Naquele dia dos namorados, depois de ter sentido muita dor e muita raiva de Jair eu pensei em terminar com ele, pensei em ligar pra meu irmão, pra mãe de Jair, eu tava puto da vida. Mas não fiz nada disso, não que eu não quis fazer, mas não tive "tempo", pois Jair percebeu que eu não estava bem e me levou para o banheiro, me deu banho, cuidou de mim, pediu desculpas por ter me machucado e começou a dizer que não esperava que eu fosse sentir tanta dor, que se espelhou no meu jeito mais bruto na hora da foda, ele parecia realmente desesperado.
Enfim, mais uma vez eu justifiquei o que ele fez e até me culpei por fazer ele pensar que estava certo em continuar metendo enquanto eu pedia para ele parar. Hoje eu sei que não foi culpa minha, pois eu sempre me preocupei em dar prazer ao passivo e nunca continuaria metendo se um passivo me pedisse pra parar da forma que eu estava fazendo.
Passei um tempo sem vontade de transar, Jair fazendo todo tipo de coisa fofa pra mim, desde almoço romântico até me ajudando em tarefas na casa de minha avó e de minha mãe. Não lembro quanto tempo passei sem querer transar com ele, mas não foi muito, logo voltamos a transar, eu sendo ativo sempre. O sexo com Jair voltou a ficar ruim, ele sempre regulando minhas metidas, não deixando eu acelerar e sempre pedindo pra me comer, mas fora da cama ele era um doce comigo.
Um mês se passou e Jair pediu pra conversar comigo, a conversa foi mais ou menos assim:
- Renan, tu gosta de mim?
- Claro que eu gosto, tá maluco?
- Não parece cara. Eu faço tudo por você, tento te agradar de todas as formas e tu parece que não tá nem aí pra minhas vontade.
- Como assim cara? O que tu quer que eu não faço?
- Amor, eu quero ser ativo. Já cansei de ser passivo, nunca levei tanto tempo sem meter.
- Quando a gente começou a namorar tu sabia que eu não dava o cu.
- Essa não é a questão. Eu achei que tu faria isso por mim como prova de amor. Acreditei que tu iria se importar com meus desejos tanto quanto eu me importo com os teus. - Isso era mentira, mas na hora eu nem lembrei de argumentar que ele também não me satisfazia na cama.
- Eu tentei, mas foi horrível, doeu pra cacete e eu não senti nenhum prazer.
- Foi só a primeira vez. Depois a dor vai passando.
- Jair, eu não comecei a transar ontem, eu sei muito bem como o sexo funciona. Mas eu não me sinto confortável pra ser passivo. Poxa, naquele dia eu me senti muito mal.
- Tudo bem, mas como eu fico? Eu tenho minhas necessidades, quero meter também.
- Olha, a gente pode chamar um passivo pra transar com a gente, eu não queria isso, mas se tu faz questão de ser ativo é o único jeito.
- Tu prefere me ver metendo em outro cara do que me dar o cu?
- Não... Quer dizer, não sei... Eu não sei o que fazer... De verdade... Eu tô cansado dessa pressão... Não quero terminar com você, então pode ser uma solução. - Eu tava bem confuso.
- Tu pensou em terminar comigo só pra não ser passivo?
- Não cara. Eu só tô tentando salvar nosso relacionamento. Esses últimos tempo tu só está pensando em me comer e mais nada. Talvez outro passivo seja nossa salvação.
- E quem seria? Teu amiguinho Túlio? Ou alguém lá do teu trabalho.
- Não sei, eu não pensei sobre isso ... mas pode ser nosso vizinho. Eu transava com ele antes da gente namorar, acho que ele aceitaria ser passivo pra nós dois.
- Tu anda comendo ele quando eu volto pra minha cidade?
- Não, claro que não. Eu parei de me encontrar com todos os meus contatos quando a gente começou a namorar.
- Pode marcar com nosso vizinho então. Não era o que eu queria, mas quem sabe me vendo comer outro cara tu não aceita liberar pra mim.
