Ficou evidente que víamos a relação de perspectivas muito diferentes, era difícil conciliar. Lá pela terceira sessão, a psicóloga nos propôs um exercício: por uma semana, deveríamos tentar entender o lado do outro e, para isso, assumiríamos papéis invertidos dentro de casa. Carlos, claro, se recusou a princípio, mas eu adoraria vê-lo fazendo as minhas tarefas.
Eu não trabalhava fora na época e ele estava de férias. Uma coisa que me irritava é que Carlos me tratava como sua empregada... dormia até tarde, não lavava uma xícara sequer e ainda reclamava se alguma coisa não estava no lugar. Depois de muita discussão, ele aceitou assumir minha função de cuidar da casa por alguns dias (pela proximidade do casamento, estávamos fazendo duas sessões de terapia por semana). Na sessão seguinte, ele estava mais humilde, reconheceu alguns dos seus erros. A dra. concluiu que o exercício estava dando certo. Disse que deveríamos aprofundá-lo... “Como assim?”, Carlos quis saber.
– Já pensou em ver o mundo por olhos femininos? E você, Aline, já se imaginou sendo o homem da relação?
Rimos daquela idéia, mas ela insistiu: “Façam a experiência... no mínimo, vai ser divertido... troquem de roupas, de nomes, de papéis no dia-a-dia... se esforcem para entender como o outro pensa...”
Chegamos me casa e Carlos já foi dizendo “Não vou fazer isso!”. Essa postura me irritou, então transformei isso em questão de honra. “Se não fizer, não tem casamento”. Ficamos bravos, um com o outro, fui dormir na casa dos meus pais. No dia seguinte, mais humilde, ele me procurou. Se desculpou e acabou dizendo que aceitaria a brincadeira, desde que ninguém mais ficasse sabendo. “Tudo bem”, eu disse, “mas é pra levar a sério”. Ele concordou.
Corremos para casa e eu procurei um vestido para ele, rindo por antecipação da cena. Mandei-o tomar um banho. Quando voltou, enrolado na toalha, vi os pelos em suas pernas:
– Ah, não, tem que depilar.
– Não, Aline, isso é demais!
– Primeiro, meu nome é Carlos, VOCÊ é Aline. E, segundo, que Carlos sempre exigiu que a Aline estivesse bem lisinha... por que pararia agora?
Engoliu em seco e foi se depilar. Tinha poucos pelos, não era difícil. Colocou o vestido e, como tinha corpo delgado, acinturado, ombros estreitos, caiu muito bem nele. Alisei seu cabelo encaracolado e ficou compridinho, cobrindo as orelhas. Fiz uma maquiagem leve, batom e rímel, destacando a boca e os cílios naturalmente longos. Vendo o resultado final, não consegui reprimir um assovio, o que o deixou irritado. Vesti as roupas que ele usava no dia-a-dia e comecei a falar como ele, dizer coisas que ele diz, andar como ele andava, dar tapas na bunda “dela”, ficar pegando, encoxando, sem nem avisar antes. Quando Carlos saía do papel de Aline, eu o repreendia.
Meu noivo estava visivelmente desconfortável – e isso era exatamente o que eu esperava. Ele me chamava de gatinha todo dia, então era só assim que eu me referia a ele. Mais pro fim do dia, ele já estava conformado e não se importava em se portar como mulher, tentando imitar o jeito que eu falava... sentamos no sofá para ver um jogo e eu mandava ele trazer a cerveja. Quando levantava, levava um tapa na bunda e eu mandava ele rebolar para eu assistir (algo extremamente irritante que ele SEMPRE fazia). Para minha surpresa, ele caminhou lentamente, rebolando a bundinha, que até que ficava bem gostosinha naquele vestido levinho. Voltou e sentou-se ao meu lado, de perninha cruzada, bem feminina. Acho que queria me provar que o tratamento que estava recebendo não era humilhante, ou tentava mostrar o comportamento que esperava de mim...
Então lembrei de algo que eu também odiava quando ele fazia. Do nada, puxei sua mão e depositei onde supostamente seria o meu pau.
– Olha aqui como você me deixou, gatinha... pega nele, vai...
Carlos (ou Aline), não reclamou (como eu fazia). Segurou o pau imaginário e ficou o acariciando.
– Hmmm... que gatinha obediente... – provoquei.
– É que eu te amo, meu amor! – respondeu, imitando a minha voz.
Começou a rolar um tesão e nos beijamos, logo estávamos na cama. Ele veio por cima, mas eu disse “Nada disso, gatinha...”. Ficou um pouco surpreso, mas não impediu que eu o colocasse de costas e me enfiasse entre suas pernas, levantando o vestido. Senti um tesão danado em estra fazendo daquele jeito e mais ainda pelo fato dele se submeter docilmente... fiquei muito excitada pela passividade com que ela abriu as pernas pra mim... nos esfregamos daquele jeito, mal conseguimos uma penetração decente, mas gozamos para valer. Antes de dormirmos, ainda sussurrei no ouvido dele “Nossa, gatinha, foi muito bom te comer hoje...”
Na manhã seguinte, acordo já com sol alto. Carlos não está na cama. O procuro pelo quarto e, quando o vejo, ele está nu, experimentando uma calcinha minha! Ele vestiu a pecinha de renda e ficou fazendo poses, empinando a bunda para o espelho! Ao perceber que eu tinha acordado, ficou um pouco envergonhado... estava achando aquilo meio estranho, mas confesso que também estava ficando excitada com a cena... não quis deixar um clima chato:
– Nossa, Aline, tá bem gostosinha, hein! – brinquei.
