Casa dos estudantes - Cap 7 - Conversas tensas e mais sexo

Ruan e o carinha ficaram trocando socos enquanto a galera incentivava e ficava torcendo por um ou por outro. Até que eu vi Thiago e Marcos chegando e pedi ajuda aos dois para separar a briga. Eles puxaram o carinha enquanto eu puxei Ruan e levei ele pra bem longe.

O carinha saiu todo machucado e perdeu até alguns dentes, já Ruan estava bem menos machucado. Mesmo assim peguei um gelo na cozinha, enrolei em um pano e coloquei no olho dele.

- O que foi isso Ruan? O que deu em você? - Falei bem tranquilo.

- Eu não ia ouvir aquele filho da puta te ofendendo e ficar quieto. - Ruan falou, ainda nervoso.

- Ruan, eu sei muito bem me defender. Agora esse cara vai ficar no seu pé e eu vou ter que te defender. - Falei, um pouco irritado.

- Poxa, Gabriel. Eu fui te defender e você está brigando comigo? - Ele falou em uma mistura de raiva e chateação.

- Desculpa. Imagino que na sua cabeça você fez por mim. Então, muito obrigado por me defender, você foi meu herói, mas não precisa. Aquele mané era inofensivo pra mim, mas agora ele vai querer se vingar de você.

- Eu faço tudo por você. - Ele falou sorrindo.

- Meu medo é justamente esse, você nem me conhece direto. - Falei mais calmo.

Nesse momento o clima entre nós já era outro, a gente foi se aproximando e acabamos nos beijando. Um beijo intenso e apaixonado. Não demoramos nesse beijo, pois poderia passar alguém e nos ver.

Então fomos ao banheiro e fizemos um momento de pegação lá, nos beijamos muito e exploramos o corpo um do outro com as mãos. Mas não passou disso.

Fui assistir aula e a história sobre a briga já tinha corrido a faculdade toda. Eu sentia todos os olhares sobre mim, mas ninguém teve coragem de falar nada. Próximo ao meio dia, o diretor veio falar comigo e me chamou na sala dele.

- Senhor Gabriel, que história foi essa de briga? - Ele falou sério?

- Oi, senhor Adrian, aqui é ensino médio? Alguém vai ser expulso por brigar? - Falei ironicamente.

- Existem regras nessa faculdade. Mas por enquanto eu só quero saber o que aconteceu, não vou tomar nenhuma atitude.

- Um carinha, mal amado, começou a ser homofóbico comigo, e Ruan brigou com ele pra me defender.

- Vocês são crianças? Depois não quer que trate como aluno de ensino médio.

- É só isso? - Falei sem paciência.

- Não. Temos um assunto pendente. Eu sou ser direto com você: eu sei sobre o acordo sexual entre você e os meninos pra eles te colocarem pra dentro da residência e eu também quero minha noite de sexo com você. - Fiquei chocado com aquelas palavras e até meio zonzo, mas me recompuz rápido.

- E se eu não quiser?

- Eu não sou nem um pouco atraente pra você?

- Não se trata disso, você é um coroa gostoso, já transei com alguns caras com o seu perfil. Só estou conferindo as possibilidades.

- Eu prefiro não ter que te obrigar a transar comigo, podemos fazer isso ser gostoso pra nós dois.

- Não gostei desse tom de ameaça. Não tenho medo de você, já encarei coisas bem piores, vá em frente e tente algo contra mim. - Falei e ia me levantando.

- Eu já te falei que você vai poder foder meu cu com força?

- Aí a história muda de figura. - Falei parando onde estava.

- Você adora uma boa putaria, né? - Ele perguntou sorrindo.

- Culpado. - Falei também sorrindo.

- Então vamos marcar. Tome aqui esse celular, esse modelo aceita whatsapp, vamos poder trocar mensagens de graça.

- Não estou vendendo meu corpo.

- Eu sei que não, tanto que esperei você aceitar minha proposta para te dar o presente. Uma coisa não tem ligação com a outra. O celular é apenas para facilitar nossa comunicação.

