Samuka conseguiu conversar com alguns contatos dele, precisei acionar velhos contatos meus também, de lados opostos aos de Samuka. Mas não deu em muita coisa, só conseguimos promessas e ainda assim eram promessas vazias, com avisos de que se ele tivesse jurado a gente só teria a informação que ele estava jurado e mais nada.
Isso só me fez ficar ainda mais ansioso e agitado. Cheguei a falar com um ex ficante meu, que é policial, ele organizou umas buscas em locais que geralmente desovam corpos, mas não deu em nada também.
Ruan parecia ter sumido do mapa.
Na terça-feira pela manhã, lembrei que ele falou que não estava bem e passei a manhã da terça-feira procurando Ruan no único hospital público da cidade. Demorou muito, porque além de eu ter demorado para conseguir ajuda a ponto de verificar em todos os setores, eu também acabei desmaiando de fome, afinal eu não tinha comido nada a segunda-feira inteira e aquele começo de terça.
Quando sai do hospital naquela terça-feira já era 16:00 horas, fui para casa dos estudantes tentar comer para ter forças e continuar procurando Ruan. João tinha feito comida pra mim, isso foi minha salvação daquele dia, pois eu não teria força pra fazer.
Quando acabei de comer, fui ao quarto de Ruan tentar procurar por bilhetes de despedida ou pistas, junto com Vitor. Não demorou e ouvi gritos na sala, achei que era Ruan que tinha voltado e corri pra sala, mas era Carla e Vanessa, brigando com Thiago.
- Você não pode subir aqui sem ter autorização, eu estava de cueca, Samuka vive passeando de toalha, existem regras aqui, Carla. - Thiago gritava com Carla.
- Dane-se as regras e dane-se vocês pelados, pensam que eu não sei sobre as putarias que rolam aqui nessa sala? E que é por isso que a gente tem que avisar, você acham que nós mulheres somos burras? - Vanessa falava com raiva.
- Você está supondo coisas, como sempre Vanessa. Os meninos que são gays devem até se comer mesmo, eu acho, mas em seus quartos e em silêncio, aí é problema de cada um. Você também pega as meninas da casa que a gente sabe bem. Não tem nada de sexo público por aqui. Vivemos em um ambiente de respeito. - Vitor falou.
- Pego as meninas porra nenhuma, não sou da turma de vocês. Sou uma mulher de respeito. E vocês não podem falar em respeito. Vocês deixaram essa bicha entrar aqui, ela vai foder com a vida de vocês, ouçam bem o que estou falando. - Vanessa falou, olhando feio pra mim.
Eu estava sem paciência pra aquilo tudo, então só fiz abrir meu celular e mostrar as fotos que eu tinha tirado de Vanessa pegando a menina. Ela ficou pálida e muda. Pediu desculpas e saiu da casa tropeçando nas coisas, de tão desorientada que ficou. O povo estranhou, mas ninguém teve tempo de reagir na hora.
- Não vou discutir com vocês. Vim aqui pra discutir com esse viado escroto do caralho. - Carla falava de mim.
Desde que ela soube que Ruan sumiu, a gente ainda não tinha se encontrado pessoalmente e eu não respondi as acusações dela por mensagem.
- Carla, para com isso. Vamos unir forças pra procurar Ruan. Você deve saber os locais que ele frequenta... - Falei em uma tentativa de trazer luz para ela.
- Eu estou procurando meu noivo, não preciso de sua ajuda. Só vim te dizer, pessoalmente, que a culpa pelo sumiço dele é sua. Você esmagou o coração do meu noivo, você brincou com ele e ele não resistiu. Aposto que em uma hora dessas ele está sendo enterrado como indigente. - Ela falava isso porque Ruan saiu sem os documentos.
- Carla, não quero brigar com você. Imagino sua dor e esse deve ser seu jeito de colocar pra fora, mas eu não vou ficar ouvindo isso tudo calado. - Falei já irritado.
- E você vai fazer o que? - Ela perguntou rindo.