No mesmo dia eu falei com Jefferson, claro que ele adorou, eu nem precisei estabelecer os termos, ele mesmo já foi falando:
- Já sei: nada de beijo, é apenas sexo, vocês são um casal e eu sou o brinquedo de vocês. Pode ficar tranquilo, eu sou adulto e tô muito afim de transar.
- Cara, eu to te chamando pq confio em tu...
- Corta essa, tu tá me chamando pq eu sou passivo e dou gostoso, não tem problema nisso, eu gosto do jeito que tu come e quero experimentar teu namorado tbm.
- Tu falando assim parece que...
- Que eu vou ser o lanche de vocês? Tá tudo bem, eu adoro isso e a gente segue amigo. Tu já esqueceu que eu adoro transar contigo? É difícil achar ativo igual tu, até tem, mas quanto mais melhor.
- Ok. Tu é mó gostoso mesmo e eu não vou negar o motivo pra eu ter escolhido tu... Mas vem cá, pode tudo?
- Tudo o que você quiser, sou seu putinho, confio em tu.
- Beleza, mas a foda não é só comigo... Jair pode ser um pouco bruto. - Falei lembrando do que Jair fez comigo.
- A gente se ajeita.
Combinamos para o dia seguinte, pois era uma sexta. Jair até saiu mais cedo do trabalho naquele dia. Antes de Jefferson chegar a gente já começou a esquentar as coisas na sala mesmo, começamos a nos beijar intensamente enquanto eu apertava a bunda de Jair.
Não demorou pra gente ficar pelado e roçar os paus enquanto eu enfiava um dedo no cu de Jair. Desci pra chupar o pau de Jair, mas ele ficou de frango assado no sofácama e levou minha cabeça até seu cu. Fui a loucura, fazia tempo que ele não tinha fogo no cu, acho que nunca teve.
Comecei a chupar aquele cu com vontade, metia minha língua o mais fundo que eu conseguia e voltava a rodear a entrada. Depois de um tempo lambendo comecei a introduzir um dedo, depois dois, por último três, era delicioso ver a cara de prazer dele, era como a primeira vez novamente. Ele não reclamava de nada, eu mordia a bunda dele, dava tapas, metia meus dedos rapidamente e ele só fazia gemer e permitir meus movimentos.
Tirei meus dedos do cu dele, encaixei a cabeça do meu pau e fui metendo bem lentamente. Jair foi a loucura, começou a gemer e rebolar. A cada metida que eu dava ele soltava um gemido. Depois de enfiar meu pau por completo eu comecei a meter mais rápido ouvindo os gemidos de Jair. Eu entrava e saia daquele cu como nunca tinha feito antes, rápido e forte. O som das metidas misturado ao som dos gemidos dele eram música pra meus ouvidos.
Pra aumentar mais ainda meu tesão, Jair começou a piscar o cu e pedir pra eu meter mais rápido e mais fundo. Atendi o pedido dele. Não demorei muito e gozei muito dentro dele.
Só nessa hora que olhei pra trás e vi Jefferson nos olhando, ele tinha pulado o muro e entrado lá em casa, coisa que ele começou a fazer sempre depois daquele dia, pra minha sorte.
Jair ainda não tinha gozado, então ele chamou Jefferson pra chupar ele. Jefferson começou chupando o pau de Jair, mas logo foi para o cu e lambeu a minha porra que escorria. Jair jogou Jefferson no sofácama, colocou uma camisinha no próprio pau e começou a tirar a roupa dele com muita brutalidade. Jefferson se colocou de quatro, mas Jair não esperou nem ele se ajeitar e já meteu com tudo nele. Fiquei com pena de Jefferson, mas logo vi meu vizinho de pau duro me chamando pra chupar meu pau, sinal que tava bom pra ele.