- Não vou aceitar cobranças depois só porque recebi o celular e não sou obrigado a te atender ou te responder na hora que você quiser.

- Já entendi como você funciona, prefiro te conquistar. O celular e o chip estão no seu nome, já coloquei o número do povo da casa, o meu e de alguns de seus professores. Também já baixei o whatsapp. Aqui está o recibo do celular.

Adrian me entregou as coisas e eu saí da sala. Eu sei que a conversa inicial de Adrian foi em tom ameaçador e eu não deveria ter aceitado a proposta dele, mas eu era um pervertido em 2013 e não iria deixar o diretor escapar, quando, na vida, eu iria ter a oportunidade de foder com um diretor de faculdade?!!

Na mesma hora eu liguei pra meu pai e perguntei se era certo receber aquele presente do diretor, sem contar a parte da proposta sexual, é claro. Meu pai não viu problema, já que eu coloquei limites, ele ainda falou que se isso fosse um problema era só eu devolver o celular e mandar o diretor conversar com ele, simples assim.

Mandei mensagem pelo whatsapp para todos os meninos e para algumas meninas, informando sobre meu número novo, também procurei saber o contato de whatsapp de alguns colegas de sala e adicionei eles a lista de contatos. Parece que eu era o único que ainda não tinha celular moderno e whatsapp.

Eu tava aprendendo a mexer no celular quando Thiago me procurou:

- Gabriel, você tem algo marcado pra hoje?

- Não. Estou com a noite livre. Por que?

- E sexo, algum dos meninos marcou algo?

- Até agora não. Você quer repetir a dose?

- Adoraria, mas não tenho tempo hoje, preciso sair. Estou perguntando pra João. Ele queria me dar hoje, mas eu não posso e ele ficou com vergonha de vir falar contigo sobre isso.

- Manda ele vir pra meu quarto que eu tô pronto pra receber ele.

- Mas outro dia eu vou querer repetir nossa dose de prazer.

- Estarei aqui ansioso, mas vou querer chupar mais da próxima vez.

Thiago saiu do quarto e eu tirei minha roupa, queria receber João já sem roupa e excitado. Comecei a me masturbar de leve e o que me excitou foi pensar nos beijos com Ruan.

João paralisou quando entrou no quarto e me viu pelado, deu pra ver o olhar de desejo dele no meu pau.

- Vem cá, entra, fecha a porta. - João obedeceu, sem falar uma palavra. - Gosta do que vê? - Ele apenas acenou com a cabeça, afirmando que sim. - Pois pode desfrutar, fica a vontade pra explorar meu corpo da forma que você quiser. Eu só mordo se você pedir.

João veio tímido, sem olhar no meu olho, olhando apenas para meu pau. Ele pegou o lubrificante em cima da mesinha, pegou a camisinha, vestiu a camisinha no meu pau, abaixou a bermuda, não tirou a camisa e sentou, de costas pra mim. Achei aquilo tudo bem diferente, nunca tinha visto um passivo sentar sem ter nem uma preliminar, sem explorar meu corpo, sem chupar e sem querer que eu chupe seu cu, alguma coisa o passivo sempre quer, mas João era diferente.

Ele foi sentando aos poucos no meu pau, engolindo centímetro por centímetro, até que meu pau entrou por completo. Nesse momento João jogou a cabeça pra trás e começou a subir e descer freneticamente no meu pau.

Eu deitei na cama e deixei ele aproveitar aquela sentada da forma que ele queria.

João cavalgava e gemia baixinho, soltando apenas os gemidos que ele não conseguia segurar. Vi que ele gozou muito rápido, em menos de três minutos sentando João gozou e sem encostar no próprio pau. Mesmo tendo gozado, ele continuou sentando no mesmo ritmo e gemendo igual. João começou então a intercalar, uma hora ele subia e descia e outra hora ele rebolava no meu pau. Ele mudava a intensidade também. Levei uns dez minutos pra gozar, assim que terminei de gozar, ele levantou, tirou a camisinha, limpou meu pau com a boca e começou a subir a bermuda novamente.
Achei aquilo tudo muito estranho e tive que perguntar:

- Você tem algum tipo de tesão em gozar só sentando, sem nenhuma outra interação com o cara? - Ele olhou pra mim e meio que paralisou. - João, a gente acabou de gozar, quer mais intimidade do que isso? Você não vai me deixar na curiosidade né? - Perguntei sorrindo, vi ele suspirar fundo pra me responder.