- Eu já fui efetivado como morador dessa casa, então já posso solicitar reunião de emergência. E eu já li as regras daqui. Eu posso muito bem solicitar uma reunião para analisar esse seu comportamento. Segundo as regras que sua amiguinha tanto gosta, esse seu comportamento é passível até de expulsão.
- Quero ver, quero ver me tirarem dessa casa por causa de uma bichinha pão com ovo igual você.
- Você não me conhece. Não sabe do que sou capaz. Não me interprete errado só porque gosto de paz e não quis me envolver com seu noivo ainda ou porque não quis ficar na casa depois daquela primeira reunião com as meninas. Se eu me sentir acuado, vou atacar.
- Pois ataque, ataque que eu quero ver. - Carla partiu pra cima de mim, mas foi segurada por Thiago.
Eu preferi sair e dar algumas voltas pela cidade. Passei a tarde e o começo da noite procurando por Ruan pelas ruas da cidade e nada. Ainda tentei falar com o carinha que nos ameaçou, descobri que o nome dele é Júlio, ele estava saindo do supermercado que trabalha quando eu o abordei:
- Ei, Júlio. Quero falar contigo.
- Saí de mim viado. Não gosto da fruta, não.
- Eu preciso falar sério, Ruan está sumido desde domingo...
- E o que eu tenho com isso?
- Você andou nos ameaçando... Se souber de qualquer coisa que possa indicar onde ele está eu não vou te julgar se você tiver batido nele. Eu só quero achar Ruan...
- Aqui viado, presta atenção, eu quero matar vocês de tanta porrada e ainda vou, isso é verdade, mas é na porrada. Não vou sair sequestrando vocês. Quero que minha vingança seja pública e que todo mundo saiba que eu comi vocês na porrada. Tô treinando duro pra isso. Sumir com o cuzão do teu macho não me trás nada de bom. Espero que ele apareça pra eu poder mandar ele para o inferno.
- Agora quem vai te ameaçar sou eu: se eu desconfiar, por qualquer motivo, que você está envolvido no sumiço de Ruan, eu vou te mostrar um lado meu que pouca gente viu e quem viu não quer ver de novo. - Falei sério e vi o cara tremer.
A conversa com aquele homofóbico foi isso, ele saiu andando e me deixou lá na incerteza. Novamente esqueci de almoçar, mas João me salvou outra vez e fez uma comida reforçada pra mim. Comi pouco, pois não estava com fome.
Meu celular começou a tocar, olhei e era o número da mãe de Ruan, eu não tinha mais falado com ela desde que Carla me mandou ficar longe. Os pais de Ruan sabiam que ele estava interessado em mim e eu não estava correspondendo da forma que ele queria, então fiquei com medo da mãe dele também querer me culpar, mas atendi assim mesmo:
- Oi Gabriel, tudo bem? Alguma notícia sobre meu Ruanzinho? - A voz dela estava péssima.
- Oi. Ainda não, ontem procurei na delegacia, no hospital, fui em algumas regiões que ele poderia ter se metido em confusão, mas nada até agora.
- Hoje a tarde eu consegui dormi um pouco e eu sonhei com você achando ele na delegacia, no sonho você era muito alto, sua cabeça tocava o teto e isso pra mim é um sinal de grandeza. Eu sei que você já foi lá, mas volta lá por favor. Estou sentindo que meu filho precisa de você. E, olha Gabriel, eu não falei sobre meu sonho pra Carla, ela não é muito fácil de lidar e está te julgando muito. Mas eu só quero meu filho bem.
- Eu vou voltar lá sim, vou agora. Muito obrigado por não me julgar.
- Não vou falar que entendo vocês, até hoje não entendo a sexualidade de meu filho, mas também não preciso entender. Só preciso respeitar e conviver, se ele gosta de você eu também gosto de você. E gosto ainda mais por você não querer namorar com meu filho sendo que ele já tem noiva... eu nunca entendi esse relacionamento deles, é muita modernidade, e olha que eu vivi os anos 80 em sua plenitude. Você mostra que é um rapaz de respeito. Vocês tem minha bênção.
