está me vendo mais feliz. Se eu morrer te amando, eu vou morrer feliz e felicidade é algo que eu não sinto faz tempo.
Ruan falava e eu só conseguia chorar, entrei em uma crise de choro que não passava por nada. Não sei explicar bem minhas emoções naquele momento, era um misto de sentimentos: saudade do meu ex, culpa pela morte dele, culpa por Ruan ter sido agredido por tentar me defender, medo de Ruan ter o mesmo destino, medo de não conseguir controlar meus sentimentos por Ruan e acabar enfiando os pés pelas mãos... Eram muitos sentimentos intensos e nocivos. Chorei muito até adormecer. Acordei na madrugada e Ruan estava deitado ao meu lado, me abraçando, me senti ainda pior por ele estar ali. Levantei pra ir ao banheiro, mas Ruan acordou e me acompanhou, ele estava muito preocupado comigo, na cabeça dele eu poderia fazer alguma coisa contra minha vida. Fiz minhas necessidades e voltamos para o quarto, Ruan não desgrudou os olhos de mim.
Chegando no quarto percebi que Leo dormia profundamente, ele até roncava. Então deitei na cama e puxei Ruan pra cima de mim, eu precisava do peso do corpo dele sobre mim. Mas Ruan entendeu errado e começou a me beijar com muita paixão, eram beijos intensos e cheios de desejos. Eu sentia o peso do corpo de Ruan em cima de mim, assim como o peso do seu pau duro em cima do meu pau também duro. Tiramos nossas roupas e sentimos nossos paus duros feito pedra, mas dessa vez era pele com pele. Ruan não perdeu muito tempo, ele desceu pra me chupar, arrancando um gemido de tesão dos meus lábios. O boquete de Ruan ia além da sensação de prazer, eu sentia todo o amor e carinho dele enquanto ele engolia meu pau. Ruan cuspiu na mão, passou no próprio cu e sentou no meu pau. Com ele eu já nem me preocupava com camisinha, eu só queria fazer amor. A gente tentava segurar os gemidos ao máximo, mas as vezes escapava algum som durante uma sentada e outra de Ruan. Ele sentava e rebolava olhando nos meus olhos, com o pau duro batendo na minha barriga e me sujando de pré gozo.
Tomamos um susto ao sentir o pau Leo na minha cara. Ruan fez menção de brigar, mas eu tapei a boca dele e falei:
- Sem escândalos, por favor. Leo, isso é uma foda particular, você não foi convidado.
- Porra gente, deu maior tesão ver vocês se pegando. Tô vendo desde os beijos, não aguentei e tive que vim pedir pra participar. Eu gozo rápido, só quero ser chupado. Não me neguem isso, meu dia foi péssimo. - Leo falou baixinho.
- Ruan, deixa ele participar? Ele realmente goza rápido, nem vai nos atrapalhar muito. Mas você que decide, se você não quiser ele não participa. - Perguntei no ouvido de Ruan, só pra ele ouvir.
- Tudo bem, mas só um boquete e você volta pra sua cama. - Ruan falou para Leo.
- É tudo o que eu preciso pra gozar. - Leo respondeu.
Ruan voltou a sentar, rebolar, subir e descer. Leo colocou o pau na minha boca e eu comecei a chupar com muita vontade, engolindo ao máximo aqueles 20 centímetros e chupando a cabeça com bastante intensidade, pra ele gozar rápido. E funcionou, ele não levou dois minutos pra gozar e gozou muito, quase eu não conseguia engolir, mas engoli tudo e limpei o pau dele com a língua, colhendo até a última gota. Leo saiu de perto da gente e voltou pra cama dele, mas continuou nos olhando.
Ruan ficou de quatro na cama e eu levantei pra meter nele. Meti devagar, enfiando meu pau com cuidado, mas Ruan queria um sexo mais forte, ele pediu pra ir mais forte e rápido, então atendi ao pedido dele e passei a meter mais forte, tirando todo meu pau de dentro dele e metendo novamente, com força. Ruan segurava os gemidos, mas não segurava a respiração descontrolada. Eu fiquei louco de tesão e comecei a meter freneticamente, fazendo Ruan não segurar e gemer de prazer. Meti desse jeito por um tempo até gozar dentro de Ruan. Ele também gozou logo em seguida, sujando minha cama de esperma.
Enquanto nos recuperavamos da gozada, ouvimos Leo falando:
- Vocês realmente têm uma conexão forte, é lindo ver vocês fodendo, me deu tesão novamente e vontade de ter alguém só pra mim. Por mim vocês podem foder todas as noites aqui que não me importo e nem precisam me deixar participar sempre, só olhar pra vocês já me faz querer gozar.
- Boa noite, Leo. Lembra do que te falei sobre procurar um médico. - Falei sem querer estender o assunto e sem fazer promessas.
- Pode deixar. Vou tomar coragem e procurar um amanhã mesmo.
Eu e Ruan trocamos os lençóis e dormimos agarradinhos. Logo o feriado da Semana Santa chegaria e eu tinha planos para nós dois.
...
Continua
...
Comenta aí o que achou das revelações de Biel. Ainda tem muito mais sobre o passado dele, mas esse capítulo já deu um gostinho.