- Eu adoro fazer sexo, mas geralmente, caras como você não costumam gostar de mim. - João falou muito baixo e eu entendi as preocupações dele, afinal ele é um cara gordo, negro, usava óculos e se vestia bem mal.

- Não sei o que você já passou nessa vida, mas eu não sou esse tipo de escroto não. Na cama eu gosto de dar prazer e receber prazer.

- Até parece! Os caras daqui só me comem por causa do acordo. As vezes eles até se recusam, igual Thiago fez hoje. - Ele estava em um misto de raiva e tristeza.

- Cara, a gente se conhece a pouco tempo, mas eu já percebi que você não gosta de você mesmo. Como você quer que alguém sinta tesão em você se você mesmo não se acha gostoso?

- Isso é papinho de psicólogo. Na realidade é bem diferente.

- Papinho de psicólogo uma porra! Ruan também é meio gordinho, mas isso não impede ele de se achar um gostoso e de todo mundo achar ele um gostoso.

- Você quer me comparar com Ruan? Ele é fofinho, eu sou uma baleia.

- Enquanto você pensar assim, todo mundo só vai ver isso. Eu tenho tesão em gordinhos, vocês têm mais carne pra pegar, geralmente se entregam na foda, é uma delícia foder com um gordinho e tenho certeza que não sou só eu que penso assim.

- Sério mesmo?

- Se eu gostasse de padrão teria me aproximado dos gêmeos, eles são os únicos padrões dessa casa, mas eu ando mais com Ruan e gosto muito dele.

- Você me beijaria?

- Muito.

Fui em direção a João e beijei ele. Ele não sabia beijar muito bem, mas não era um beijo ruim, só precisava ajustar o ritmo. Depois que ajustamos o ritmo dos beijos, o tesão voltou a tomar conta, tanto de mim, quanto dele.

Senti o pau de João ganhar vida e o meu pau também ganhou vida.

Ficamos muito tempo nos beijando, então puxei João pra cama, pra termos mais conforto e continuamos a nos beijar em cima da cama, eu por cima dele. Tirei a bermuda dele, mas ele não deixou eu tirar sua camisa.

Passamos uns 10 minutos apenas nos beijando, até que eu decidi que iríamos transar novamente, só que com mais calma. Então fiquei ajoelhado na cama e coloquei João pra chupar meu pau. Ele começou lambendo toda a extensão do meu pau, 21 centímetros e grosso, depois deu uma atenção especial para cabeça até que passou a engolir meu pau quase que por completo e engasgando. João babava muito no meu pau e eu estava gostando da sensação.

Mas a posição não estava muito boa pra mim, porque eu tinha que inclinar meu corpo pra frente pra deixar ele mamar, já que ele estava deitado.
Então resolvi meter logo. Coloquei uma camisinha, levantei as as pernas de João, ajeitei algumas coisas embaixo dele pra ficar na altura certa e comecei a comer ele na posição frango assado.

Fui entrando aos poucos dentro dele, metendo e rebolando, enquanto João gemia. Ele já estava bem aberto, mas eu queria prolongar um pouco a metida, então eu colocava um pouco e tirava devagar.

Quando finalmente coloquei tudo dentro dele, parei e dei um beijo bem longo na boca dele antes de voltar a meter. Levantei a camisa dele e comecei a chupar os peitos de João, o que fez ele gemer ainda mais.

Fiquei um tempo, metendo, rebolando meu pau dentro dele e revezando entre beijar a boca de João e chupar os peitos dele, ele também sentia tesão nisso, assim como Ruan.