– Obrigada, amor – respondeu, em falsete – quero ficar gostosa pra você...
Nossa, ele estava entrando no papel mesmo! Tenho que admitir que senti uma pontinha de medo (será que meu noivo é gay???), mas o tesão não me deixou pensar muito. Puxei a “Aline” pra cama e a ataquei, incorporando também o papel de “macho”. Fiz com “ela” as coisas que sempre quis que Carlos fizesse comigo... dei um banho de língua bem gostoso, me detendo nos peitinhos... quando tirei a calcinha “dela”, o pau tava durinho, todo melado. Brinquei um pouquinho com ele, mas um diabinho no meu ombro me inspirou a baixar um pouquinho mais... toquei o cuzinho da “minha gatinha” e percebi que a recepção foi boa... lambuzei com saliva e meti um dedinho. Carlos me olhou assustado e eu “Relaxa, amor, vai ser bom...”. Continuei metendo e ele foi se entregando... fodi com os dedos, tratando-a como putinha o tempo todo... ele bem que tentou se segurar, mas não demorou a gozar.
Dois dias depois, chegamos em frente à terapeuta novamente:
– Então como tem sido a inversão de papéis?
Nos olhamos em silêncio e Carlos ficou todo vermelho. A Dra. sacou na hora... deu um sorrisinho discreto “Pelo jeito, a experiência está indo bem...”. Apesar da vergonha que ele, principalmente, sentia, tínhamos combinado de sermos sinceros com a psicóloga. Comecei a relatar nossas brincadeiras, inclusive descrevendo nossas transas. Carlos mudo, sem olhar para doutora, só confirmava com a cabeça... por fim, fiz questão de puxar o cós de sua calça para mostrar que ele estava usando calcinha por baixo, enquanto eu estava de cueca.
No final da consulta, estávamos saindo, a terapeuta me chamou. Meu noivo já estava na escada, voltei sozinha.
– Já que vocês estão gostando dessa experiência, talvez se interessem em deixá-la mais... “completa”...
– Como assim, “completa”?
– Vem cá, deixa eu te mostrar uma coisa.
Me levou à sua sala, pegando um estojo na gaveta. Abri, curiosa, e me deparei com um pau de silicone... tomei um susto! Obviamente, sabia que existiam consolos como aquele, mas nunca tinha visto pessoalmente. Olhei com mais cuidado e percebi que na parte de trás, tinha uma ponta mais curta, voltada pra cima. A terapeuta me explicou que essa ponta ficava dentro da mulher...
– Te empresto para experimentar... se gostar, você procura um pra você...
Mesmo receosa do que Carlos iria pensar, a idéia de usar aquilo na “minha gatinha” me deixou excitadíssima. Levei o estojo escondido na bolsa.
Nós fazíamos sexo anal, nunca foi um tabu pra mim. Eu gostava de ser penetrada por trás e o pau dele tinha um tamanho que não machucava. Depois que nossa experiência de inversão tinha começado, eu já o tinha feito gozar fodendo seu cu com os dedos, então sabia que ele sentia prazer em ser penetrado... por todas essas, resolvi arriscar. À noite, escolhi uma bermuda folgada dele, ajeitei o consolo no lugar e fui encontrá-lo, já excitada por sentir aquele objeto dentro de mim enquanto caminhava. Carlos (ou melhor, Aline) estava deitadinha na cama, de bruços, usando uma camisolinha transparente e uma calcinha fio dental vermelha por baixo. Fui devagar em sua direção, o pau fazendo volume na bermuda. Ele me lançou um olhar um pouco assustado. Segurei sua mão e depositei no consolo...
– O que é isso, amor? – perguntou, sem sair do papel de noivinha.
– Não gosta do meu pau, querida?
– O que você quer fazer com ele?
– Quero ser teu macho de verdade...
Não dei mais tempo para papo, fui beijando a sua boca pintada de batom vermelho. Deitei sobre minha gatinha, fazendo-a sentir o volume do meu pau. Cobria seu corpo de beijos e ia tirando a roupa com cuidado. Quando ficou só de calcinha, coloquei-a de bruços e baixei a lingerie devagarinho, beijando sua bundinha empinada. Lubrifiquei bem o cuzinho, que já estava querendo pica. Ajeitei a cabeça do consolo no rego dela e fui mexendo, esfregando, empurrando um pouco mais forte a cada investida... senti que a bundinha se abria, deixava ser penetrada pelo meu pau... que sensação maravilhosa! Eu estava fodendo minha noivinha submissa, passivinha, que gemia como putinha.
Eu metia e ela rebolava, empurrando o quadril para trás, querendo mais, a safadinha... mandei ela pedir e ela gritava “me come, amor”, me deixando ainda mais louca! Senti ela gozando, mas não parei, segui estocando no rabinho até atingir o clímax. Jamais teria imaginado que fosse sentir tanto prazer fazendo isso. Tive a certeza que essa era a pessoa que eu queria passar o resto da minha vida, dividindo tudo, principalmente a cama.
Uma semana depois casamos na Igreja, eu de vestido, Carlos de terno. Mas, por baixo da calça social, ele vestia a minha lingerie mais sexy, que fiz questão de arrancar com a boca durante nossa noite de núpcias.
Sensacional! Também temos essas vontades, fantasias... Aproxima demais o casal. Bjos, Ma & Lu
top.. parabéns ao casal!
Essa terapeuta é sensacional ... ensinou um caminho maravilhoso ao casal
Delicia de noivo safado bom a calcinha da esposa no dia do casamento. Imagino como foi a lua de mel, quem ficou mais arrombado ...
Ótimo conto votado