Consegui emprego de vendedora para meu marido

Meu marido (Juliano) e eu nos juntamos bem novinhos, ambos de família pobre, buscando vencer na vida. Nós dois trabalhávamos enquanto terminávamos o ensino médio, eu numa loja de roupas e ele num banco, como estagiário. Ganhávamos pouco mas conseguíamos pagar as contas. Acontece que o estágio chegou ao fim e o Juliano ficou sem trabalho. Conseguiu algumas vagas, como caixa em supermercado e atendente em farmácia, mas esses empregos, além de pagar pouco, praticamente inviabilizavam os seus estudos (na época, ele estava no terceiro ano e estudando para o vestibular).

Foi então que a loja em que eu trabalhava decidiu contratar mais uma vendedora e tive a ideia de conversar com a gerente para ela considerar a possibilidade de contratar um vendedor ao invés de mais uma mulher. Até então, a loja (cujo carro-chefe era moda íntima) só tinha vendedoras, pois mais de 90% da clientela era feminina e se temia que a presença de funcionários do sexo masculino deixasse as clientes pouco à vontade. Argumentei bastante e dei tão boas referências do meu marido, que ela resolveu fazer a experiência, até porque tínhamos uma pequena seção roupas masculinas e, ocasionalmente, aparecia um homem para comprar.

O Juliano se revelou um ótimo vendedor e, ao contrário do que temíamos, sua presença não quebrou a atmosfera de “ambiente feminino” da loja, inclusive, em pouco tempo, as outras meninas até “esqueciam” que havia um homem entre nós. Como a gerente não estava levando muita fé naquela experiência, sequer um uniforme diferente ela mandou confeccionar. Ele usava o mesmo nosso – camiseta branca e calça de malha, que ficava justa nele, deixando-o com bunda de mulher. Mesmo assim, ele não se incomodou. Confesso que fiquei bastante surpresa o quanto o “Juli” ou “Ju” (como as colegas o chamavam) tinha se integrado à equipe, participando até dos papos e fofoquinhas típicas de um grupo de mulheres. Elas não tinham vergonha, sequer, de falar de intimidades femininas na frente dele, comentando sobre os carinhas com quem tinham ficado e até sobre detalhes de suas transas.

Às vezes, eu ficava um pouco contrariada... não era propriamente ciúmes... não sei explicar... Só queria que ele tivesse mais postura! Afinal, não apenas era um homem, como era meu marido! Me incomodava ver as minhas colegas tratando-o quase como uma “amiguinha”!

Por outro lado, depois que ele foi para loja, nossa vida estava melhor, pois trabalhávamos no mesmo horário, sobrava tempo para estudar e, com as comissões, tínhamos uma renda maior. Até nossa vida sexual, que nunca tinha sido grande coisa, estava melhorando... Os papos safadinhos que rolavam nos bastidores da loja acabavam nos animando à noite na cama...

Numa tarde, veio à loja um cliente que, ao passar pela porta, já nos deixou a todas boquiabertas. O cara era muito lindo! Para comparar com alguém de agora, ele era uma espécie de Henry Cavill tupiniquim. Foi aquele frisson entre as meninas, mas quem foi atender, claro, foi o Juliano. Ele era muito atencioso com os clientes e ficou bastante tempo com esse, mostrando roupas e, para a excitação das colegas, levando-o para experimentar no provador. O cliente pareceu bastante satisfeito, fez uma compra vultosa e ainda se despediu afetuosamente do meu marido.

As meninas todas o cercaram imediatamente, querendo saber mais sobre o gato, enchendo o “Juli” de perguntas indiscretas sobre o corpo do rapaz, especialmente sobre o volume sob a cueca. Para meu total espanto, Juliano correspondeu alegremente ao entusiasmo das colegas, esclarecendo com detalhes suas curiosidades mais picantes. Falou do peito musculoso e cabeludo do cliente, dos seus bíceps, do seu cheiro e, com riqueza de detalhes, do membro avantajado que a cueca mal escondia. Fiquei pasma! Ele realmente parecia mais “uma” na turma de jovens mulheres... Elas, claro, cada vez mais adoravam o “Juli”, inclusive a gerente, que o elogiava todo dia pelo seu desempenho nas vendas e pelo seu “trabalho em equipe”.

Naquele dia, meus dilemas giravam e giravam na minha cabeça. Não sabia mais o que pensar. Não queria criar uma crise com aquilo, afinal, a rigor, não havia motivos. As minhas dúvidas poderiam ser injustificadas... comecei a refletir que uma das características mais marcantes de Juliano era a facilidade como ele se adaptava ao seu meio, uma arma que ele sempre usou para ser uma pessoa querida e sociável. Eu precisava admitir que, nesse ramo, era algo essencial... em pouco tempo de loja, meu marido já era o melhor vendedor e a sua comissão estava nos dando mais conforto financeiro. Porém, não conseguia deixar de sentir um pouco de raiva quando lembrava daquela cena... ele todo entusiasmado no meio das meninas, como se fosse um delas, falando sobre o p.. de outro cara!