Ele não demorou e gozou novamente, sujando nós dois de porra. Então eu acelerei as metidas e gozei também, caindo exausto em cima dele.
Tirei meu pau de dentro de João, mas não tive muita força pra levar, eu tava cansado, aquela quinta-feira parecia que tinha levado duas semanas em um único dia. Acabei adormecendo no peito dele.

Despertei uns 30 minutos depois, com algum barulho que alguém fez fora do quarto. Quando olhei pra João, ele me olhava sorrindo.

- Obrigado. - Ele falou.

- Pode parar. Você tem um cu gostoso, precisa se valorizar mais. Você ainda vai achar alguém que te ame intensamente e te deseje perdidamente. Até lá a gente pode se divertir juntos. - Fiquei com medo dele se apaixonar, dizem que amor de pica é forte, mas ele entendeu o recado.

- Você vai querer repetir?

- Óbvio, muitas vezes ainda. Mas não hoje, eu tô exausto. Você me deu uma canseira, me fez gozar duas vezes.

- Cara, você está sendo incrível comigo, está fazendo por mim o que ninguém nunca fez.

- Não falei nenhuma mentira e não fiz nada que eu não quisesse fazer. A primeira foda pra mim foi horrível, sem conexão, mas essa segunda foi muito boa. Vou dormir igual um anjinho depois de ter gozado duas vezes. - Falei sendo sincero com ele.

Ele se vestiu e saiu do quarto. Olhei meu celular e estava cheio de mensagens no whatsapp. Tinha uma mensagem importante do diretor Adrian:

"Bielzinho, vamos nos ver que dia?"

"Pode ser domingo a noite?"

"A tarde é melhor, se prepara que vou te levar em um lugar especial"

Eu nem respondi, estava sem força até pra tomar banho, então dormi do jeito que estava, pelado e gozado.

Pela manhã acordei com Ruan me chupando. Era sempre bom acordar assim.

- Quero acordar assim todo dia.

- Não resisti, seu pau tava aí jogado e ele é lindo, mesmo mole.

- Deve tá com um gosto horrível, não tomei banho ontem depois do sexo.

- Pois é, o povo da casa não comenta sobre outra coisa. Marcos ouviu parte da sua conversa com João e já espalhou pra geral que você é o psicólogo do sexo. - Ruan falou rindo.

- Não acho graça nisso. Minha conversa com João foi normal, só falei verdades pra ele. Sem esse papo de coitado. - Falei já ficando chateado com Ruan.

- E pelo visto você fez o menino ganhar o dia dele. João acordou saltitante, fez bolo de chocolate pra todo mundo... Ele vai se apaixonar por você. - Senti uma pontada de ciúmes nessa fala, mas ignorei.

- Já avisei que somos apenas amigos que fazem sexo. E o cu dele é gostosinho de meter, só isso. - Respondi me levantando

- Ele falou praticamente isso também, que vocês eram só amigos e tal, mas o menino tá feliz, isso ninguém pode duvidar.

- Que bom! - Falei e fui saindo do quarto.

- Ei, já vai sair? Ainda é cedo. Da pra gente ficar mais nessa cama.

- Ainda não sei se quero tanta aproximação entre a gente, quero nos manter da mesma forma que com João. - Falei e sai do quarto.

Aquela manhã passou rápida, mas não sem intercorrências. O professor Wagner deu um sermão gigantesco sobre respeito ao próximo, sobre postura profissional, sobre homofobia e outras coisas, tenho certeza que foi por causa da briga, mas fiquei quieto.

Quando a aula terminou Wagner me chamou pra conversar. O começo da conversa foi normal, ele falando que me apoiava, que também era gay, que também não tolerava aquele tipo de linguagem e que amou saber sobre meu posicionamento. Eu mal abri minha boca, só fiz agradecer os elogios. Quando a sala ficou vazia a conversa mudou de tom:

- Então, eu queria te falar que eu gostei muito de você e do seu jeito de ser. Podemos ver uma forma de você passar na disciplina sem precisar se esforçar muito. Se é que você me entende. - Esse final ele falou com um tom de safadeza.

- Professor, eu posso transar com o senhor quantas vezes a gente quiser, adoro fazer sexo de várias formas diferentes e com tipos de pessoas diferentes, mas nunca vou relacionar isso com minha vida acadêmica...