Fui para o outro lado e dei de mamar pra Jefferson, ainda com o pau meia bomba, mas logo ele agarrou meu pau com tanta fome que ficou duro rapidinho. Jefferson tentava engolir meu pau por inteiro enquanto levava no cu. Jair não perdoava, nem aliviava, mal ele tirava de dentro de Jefferson já metia novamente, sempre rápido e forte.
Depois de meter por um tempo Jair gozou e foi se limpar no banheiro. Jefferson logo me chamou pra assumir o lugar dele. Coloquei uma camisinha, sentei no sofácama e meu vizinho veio por cima, encaixou meu pau no seu cu e sentou de frente pra mim. Uma sentada deliciosa, ele já sentou e foi rebolando, subindo e descendo em um ritmo perfeito. Deixei ele controlar as sentadas por um tempo, mas logo abracei o corpo dele, prendi ele a mim e comecei a estocar. Ele entendeu o que eu queria e facilitou meu movimentos, deixando eu conduzir as metidas.
Aproveitei pra morder o ombro dele enquanto eu metia, coisa que eu já tava morrendo de saudade de fazer. Jefferson gemia e rebolava, o pau dele babava muito. Jair ficou olhando e se masturbando por um tempo, mas logo ele arrancou Jefferson do meu colo, jogou ele deitado no chão e meteu de uma vez só, arrancando mas gemidos dele.
Jefferson pediu pra ficar de quatro e Jair deixou, mas sem parar de meter. Eu aproveitei a posição e fui meter em Jair, fazendo um trenzinho maravilhoso. Deixei Jair controlar os movimentos, pois ele tava metendo alucinadamente em Jefferson, então ele comia Jefferson com brutalidade, mas meu pau entrava nele com a mesma brutalidade.
Não levou muito tempo e Jair gozou, saindo do trenzinho. Eu logo assumi o lugar dele e passei a meter em Jefferson com a mesma intensidade que Jair metia antes. Meu vizinho começou a se masturbar e logo gozou, piscando o cu. Passei a estocar mais rápido, fiquei um tempo metendo e quando senti que ia gozar tirei a camisinha, virei Jefferson de frente pra mim e gozei na boca dele, ele engoliu tudo e limpou meu pau com muita vontade.
Aquela noite tinha sido perfeita pra mim, eu estava nas nuvens, não só por ter feito trenzinho e ter gozado duas vezes, mas por Jair ter sido tão incrível na foda e ter me deixado meter sem reclamar de nada. Mas minha alegria durou pouco, assim que deitamos na cama Jair começou a falar:
- Viu só?
- O que?
- Eu aguentei suas metidas sem falar nada, tu também consegue aguentar. E olha que doeu pra cacete, meu cu tá ardendo pra caralho, mas por você eu fiz.
Eu simplesmente não respondi nada, ele tinha feito aquilo só pra fazer eu ser passivo. Fiquei com tanta raiva que fui dormir no sofácama, eu poderia ter colocado ele pra fora da minha cama, mas preferi sair.
Nos dias seguintes Jair mudou de vez, se tornou outra pessoa. Ele saiu do emprego sem me dizer o motivo e parou de fazer as coisas em casa. Ele também parou de me agradar completamente e só conversava comigo sobre um assunto: eu ser passivo. Eu tentava argumentar, dizer que cada corpo era diferente, que eu não sentia prazer, só dor, mas ele encerrava a conversa e dizia que era questão de vontade e de confiança.
Os únicos momentos que ele ficava de boa comigo era quando a gente chamava Jefferson pra transar e ele interagia mais com Jefferson do que comigo. Ainda ficamos umas semanas desse jeito, mas eu ficava cada vez com mais vontade de terminar com ele.
Até que um dia, a gente marcou de foder com Jefferson, mas eu sabia que meu vizinho sempre atrasava, já que ele cuidava da irmã pequena. Por isso antes mesmo de Jefferson chegar eu já fiquei pelado, deitado na cama, esperando. Jair me viu pelado e veio me chupar, fazia tempo que ele não me chupava e eu tava adorando. Ele sentou no meu pau e cavalgou por uns minutos. Do nada ele levantou e falou:
- Deixa eu te amarrar? A gente nunca tentou nada desse tipo.