Naqueles dias eu vi que a única coisa que impedia Ruan de se assumir publicamente era o medo disso atrapalhar a profissão, não que Ruan se escondesse também, mas com ele era tudo no sigilo.
Assim que desliguei o telefone, corri para delegacia. Eu mal entrei e um policial falou:
- Aí está você. A gente tava agora procurando saber como te achar. O idiota ali não anotou teu contato. - Eu tinha deixado todas as minhas informações, mas os policiais não anotaram.
- O que aconteceu, acharam Ruan? - Perguntei aflito.
- Sim, aquele cara ali vai te informar melhor. - O policial apontou para um cara que estava falando ao telefone.
O cara era um homem negro, alto, musculoso, cabelo cortado baixinho, tatuagens cobrindo um braço, fora isso ele ainda estava muito bem vestido, com roupas de marca que eu nem sonhava em ter. Me aproximei dele pra saber mais e ele desligou o telefone.
- Foi você que achou Ruan?
- Eu achei um cara todo machucado no domingo, mas ele não quis me dizer o nome. Prazer, meu nome e Pedro Caetano. - Tinha uma grande empresa na cidade com esse sobrenome.
- Me chamo Gabriel. Onde está esse cara? Posso ver? Olha aqui uma foto dele, é ele?
- É ele sim, vem comigo. Ele está na clínica, os médicos não deram alta porque nas primeiras horas ele falou muito em morrer e não quis dizer o nome e nem nada que service para identificar. Parece que tem um procedimento ante suicídio nesses casos...
- Nossa! Eu fui ao hospital e ele não estava lá...
- Ele está no hospital particular, mas não se preocupe que estou pagando tudo. O policial conseguiu lembrar que vocês são pobres e não tenho problema em pagar tudo. Eu só vou querer sua ajuda pra processar isso aqui. Estou vindo aqui desde segunda-feira pela manhã e ninguém me informa nada. Só hoje que falaram sobre sua busca.
- A gente conversa sobre isso depois.
Entrei no carro dele, realmente um carro de rico. Fomos para o hospital e chegamos ao quarto que Ruan estava. Um quarto amplo, espaçoso, com televisão e suíte.
Ele tomou um susto quando me viu.
- Biel! Como você me achou aqui? - Ruan perguntou espantado ao me ver.
- Isso é uma longa história, até sua mãe recebeu uma dica em sonho. Falando nisso, vou ligar pra ela.
- Eu vou deixar vocês a sós e vou avisar ao doutor que já encontramos um conhecido dele. Você está com os documentos dele? - Pedro perguntou.
- Estou sim. - Eu tinha conseguido ficar com a carteira de motorista dele, já que Carla pegou os outros documentos.
Pedro saiu da sala e eu liguei para mãe de Ruan. Ela ficou muito emocionada, teve até uma queda de pressão. A conversa dela com Ruan foi rápida, ele só fez pedir desculpas pra ela, mas sem explicar o que aconteceu. Pelo que entendi da conversa, não era a primeira vez que Ruan sumia, as outras vezes foram durante crises de depressão. Enquanto eles conversavam, eu avisei ao povo que tinha achado Ruan, mandei mensagem pra todo mundo, inclusive pra Carla, e desliguei meu celular. Quando ele desligou o telefone eu dei uma abraço apertado e demorado nele e perguntei:
- Você está bem?
- Estou doido pra sair daqui. Te dei muito trabalho?
- Você nem faz ideia do quanto. Tive que ressuscitar pessoas do meu passado que eu não queria ver de jeito nenhum. Fui em locais muito perigosos, pedi favor para pessoas que costumam cobrar os favores. Eu vou levar um tempo até conseguir me livrar de todo mundo novamente. Só Deus sabe quando eu vou conseguir pagar todas as dividas que fiz esses dias. - Falei tentando mostrar um pouco da gravidade do que ele fez.
- Desculpa.