- Não foi bem isso que eu quis dizer. - Ele começou a tremer e ficou vermelho.

- Professor, esse meu cabelinho de anjo pode enganar muita gente, mas de anjo só tenho o cabelo. Não se preocupe, levo a vida com leveza, se quiser foder comigo é só falar, mas falar igual homem e fazer uma proposta direta e reta, sou versátil e curto quase tudo na cama.

Quando eu terminei de falar o professor Wagner estava passando mal. Ele nem conseguiu me responder nada, antes de sair da sala eu falei:

- Quando se recuperar, me manda uma mensagem.

Chegando na casa dos estudantes encontrei com Carla, ela me chamou pra almoçar com ela e eu resolvi aceitar, até pra acabar de vez com aquilo, já que era sexta-feira e Carla voltaria para cidade dela naquele dia.

- Carla, vivi dias muitos cheios essa semana inteira, então pode ir direto ao ponto. - A gente tinha acabado de montar nossos pratos quando falei isso.

- Calma Biel, eu não sou sua inimiga. Pelo contrário, quero muito ser sua amiga. - Eu não sentia verdade na fala dela.

- Você já deve ter percebido que sou sincero, então vou direto ao ponto: não me sinto confortável em conversar com a noiva do cara que tô pegando.

- Isso é culpa minha. Admito que em nosso primeiro encontro você estava certo e eu agi com o objetivo de te afastar, e isso deu muito certo. Eu sabia que pessoas iguais a você, jovem, bonito, deve ser desejado por metade dessa faculdade, nunca iriam aceitar aquela proposta tão cedo e se "amarrar" em um relacionamento. Fui baixa mesmo, mas em minha defesa, eu nunca vi Ruan assim por ninguém, desde a primeira vez que ele te viu nos corredores da faculdade, muito antes de você tentar entrar na nossa casa...

- Olha Carla, eu não gostaria de estar certo sobre você... - Comecei a falar, mas ela me interrompeu.

- Deixa eu terminar de falar... A forma como Ruan fala de você, acho que ele nunca falou assim de mim. Eu fiquei com muito ciúmes de Ruan com você. O relacionamento da gente é aberto faz tempo, mas eu nunca senti que corria o risco de perder Ruan, e olha que ele já teve um relacionamento paralelo com outra mulher.

- E o que você quer de mim? Quer que eu me afastei de Ruan? Já estou tentando fazer isso, mas pra mim é difícil expulsar Ruan do meu quarto.

- Não é nada disso. Eu quero que você deixe rolar.

- O que? - Perguntei sem entender.

- Ruan não é mais o mesmo desde aquele dia no bar, ele brigou comigo, não tem feito sexo comigo e além disso ele tá muito mal com o afastamento entre vocês. Estou com medo dele cair em depressão novamente.

- Como assim, ele já teve depressão?

- Já, depressão profunda. Mas hoje em dia ele está bem, não se preocupe. Você precisa se preocupar em ama-lo. Ruan é muito sensível e seu afastamento está fazendo mal pra ele.

- Mas eu não posso namorar com ele nesse momento.

- Não estou falando em namorar, por agora. Esse realmente não era o plano dele, eu que te fiz entender errado e te peço perdão por isso. Ele precisa apenas estar perto de você pra ser feliz. Mesmo que você tenha outras pessoas. Comigo é a mesma coisa, Ruan precisa apenas estar perto de mim, sabendo que a gente se ama, mesmo eu estando com outras pessoas. A diferença é que eu e Ruan temos um compromisso firmado e vocês não vão ter, por enquanto. Eu digo por enquanto porque realmente acho que um dia você vai se render e a gente vai virar um trisal. Mas ele entende que nesse momento vocês não vão ter um compromisso firmado.

- Não sei se ele entende isso...

- Ele me falou sobre a discussão entre vocês e ele está muito arrependido da merda que falou.