Eu não sou idiota, sabia que ele iria tentar me comer, ele não falava em outra coisa, mas deixei ele me amarrar. Ele amarrou meus pés e minhas mãos, e voltou a chupar meu pau, não demorou muito e ele passou a chupar meu cu, estava gostoso até ele pegar um pau de borracha muito grosso e tentar enfiar com tudo no meu cu.
Eu comecei a me debater na cama, a gritar com ele, pedi várias vezes pra ele parar, mas ele não parava de tentar me foder com aquele consolo. Não demorou muito pra Jefferson aparecer e tirar ele de cima de mim. Os dois trocaram alguns socos até Jair desistir e sair do quarto. Só então Jefferson veio me desamarrar. Eu fiquei muito mal, não consegui encarar Jair, mas liguei pra Túlio, que chamou Gustavo e Ronaldo (meu irmão).
Meu irmão e Túlio queriam acabar com a vida de Jair, mas Gustavo e Jefferson conseguiram segurar os dois. Eles fizeram Jair pegar todas as coisas dele e sair da minha casa no meio da noite. Se não fossem meus amigos e meus irmão eu não sei se minha história com Jair teria terminado naquele dia, infelizmente eu era muito idiota e acabaria justificando mais essa ação dele.
No dia seguinte a mãe dele veio falar comigo pra saber o motivo pelo qual eu expulsei Jair de casa no meio da noite. Eu queria falar tudo, mas falei apenas que a gente brigou feio e que não tinha mais como eu e Jair morar juntos. Ela estranhou que eu não estava machucado enquanto o filho dela foi até parar no hospital, mas eu falei que meus irmãos me defenderam. Ela acabou acreditando em mim, pois Jair estava mentindo muito pra ela nos últimos tempos, inclusive sobre estar trabalhando.
Meu irmão estava em casa comigo quando a mãe de Jair foi lá e depois de umas semanas fiquei sabendo que naquele dia meu irmão contou pra mãe de Jair que o filho dela tentou me comer a força. Segundo meu irmão a mãe dele acreditou, pois Jair tinha histórico. Eu nunca quis saber sobre como foi a "conversa" de meu irmão com Jair, nem como a mãe dele reagiu a conversa com meu irmão. Eu só coloquei uma pedra no assunto.
Jair ainda me procurou um tempo depois, pediu desculpa, mas eu respondi com um soco. Ele continuou tentando voltar comigo por um tempo até que desistiu. Eu sempre vejo ele de longe, mas não nos falamos.
Nos dias seguintes eu recebi todo tipo de apoio de todos que sabiam da história e acabei percebendo que o que eu amava em Jair uma mentira e eu não precisava dessa mentira. Logo voltei a ser o putão de sempre, ainda sentia falta de ter alguém cuidando de mim todos os dias, mas me convenci que ter sexo de qualidade era melhor pra mim. Meus amigos foram muito importantes nessa fase, eles não apenas transavam comigo, mas cuidavam de mim e me faziam lembrar todo o mal que Jair me fez, pra Túlio mesmo falar mal de Jair era um mantra, isso foi me fazendo esquecer as partes boas e focar em tudo o que impedia aquela relação.
Demorei pra postar porque lembrar dessa história mexeu comigo, eu não esperava que fosse mexer, mas mexeu. Só terminei de escrever por ver um comentário pedindo. Também não postei outras histórias pois meus namorados não gostam que eu fale deles, então fico meio sem assunto. Mas vou tentar escrever contos que não sejam reais, mas podem ter certeza que fazer sexo é muito mais fácil do que escrever sobre.
Esse namorado fdp só queria seu cuzinho o tempo todo de um jeito ou de outro, dava só pra justificar que fazia tudo por amor. O único o ter esse dele sempre foi seu cuzinho, não se importando com mais nada. Cara mais escroto esse. Ainda que no final tenha sido bem traumático para você, pelo menos você conseguiu se livrar dele.