- Não adianta ficar pedindo desculpas, Ruan. O que passou não temos como voltar, agora é encarar os fatos. E você vai me ajudar a pagar todos os favores.
- Ajudo sim. Se precisar vender drogas na faculdade eu vendo...
- Isso é o de menos, Ruan. Eu realmente espero que me peçam para vender droga em alguma festa de rico, isso eu já fiz.
- O que pode ser pior?
- Você é muito inocente.
- Você nem parece que tem 20 anos.
- Cresci com muitos primos mais velhos que não escondiam nada de mim... Ruan, o que passou na sua cabeça pra não falar nem seu nome?
- Desculpa. Eu não queria voltar ...
- Como é? Você não queria voltar pra onde? ... Fala Ruan ... Você teria coragem de abandonar sua família, seus amigos, a faculdade, sua noiva... E eu? ...
- Você não gosta de mim ...
- Cara, eu quase surtei esses dias, perdi aula, fiquei sem comer, dormi mal ... Você não tem o direito de fazer isso comigo. Muito menos com sua mãe, ela passou mal esses dias tudo... - Ruan começou a chorar muito, de soluçar.
- Com licença, desculpa interromper a bronca merecida que você está dando nesse paciente rebelde. Sou Miguel, médico que estava cuidando dele. Podemos conversar lá fora? - Falou um homem alto, vestido de jaleco branco.
- Claro. - Falei e segui o médico para fora do quarto.
- Você tem os documentos dele aí com você?
Mostrei a carteira de motorista de Ruan ao doutor e foi o suficiente. A conversa com doutor Miguel foi tranquila, afinal Ruan chegou ao hospital muito machucado e muito bêbado, mas depois que a bebedeira passou, Ruan se mostrou consciente e fisicamente bem, com poucas dores leves pelo corpo. A única questão que prendeu Ruan no hospital foi ter falado diversas vezes que ele não merecia viver e não merecia amar, além de não ter dito quem era.
O hospital não poderia liberar Ruan sem um responsável. Eu não poderia assinar a liberação, afinal eu tinha 20 anos e era apenas um colega de faculdade dele. Liguei meu celular para ligar para o diretor Adrian, tinham inúmeras mensagens e ligações, ignorei todas e falei com Adrian. Ele foi ao hospital e conseguiu assinar. Eu ainda pedi ao diretor que não avisasse ninguém onde Ruan estava, pra evitar tumulto e confusão, principalmente com Carla.
Troquei contato com Pedro, que ficou de pagar a conta do hospital, e prometi que sairíamos para beber com ele em forma de agradecimento.
Resolvemos levar Ruan para casa da mãe dele. Liguei para mãe dele e fomos. A mãe de Ruan me pediu para ficar uns dias lá, pra ajudar a cuidar dele. O diretor gostou da ideia e disse que eu não me preocupasse com faltas e trabalhos, eu recuperaria tudo. Então fiquei.
Acabei ficando no mesmo quarto que Ruan, a mãe dele fez questão que eu dormisse na mesma cama que o filho dela e ainda insinuou que poderíamos transar, dizendo que não dá pra ouvir nada fora do quarto. Entendi naquele lugar que, a única coisa que prendia Ruan ao armário era a profissão.
Na primeira noite trocamos alguns beijos intensos, demos uns amassos na cama e fizemos um 69, gozamos muito rápido e não rolou penetração. Dormimos abraçados.
O dia seguinte foi tenso, Carla apareceu e fez um barraco gigante. A mãe de Ruan não deixou nem ela entrar pra ver o noivo. Carla só conseguiu ouvir a voz de Ruan pelo lado de fora da janela do quarto, que dava na rua, e ficou puta. Fiz questão que ela ouvisse minha voz também e Carla enlouqueceu ainda mais no meio da rua.
Foram tantos gritos e xingamentos contra mim que fiquei até feliz. Ela fez por merecer aquilo. Eu dei a opção dela se unir a mim nas buscas por Ruan, mas ela achou que poderia fazer isso sozinha. Ruan prometeu conversar com ela depois. Antes de sair, Carla ainda falou:
- Esse demônio conseguiu o que queria, vai ter o Ruan só pra ele.
