Em termos simples, necrofilia é o sentimento de excitação causado pelo contato visual ou físico com um cadáver. O nome vem do grego “nekrós”, morto, e “filía”, amor, e essa prática existe desde a Antiguidade. Ela ainda pode se apresentar de três maneiras distintas: comum (uma pessoa mantém relações sexuais com um cadáver), homicida (uma pessoa assassina alguém para manter relações sexuais com a pessoa falecida) e fantasiada (quando o ato sexual não é consumado, mas a pessoa se sente excitada ao imaginar a relação acontecendo). Um dos sete grandes mestres da humanidade, certa vez disse: “Deixem os mortos enterrarem seus mortos” e ao mesmo tempo também disse “Toma a tua cruz e me segue”. Muitas pessoas não entenderam isso até hoje, porque acreditam estar vivas. Para esse mestre todos aqueles que assumiam a sua divindade e não trilhavam o caminho da busca da liberdade espiritual eram os chamados mortos e para ele tomar a cruz era aceitar quem nós somos verdadeiramente e transcender a morte, ressuscitando para uma nova vida. A grande maioria das pessoas não sabe que o caminho da iluminação e da ressureição passa pela porta estreita do sexo. A grande maioria fica preza em preconceitos e medos e não vai além. Muitas pessoas me procuram com o objetivo de encontrarem a libertação plena, o último estágio. Porém, não querem passar por todo o processo. Vejo pessoas jovens, cheias de energia vital. Pessoas que na cama ou fora dela são verdadeiras máquinas sexuais, mas no fundo estão mortas. Não conhecem nada do que é a verdadeira sexualidade. Hoje quero contar um destes casos. É a história de Renata. Isso mesmo, justamente Renata cujo significado do nome é renascimento, além da transformação e do ressurgimento. Esta menina tinha cerca de 20 anos quando a conheci, havia descoberto sua sexualidade muito precocemente através da masturbação, posteriormente na adolescência se envolveu como outra menina e com meninos. Ela era linda, uma mulher alta morena, inteligente, cheia de energia, mas muito infeliz. Sexualmente era um absurdo de gostosa, fazia de tudo, sexo oral, vaginal, anal, praticava suruba, ménage, usava brinquedos sexuais, nada parecia ser impossível para ela. Logicamente que tinha seus limites, um deles por exemplo era evitar coisas que envolviam fezes e urina, por exemplo. Onde estava o problema então? Bem no sexo, cerca de 90% do processo está na mente e não no corpo. Praticar atos sexuais sem estar com a mente alinhada e preparada muitas vezes causa mais frustração do que prazer. Ao me procurar comecei a lhe passar as tarefas diárias, esta parte chamo de diagnóstico, mas poderia muito bem chamar de pacto. Durante a primeira fase do tratamento quase nunca me identifico, as pessoas entram em contato comigo através do e-mail conhecido neste site e lá não tem minha foto ou meus dados. Para paciente é um verdadeiro exercício de fé cega. Então peço fotos, faço perguntas e início um processo de dominação a distância, sem nenhum contato real incialmente. O objetivo desta fase, deste pacto, é verificar o nível de compromisso e de determinação que a pessoa tem, não para comigo ou com o meu método, mas para com ela mesma. Renata por algum tempo seguiu este processo. No entanto, seu maior desafio não era chupar um buceta, uma rola e engolir o esperma, fazer DP, dar o cu ou qualquer outra coisa relacionada ao ato físico sexual. Seu grande desafio era justamente confiar e se entregar ao processo. Uma verdadeira entrega espiritual, já que a base do tantra é transcender o físico, é gozar sem ejacular, fazer o sémem subir para consciência. Ao atingir este estágio o ser humano realmente transcende e renasce. Ele passa ser a água viva, a fonte d vida. Renata já trazia este significado no nome, mas no fundo estava morta porque não era capaz de se entregar plenamente. Quando uma pessoa está dominada sexualmente e aceita a sua condição, ela renuncia ao seu próprio prazer para proporcionar prazer para o seu DOM ou DOMME. É dando que se recebe e neste processo de dar obtém seu prazer. Confiar plenamente no seu senhor é exercício de superação muito grande, imagine confiar em alguém com quem você nunca teve contato presencial? Renata é uma destas pessoas que não consegue entender este processo, deseja ser dominada, mas não renuncia ao poder de manter o controle de tudo ao seu redor. Aqueles ficam pelo caminho, para mim são os mortos. Estão presos na MATRIX NECROFÍLICA desperdiçando sua energia sexual e despejando rios de sémem em bocas, bucetas e cus alheios quando deveriam estar cruzando a porta e indo além. São mortos trepando com mortos, são zumbis sexuais entregues a luxúria da banalidade ou pior ainda, são vampiros energéticos que se fortalecem alimentando do prazer efêmero. Quando alguém me procura sabendo que precisa e no meio processo abandona, como caso de Renata digo simplesmente: Renata nunca será Renata ou seja nunca terá a transformação que tanto busca.
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