Lembro que, naquela noite, não conseguia dormir. A noite estava quente e eu inquieta, elétrica... percebi que estava excitada, ao mesmo tempo, irritada demais para querer transar com Juliano. Ele, me vendo inquieta, começou a me acariciar e beijar. E mesmo que isso tenha aumentado a minha vontade, o repeli. Ele, então ficou insistindo, dizendo que estava muito a fim, etc e tal... Na raiva, perguntei se ele tinha se excitado lembrando do p... do cliente, já que tinha se interessado tanto por ele na loja.

Rolou uma discussão, ele dizendo que aquilo era uma bobagem, que só havia falado o que as meninas queriam ouvir... Mas eu tinha muita coisa acumulada me incomodando e aquilo foi uma espécie de estopim, então não pude me segurar e fui até um pouco cruel, falando sobre o tempo que eles tinham ficado juntos no provador e sobre como Juliano tinha gravado os detalhes do corpo daquele macho, incluindo seu cheiro de homem e seu membro grande. Sentia uma satisfação em desabafar, em falar coisas que o humilhassem, que diminuíssem sua masculinidade... mas não sei como aquela discussão acalorada acabou virando uma pegação, beijos e uma transa fenomenal, como jamais tinha acontecido entre nós.

Mesmo durante a relação eu continuava dizendo coisas, provocando, perguntando se ele queria que o cliente estivesse ali com o seu p... grande e seu cheiro de macho... Mal terminei de falar, explodimos juntos numa onda de prazer tão intenso que acabamos extenuados.

A gente não falou mais no assunto e eu sentia uma pontinha de vergonha ao lembrar... ao mesmo tempo, já ficava imediatamente excitada. Embora ainda muito confusa a esse respeito, resolvi não implicar com o comportamento do meu marido na loja e acho que isso o encorajou a entrar ainda mais no personagem. O incrível é que, com seu trabalho, a clientela masculina da loja até aumentou, mas ele se saía bem também atendendo mulheres. Mesmo aquelas peruas que nenhuma de nós gostava de ficar pajeando adoravam seu serviço e até se trocavam na sua frente.

Algumas das meninas, às vezes, cometiam um ato falho e se referiam a ele como “a Juli”, no feminino. Ficavam envergonhadas quando faziam isso na minha frente, mas eu sabia que, nas minhas costas, era assim que o tratavam.

Certa vez, ele atendeu um rapaz, ajudou-o a escolher cuecas e calças... passou uns 30 minutos o auxiliando. Quando finalmente veio ao caixa, nós percebemos que o cliente estava com uma ereção mal disfarçada e, assim que ele saiu, todas as garotas começaram a brincar com meu marido sobre o que ele tinha feito pra deixar o cliente naquele estado. Dessa vez, ao invés de ficar incomodada, resolvi participar da brincadeira que, por mais estranho que pareça, me deixou excitada. No fim do expediente, sussurrei no seu ouvido “To louquinha pra levar minha Juli pra casa...” Seus olhinhos brilharam e vi um sorrisinho tímido no seu rosto.

Mal chegamos em casa e já começamos a tirar nossas roupas, nos pegando no sofá mesmo. Juliano tentou vir por cima de mim, mas eu o impedi, deitando sobre ele. “Nada disso, você é a Juli, esqueceu?” Ele sorriu novamente e se entregou passivamente.

Eu nunca tive desejos homoeróticos na vida. Jamais me imaginei com mulher e, pra falar a verdade, Juliano tinha sido meu único homem. Mas descobri um tesão incrível em fantasiar que, naquela noite, meu marido era uma garota. Era evidente que ele também curtia essa fantasia.

Trabalhamos na loja por um bom tempo. Todos acreditavam que Juli era gay e alguns clientes até o confundiam com uma garota, pois sua aparência ficou cada vez mais andrógina. Embora, naquela época, não houvesse tanta informação disponível, pois a internet só engatinhava, fomos descobrindo mais sobre o nosso fetiche e nos permitindo experiências mais ousadas, como uma feminização mais radical, com direito a depilação, roupas femininas e maquiagens. Também experimentamos a inversão dos papéis na cama – o que virou o nosso vício.

Juli se formou em Fisioterapia e eu em Educação Física. Nos mudamos para o Rio de Janeiro e vivemos muito felizes até hoje. Às vezes viajamos para lugares distantes só para dar vazão a algumas de nossas fantasias... tivemos muitas experiências prazerosas. Ainda assim, não temos coragem de expor nossa privacidade para familiares e amigos atuais, pois sabemos que, embora haja muita informação, parece que o preconceito só cresce.


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Comentários


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engmen Comentou em 01/01/2025

Interessante e insinuante estória.

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chupabuceta1025 Comentou em 30/12/2024

Maravilhosa o contato parabéns continua escrevendo suas aventuras com seu maridinho adorei me ecitei muito muito tesão

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lucasemarcia Comentou em 30/12/2024

Que relato gostoso de ler, cheio de detalhes excitantes e reais... Com certeza, a inversão de papeis não muda a masculinidade do homem, nem a feminidade da mulher. Parabéns, bjos, Ma & Lu

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simbaroludo Comentou em 30/12/2024

Delícia de conto




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Ficha do conto

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melflor

Nome do conto:
Consegui emprego de vendedora para meu marido

Codigo do conto:
226405

Categoria:
Fetiches

Data da Publicação:
30/12/2024

Quant.de Votos:
13

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