- O problema não foi o que ele falou, eu gosto de ser chamado de puto, eu gosto da putaria. Sou solteiro, posso ser um puto... O problema foi o ataque de ciúmes dele, não sou posse dele pra ele achar que pode ditar com quem eu fodo ou deixo de fuder.

- Releva, ele está aprendendo. E posso te garantir que ele aprendeu a lição que você deu nele e nunca mais vai tentar te controlar ou dar palpites sobre sua vida sexual. Ruan é um bom aluno, ele aprende rápido.

- E você nessa história toda? Já deixou de ter ciúmes de mim?

- Não. E nunca vou deixar, isso faz parte da minha personalidade, mas se Ruan vai amar outra pessoa, que seja você e que a gente se dê bem. Eu também tô conhecendo um carinha bem legal que tem me feito bem e já até conheceu Ruan.

- Como você consegue amar duas pessoas?

- São amores diferentes. Por Ruan eu dou minha vida, por ele eu vou presa, mato e morro, sinto a necessidade de conversar com ele, de ficar com ele, de contar meus segredos pra ele e de dá pra ele também... Com esse outro carinha é um sentimento diferente, eu gosto dele, quero transar com ele, mas não é tão intenso quanto com Ruan.

- Eu não consigo entender isso.

- Não precisa. Você só precisa deixar Ruan se aproximar afetivamente de você.

- Vou pensar.

O resto do almoço foi relativamente tranquilo, eu ainda não confiava nela, mas aquela atitude foi bem mais madura.

A tarde Thiago estava muito nervoso, brigando com todo mundo, chingando Deus e o mundo. Então eu decidi fazer um boquete nele pra ele se acalmar. Mandei Thiago tirar a roupa, na sala mesmo e com plateia. Ele recusou, mas eu insisti e ele acabou abaixando a bermuda. Então ajoelhei e comecei beijando e lambendo o pau dele, era um senhor pau de 27 cm e grosso. Dei uma atenção especial, chupando a cabeça do pau de Thiago. Nessa hora vi as pernas dele tremerem de tesão e achei melhor ele sentar no sofá.

Observei em volta e vi que alguns caras estavam nos observando e adorei protagonizar um momento de prazer para os caras.

Voltei a chupar e Thiago passou a tentar me fazer engolir aquela trolha, é claro que eu engasgava, mas ele não dava trégua. Thiago começou a foder minha boca como se fosse um cu e segurar meu cabelo pra não deixar eu escapar.

Ele não demorou muito fodendo minha boca e gozou bem no fundo da minha garganta, fiquei até sem ar, mas foi delicioso ver aquele macho gozando, além de Osvaldinho, Vitor e Antônio que gozaram me vendo chupar Thiago.

Não passou disso e eu nem gozei, mas foi bom me senti poderoso. Sem contar que Thiago realmente relaxou e parou de implicar com os meninos por besteira.

No começo da noite recebi a seguinte do professor Wagner:

"Você estava certo na sua colocação. Te admiro ainda mais por isso e quero te dizer que sim, vamos marcar algum dia."

Só respondi um "Ok".

Recebi outras mensagens de whatsapp naquela noite, mas as que chamaram minha atenção foram as de Ruan e do diretor Adrian. Ruan dizia: "Tô aqui morrendo de tesão, quero dormir ao seu lado, agarradinho". E do diretor dizia o seguinte: "Domingo você vai descobrir meus segredos mais íntimos, espero poder confiar em você.". Respondi os dois da mesma forma: "Ok".

Era tarde da noite quando Ruan entrou no meu quarto e deitou ao meu lado na cama e me abraçou, eu não disse nada e deixei. Eu estava disposto a tentar ser mais carinhoso e amoroso com ele, mas sem deixar de foder com os caras.

Lembrei que sexta-feira seria o dia do resultado de quem seriam os moradores da casa, mas não fui atrás pra saber. Vi que eu tinha uma infinidade de mensagens pra responder, mas não tive força pra responder mais nada. E assim acabou mais um dia tenso que eu tive naquela semana intensa.

...

Continua

...

Capítulo cheio de conversas importantes: diretor Adrian, professor Wagner, João e Carla. Comenta aí o que está achando de tudo isso.