Quando ela saiu, Ruan me perguntou:
- Você me quer só pra você?
- Ruan, você não está emocionalmente bem pra essa conversa.
- Mas eu preciso definir melhor nossa situação.
- Ruan, eu te quero muito, esses dias eu tive uma ideia do quanto eu quero você só pra mim. Mas eu não quero me prender a uma pessoa só. Cara, lá na casa tenho oportunidade de sentir prazer com tantos corpos diferentes, estou começando na faculdade agora, ainda nem fui pra nenhuma festa, tô louco pra transar com os gêmeos... São tantas possibilidades... Eu ainda estou muito em dúvida...
- Mas a gente pode ter um relacionamento aberto.
- Ruan, você é muito ciumento. E vão ter momentos que eu vou escolher outro cara ao invés de escolher você, não por falta de sentimentos, mas por tesão de viver algo diferente.
- Eu prometo não te prender, eu também quero viver outras coisas... No momento quero só você, mas eu também costumo me deixar levar pelo tesão. Namora comigo? Você não vai se arrepender, eu vou te amar como nunca ninguém te amou na vida...
Ruan falou isso ao pé do meu ouvido e eu me derreti por alguns segundos e isso nos rendeu um beijo apaixonado e longo.
- Isso foi um sim? - Ele falou sorrindo.
- Calma. Isso foi um "estou muito tentado". Mas ainda tem Carla. Ela não vai me dar paz. Ainda mais depois que você ficou dias sumido por minha causa.
- Não foi culpa sua, você não é obrigado a fazer as coisas do meu jeito. Mas com Carla é complicado, temos 10 anos de relacionamento, passamos por muita coisa juntos, não posso simplesmente terminar com ela...
- Nem eu estou pedindo isso. A minha questão é a de sempre: quero paz. Já apanhei de mulher algumas vezes na vida por pegar o marido ou namorado delas e não quero passar por isso novamente. Com mulher eu tenho que apanhar calado, nem posso revidar.
- Vamos esquecer Carla por algum tempo. Já entendi que vocês não vão funcionar juntos, mas pelo menos eu posso ter você de uma forma mais romântica? Mesmo que você não seja meu namorado.
- Você já me tem dessa forma. Eu me sinto um idiota perto de você, de tanto que eu gosto de ficar com você de várias formas, não só transando.
- Eu sei que é muito cedo pra isso, mas eu te amo. Quero passar o resto da minha vida ao seu lado.
Eu tinha muito medo desse tipo de fala, a gente mal se conhecia e ele já estava me falando coisas tão fortes.
Ruan não me deu chance de responder, ele me puxou para um beijo. Não era qualquer beijo, os beijos de Ruan eram carregados de desejo e paixão. Eu conseguia sentir todo o sentimento dele por mim naquele beijo.
Fomos nos beijando e tirando nossas roupas. Nosso desejo sexual era muito forte pra gente se importar com qualquer coisa que estivesse ao nosso redor.
Foram muitos minutos de beijos intensos, com nós dois pelados em cima da cama, o tempo era irrelevante naquele momento.
Nossos paus estavam extremamente duros e roçando em nossos corpos, mas estávamos preocupados com o contato existente entre nossas bocas. Até que Ruan falou:
- Quero fazer amor com você.
- Eu também.
Ruan me virou na cama, ficou por cima de mim e começou a beijar meu corpo. Ele passou a beijar e lamber meu pescoço, descer pelo meu tórax e minha barriga até chegar ao meu pau.
Meu pau babava muito, então Ruan começou lambendo e sugando aquele líquido que saia da cabeça da minha rola. Depois de colher um pouco daquele líquido, ele veio dividir comigo em mais um beijo cheio de carinho e tesão.
