Bom, no fim daquela viagem, não me lembro bem se no último ou penúltimo dia lá, eu acordei cedo, mesmo tendo dado bem gosto para o Davi, acordei excitado, acredito que por ansiedade, já que logo aquilo acabaria e queria aproveitar, mas ele estava desmaiado e dali não sairia nada.
Resolvi então dar uma volta, mesmo não sendo o horário habitual, fui rumo ao nosso galpão, se desse sorte, poderia encontrar um dos guris por lá de bobeira qualquer um que estivesse lá já seria bom, pois todos ali já tinham me comido pelo menos uma vez.
Fui caminhado até a beira do riacho e chegando lá não vi ninguém na rua, mas a porta estava aberta e ouvi vozes, me animei, mas por pouco tempo... Lembra daquele tiozinho de um 60 anos que me apontou onde os meninos ficavam? Então, o coroa socava a garganta de um dos meninos, daqueles que dava sempre para os outros a tarde. O cara fala para ele:
- Toma putinho, eu sei que tu gosta, eu vejo sempre tu levando rola de toda aquela gurizada, imagina se teu pai ficar sabendo que o filho homem dele, na verdade, é a putinha da rapaziada...
O garoto estava sufocando com a rola do velho atolada na goela, eu me escondi apavorado e ele continuou:
- Eu tenho visto todos os dias tu e aqueles outros moleques dando mais cu que as putas lá da zona. Até aquele gordinho que tá aí na casa da Teka (eu no caso),
- Eu hoje vou arrebentar esse teu cu... e depois vou pegar os outros também... se não todo mundo vai saber
Ele agarrou o guri, colocou sobre o balcão velho que havia ali e sem cerimônia enfiou até tocar as bolas na parte de trás das coxas dele, a seco, sem pena. O garoto gritava, mas ali, só eu ouviria, ele chorava pedindo para parar e o velho ria o xingava de putinho, dizia que ele só servia de depósito de porra, eu apesar de curtir essa merda toda de curra na marra, ali estava assustado e sai correndo sem que eles me vissem... mais tarde, na nossa “reunião” habitual, ele contou o que houve, coitado deu por mais de uma hora para o velho e disse que combinou dar para ele pelo menos uma vez por semana para que os pais não soubessem. Naquele dia os meninos pouparam ele, no caso eu tive trabalho em dobro né, foi até engraçado, em certo momento naquela cozinha dos fundos que comentei antes, estava eu debruçado na mesa de calça arriada no joelho, levando rola quando olhei pro lado, tinha literalmente uma fila, uns dois ou três com o pau na mão esperando para meter em mim, sorte que eram todos muito precoces, se não teria saido de lá sem andar aquele dia, quanto ao velho, mandou o guri me dar o recado que valia para mim o mesmo aviso e eu combinei de sábado pela manhã esperar ele lá para pagar a chantagem... viemos embora na sexta. Graças a Deus não tínhamos nem telefone fixo naquela época, se ele contou para alguém que eu fui putinha da gurizada, nunca chegou aqui em Porto Alegre...
Sei que esse foi bem fraco, mas achei que valia a pena terminar a história desta viagem, afinal ela é uma lembrança tão gostosa da minha mais inicial juventude... Sei que seria legal se eu tivesse escrito aqui que o velho fez e aconteceu comigo, mas seria mentira, infelizmente, não tive experiência com homens maduros nesse período, pelo menos não completas.
Votado ! Sua sorte safou-se do velho !