Em seguida ele voltou a chupar meu pau, se dedicando a cabeça e as bolas. Eu tava com tanto tesão que precisava colocar pra fora em forma de gemidos e palavras, então comecei a falar:
- Vai Ruan, me chupa, me lambe... Isso... Assim... Engole meu pau ... Tá muito bom ... Continua ... Não para ...
Ruan realmente não parou, nem desgrudou a boca do meu pau, por muito tempo.
Quando ele fez uma pausa, eu estava preparado para comer o cu dele, mas me surpreendi com Ruan levantando minhas pernas e lambendo meu cu.
A língua de Ruan tentando invadir meu cu quase me fez gozar, precisei segurar muito meu tesão nesse momento. Ele lambia meu cu e tentava me invadir com os dedos, eu estava sem dar fazia alguns dias, então meu cu estava muito fechado, porque ele fechava rápido.
Mas com cuidado, paciência e bastante saliva, Ruan foi me invadindo com seus dedos, aos poucos. E bem aos poucos, revesando entre língua e dedos, ele foi alargando meu cu, abrindo passagens para algo maior e mais grosso.
Ruan subiu sobre mim, me beijou e falou no meu ouvido:
- Eu não vou apenas te comer, vou fazer amor com você.
Ele levantou minhas pernas e, olhando nos meus olhos, começou a pincelar o pau no meu cu, mas sem meter. Eu tava doido de tesão, então falei:
- Vai Ruan, coloca em mim, por favor
- Você quer é?
- Muito, eu te quero inteiro dentro de mim... Vai
Ruan foi colocando aos poucos, sem tirar os olhos de mim. Quando o pau de Ruan estava finalmente inteiro dentro de mim, ele parou, me deu um beijo na boca e começou a meter.
Ruan metia com calma, olhando sempre para minhas expressões de prazer, mas sem parar de entrar e sair. Eu tava com tanto tesão que meu pau não parava de babar. Comecei a arranhar as costas dele e ele não conseguiu manter o ritmo calmo.
Ruan começou a meter mais rápido e mais forte em mim. Enquanto eu passei a gemer ainda mais alto e pedi pra ele não parar.
Ele deu umas poucas metidas mais frenéticas e gozou dentro de mim. Assim que Ruan começou a despejar seu leite direto no meu cu, eu também comecei a gozar, ainda com o pau dele duro dentro de mim.
Nós dois urramos de prazer quando gozamos, ele gemeu alto poucos segundos antes de mim e caiu deitado por cima de mim. E eu gozei com ele caído por cima de mim, ainda conectados pelo meu cu.
Foi tão intenso, tão gostoso, gastamos tanta energia, que caímos no sono, realizados e totalmente gozados. Quando acordamos fomos tomar banho, o banheiro ficava fora do quarto, nos enrolamos no lençol e tentamos sair sem sermos vistos, mas não foi possível, a mãe de Ruan no viu entrando no banheiro, mas ela apenas riu.
Tomamos banho com direito a muitos beijos e voltamos a ficar com tesão. Era a minha vez de meter, e desafios vez eu queria um sexo mais quente, mais selvagem, sem tanto romance.
Virei Ruan de costas, enchi o cu dele de shampoo, tapei a boca dele e comecei a meter, sem dó e sem pena. Meti o mais rápido que o cu de Ruan permitiu e assim que meu pau entrou por completo, eu já comecei a tirar e botar muito rápido.
Ruan também estava excitado e querendo gemer, mas minha mão na boca dele não deixava, ele respirava forte e eu também.
Meti o mais rápido que consegui e gozei fundo no cu de Ruan. Masturbei o pau dele, ainda com meu pau dentro dele. Ruan também gozou muito rápido.
Terminamos o banho e fomos procurar algo para comer. Esses dias foram de muitas emoções e eu só ficava imaginando o que ainda estava por vir.
...
Continua
...
Comenta o que achou.
Muito bom! Continua cara
Vc consegue deixar os leitores ansiosos para o próximo capítulo..
Finalmente o romance está começando, romance com putaria. A gente goza e ainda torce pelo casal
Renan, tu se supera. Continua logo q fiquei curioso